8/21/2007

DO OUTRO LADO DO RIO


Costumávamos tomar banho no outro lado do rio, naquelas praínhas que se formavam no meio do rio. O mês de julho nos proporcionava essa alegria toda e, muitas vezes, atravessávamos o rio a nado, de câmara de ar ou de bananeira, para poder chegar àquelas belas praias da Barão. Época romântica.

O tempo foi passando e as coisas foram mudando. Hoje, o contexto é outro: há muita folia, barraquinhas e muito som. As peladas não mais existem, mas o relax com um bom churrasco e mais uma geladinha do lado é chamativo. Além desse aperitivo, ainda há as belas morenas do lugar.

Só precisam as autoridades competentes, dos dois municípios, proporcionar ou incentivar o turismo naquela área, tornar dinâmica, efetiva e mais conhecida para turistas ou visitantes e com o item segurança sendo fundamental. E o resto é correr para o abraço

Foto: Agamenon Pedrosa

8/20/2007

POR ONDE ANDA ?


CABEÇAO

Outro grande jogador de bola que fez fama na época romântica de nosso futebol foi o atacante Cristóvão do Ferroviário de Floriano, mais conhecido como Cabeção, contratado pela diretoria comandada pelo senhor Deusdete Macarrão nos anos sessenta, vindo mais precisamente do estado do Ceará.

Cabeção se tornou conhecido e famoso por aqui, participando de várias competições pelo Ferrim, inclusive pelo campeonato piauiense ( como na foto ). Ele é o segundo agachado da esquerda para a direita. Junto com outros cobras de nosso esporte bretão, o Ferroviário se sobressaiu bem na epopéia lírica de nosso futebol.

Na escalação da foto, observamos o time do Ferrim, quando disputava o campeonato de sessenta e seis em jogo realizado em Teresina: Valdevino, Sostenes, Zequinha, Pequi, Pompéia, ____, Júlio Silva ( técnico ) em pé; Carrinho, Cabeção, Lino, Vicentinho e Valdemiro, agachados.

8/18/2007

GINASIO PRIMEIRO DE MAIO


Bela tomada extraída da inspiração do fotógrafo Agamenon Pedrosa do nosso tradicional Ginásio Primeiro de Maio. Conservando, ainda, suas características originais, esse bonito edifício nos reporta aos tempos românticos.

Hoje, com a cidade enfrentando o novo progresso, sentimos a falta de arvoredos por entre os seus arredores. Não há mais os oitizeiros e as sombras de antigamente. O asfalto tomou de conta das avenidas de Floriano.

Os prédios estão ficando com mais novos coloridos; no entanto, precisamos ficar atentos com relação ao nosso patrimônio arquitetônico: fazer um alerta às autoridades competentes, no sentido de se evitar futuros abusos.

Floriano merece continuar bela como sempre.

Foto: Agamenon Pedrosa

8/17/2007

FLUTUANDO


Estamos observando uma tomada bastante saudosista da década de sessenta. O local aí é o nosso tradicional Flutuante em 1964, apresentando figuras ilustres da política e da construção da Barragem de Boa Esperança, que estava no auge.

Numa boa descontração, tomando um três quinas, o José Fontes, o engenheiro Canabrava ( chefe das obras de Boa Esperança ), Licinio Martins, Pedro Atemal, Luiz Campelo, Tibério Nunes ( óculos escuros ) e o piloto da Mendes Júnior, Geraldo Borges.

A Construtora Mendes Júnior foi a companhia que construiu a Boa Esperança e, segundo o professor Luiz Paulo, em seu livro Flagrantes de uma cidade, lançado no centenário de Floriano, em 1997, são momentos que nos trazem bastante saudades.

8/16/2007

CASARAO II


Residência assobradada, estilo europeu, construída no final dos anos trinta por Afonso Nogueira para o seu filho Ataliba Nogueira, que estava prestes a se casar, segundo nos conta o professor Luiz Paulo em seu livro. Localizada na rua padre Uchoa, esse casarão nos causa, realmente, um sentimento lírico e nos reporta aos tempos de outrora.

Naqueles tempos havia, nessa robusta mansão, jantares, saraus, aniversários e toda uma poesia de costumes. A sociedade local marcava presença, sob os auspícios de dona Apolônia, a anfitriã da casa.

Hoje, totalmente restaurada, essa bonita residência, construída pelo empresário Afonso Nogueira, é algo, assim, místico e um marco arquitetônico fantástico que a cidade tem e que, pela lente magnífica e inspiradora de Agamenon pedrosa, podemos prestigiar essa bela tomada.

Foto: Agamenon Pedrosa

8/15/2007

CASARAO


Traços fotográficos da mansão residencial do senhor Hermando Brandão, figura ilustre da política e da vida social de Floriano.

Esse casarão foi construído na década de vinte e havia constantemente saraus poéticos, musicais e reuniões políticas, onde se decidia assuntos ligados ao desenvolvimento da cidade.

Dona Sinhá, a anfitriã da mansão, era quem administrava as festividades que aconteciam por lá. Gente finíssima da sociedade local à época.

No entanto, na cheia do ano de 1926, a mansão foi destruída pela força das águas do Parnaíba, vindo os seus proprietários a mudarem da residência famosa.

FLAGRANTES DO PASSADO


O registro mostra as CASAS PERNAMBUCANAS na década de cinqüenta. Observe-se a construção, os ornatos da platibanda e a calma de um dia qualquer. Outrora aí funcionou a famosa CASA LU de Luiz Ribeiro Gonçalves.

Do lado de cá da rua a MASCOTE e, depois do canteiro, a ROSA DE OURO, onde se vendia revistas e gibis.

Na rua, passantes, e a vida ainda pacata da Floriano de outrora. Reviver flagrantes, como esse, onde recuamos no tempo, não deixa de ser bastante telúrico, não ?

Fonte: Flagrantes de uma cidade / Professor Luiz Paulo Lopes

POR ONDE ANDA ?


GUINÉ

Por onde será que anda o nosso amigo Reinaldo, mais conhecido como Guiné, que jogava no gol de vários times locais, inclusive na seleção de Floriano, disputando campeonatos importantes, como o intermunicipal.

Guiné era um excelente goleiro e abafava, defendendo chutes diversos de vários craques nas disputas dos torneios e campeonatos amadores locais. Foi um dos melhores goleiros que passaram pelo futebol da Princesa do Sul. Residia, ali, no rumo da rua Castro Alves, perto da antiga cadeia pública.

Quando jogava pelo Clube de Regatas Brasil de Almeida ( foto ), Guiné fora absoluto no gol no início dos anos setenta, sendo campeão várias vezes.

Quem souber do paradeiro de Guiné, se quiser postar uma matéria, podem ficar à vontade. Vamos nos unir para resgatar a época de ouro de nosso futebol, que os anos não trazem mais.

( RE ) ENCONTRO


Como esse mundo é pequeno; não, grandes são os nossos passos... Pois foi o que aconteceu, num desses ( re ) encontros maravilhosos da vida, que causam grandes emoções e muita felicidade.

Depois de vários anos, eis que se encontram, no Rio de Janeiro, nada mais, nada menos do que os amigos de infância Carlos Pechincha, filho de seu João Guerra e que jogou no Palmeiras de Bucar e o Tibério, filho de seu Melo da Escola Progresso de Dactilografia e que trabalhou na Rádio Difusora de Floriano e nas lojas de seu Chico Reis.

Botaram o papo em dia, relembrando os bons tempos de Floriano. Dois grandes vencedores, que deram o seu exemplo de luta e bravura diante das dificuldades impostas pela vida.

Precisamos nós todos espelharmos nesses bons exemplos, ainda que tarde, porque sempre há barreiras a serem enfrentadas. São experiências que ao longo da vida conquistaremos, para o bem de nossas famílias.

8/14/2007

CASARAO


Esse é o belo casarão da família Calisto Lobo Matos, um dos prédios mais importantes de Floriano dos anos cinqüenta ( foto ), ainda conservando suas características originais. Fabuloso casarão de famosos saraus poéticos.

Localizado numa das esquinas da mais famosa avenida da cidade, a Getúlio Vargas, o casarão dos Lobo se tornava imponente naqueles tempos românticos, bem visto e fabuloso. Causava emoções e ponto para belas fotografias.

Achamos, apenas, que esse edifício, hoje, precisa ser tombado e recuperado, para que a nossa Princesa do Sul possa tornar-se cada vez mais bela.

37º Aniversário do Cine Natal 1974