5/13/2006

MOMENTO MÁGICO


Outro grande momento clássico do período romântico da sociedade florianense dos anos cinquenta.
A foto ao lado mostra a tia Inhá (in memorian), esposa do falecido mestre Valter (que tinha uma oficina de bicicleta no fundo da igreja), com os seus filhos Djalma (in memorian) e Divaldo na praça doutor Sebastião Martins, exaltando toda a sua beleza e formosura.
Precisamos sempre mostrar os bons momentos dos anos dourados da princesa. Floriano sempre foi e será algo que nos revela emoções fortes. Vamos, portanto, juntar as forças e construir um novo legado, para que as futuras gerações possam fazer uma reflexão positiva e poder tomar decisões inspiradoras para seu futuro.

5/12/2006

DOMINGO NA PRAÇA


Estávamos fazendo um roteiro de férias, em janeiro de 1980, pelo centro da cidade, revendo os arvoredos, as ruas e a beleza matinal da Princesa, escutando o som dos antigos bambuais da praça doutor Sebastião Martins.
A emoção, a adrenalina e a pureza dos meus sentimentos queriam pular fora, exaltar suas lágrimas, com o coração acelerado e batendo forte.
A paixão pela Princesa faz-me posicionar-me no encanto da beleza do lugar e sinto a alma quente de desejos e aspirações.
Aquele momento eternizara na minha memória o registro dos cantos e dos encantos da velha Floriano dos assobios exaltados na chama viva dos ventos uivando o tempo inteiro no esboço do meu sorriso peregrino.

VILMAR - ONTEM E HOJE


PROFESSOR VILMAR – UMA LENDA VIVA DO FUTEBOL PIAUIENSE
José Vilmar Rodrigues da Silva, Nascido em 21.08.1934, em Floriano-PI, portanto com os seus 71 anos de idade, com toda simplicidade que lhe é característica, com a falência da visão (desde 1979), mas com um coração grande para o futebol, Professor Vilmar (nome a ele atribuído pelo Professor Carlos Said – o Magrão de Aço – da Rádio Pioneira de Teresina), conta-nos a sua história no futebol profissional do Maranhão e do Piauí. Em 1949-1950, Professor Vilmar, apoiado e incentivado por sua mãe D. Teodora, fundou o Ferroviário de Floriano, juntamente com Clovis Ramos, Adalto perna de gato, Nelson Oliveira, Merval Lúcio, Deusdete Macarrão, entre outros. Em 1953, a partir de um olhar e descoberta do Deputado Estadual-MA Temístocles Teixeira, foi atuar no Vitória do Mar (de São Luiz-MA), atuando na posição que lhe destacava com suas belas jogadas de Meio-esquerda. Depois atuou no Moto Clube, ficando até 1956. Voltando a Floriano, ficou no Ferroviário até 1960. No mesmo ano voltou para São Luiz – MA, para uma nova atuação no Vitória do Mar. “Esta foi a minha melhor fase”, diz o Professor Vilmar. Em dezembro de 1960, foi contratado pelo RIVER de Teresina. Professor Vilmar (com apenas com 49 Kg) lembra alguns nomes da formação do RIVER nesta época: Antonio Luiz, Cachambú, Astolfo, Marcos, Ventura, Murilo, Quincas, Dos Santos, Fortaleza, Diderô, Tomé etc. Em 1961, disputando o Campeonato Piauiense de 1960, consegue o seu 1º título de Campeão Piauiense pelo RIVER, justamente contra o adversário mais ferrenho Flamengo de Teresina de: Raimundo Manga, Joel, Maneca, Matintin, Zé do Braga, Paulinho, Maçarico, Zé Carneiro, entre outros. Em 1962, novamente sagrou-se campeão novamente contra o Flamengo e em 1963, de novo campeão, desta feita na disputa contra o Caiçara (de Campo Maior). Segundo o Professor Vilmar esta foi a partida que mais marcou a sua carreira no futebol. Em 1964 e 1965, perdeu o título para o Flamengo. Em 1966, o RIVER foi desclassificado pelo Ferroviário de Floriano, composto por: Bagana, Antonio Ulisses, Pompéia, Pepeto, Valdimir, Valdivino, Reginaldo, Sadica etc. Perguntado sobre o gol mais bonito da sua carreira, Professor Valmir, com toda simplicidade diz: “Os meus gols todos eram bonitos”. Contudo destaca que na partida entre o Vitória do Mar contra o Maranhão, atuando como meia direita, driblando dois adversários: Pirú Branco e Pirú Preto, era madeira de dá em doido, chutou uma “bomba”, pegou na veia, a bola bateu na trave, voltou, matou novamente no peito e fez o que ele considera o seu mais belo gol, estufando a rede do adversário. Professor Vilmar permaneceu no River até 1969, depois ficou mais 6 meses no Auto Esporte e em 1970, retornou para Floriano.
Profª Vilmar, você lembra de algum lance espetacular que a torcida riverina jamais esquece? Lembro, respondeu ele, foi uma jogada de corpo sem querer, parecida com uma jogada do Mané Garrincha, aquela que ele deixa a bola e o adversário sai atrás dele, só que a minha jogada, eu esqueci mesmo da bola e o adversário ficou perdido, foi bonito o lance, foi uma zueira total da torcida riverina. Muito amigo e conhecido do Garrincha, um prego na chuteira, Professor Vilmar lembra que certa vez Garrincha perguntou a ele: “O futebol foi muito ingrato pra você?”. O Professor Vilmar respondeu: “Não! Eu foi que fui ingrato para o futebol, pois ele me deu todas as oportunidades e eu não soube aproveitar”. À nossa reportagem ele acrescentou: “O jogador tem que ter a cabeça no lugar, pois a vaidade e o assédio são demais”
Participaram do encontro: César Augusto – colaborador do O DIA
Francisco Inácio (TIM) – redator
Galdino Oliveira – Ex-presidente do Corisabbá (O visita constantemente).
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Colaboração: César Augusto

O VELHO FERRIM


Dentro do contexto do futebol profissional florianense, o famoso Ferroviário dos anos sessenta disputara o campeonato piauiense e dava bastante trabalho aos adversários, mesmo com o arsenal de craques que havia à época no desporto piauiense.
Seria importantíssimo lembrar que que esse timaço (foto) do Ferroviário de Floriano, teve várias diretorias atuantes e podemos citar alguns exemplos, como Deusdete Macarrão, Merval Lúcio (funcionário da Casa das Roupas), Milton, proprietário da Casa das Roupas, doutor Calisto Lobo (Calistinha), José Meireles, doutor Nazareno Araújo e outros que não nos vêm à memória. Eram dirigentes perseverantes e que trabalhavam por amor.
Na foto ao lado podemos observar o técnico Sinhozinho, Pequi, Valdemiro, Valdevino, Pompéia, Zezeca e Pepedro em pé.
Agachados, o famoso Cabeção (dizem que hoje mora em Fortaleza), Rômulo, Tassu e Bitonho.
Essa formação de 66 era comandada pelo senhor Deusdete Macarrão, cidadão dedicadíssimo ao esporte da Princesa no período romântico.

CAMPINHO DE DONA CHICA II


Outro importante momento do campinho de dona Chica Pereira, ocorreu no ano de 1966, quando o Vasco de Luiz Orlando fora campeão do torneio. Segundo nos informou o ex-zagueiro Ubaldo (primeiro da foto em pé), esses torneios eram acirradíssimos, disputados pau a pau.
No torneio daquele ano, na grande decisão, o técnico e o dono do Vasco Luiz Orlando escalara vários piolhos, tipo o goleiro Dedé de Pedro Carvalho, Ubaldo, Luiz Orlando, Nilson Coelho, Zé Buraco, Pedro Caniço, Zé Ligeiro, Chico de Né preto, Painha, Dimas, Avelino e Paleca.
Podia fazer sol ou chover, a meninada disputava as peladas na base do tira-tira: eu tiro fulano, beltrano e sicrano... Época romântica, que os anos não trazem mais.

GLAMOUR



Vejam outro belo momento da festa das debutantes de Floriano do ano de 1971, realizada nos salões do saudoso Floriano Clube, quando ainda existia amor na realização dos enredos sociais comunitários.

Hoje, o interesse são outros: não há mais tanta inspiração, glamour e a seriedade de outrora, mas precisamos acreditar na inciativa de alguns seguimentos, que possam reerguer a magia dos anos românticos da Princesa.

O trabalho da professora Ivanilde Castro é de grande louvor, porque ela ainda acredita no resgate de nossas antigas promoções sociais.

Na foto, observamos a debutante Lenka Elizabeth dançando a tradicional valsa com o seu irmão Ubaldo no salão do velho Floriano Clube

Saudade não tem idade!

5/11/2006

CAMPINHO DA CHICA PEREIRA


A foto mostra os piolhos de bola César de antonio Sobrinho, Berivaldo (mais conhecido como Pitoé, filho de seu Berilo, que tinha uma barbearia ali na avenida Getúlio Vargas) e Budim (In memorian), filho de seu Zé Leonias. Budim, segundo se comenta, jogava muita bola, era habilidoso, difícil era tomar a bola dele, pois sabia protegê-la como poucos. Fato pitoresco e engraçado: Budim tinha uma mania (sesto, lembram dessa palavra que a gente usava nos tempos românticos? Jogava com um pente de marca "flamenco" encaixado no suporte (calção), pois tinha o hábito de toda hora ajeitar seu cabelo.
Esse campinho de dona Chica Pereira era localizado ali próximo ao Emater, Clube 21 de Março e Educandário Santa Joana D`Arc. Foi nesse campinho que Pompéia observava alguns futuros craques e os levava para o Cruzeiro.
No Campinho da tia Chica, como era conhecido, os piolhos de bola chegavam cedo: Nilson Coelho (Nilsinho), Ubaldo, Puluca, Luiz Urquiza e Luciano Urquiza (irmãos), Lindolfo, Pedro, Chiquinho e Didi (Todos filhos de Cilirão); Budim e Lulu, filhos de Zé Leonias; Geraldo Magella, Kliger e César, sobrinhos de Chica Pereira; Berilim, Berivaldo (Pitoé) e os filhos do senhor Berilo (Barbeiro); Mindim, filho Pedro Pinto; e o famoso Nelson Júnior (Juninho de Né Santo). Chegavam cedo, tipo uma hora da tarde, sol escaldante, a turma não estava nem aí, jogavam até o sol se por.
Coisas do período romântico das peladas de fim de tarde na Princesa: adrenalina e emoções fortes!

Dia das Mães

  Ela tem a capacidade de ouvir o silêncio. Adivinhar sentimentos. Encontrar a palavra certa nos momentos incertos. Nos fortalecer quando tu...