8/22/2021

Retratos de Floriano

 

INTERMUNICIPAL DE 1975



Estamos pesquisando detalhes do torneio do intermunicipal de 1975, tipo: jogos, fotos, textos, classificação e outras informações que possam resgatar a historia da grande decisão entre as cidades de Floriano e Pipiri, onde conseguimos obter o vice campeonato.

Quem puder nos ajudar com outras informações, podem enviar fotos, textos ou alguma outra resenha que possam contar essa famosa passagem de nosso desporto.


A nossa intenção é proporcionar a revitalização de nosso futebol, contando fatos e resenhas para manter o brilho de nossas tradições esportivas ao longo de sua história.
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Foto: Ferroviário de 1979, com Marquinhos, Teodoro, Zé Ulisses, Carlos Alberto, Dedé, Zé Brunho, Paulinho e Cícero.

8/15/2021

Retratos de Floriano

JULHO EM FLORIANO FÉRIAS INESQUECÍVEIS. 

MINHAS RECORDAÇÕES!

Os períodos de férias sempre foram os maiores presentes para os estudantes de qualquer lugar (quando EU estudava na Academia da Marinha, saia as 17 Hs da sexta feira direto para a rodoviária Novo Rio, Rio de Janeiro-RJ), entretanto as férias de julho em Floriano-PI, eram aguardadas com ansiedade pelos estudantes bem como os familiares. 

Regatas de 1964

Julho na Princesa do Sul, sempre foi animado, cheio de vida, eventos para todos os gostos, o tradicional Torneio de Futebol de Salão (hoje Futsal) inicialmente na quadra do Comércio Esporte Clube passando tempos depois para a quadra da AABB, com equipes como: Comércio, AABB, Regatas, Square, Escandalosa, Vende Bem, Transpiauí-Honda, Banco Econômico, Laboflor, Brasília, Agespisa, Óticas Brasil, PMPI 3º Batalhão, Narcisão, Acauã e Vingança (ambos de Cleber Ramos) e outros. Com estrelas do quilate de: Antônio Luiz Bolo Doce, Brahim, Petrônio, Serjão, Cleber Ramos, Quinto, Mocó, Eloneide, Puluca, Valdir Besourão, Robert de Eldinê, Paulão do Narcisão, Zé Lobo, Aldênio Nunes, Chico Bailarino, Grilo, Gildésio, Guilherme Ramalho, Arnaldo Pé de Pão, Pompeu, Darlan, Zé Neto Xavier, Josfran, Lelo, Ronaldo “Arara”, Nanico, Zé Bruno, Tim, Mundico, Carlito,  Fefê, Gilmar Duarte, Gilson Duarte, Hélio Futuca, Naldinho, Ieié, César Augusto de Antônio Sobrinho, Chico Patrício, Roberto Holanda, Holandinha, Herbran, Mano do Quincas, Tenente Filho, Zé Filho Braga, João Vicente, Beterraba, Carioca, Walberto, Caraolho, Salomão, Luiz Carlos Oliveira, Luis Carlos “Carcamano”, Carlinho de Benito, Carlinho Meota, Paulinho de Nelson,  e muitos mais. 

Na prainha no meio do Rio Parnaíba, as famílias iam curtir com seus filhos levando barracas, sobrinhas de praia, isopor com bebidas, as adolescentes deitadas ao sol embelezavam o cais; outra atração era o trampolim onde os jovens mais afoitos pulavam fazendo acrobacias e chamando a atenção de todos.  
O restaurante Flutuante com suas comidas típicas e convidativas sempre foi atração para os turistas e orgulho dos florianenses. 

As noites reencontros dos amigos e casais aconteciam sempre nos bancos da Praça Dr. Sebastião Martins e nos bares: Sertã, São Pedro e Carnaúba; lá se combinavam as tertúlias, as serenatas e os grandes bailes.

Culminando as férias com o grande evento de competição de canoas a vela, remos e vara para enfrentar os desafios nas águas do Rio Parnaíba. Grandes duplas foram formadas: José Wilson Pereira (campeão da 1ª Regata em 1958), Chico Pereira, Defala, Pedro Atem, João Alfredo Gaze. Cícero Damas, Hélio, Haroldo Castro, Gabriel Kalume, Fernando Adala, João Adala, Iglesias, Iram Frejat, Carlos Barreto, Adail, Duzito, Abdala Zarur, Benedito Burguês, Jofran Frejat, Gilvan Sobral, Airton Coêlho, Antônio Neiva, Os Irmãos Moura, Boi Mecânico, Dario, Professor Kent transformando num belíssimo e inesquecível espetáculo.  A exaustão era certa e o público que os acompanhavam ia ao delírio, desde a saída no caís da Beira Rio até o Pateta, depois ao Clube Regatas; os competidores recebiam suas premiações, no clube, lá existiam frondosas árvores de diversos tipos, em especial os pés de mangas, com sombras maravilhosas, onde as famílias se deliciavam com pic-nics, na animação dos conjuntos musicais, me lembro do Celestino do Sax. 

Os jovens praticavam futebol, voleibol, nadavam e o ponto alto era o desfile para o concurso da miss Regatas onde belas participantes, chamavam a atenção; a noite o encerramento das férias se dava sempre no Floriano Clube com Os Bravos e outros conjuntos. ERA UMA MARAVILHA!

Floriano(PI), 02 de julho de 2021
Pesquisa: César Augusto de Antônio Sobrinho.
Fotos; Museu Sobral, Mecânico Boi e César Augusto.

8/13/2021

Retratos de Floriano

 

Ouriversaria Franco
Flagrantes de uma Cidade

Crônica dos aos de 1990

O professor Luiz Paulo, em seus belos flagrantes, vem nesse texto relembrar com precisão da fachada de um dos estabelecimentos  comerciais desta cidade, a Ouriversaria Franco de propriedade de Raimundo Pereira Franco.

Mais adiante, o professor cita o interior das oficinas (foto) da ouriversaria. Era um grande estabelecimento comercial e para a época se constituía uma pequena fábrica de jóias de ouro especialmente ansie, cordões,  brincos, ulseiras, copos de prata e de ouro, avbotoaduras e brochas comincrustações de pedras preciosas.

Segundo informações, diz a crônica do professor, esse comércio existiu nos anos de 1909 mas a foto é de 1910. Na primeira foto, vemos o proprietário do estabelecimento e na segunda foto observamos os operários em atividade nas oficinas.. Não se tem notícia do exato local onde se situava esse estabelecimento comercial.

Finalizando, o poeta da crônica florianense, desabafa dizendo que fica para nós o registro fotográfico desse exemplar estabelecietoo comercial de Floriano.

Retratos de Floriano

 

Cine Natal - 1950

O Passeio do Cine Natal

Colaboração – Nelson Oliveira

O título dessa página foi uma prática adotada durante muitas décadas, sempre aos domingos, a partir das sete horas da noite.

O Cine Natal ( foto dos anos de 1940 ) exibia diariamente, em duas sessões, uma às 18 horas e a outra às 20 horas; e aos domingos às 19 horas, costumeiramente, era iniciado o referido passeio protagonizado pelas senhoritas da época, da elite, e consistia de inúmeras pessoas de braços dados, percorriam o espaço compreendido entre a esquina com a rua Fernando Marques, até onde esteve funcionando, por muitas décadas, o Supermercado Triunfo e atualmente está estabelecido o AVISTÃO, especialista na comercialização de calçados, num movimento constante, na mais perfeita ordem, onde, durante o dito movimento, elas conversavam entre si, abordando diversos assuntos relativos a cada qual.

Às 20 horas e 30 minutos, momento da segunda sessão do cinema, o movimento enfraquecia e, às 21 horas, já tinha se extinguido o referido movimento naquele palco que era constituído de uma ampla calçada de mais ou menos cinco metros de largura delicadamente mozaicada pelo proprietário do cinema, o senhor Bento Leão.

Enquanto as belas senhoritas daquele tempo desfilavam, os pretensos e os namorados, os primeiros, através de flertes ( o olhar ) com os já namorados, permaneciam à beira da calçada, esperando as conquistas do momento e das já conquistadas.

Alguns, na hora da segunda sessão do cinema, ingressavam no local para se deleitarem dos bons filmes da época e os demais, que já tinham conquistados alguém, saíam em busca da casa da nova conquista.

Aquele local foi sem dúvida nenhuma responsável por muitos romances que resultaram em felizes casamentos, que apesar da tão falada modernidade pregada por alguns, ainda persistem em nossa sociedade, com netos e filhos e até bisnetos, numa demonstração de que o amor, em todos os tempos, é o mesmo com a diferença de que existiu o respeito recíproco entre o homem e a mulher, atributos aqueles que atingiam quem vinham depois; infelizmente, hoje, isso não ocorrem nossa sociedade, onde se constata inversão de valores com a roda grande querendo passar por dentro da pequena e se isso acontecer, certamente, veremos Sodoma e Gomorra renascer.

Felemos também da outra classe social, que se reunia na calçada defronte. Ali onde é a sede da 5ª Região Fiscal, também havia ajuntamento por volta dos anos de 1950, de pessoas da classe operária, sem contudo o clássico passeio.

No prédio citado, existia a Confeitaria São Jorge de propriedade do senhor Abdias Pereira, que naquele tempo desempenhava o papel das hoje lanchonetes, servindo todo tipo de merenda e alguns tipos de bebidas. Aos domingos com excelente frequência até às nove horas da noite, logo após o início da sessão de cinema com todos retornando às suas casas ou se dirigindo para outro local de diversão.

Se não me falha a memória, na gestão do prefeito Francisco Antão Reis, na década de 1960 houve melhoramento na praça doutor Sebastião Martins, visando a transferência para aquele logradouro, daquele movimento em frente ao Cine Natal, que na verdade se iniciou, entretanto, daquele movimento nunca com entusiasmo que havia no primeiro e que por isso teve efêmera duração, apesar da modernidade da praça, onde existia até uma fonte luminosa e de maior espaço.

Mas é assim, o povo é que é o dono da verdade.

8/12/2021

Retratos de Floriano

 

FUFPI - Floriano
FLAGRANTES DE UMA CIDADE (1997)

FUFPI - Campus de Floriano

Nesse flagrante do professor Luiz Paulo, relembramos uma tomada fotográfica extraída quando da inauguração do Camus Universitário de Floriano - FUFPI.

Tal iniciativa que contou com a participação da comunidade florianense, veio enriquecer a vida cultural do Município e proporcionar oportunidade aos jovens para que sem saírem de Floriano, tivessem acesso a cursos técnicos-enfermagem e zootecnia, no caso, além de cursos periódicos de terceiro grau.

O flagrante mostra o momento em que as dependências são percorridas. Na frente o então gerente do Banco do Brasil na época Felippe Caluf, o falecido bispo Edilberto, Padre Pedro, Frei Antonio Cúrcio e outras pessoas da cidade.

Vale ressaltar que  nesse empreendimento foi de suma importância a colaboração e empenho do ilustre florianense doutor Amilcar Ferreira Sobral, naquele tempo diretor do Campus Universitário de Floriano.

7/16/2021

Retratos de Floriano

 Rádio Difusora de Floriano

Esta foto foi feita na residência de Zé Antão, tornando se um cartão natalino. Editada pelo radialista Nilson Feitosa, esse raríssimo registro nos remonta aos anos de 1980.

Podemos reconhecer nessa preciosidade (foto acima), o Diretor José Antão, Luciano Solon, Graça Costa e Silva, Engravido Neto, Vicente Ferreira (Vicente Mocó), João Pinto, Nilson Feitosa, Josimar de Deus, Jocy Astor, Socorro Ferreira, Teresinha Viana, Gleidivan Sousa e Carlos Augusto. 

Hoje a emissora passou por reformas e numa nova plataforma, está nos proporcionando com tecnologia de última geração, na frequência FM. 

No entanto, a emissora poderia editar programas relembrando os velhos programas como LABIRINTO DA NOITE; A HORA DO BEM QUERER (um programa de quem quer bem para quem quer bem) e outras crônicas da época.

Retratos de Floriano

 O passeio frente ao CINE NATAL


Colaboração – Nelson Oliveira

O título dessa página foi uma prática adotada durante muitas décadas, sempre aos domingos, a partir das sete horas da noite.

O Cine Natal ( foto dos anos de 1940 ) exibia diariamente, em duas sessões, uma às 18 horas e a outra às 20 horas; e aos domingos às 19 horas, costumeiramente, era iniciado o referido passeio protagonizado pelas senhoritas da época, da elite, e consistia de inúmeras pessoas de braços dados, percorriam o espaço compreendido entre a esquina com a rua Fernando Marques, até onde esteve funcionando, por muitas décadas, o Supermercado Triunfo e atualmente está estabelecido o AVISTÃO, especialista na comercialização de calçados, num movimento constante, na mais perfeita ordem, onde, durante o dito movimento, elas conversavam entre si, abordando diversos assuntos relativos a cada qual.

Às 20 horas e 30 minutos, momento da segunda sessão do cinema, o movimento enfraquecia e, às 21 horas, já tinha se extinguido o referido movimento naquele palco que era constituído de uma ampla calçada de mais ou menos cinco metros de largura delicadamente mozaicada pelo proprietário do cinema, o senhor Bento Leão.

Enquanto as belas senhoritas daquele tempo desfilavam, os pretensos e os namorados, os primeiros, através de flertes ( o olhar ) com os já namorados, permaneciam à beira da calçada, esperando as conquistas do momento e das já conquistadas.

Alguns, na hora da segunda sessão do cinema, ingressavam no local para se deleitarem dos bons filmes da época e os demais, que já tinham conquistados alguém, saíam em busca da casa da nova conquista.

Aquele local foi sem dúvida nenhuma responsável por muitos romances que resultaram em felizes casamentos, que apesar da tão falada modernidade pregada por alguns, ainda persistem em nossa sociedade, com netos e filhos e até bisnetos, numa demonstração de que o amor, em todos os tempos, é o mesmo com a diferença de que existiu o respeito recíproco entre o homem e a mulher, atributos aqueles que atingiam quem vinham depois; infelizmente, hoje, isso não ocorrem nossa sociedade, onde se constata inversão de valores com a roda grande querendo passar por dentro da pequena e se isso acontecer, certamente, veremos Sodoma e Gomorra renascer.

Felemos também da outra classe social, que se reunia na calçada defronte. Ali onde é a sede da 5ª Região Fiscal, também havia ajuntamento por volta dos anos de 1950, de pessoas da classe operária, sem contudo o clássico passeio.

No prédio citado, existia a Confeitaria São Jorge de propriedade do senhor Abdias Pereira, que naquele tempo desempenhava o papel das hoje lanchonetes, servindo todo tipo de merenda e alguns tipos de bebidas. Aos domingos com excelente frequência até às nove horas da noite, logo após o início da sessão de cinema com todos retornando às suas casas ou se dirigindo para outro local de diversão.

Se não me falha a memória, na gestão do prefeito Francisco Antão Reis, na década de 1960 houve melhoramento na praça doutor Sebastião Martins, visando a transferência para aquele logradouro, daquele movimento em frente ao Cine Natal, que na verdade se iniciou, entretanto, daquele movimento nunca com entusiasmo que havia no primeiro e que por isso teve efêmera duração, apesar da modernidade da praça, onde existia até uma fonte luminosa e de maior espaço.

Mas é assim, o povo é que é o dono da verdade.

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...