2/14/2024

Cabeção do Ferroviário

 

Essa resenha, quem nos conta é o nosso amigo João Siqueira, o famoso João Rato ( foto ao lado de Zé de Tila ), extraída do www.florianoemdia.com, que nos tranposta aos belos tempos românticos de nosso futebol. Vejam só. João Rato conta que:

"Certa vez, Cabeção, ponta direita do ferrim, o cara era habilidoso demais e gostava de fazer umas jogadas diferentes, cruzamentos de letra, dribles desconcertantes, cheio de firulas e a nossa zaga, formada por Brahim, Bagana, Antonio Guarda e João Rato ( não davam moleza ), não brincava em serviço, o respeito era fundamental e a jogada foi a seguinte.

Estádio Mário Bezerra, tinindo de gente, passaram a bola para Cabeção, na ponta direita, mas quando ele foi dominar o pneu ( pelota ), pensei, é agora, senão ele passa, entrei de carrinho, com as travas da chuteira à mostra, na maldade e por pouco não o pegou, mas o cabra foi rápido, largou a bola e deu um pulo do gato ( como eu tenho raiva de gato! ), quando ele sentiu que estava vivo ainda, não vacilou, tirou a camisa e disse: “pode botar outro em meu lugar, pois eu tenho filhos pra criar, vai matar o diabo, infeliz ..." E saiu do jogo resmungando e não voltou mais.

A gozação e o comentário foi geral.

Em tempo: 

Por onde anda Cabeção? Alguns dizem que ele mora no rumo de Fortaleza.

Retrato de uma sociedade

 

Por - José Osório Filho

A imaginação humana esconde a realidade da sociedade, a esperança é invisível e vence a mente subdesenvolvida, não deixando ninguém pensar; assim temos uma população que vive esperando por algo que nunca chegará, espera por esperar, o que nunca acontecerá.

As dificuldades viram crenças e a fé aguarda por uma visão imaginária, fazendo acreditar num mundo melhor. Os problemas existentes no universo são criados pelos próprios humanos, que não sabem pensar, são as piores espécies que há, é melhor ter consideração por um animal rudimentar do que conviver com um “humano”, que vive mediante o atraso cognitivo secular.

A lenta imaginação sobre a vida, não deixa os sonhos reais desabrocharem, os caminhos seguem numa vaga escuridão da existência. Alguns parvos administram as ideias de inúmeros fracos de espíritos, a inteligência é suprimida pelos fatos políticos e a maldade se torna realidade, acabando com a esperança e decepando a verdade.

O povo ama a putrefação do sistema que vivemos, à ausência de caráter e as interpretações errôneas. Todos sabem que um ser nasce ignorante, mas dependendo da sua formação popular e dos costumes, ele pode se transformar em cidadão, caso contrário será mais um, a somar a imensa fileira do engano e da ilusão.

Fonte: piauinoticias.com

2/09/2024

Carnaval no Cais de manhã cedo

 

Em depoimento, o nosso amigo Teodoro, que entende muito de carnaval de Floriano, relembra que o "Carnaval no dia de sexta feira a festa era na AABB, sábado e domingo no Comércio e segunda e terça era no Floriano clube. 

No ano seguinte alternava, sábado e domingo era no Floriano Cube e segunda e terça no Comércio. Eu  lembro de que no ano de 1974 a Banda dos Iguais, assim que acabou a festa às seis da manhã, seguiu tocando até no cais do parnaíba e todos nós acompanhando, dançando e quando chegamos, banhamos no rio.

Preocupado, pois já era seis da manhã e eu não chegava em casa  papai foi atrás de mim e fizeram foi pegar ele e o jogaram no rio com roupa e tudo..."

Já o Janclerques, comenta que "Eu estava nesse dia em outra movimentação. Bebi tanto que vomitei, passei mal, mas depois tomei um caldo na Mascote e voltei ao normal... kkk"

Já a Maria do Socorro Gualberto, enfatiza essas "lembranças maravilhosas, e eu estava lá também..."

Tempinho bom.

2/07/2024

Rosa de Ouro

 
DEPOIMENTO
Teodoro Sobral  

Janclerques, essa foto não e de 1960, pois está aparecendo um balcão de tijolo e nesse ano o quiosque ainda era de Madeira. 

Se não me falha a memória, o prédio de tijolo, o Sr Kamilo construiu no final dos anos sessenta. Com ele está a palavra para tirar a dúvida . 

Quem poderia também elucidar o ano era o Sebastiao, falecido recentemente, que era o jornaleiro dele, e poderia nos ajudar nessa dúvida do ano. 

Eu comprava muita revista lá, mas fui também concorrente do Senhor Kamilo , pois meu pai era agente da Varig e eu pedia aos pilotos para trazerem as revistas da época: cruzeiro, manchete, fatos e fotos. 

Eu recebia as revistas no mesmo dia que eram lançadas no sul do pais e a Rosa de ouro só recebia na semana seguinte pois vinha via terrestre e ainda era via Teresina . Resultado , o Senhor Kilovolt me denunciou para a Varig, alegando que os pilotos estavam vendendo revistas, o que era proibido. 

Veio um inspetor da Varig apurar a denúncia e meu pai muito astuto inventou que eram pessoas de Floriano que morava em Brasília que traziam as revistas. O argumento colou, eu fiquei um tempo sem vender, mas como todo bom vendedor informal. 

Logo voltei as atividades. Para quem tinha só 11 anos de vida, era muito o dinheiro que eu ganhava. Foi aí que comecei a aprender a comercializar. 

E lá se vão 60 anos de lutas.

2/06/2024

Show Visagem 1979

Estamos observando um flagrante especial: trata-se de um momento musical com o famoso conjunto florianense - VIAZUL, liderado pelo nosso grande amigo José Demes (Ieié). Show realizado em 1979 no antigo Centro Social Urbano na Ibiapaba.


Era o show - VISAGEM, realizado nas férias de julho do ano de 1979, lotando praticamente todo o teatro local.

O Viazul foi um momento cultural revolucionário na cidade, digamos assim, dentro do contexto social local e congregava a juventude a se identificar com o processo criativo da música florianense nos anos setenta e oitenta.

Na foto, a cantora Célia Reis, José Demes, Adelmar Neiva e Nilson Coelho, dando um banho de interpretação.

Ainda faziam parte da composição da banda o produtor Ricardo Xavier (in memoria), responsável por letras, cenários e produção.

Devemos esclarecer que conseguimos gravar, em fita cassete, quase todos os shows do grupo e que hoje dispomos, hoje, em CD-r.

2/05/2024

BLOCO DE RUA “OS MALANDROS”

 

Quem disse que Os Malandros não sai, não tem cabeça pra pensar, ritmo, batucada, balanço, gingado, alegria contagiante, o público ficava em êxtase, como os demais blocos da época visitavam as casas de familiares amigos: José Araújo do Cartório, Gabriel Kalume, Idílio Macedo. 

Após as visitas o destino era Avenida Getúlio Vargas, Praça Dr. Sebastião Martins e o grande encontro no triângulo formados pelos Bares e Restaurantes: Sertã, Carnaúba e São Pedro.

Nesses momento a entrada do Bloco Os Malandos, incendivam a passarela, pois  Os Foliões Em Desfile de Luiz de Lodonho e  Os Piratas de Antônio Sobrinho, já os aguardavam, cada bloco com sua batucada forte e ritmo perfeito, a energia desses artistas vinham do entusiasmo e do amor pelo eterno carnaval da Princesa do Sul!

Os participantes do Bloco de Rua OS MALANDROS: Antonio Pereira Neto “Netinho”, Cabo Salim, Clóvis Ramos, Defala Attem, Pedro Attem, João Alfredo, Chico Perna Santa, Adauto Perna de Gato, Arnaldo Pé de Pão, Jorge “Carcamano”, Brahim, Jamil, Antonio José Bouquinha, Jamil, Cristovão Augusto, Poncion, Pauliran, Parnaíbano, Pompéia, Joaquim Portela, Mário Anselmo, Petrônio, Alcides “Del Bueno”, Borba Filho, Adala Zarur, Engrácio Neto, Ratinho Pintor, Batista Reis com sua cuíca. 

Com uma grande participação de garotas embelezando o desfile com ginga nos pés, sorriso no rosto bonito  arrasando onde passavam: Gorete, Rositinha Solon, Nice Lourdes, Marilia Lobo, Lígia, Maria do Hagem, Maria Adélia, Maricildes, Leonora e tantas outras.

Fonte: 
Jorge Carcamano, Ratim Pintor, Brahim, Cleide Arnaldo, César Augusto de Antônio Sobrinho do Bloco Os Piratas.

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...