Aquelas tuas calçadas, poeta, eram sublimes; pão diário e tua fortaleza; quando havia muita harmonia; e todos viviam felizes todo dia.
6/16/2020
6/13/2020
Retratos de Floriano
Praça Doutor Sebastião Martins 1958
Essa é uma tomada da antiga praça João Pessoa, a nossa principal praça nos anos de 1950.
Idealizada na gestão do prefeito doutor Sebastião Martins de Araújo Costa, através de um projeto do engenheiro Luiz Ribeiro Gonçalves, a praça depois recebeu o nome do prefeito Sebastião Martins.
Os arvoredos começavam a dar uma dinâmica em sua arborização. Ainda vê-se a antiga Farmácia Coelho, a Casa São Luiz, a Farmácia Rocha e uma loja da família Neiva. Época romântica, que nos proporcionou grandes emoções.
Hoje, temos aí um monumento arquitetônico moderno, sem os antigos arvoredos, mas que representa a nossa realidade atual.
Mas é bom sempre estarmos de olho nas mudanças que poderão ocorrer, no sentido de evitarmos a ruína de nossas tradições.
Fonte Flagrantes de uma cidade
6/11/2020
Retratos de Floriano
O nosso saudoso professor Luís Paulo conseguiu extrair essa bela fotografia do baú, para relembrarmos os bons tempos de Floriano.
Segundo o professor, " Somente para matar saudades: jovens florianenses no famoso Bar TABU, na Avenida Getúlio Vargas.
Da esquerda para a direita: Tetê Attem, Leda Batista, Carlos Martins, José Anísio Ribeiro Gonçalves, Jofran Frejat e a inesquecível Vilma Pereira.
Só lembranças, só saudades ... Isso era em 1953 ".
Seria de suma importância recordar Floriano, através dos bons tempos. Quem teria, por exemplo, alguma foto com o Bar Carnaúba e do antigo Mercado Central da Cidade, por exemplo?
6/09/2020
Retratos do nosso futebol
FUNDADO pelos desportistas Antonio Cloves Ramos (carnavalesco) e Adauto, em 1º de maio de 1950, o melhor time de Floriano de todos os tempos, o Ferroviário Atlético Clube estreou com uma fantástica vitória sobre o famoso Artístico por dois tentos a um. Época romântica. A equipe jogava, nessa fase, com Adauto, Aceno, Nascimento, Carlos Barbeiro, Helio Castro (médico) e Euvaldo Angeline; Nelson, Zé Alves, Assis Bonitinho, Abdon Barguil e Neném Mão de Vaca.
Já o Ferroviário seguinte, em nova gestão - 1951 tinha os piolhos de bola Zé Pulu, Ferré, Chico Mateus,Guilherme Magarefe, Hugo Leal (da rua do Fogo), Balaio, Zezinho, Omar, Adauto e Américo.
No final dos anos cinqüenta, outros jogadores foram contratados na administração do doutor Nazareno Araújo, tipo: Sadica, Colega, Cassaco, Pepedro, Valdomiro e Mário Besta Brava.
Disputava, mais tarde, em 1964, o campeonato estadual, com a seguinte formação: Piqui, Valdemir, Valdevino (vive, hoje, em Teresina), Pompéia (o melhor goleiro que já vi jogar com as suas belas voadas), Zezeca, Pepedro, Cabeção (treinava muito no campo do Odorico), Rômulo, Tassu, Bitonho, Antonio Luís Moreira Nunes (in memorian/estaria na seleção brasileira se jogasse hoje), Veludo, Vicentinho e Zequinha.
O Ferroviário disputaria, também, os torneios estaduais de 1965 a 1966.
Outros jogadores que fizeram história no Ferroviário: Parnaibano (locutor), Poncion (estilista), Galo Mago, Sinésio, João Maio, Maranhão, Nico, Magro, Grilo, Chapéu, Domício (este veio do América de Petrolina e tinha um chute fortíssimo de esquerda), Reginaldo, Elder, Sostenes, Netinho (quarto zagueiro), Valdivino, Domingos, Liro, Lino (este último foi o jogador mais caro que o Ferrim teve: ganhou uma geladeira movida a querosene, causando grande inveja entre os demais atletas, já que naquele tempo era raro quem possuía este eletrodoméstico).
Com relação aos seus diretores, tivemos Deusdete Pereira, Francisco Delmiro de Araújo (Nilton das Casas das Roupas), Merval Lúcio da Silva, Nazareno Araújo, Tibério Nunes e José Meireles (nome dado ao estádio do Ferrim).
Outros jogadores que se sobressaíram durante o período romântico: Adauto, Arsênio, Nelson Oliveira (goleiraço), Vilmar Oliveira (professor Vilmar/melhor atacante do Piauí), Fenelon Brasileiro, Balduíno, João Batista Mendes, Chico Pereira e Binda.
Durante os anos sessenta, o Ferroviário teve outras formações, como: Cajazeira (aposentado do BNB), Fortaleza, Sinésio, Raimundo Fumaça (de Campo Maior), Pepedro, Popó (aposentado da TELEPISA), Dodó, Antonio Ulisses (vulgo Pelado), Carlos Augusto, Zezeca e Valter Moleza.
Detalhe: um goleiro que marcou época no Ferroviário foi Netinho. Faleceu há alguns anos atrás aqui em Floriano.
Hoje, nos resta o apático Cori-Sabbá e o curioso Princesa do Sul. O que será de nosso futuro?
Quem viver verá!
Já o Ferroviário seguinte, em nova gestão - 1951 tinha os piolhos de bola Zé Pulu, Ferré, Chico Mateus,Guilherme Magarefe, Hugo Leal (da rua do Fogo), Balaio, Zezinho, Omar, Adauto e Américo.
No final dos anos cinqüenta, outros jogadores foram contratados na administração do doutor Nazareno Araújo, tipo: Sadica, Colega, Cassaco, Pepedro, Valdomiro e Mário Besta Brava.
Disputava, mais tarde, em 1964, o campeonato estadual, com a seguinte formação: Piqui, Valdemir, Valdevino (vive, hoje, em Teresina), Pompéia (o melhor goleiro que já vi jogar com as suas belas voadas), Zezeca, Pepedro, Cabeção (treinava muito no campo do Odorico), Rômulo, Tassu, Bitonho, Antonio Luís Moreira Nunes (in memorian/estaria na seleção brasileira se jogasse hoje), Veludo, Vicentinho e Zequinha.
O Ferroviário disputaria, também, os torneios estaduais de 1965 a 1966.
Outros jogadores que fizeram história no Ferroviário: Parnaibano (locutor), Poncion (estilista), Galo Mago, Sinésio, João Maio, Maranhão, Nico, Magro, Grilo, Chapéu, Domício (este veio do América de Petrolina e tinha um chute fortíssimo de esquerda), Reginaldo, Elder, Sostenes, Netinho (quarto zagueiro), Valdivino, Domingos, Liro, Lino (este último foi o jogador mais caro que o Ferrim teve: ganhou uma geladeira movida a querosene, causando grande inveja entre os demais atletas, já que naquele tempo era raro quem possuía este eletrodoméstico).
Com relação aos seus diretores, tivemos Deusdete Pereira, Francisco Delmiro de Araújo (Nilton das Casas das Roupas), Merval Lúcio da Silva, Nazareno Araújo, Tibério Nunes e José Meireles (nome dado ao estádio do Ferrim).
Outros jogadores que se sobressaíram durante o período romântico: Adauto, Arsênio, Nelson Oliveira (goleiraço), Vilmar Oliveira (professor Vilmar/melhor atacante do Piauí), Fenelon Brasileiro, Balduíno, João Batista Mendes, Chico Pereira e Binda.
Durante os anos sessenta, o Ferroviário teve outras formações, como: Cajazeira (aposentado do BNB), Fortaleza, Sinésio, Raimundo Fumaça (de Campo Maior), Pepedro, Popó (aposentado da TELEPISA), Dodó, Antonio Ulisses (vulgo Pelado), Carlos Augusto, Zezeca e Valter Moleza.
Detalhe: um goleiro que marcou época no Ferroviário foi Netinho. Faleceu há alguns anos atrás aqui em Floriano.
Hoje, nos resta o apático Cori-Sabbá e o curioso Princesa do Sul. O que será de nosso futuro?
Quem viver verá!
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CRÉDITO DA FOTO - Valdevino, Sostenes, Zequinha, Pequi, Pompéia, ____, Júlio Silva (técnico) em pé; Carrinho, Cabeção, Lino, Vicentinho e Valdemiro, agachados.
6/08/2020
Faleceu Leal Neto
Fomos surpreendidos com o falecimento na tarde de ontem, domingo, do nosso amigo Leal Neto, filho do saudoso professor Ribamar Leal.
LEAL, despertava a atenção pelo olhar e pelos olhos e pela fidalguia. Carismático, conquistava a todos com o seu carisma e humildade.
Hoje, espalha sua simplicidade e alegria pelos reinos dos céus. Subiu o grande (era bom de bola) Leal Neto, mas como sempre falamos, antes do combinado.
6/07/2020
Retrato do passado
De volta para o futuro
Aquelas manhãs nasciam convidativas, ali, pelos arredores do riacho do Urubu, mas antes havia o passeio pelo Barro Alto ( foto ), passando pelo Poço Frio. Os arvoredos e o canto do passaredo nos envolvia riachos abaixo.
À beira do Gurguéia, ensaiávamos umas taínhas em suas águas turvas, vendos os tiús caindo da velha faveira da beirinha. O tempo ia passando, o riacho cheio, escondendo os escorrega bundas.
De repente, escutamos os borás do Moreira nos procurando, nos chamando para o almoço por ordem de nossa querida Margarida. A fome era tamanha, mas ainda atacávamos os pés de muta, Maria preta e os ingás, para amenizar o bucho.
O tempo passou, mas são pequenas recordações que nos fazem transportar ao mundo da inocência, onde a criançada se divertia sem medo na trajetória de nossos sertões queridos da velha Jerumenha.
6/06/2020
Histórias do nosso futebol
SOLETA – HOMENAGEM
Soleta: "fiz o gol que Pelé não fez", Pedro de Alcântara Pereira, florianense do bairro Manguinha, se orgulha de ter nascido em 19.10.1949 às 09 horas da manhã na hora da missa dominical, coincidindo com padroeiro de Floriano, São Pedro de Alcântara. Esse ano completará 71 anos, casado com a flamenguista Dona Rosilda da Silva, dessa união nasceu os filhos: Rosivaldo e Rogério, carpinteiros e goleiros, jogam na posição oposta do pai, Rogério inclusive defendeu as cores do Corisabbá, e as filhas Rosilene e Rosileide ambas professoras. Soleta tem uma personalidade encantadora, está sempre usado o uniforme do Botafogo Futebol e Regatas do Rio de Janeiro-RJ, nas vitórias e nas derrotas, assim se tornou um ícone, conhecido em todos quadrantes de Floriano-PI.
Ao lado de Soleta tem o seu conhecido transporte - uma velha e boa bicicleta caloi cargueira: "é o seu ganha pão", é o seu orgulho, ele atende de um tijolo a tudo, quem manda são os clientes.
- Quem te colocou o apelido de Soleta e o que significa?
- Foi um irmão meu adotivo, Valdemar, mas nem ele sabe o que significa.
- Quais as suas características de atacante?
- Meu forte principal era o cabeceio, fiz muitos gols de cabeça, tinha uma grande impulsão, cabeceava de olhos abertos, vendo a movimentação dos goleiros, inclusive o comentarista Carlos Said, certa vez falou: “No Brasil tem dois cabeceadores natos, Dário do Atlético Mineiro e Soleta da Seleção Florianense de Futebol”! Como centro avante, chutava bem com os dois pés, tinha uma arrancada e resistência, fazia a diferença.
- Quais os times que você jogou?
- Comércio, Ferroviário, Corintians de Joel da Ford, Reno de Zé Amâncio joguei ao lados craques Jolimar, Chiquinho, Puluca, Janjão, Siqueira, Bonfim Futebol Clube da cidade Senhor do Bonfim - BA, o “Nego” Cleber Ramos me levou, joguei também no SBE de São Luís – MA ao lado de Tico de Chico Carão, no Corisabbá, em 1985, time ainda amador, em seguida nas Seleções de Floriano tinha como técnico o competente Rafael Ribeiro Gonçalves, de Amarante e de Regeneração.
- Fato que marcou e chamou sua atenção?
- Foram duas partidas em que fiz os gols, foi inusitado. 1º jogo Seleção de Regeneração X Água Branca, primeiro minuto de jogo, fiz um gol, tirou o centro com segundo minuto fiz outro gol. O fato se repetiu jogando pelo Brasil de Almeida, ou seja, primeiro minuto de jogo, fiz um gol, tirou o centro com segundo minuto fiz outro gol.
- Você lembra do gol mais bonito que você fez?
- Lembro, eu fiz o gol que o Rei Pelé não conseguiu, o lance foi igual a do jogo Brasil e Uruguai na Copa 70 no México, em que Tostão lança Pelé, e ele dá um drible de corpo no goleirão uruguaio Ladislao Mazurkiewicz Iglesias, e pega a bola pelo outro lado e chuta pra fora!! Infelizmente, o Rei não fez, tive mais sorte, foi um jogo entre as seleções de Floriano X Marcos Parente, o lance foi assim: Castilho lançou a bola, dei aquela arrancada lembrando dos velhos tempos, o goleiro saiu, fiz que pegava a bola e deixei a pelota passar, foi lindo! Peguei do lado e o filme passou pela minha cabeça, a Copa de 70, lembrei do negão Pelé, poxa, caramba, tenho que fazer, a impressão é que não acontecerá, chutei e fiquei aguardando a bola bater na rede, só aí vi o sonho, tornar realidade, foi uma explosão de alegria, todos correram para me abraçar, até os adversários me cumprimentaram. Quando lembro fico arrepiado! Às vezes fico pensando como Pelé deve ter sofrido por não ter conseguido fazer o mais belo gol da sua carreira.
Depoimentos dessa natureza que nos deixa encantado!!!
- Mudando um pouco de assunto, você trabalhou como motorista de Caminhões?
- Sim, inclusive Eu tive um caminhão, trabalhei: na Construtora Mendes Júnior na construção da Barragem Boa Esperança em Guadalupe-PI, na construção da Ponte que une Floriano-PI ao Barão de Grajaú-MA, em 1976. Por falar em Caminhão, meu pai Joaquim Pereira, conhecido por “Seu Tunga”, além de ter um caminhão, ser motorista, era uma exímio carpinteiro, trabalhou muito para os Srs. Cristino Castro, Arudá Bucar, Filadelfo Castro e outros.
Floriano(PI), 06 de junho de 2020
Pesquisa: Adm.: César Augusto de Antônio Sobrinho
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