5/25/2006

OS MALANDROS


BLOCO OS MALANDROS
PRIMEIRA FASE
O Bloco - OS MALANDROS foi fundando na década de 40, pelos foliões Rolo Ferreira, Zé Ferreira (ambos filho de seu Vicente Roque), Daniel Bicudo (filho de seu Zé Leonias e irmão de Budin) e Rafael.
A segunda fase, em 1961, em Brasília, os florianenses apaixonados pelo carnaval, decidiram que quando retornassem a Floriano reativariam o Bloco, o que, realmente, aconteceu: os baluartes dessa brilhante idéia foram os malandros: Clóvis Ramos (estandarte e líder do grupo), Chico Perna Santa, Colega, Jamil, João Alfredo, Lisboa (piston), Antonio José “Boquinha” e Pedro Atem.
Detalhe: em 1963 esse famoso bloco deixara de sair com o nome OS MALANDROS e desfilou numa única vez como - BLOCO OS DOMINÓS. Isso aconteceu por causa da morte de um dos integrantes, Defala Atem.
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Pesquisa: César Augusto / A foto acima é de 1962 na residência do seu Pedro de Sinésia, na rua Bento Leão.

JOHN JÚNIOR - ANTES E DEPOIS




O nosso repórter César Sobrinho, cada dia que passa, arrebenta, desta vez, com uma matéria completa sobre o nosso mais famoso cantor e ex-ídolo da Jovem Guarda - John Júnior, de grande sucesso na região Nordeste, saindo, inclusive notícias suas nas famosas revistas da época, tipo Sétimo Céu e outras. Veja, abaixo, um perfil do que foi o nosso querido cantor.
JONH JÚNIOR, SURGE UM ÍDOLO - 1968
JOÃO GONÇALVES DE FREITAS FILHO (JONH JÚNIOR), nasceu em 20.09.56, um pacato cidadão, hoje empresário em Brasília-DF; na adolescência, com apenas doze anos, uma bela voz, carisma e muita ginga, revolucionou Floriano, sua cidade natal, o Piauí, Maranhão, Goiás e Pará.
Oriundo de uma família simples, mas de grandes valores moral e espiritual, foi muito bem orientado pelos pais, seu João Gonçalves de Freitas, 86 anos, funcionário público aposentado da Secretária de Agricultura e Feliciana de Lima Freitas, carinhosamente chamada dona Dodô, 84 anos, as irmãs Gorete, Maria Leonete e Dárcia Maria de Freitas, grandes incentivadoras, hoje residindo em Brasília e Floriano, respectivamente, relembram com muito orgulho e empolgação a façanha do garotão.
Seu João, num flash back, nos contou que “tudo começou com brincadeiras no quintal da nossa casa da rua Defala Atem, que ficava em frente a residência do Senhor Zezinho Rocha (um exímio alfaiate), os colegas e a vizinhança o valorizavam muito, assistindo-o e até pagando entrada para o “mini-show”.
A Rádio Difusora de Floriano em comemoração ao seu 11º aniversário, promoveu um concurso de calouros, tendo como premiação a gravação de um compacto; Júnior soube do evento e foi observar os ensaios; chegou em casa dizendo que não tinha visto ninguém melhor que ele e não deu outra: se inscreveu.
O concurso fora realizado no famoso Salão Paroquial, a apresentação foi tão boa, que o delírio das pessoas foi contagiante; o sucesso da época eram: NÃO FAÇO SEGREDO (César Sampaio – Horácio), ROSINHA (João José), SE PENSAMENTO FALASSE (Raulzito), CANDIDA (T. Wine – I. Levine).
Na saída do show, o locutor Pedro de Alcântara Ramos (do programa A Hora do Bem Querer), bateu no meu ombro e disse para mim: "o menino é bom, tem talento e vai longe, invista".
Após este evento, segundo seu Freitas, "não paramos mais, os shows eram vendidos nas cidades do Maranhão; em São João dos Patos lotou o cine Soraya; Imperatriz e Carolina o público foi tão grande, que foram realizado dois shows em cada noite. O sucesso era tamanho e à proporção que nos deslocávamos para outras cidades os fãs iam aumentando. O show aconteceu também em Tocantinópolis-GO e Conceição do Araguia-PA, onde ocorreu um assédio ainda maior das fãs", finaliza seu pai João Freitas.
Em1973, fomos a São Paulo gravar um compacto duplo, (o estúdio, tinha equipamentos modernos e as gravações eram feitas por parte; o Júnior cantava sozinho, em seguida cada instrumento, para depois serem juntados). Gravamos 1.000 unidades”.
E a vida continua (...) Saibam vocês que TOM CLEBER é primo do nosso ídolo, hoje é sucesso nacional.
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Reportagem: César Sobrinho

5/24/2006

ZECA FUTUCA II


Zeca Futuca congratulando-se num desses carnavais da Princesa do Sul com o famoso jogador de estilo romântico Zuega, o melhor zagueiro do futebol do Nordeste, que infelizmente não obteve o incentivo necessário para deslanchar de vez o seu belo futebol.
Zuega, volante e quarto zagueiro, do Ferroviário de Floriano e Flamengo de Teresina, ainda jogara no interior de São Paulo.
Zeca Futuca aproveitou a oportunidade para relembrar os bons tempos do futebol florianense, que os anos não trazem mais.
Certa vez, conta-se, que quando Zuega fora para Teresina jogar no Flamengo, ainda inexperiente nas entrevistas, chegou a jogar uma partida decisiva no Pará. Terminada a peleja, um repórter perguntara para o grande jogador o que ele achara do jogo:
- Eu só achei um cordão de ouro lá no meio de campo!
Hoje, Zuega já trabalha como técnico de futebol orientando garotos em sua escolinha.
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Pesquisa: César Augusto

EDUCAÇÃO ESPORTIVA


Era debaixo desse famoso pé de oiti em frente a casa de Seu Antonio Leitão/Socorro; próximo da casa de Seu Vicente Ferreira; ao lado da casa de Damião Enfermeiro; e da casa de Miguel de Dona Bela, que a turma também gostava de bater uma bolinha, diariamente, tendo em vista a concorrência do velho Campo do Artista. O areião era igual.
Podia fazer sol ou chuva, não tinha esse negócio, não; os piolhos de bola estavam lá, dividindo e se articulando para o que desse e viesse.
Floriano precisa de mais praças esportivas, quadras, campos para que essa meninada de hoje deixem os games e partam para uma nova filosofia de vida.
Lembro que a gente naquele tempo tomávamos banho de chuva, pescávamos, caçávamos passarim, pau pra fogueira, íamos tomar banho no riacho do Irapuá, atravessávamos o Parnaiba de buriti, câmara de ar ou de bananeira, brincava de quemente, de preso, brincadeiras de roda, enfim, tínhamos uma certa postura: sabíamos matar uma bola no peito, cair, pular, subir em árvores, em pau de sebo; e, no entanto, hoje, as crianças estão presas aos games.
As escolas precisam rever seu trabalho e tornar mais dinâmica a sua rotina, principalmente no tocante ao esporte.
E por onde anda a nossa saudosa Semana do Esporte?
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Foto tirada da inspiração de César Augusto pegando Pompéia

CURVA DOS AMERICANOS


Esta é a famosa e tradicional curva dos americanos, já com um aspecto mudado dos tempos de outrora. Muitos acidentes foram registrados; por isso, sempre, os cuidados têm que ser redobrados.
Hoje, com seus traços de progresso: asfalto, muros coloridos, sinais de trânsito, a beleza é outra. Não se vê mais os tetos dos casários dos antigos americanos. A especulação imobiliária tomou de conta. As reformas foram feitas.
A cidade cresce e se desenvolve lentamente, mas dentro de um contexto ainda sem a noção de uma prevenção e/ou de uma previsão harmônicas. Tudo isso pode causar ou trazer algum tipo de dano ao patrimônio municipal.
É preciso olhar para o futuro. Ter compromisso. Floriano não precisa de migalhas.
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Foto: César de Antonio sobrinho

CARLINHOS BACANA


CARLOS CESAR LIMA FERREIRA, o famoso Carlinhos Bacana, filho de Carlos Augusto (Pompéia) e Célia, sua fã número um, nasceu em Floriano 29.11.1968. Começou com 14 anos na Rádio difusora de Floriano, mais tarde se transferiu para Rádio Irapuá. Na época, atuava como reporter e como narrador esportivo.
Ao notar o seu potencial, mudou-se para Teresina, onde trabalhou na Rádio AM Tropical ao lado do ícone da imprensa piauiense, Deusdete Nunes, o Garrincha, desempenhando um belo trabalho na Rádio TIMON, que mais tarde passou a ser Rádio Meio Norte FM. Atualmente comanda vários programas, com grande audiência. É o dono da noite teresinense.
Trata-se de mais um florianense, que não se destacou como jogador, mas atua com moral e categoria na comunicação do rádio piauiense.
Parabéns!
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Na foto, ao lado de Pompéia e outros piolhos de bola de Floriano

OS MALANDROS


Clovis Ramos no Carnaval
 de 1962

A foto ao lado é de 1962 na residência do seu Pedro de Sinésia, na rua Bento Leão, quando o famoso carnavalesco florianense Clovis Ramos, com estandarte do bloco OS MALANDROS movimentava o carnaval da Princesa.

Época romântica de nosso carnaval: esse badalado folião sempre movimentou os bastidores, a organização e as articulações da festa de momo na Princesa e representa fonte importante da memória viva de nossa cultura.

Precisamos valorizar, incentivar essas grandes figuras, para que possamos engrandecer nossas atividades sócio-recreativas.

Não podemos deixar a peteca cair. Sabemos que os axés estão por aí com seus abadás; no entanto, vamos fazer a nossa parte: buscando resgatar os bons tempos.
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Pesquisa: César Augusto

O SAX DE OURO

OS ESCROTINHOS DO CHORO”
ZÉ FONTES: O SAX DE OURO

SAUDADES
JOSÉ GADELHA FONTES

José Gadelha Fontes nasceu em Sousa- PB, mas veio morar em Floriano em 1954. Adotou esta cidade como sua, aqui criou os seus filhos, trabalhou e viveu. Casado com Maria do Socorro Gadelha Fontes, uma senhora nota 10, com sabedoria, conseguiu um dos pilares de qualquer a união. O casal era primos.

Comerciante, honesto, bem sucedido, bom pai e chefe família. Deixou muitos amigos e grande lacuna em branco na música de nossa cidade.

Amante eterno da música, animou muitas festas familiares, muitos carnavais, muitas serestas. O seu conjunto " Os Escrotinhos do Choro" arrastava dezenas de pessoas para as serestas que tocavam.

Muitas pessoas não gostavam do nome do conjunto e optavam por chamá-lo de Zé Fontes e Filhos, ele atendia por qualquer nome, mas o que gostava mesmo era de ser chamado de "Escrotinhos do Choro".

Era um músico que tocava por prazer e amor à arte, não recebia pagamento. Compôs várias músicas, entre as quais, algumas valsas com nomes de mulheres, como homenagem às filhas.

O seu sax era dourado e por isso, ele foi apelidado de sax de ouro, mas divino mesmo era o seu sopro. Um sopro suave, doce, singular.

Os filhos , filhas e genro completavam o inesquecível conjunto“Os Escrotinhos do Choro”:
Beatriz Gadelha Fontes, toca acordeão;
Dimas Gadelha Fontes, contra-surdo;
Adriano Gadelha Fontes, tocava afoxé (espécie de maracá);
Tânia Gadelha Fontes, cantora,
Maria do Remédios (Doxinha), cantora;
Wagner Gadelha Fontes, cantor;
Marcone Gadelha Fontes, organizador, incentivador, não deixava os copos vazios;
Pedro Neiva (casado com Doxinha), tocava a bateria (tarol e prato) e o Fábio Fontes era o sétimo filho de Zé Fontes. Nasceu em Floriano e teve uma vida breve, apenas 46 anos. Herdou do pai o dom musical. Tocava teclado, cavaquinho e "arranhava o sax".

Criou a "Banda Nó em Pingo d'Água" que animou muitas festas em Floriano, e em várias cidades do Piauí e Maranhão. No Conjunto ele fazia um pouco de tudo: tocava, cantava, dirigia. Havia um cantor e uma cantora, mas ele também gostava de cantar.

Uma noite dessas que a gente não sabe explicar, um motorista alcoolizado passou em alta velocidade, por ele que estava com o carro estacionado e levou-lhe o braço esquerdo. Apesar de todas as tentativas dos médicos para salvar o braço do Fábio, o resultado foi negativo, mas ele continuou à frente de sua banda como animador, diretor e algumas vezes ainda solava alguma música.

Continuou na batalha, pois o mercado musical é muito concorrido e era da música que ele sobrevivia. Compôs várias músicas mas, não teve o prazer de ouvi-las tocando nas rádios porque não teve tempo para gravar seu CD, mas as músicas posso garantir porque conheço todas, são muito bonitas.

Já próximo de fazer a "viagem" ele trocou o nome da banda para "Califórnia", depois que partiu, a sua viúva vendeu os instrumentos e desfez o conjunto.

Fábio partiu e deixou lacuna em branco na arte florianense. Para os familiares, amigos e fãs ficou a eterna saudade.

Abrilhantavam também nas festas da família fontes:

Moura do Cavaquinho (In memorian);
Paganine e seu Violão (In memorian) e
Em festas de final de ano e ou aniversário do maestro maior, José Fontes era contratado o grande violonista cearense Edvan.

Detalhes importantes:

1. O músico e compositor José Fontes, era surpreendente as valsas e choros que ele compôs eram feitas com partituras. Fantástico!
2. O conjunto “Os Escrotinhos do Choro”, chegou a gravar CD e DVD.

Fonte: Wagner Gadelha Fontes – Cantor da banda.
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Fonte: geocities.yahoo.com.br/almaternaflutuante; Pesquisa: César Augusto

5/23/2006

CLUBE DO PAGODE


Renato Rocha e sua equipe


O Renato Rocha, grande figura, gente boa, tem um excelente programa no rádio florianense - o CLUBE DO PAGODE aos domingos pela manhã das dez às doze horas na Rádio Alvorada FM há 16 anos; é uma espécie de resgate, só músicas antigas, bonitas e ele cita o nome do compositor, conta fatos dos artistas; é realmente um espetáculo. Parece, até, aqueles antigos programas que havia no passado, tipo: A HORA DO BEM QUERER, LABIRINTO DA NOITE e MELODIAS QUE O TEMPO NÃO APAGOU. E o mais importante: ele está divulgando no seu belo programa o PORTAL DE FLORIANO.

Na foto o locutor com o seu auxiliar Moisés Alves.
CLUBE DO PAGODE teve o seu início em dezembro de 1990, quando o nosso amigo EUVALDO DA COSTA E SILVA, zagueirão bom de bola deu a idéia de fazerem um programa, resgatando músicas e compositores da velha guarda.

RENATO ROCHA, auxiliado pelo seu parceiro MOISÉS ALVES, gostaram da idéia e colocou em prática; hoje, 16 anos depois, é o programa mais ouvido da cidade, com uma audiência espetacular.

O ponto forte do programa é maneira de apresentar a música, ou seja, diz o nome do compositor, as características, onde ele mora, aproveita também para relatar fatos pitorescos, os detalhes das canções, além disso, tem aquele bate-papo saudável, com muita alegria e criatividade. Vale a pena ouvir, é um SHOW de programa.

Parabéns! Floriano merece!

FILHOS DO TUNAS CANSANÇÃO


O quarteto Cansanção

De volta à velha Floriano, grandes figuras do passado romântico do futebol florianense: os filhos de seu Tunas Cansanção vieram abraçar sua mãe, dona Alice e rever familiares e amigos.

Na foto, da esquerda para direita, temos Antonio Anísio, que era ponta direita, hoje aposentado do IPEA e mora em Brasília-DF; o segundo, Abdon, centro-avante, rápido, arisco, jogava no Botafogo do Gusto na década de sessenta; já o terceiro, o famoso nego Hélio, zagueiro central, fazia dupla fenomenal com Pedrão de 1967 a 1971 e jogou, ainda, nos times do Fluminense de Nunes (técnico eletrônico), Botafogo da Cancela, Ibiapaba, Seleção Intermunicipal de Floriano e, em certa ocasião, jogando pela na Seleção de Amarante (Floriano fora desclassificada); o quarto, o genioso Didi, meia armador, craque indo e voltando, dominava a pelota com estilo, mas tinha dois sestos: primeiro, usa até hoje pente para se pentear os poucos cabelos que lhe restam e o outro era ser expulso em quase todas partidas.

Coisas do folclore do futebol florianense.
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Foto tirada com a presença de César, quando de sua visita aos ex-craques

Floriano celebra o Dia do Trabalhador e o aniversário de 67 anos do Ginásio Primeiro de Maio

  A cidade de Floriano foi palco de uma emocionante celebração nesta quarta-feira (1º), marcando o Dia do Trabalhador e o aniversário de 67 ...