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RETRATOS

 Vejam só, os dois grandiosos postais de Floriano, extraídos da praça doutor Sebastião Martins em pleno carnaval, mas na manhã de domingo cedinho, onde os foliões se resguardavam para os próximos embates da folia. O velho casarão da Farmácia Rocha, ainda intacto, preservando seus traços originais, dizem que aí no futuro será uma agência bancária, que deverão preservar a sua arquitetura frontal e, logo abaixo, o casarão dos Demes, também outro original prédio dos tempos românticos da Princesa do Sul. Precisamos preservar tudo isso, ainda é tempo de impedir a derrubada desses prédios imponentes, pois a especulação imobiliária e a vontade de ganhar dinheiro urge. Seria de suma importância se houvesse as parcerias necessárias no sentido de preservarmos essa arquitetura harmonisa e gloriosa, que no passado exaltaram grandes saraus.

BAR DO BIO

Um dos locais mais aconchegantes durante o último período carnavalescos, sem dúvida nenhuma, em Floriano, é o Bar do Bio, próximo ao Cine Natal, gente finíssima o Bio, acolhedor e sabe receber bem a rapaziada da velha guarda. No último dia da festa de momo, fizemos uma visita de cortesia ao ambiente e observamos a chegada de figuras bem conhecidas de velhos carnavais da Princesa, como o Chiquinho de Mestre Eugênio, Valdemir, Zezeca, Gilmar Madeira, Mário Mendes, Antonio José e outros que passavam para um bom bate papo. Este foi um dos melhores carnavais, mas é preciso se criar mais, a ornamentação é que estava fraca, mas a atitude dos foliões faziam a diferença, o reencontro de velhos foliões, por exemplo, mexe com a alegria do povão.

RETRATOS

Subida da rua Coelho Rodrigues, antiga zona do meretrício,  no cruzamento com a José Guimarães, atualmente, quando estávamos dando um giro pela manhã no centro de Floriano no último dia de carnaval. Tudo diferente, mudanças e um cenário triste, um local hoje maltratado pelo tempo, prédios enormes em volta de casários ainda antigos se misturando às mudanças da especulação imobiliária sem nexo. A verdade é que a gente anda por aí, relembrando o passado, quando íamos para as festas de arromba, com muita saudade. Precisamos alertar às autoridades diante dessas mudanças em que passa Floriano, para que possamos comunicar a harmonia que sonhamos para a Princesa do Sul.

MALHA RODOVIÁRIA

Em cinco anos, entre 2006 e 2011, o Piauí quase duplicou a extensão de rodovias estaduais pavimentadas, crescendo de 2.698,10 quilômetros para 4.732,34 quilômetros em extensão. O valor dos investimentos executados no ano passado, relativo à pavimentação de rodovias, somaram R$ 76,387 milhões, em construção de pontes R$ 885,7 mil e em conservação de rodovias R$ 1,535 milhão. Somente em 2011, foram pavimentados (ou revitalizados) mais de 700 quilômetros de rodovias estaduais, com destaque para os trechos de Floriano a Itaueira, José de Freitas a Cabeceiras, Picos a Bocaina, Itainopólis a Vera Mendes e Curimatá a Parnaguá. Desde o começo de janeiro, vários trechos com pavimentação concluída foram inaugurados pelo governador Wilson Martins, com destaque para os 32,4 quilômetros da PI-110, ligando a sede do município até o entroncamento com a BR-222, em Alto Alegre, entregue no dia 22 deste mês. O asfalto desse trecho custou R$ 9,2 milhões, oriundos de convênio do Governo do Estado e B...

RETRATOS

O carnaval passou, mas ainda há um tempinho para relembrarmos do nosso saudoso Anizinho ( foto ), que durante o carnaval florianense era uma figura simpaticíssima e presente em todos os blocos de sociedade, principalmente na década de setenta. Contava-se muitas histórias hilárias e engraçadas sobre Anizinho, mas ele sempre sabia tirar de letra, buscando sempre estar entrosado, principalmente com as meninas, quando ficava azarando as gatinhas na praça doutor Sebastião Martins, presentandos-lhe balas e sorvetes. Para Anizinho o seu dia era movimentadíssimo, vendia jornais, assistia aos caubóis no Cine Natal, curtia as Regatas de Julho e não perdia uma festa no Floriano Clube. Conta-se que, certa vez, numa matinê do Floriano Clube, botaram um lacto-purga na cerveja dele. Carnaval é isso mesmo, tirar sarro com os amigos sem levar muito a sério. Hoje em dia é mais complicado. Quando do concurso do rapaz mais feio de Floriano, promoção do Circo Tiany, ele sempre ganhava em primeiro lugar...

O SILÊNCIO PÓS-CARNAVAL

A quarta-feira de cinzas está sendo de descanso para os foliões que brincaram o carnaval em Floriano, isso, claro, para os que não tiveram que pegar a estrada e voltar as suas cidades de origem. Nessa tarde, após inúmeros dias de folia, quando as ruas, avenidas, praças, bares, restaurantes estiveram lotados, a nossa reportagem esteve andando pelo centro e bairros da cidade e as vias estavam assim dessa maneira, como é mostrado na imagem, totalmente vazia.   À direita é a Avenida Gétulio Vargas, por onde passaram os blocos alnternativos Furacão e Me Acha, os blocos de animação e os arrastões promovidos pela Prefeitura . O local ainda é palco dos desfiles dos blocos e escolas de samba. No Cais, alguns comerciantes estavam limpando seus locais de trabalho, outros batendo um papo com amigos e avaliando os negócios que foram feitos durante a festa. A prefeitura local, de acordo com o prefeito Joel Rodrigues, após um contato feito pelo portal no começo da noite de hoje, inve...

CARNAVAIS DE OUTRORA

O carnaval florianense do passado tinha mais poesia, galhardia, e já começava como que depois do almoço, as ruas já começavam a se animar; a rádio Difusora tocava os frevos e marchinhas tradicionais e as residências preparavam-se para receber os blocos de sociedade. O Floriano Clube, a AABB e o Comércio superlotavam de foliões, com seus estilos diversos; não havia tempo a perder, quando o movimento era lírico ali na altura do bar Sertã, Bar São Pedro e bar Carnaúba. Foliões como Bucar, Caravelha, Twist, Zé Venâncio, Antonio Sobrinho, Clovis Ramos, Pechincha, o Dim, Demerval Neiva não paravam nenhum segundo e a multidão se reunia no contorno dos bares acima citados até altas horas. Lamentavelmente, hoje, a coisa é outra, temos que reconhecer os novos padrões e os axés tomam de conta. De qualquer forma, ainda sobram as histórias e os reencontros de velhos foliões para relembrar o que passou, e tudo isso, a saudade faz a gente voltar a um passado romântico de velhos carnavais que os an...