1/20/2007

FUTEBOL DE SALÃO - DECADA DE 60


O torneio de futebol de salão férias de inverno deste ano está de vento em polpa. Está sendo homenageado o nosso velho amigo Pompéia ( foto ), que deixou um legado diferenciado dentro do contexto do desporto local.
Esses torneios começaram nas quadras do famoso Comércio Esporte Clube, nos anos sessenta, quando havia uma certa preocupação com o desenvolvimento do esporte florianense.
Desse período romântico, destacaram-se jogadores como Antonio Luiz Bolo Doce, Nego Cleber, Chicolé, Aldênio, Petrônio, Carlos Pechincha, João Rato, Siqueira, Zé de Tila, Bebeto, Brahim, Guilherme Ramalho, Arnaldo Pé de Pão, Serjão, Zé Bruno, Tim e Chico Bailarina.
E os times que mais destacaram-se foram o próprio Comércio, AABB e a equipe do Regatas.
O melhor lance dessa fase, segunda se conta, foi o CHUTE MAIS FORTE NO COMÉRCIO ESPORTE CLUBE no ano de 1968, quando o time do REGATAS jogava com a equipe da AABB. Brahim recebera a pelota pela ala direita de Arnaldo Pé de Pão, deu um leve toque para frente e "LASCOU" um BICO, num petardo violento, no angulo do goleiraço Guilherme Ramalho. Segundo este, o chute foi tão violento que rasgou a rede e a bola foi cair no meio de campo do estádio Mário Bezerra e foi luta para encontrar a bola! Arre! Detalhe: até hoje Brahim se emociona quando relembra este gol.
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CRAQUES DO PASSADO


Voltando aos tempos de ouro de nosso futebol, descobrimos essa turma aí do Reno Esporte Clube, quando o nosso amigo Galdino comandava esses meninos bons de bola.
Alguns já estão bailando no céu e outros ainda estão militando no esporte em nossa cidade. São pessoas que nos proporcionaram um legado deferenciado dentro das quatro linhas do futebol amador florianenese.
Desse período de setenta, são conhecidos, nessa bela relíquia fotográfica, os atletas mineiro (sem bigode), Almeida, Bebeto (de Canto do Butiti), Gilson, Joaquim José (falecido), Pedrão (in memorian), Carlos Alberto e o técnico Galdino em pé.

Agachados, obsevamos Chico (falecido), Velho Zé (filho de Pai Chico da Manguinha), Tico, Dedé (grande artilheiro), o craque Mocó (em início de carreira), o veloz Gildécio, além do futuro craque Carioca (irmão de Eloneide).

1/19/2007

GUSTO - Conclusão


Agostinho da Silva Melo Filho nasceu em Floriano, na rua sete de setembro, em 07 de abril de 1951 e veio a falecer em Marabá, muito moço ainda, com apenas 25 anos.
Tinha dois apelidos - GUSTO DO BOTAFOGO OU CABEÇÃO para os “piolhos de bola”, e MELO ( nome de guerra, foi militar ) para os familiares; seu irmão Raimundo Fabrício da Costa e Silva Melo, apelido - FABRÍCIO DO BANGU, 3º e 4º filhos, respectivamente de Seu Agostinho da Silva Melo, 84 anos e há mais de 30 com falência visual e de Dona Algenira da Costa e Silva ( in memorian ).
Outros(as) irmãos (ãs), Antonio Melo, Mary, Humberto, Marylane, Orlando e Maryluce.

Melo ( Gusto ) era casado com Dona Conceição, “Ceiça”, tem um casal de filhos: Chimel, sua filha, hoje mora com a mãe em Brasília e seu filho Melchi, que mora em Recife.

Gusto quando criança já liderava a sua turma, atuante, com 12 anos participou do Grupo de Escoteiros “Melvin Jones”, ao lado de amigos como Haroldo Castro, Vicente Roque e outros, daí foi um pulo para formar uma equipe de futebol: BOTOFOGO DE GUSTO, conseguia reunir atletas de nível técnico invejável, era um desportista de primeira qualidade.
Tinha outra outra paixão, o Botafogo carioca, uma coisa que chamava atenção era a rivalidade existente com os times: Bangu de Fabrício (irmão), o Flamengo de Tiberim, O Brasil de Cizé e o Santos de Luis Paraíba ( Pulu ).
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Na foto, Gusto e sua esposa Ceiça / Fonte: www.florianoemdia.com

1/18/2007

TELEPISA


Esse é o time da TELEPISA, vice campeão do torneio início férias de verão do ano de 1981, sob a orientação do nosso amigo Florêncio.
À época, esses torneios ainda eram bastante acirrados, românticos e cheio de alternativas. A rivalidade entre as agremiações era terrível.
Nessa época destacavam-se Walberto, Caraolho, Zé Carioca, Banana, João Vicente, Guilherme Júnior, Paulinho, Leomar e Edilson praticando um futebol lírico, sutil e estilista.
Dificilmente chegaremos a praticar novamente aquela epopéia, de forma que precisamos de incentivadores novos, no sentido de revitalisar o nosso esporte e sermos novamente campeões.

GUSTO - PARTE II



GUSTO tinha credibilidade, uma presença de espírito inigualável e, muitas vezes, costumava levar em três canoas, para uma propriedade do seu pai, nas proximidades da cidade do Barão de Grajaú, uma boa turma de jogadores do Botafogo, bem como de adversários, e até o famoso Vicente Xeba, esse era um cozinheiro de primeira, um convidado de honra.

A negrada ia sempre aos sábados, antes de uma grande partida de futebol no domingo, uma espécie de concentração. Gusto gostava de conversar com todos, em especial com Luiz Orlando, Luis Bogó e Siqueira, para em seguida conquistar resultados positivos!


No entanto, início de 1969, GUSTO partiu em busca de sonhos mais altos se deslocando para Teresina, almejava um crescimento intelectual, estudou no colégio Estadual Helvídio Nunes, Zona Norte, onde encontrou velhos amigos: Luiz Orlando, Ubiratan, Luis Juriti, e já poderíamos adivinhar o que aconteceu, foi mais uma revolução, a turma de Floriano participou do movimento estudantil em prol da unificação e fundaram o CCEP – Centro Colegial dos Estudantes Piauiense, que até hoje agita a capital.


"A história serve para tomar conhecimento do passado, explicar o presente e projetar o futuro”. Luiz Orlando Rodrigues, sociólogo e pesquisador – um dos maiores amigos de GUSTO DO BOTAFOGO.

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Foto do escoteiro GUSTO - 1964, com apenas 13 anos / Fonte: www.florianoemdia.com

1/17/2007

ODORICO


Alguns colégios de Floriano tinham apelidos. Eram os meninos que botavam só para acirrar e tirar onda uns contra os outros. Apanhava-se as letras iniciais do nome da escola e inventava-se o apelido, como por exemplo, o Odorico Castelo Branco era Odorico Cachorro Babão; o Agrônomo Parentes era Água Pôde; o Ministro Pedro Borges era Macaco Pedindo Banana e por aí vai. A polêmica era terrível na defesa de sua escola.
A foto aí ao lado é do famoso Odorico, localizado na rua Gabriel Ferreira próximo à antiga quinta de maria prisulina. Costumávamos jogar bola por lá, brincar de lambreta de tábua, de time de botão, jogar peteca, triângulo, pião, de filtro, caçar calango, caçar passarinho, cambito, derrubar caju, brincar de quemente, de preso e, até, caminhar em cima do muro.
Era uma loucura só. Nossas traquinagens eram muitas. Ninguém percebia os riscos que corríamos. Certa vez dona Antonia, segunda esposa de nosso avô Aristides, foi chamar o Ubaldo para se assear. E já era detardezinha. Logo seus colegas disseram:
- Eita, Ubaldo, lá vem tua avó te buscar!
Ela, nervosa, foi logo gritando: "Ubaldo, infeliz; caminha, tranca, se não tua mãe vai te bater..." Chegava em casa, quando mamãe apanhava o cinturão, dona Antonia tomava a frente e dizia:
- Num bata nele assim, não! Péra aí! Deixa, pelo menos, o menino esfriar o sangue!
Dindinha, como era chamada, gostava demais de Ubaldo e o defendia de qualquer parada. Eram outras auroras.

1/16/2007

GUSTO - PARTE I


Um grande timoneiro revolucionou e projetou o futebol juvenil entre 10 a 15 anos em Floriano. Sua ida para Teresina deixou uma lacuna sem precedentes, que jamais foi preenchida.
Restaram, ainda, o Flamengo de Tiberim, o Brasil de Cizé, o Fluminense de Carlos Sá e o Bangu de Fabrício, irmão de Gusto, mas não foi o suficiente, a turma não tinha a maestria de GUSTO, inteligente e combativo, sabia ouvir todos e, depois, com muita habilidade, tomava as decisões, quase todas na mosca, por isso a turma colocou um apelido carinhoso - Gusto Cabeção em homenagem a Rui Barbosa, tal a sua inteligência.

Ele tomava a frente dos torneios que eram realizados pelos times: conseguia as taças, bolas e outros patrocínios, tinha um perfil de motivador e revelou craques do quilate de Zeca Zinidor, Janjão, Danúnzio, Luiz Orlando, Gonzaga Preto, Mundeiro, Bago, Gilmarinho, Ué Macaco, Pedro Taboqueiro e uma legião de jogadores e amigos.

Nessa época os atletas vibravam tanto que ao mesmo tempo eram torcedores dos seus respectivos times, o Botafogo de Gusto era uma máquina, mas mesmo numa derrota chegavam a chorar, tal era a emoção e a tristeza.
Uma característica do Botafogo de GUSTO, quando o time estava perdendo no primeiro tempo, era um mal sinal para os adversários, pois no intervalo os atletas se uniam em torno daquela causa e voltavam respirando vitória, recebiam uma espécie de vitamina motivacional.
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Na foto acima, observamos os piolhos Berivaldo, César e Budim revelados no período romântico de nosso futebol no campo dos artistas / Fonte: www.florianoem dia.com

BOTA PRA QUEBRAR - 1970


Quando chega o período do carnaval, já começa a me dar nos nervos. Há uma química, um saudosismo crítico que me puxam pra velha Floriano.
E para relembrar fomos ao fundo do baú para mostrar essa turma do Bota Pra Quebrar no ano de 1971.
A escalação é a seguinte: em pé da esquerda para a direita, observamos os foliões Paulo Carvalho (Paleca), Chico Borges Filho ( que hoje mora em Brasília ), Marivaldo, Nagib Demes Filho, Waldemar, Paulo Kalume, Antonio Augusto (Tontonho Carvalho), Sérgio Guimarães, Pedrinho, Dedé, Odimar Reis, Nilson Coelho, André, Hélio e Fábio (guitarrista d´OS BRAVOS).

Sentados, Frederico albuquerque, Chico Paixão, Cristóvão Augusto Soares, Said Kalume, Lauro Antonio, Gervásio Júnior, João Holanda Neto (Holandinha), Borba Filho, Paulo Afonso Kalume (Petinha), Carlos Augusto Ribeiro e o nosso amigo Irapuan dos Bravos, aquecendo os tamborins para sair como um dos melhores blocos da epopéia romântica de nosso carnaval.
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Foto do livro de Teodoro - FLORIANO DE ONTEM E DE HOJE

1/15/2007

LABORATÓRIO SOBRAL


O Laboratório Sobral, através de Teodorinho, participava ativamente dos antigos torneios de futebol de salão nas quadras do Comércio Esporte Clube.
Esse time aí é o famoso ARRASADORES DO ESPORTE FUTEBOL CLUBE com a formação de Teodoro, Carlos Kalume, Paulo de Tarso Kalume ( Paulão ) em pé.
E, agachados, temos os piolhos Saíd, Nagib, Paulo Afonso Kalume ( Petinha) e Benjamin Kalume ( Benta ) posando para o torneio de 1971.
Atualmente Mocó, Darlan Portela e o Roberto Holanda é que tomam de conta da nova organização desses torneios, realizados duas vezes por ano.
Não podemos deixar a peteca cair. Novos craques precisam aparecer para revitalizar o nosso futebol, que encantava nos tempos de outrora.

1/13/2007

OS PILANTRAS - 1971

Em tempo de carnaval, precisamos reviver, resgatar os bons momentos do período romântico.
Observamos, portanto, na bela ilustração, o famoso bloco de sociedade - OS PILANTRAS, foto extraída numa tarde quente do carnaval do ano de 1971 na frente da matriz local.
Se alguém se reconhecer, ou conseguir dar a escalação desse time, seria muito bom para nós. De qualquer forma, reconhecemos figuras carnavalescas, como Parnaibano, Nilson Coelho, Fábio dos Bravos e... ajudem-nos.
São feras que faziam de nosso carnaval se tornar brilhante, enquanto duraram as marchinhas e outros ritmos de outrora.
Hoje, as baladas tomam de conta de nossas praças e a Bahia já invade o Brasil impondo ritmos quentes.
Será que ainda existe carnaval!?

Dia das Mães

  Ela tem a capacidade de ouvir o silêncio. Adivinhar sentimentos. Encontrar a palavra certa nos momentos incertos. Nos fortalecer quando tu...