5/01/2020

Histórias do nosso futebol

HOMENAGEM AO ARTILHEIRO GONZAGA - FUNDADOR DO GRÊMIO DE GALDINO! 
Como nasceu o famoso Grêmio de Galdino – em 1971!
Em 1971, ano inesquecível, o trio Gonzaga, Chapeuzinho e Antônio Guarda, foram atrás de Dr. Calistinho no Hospital Miguel Couto (Hoje Diocese de Floriano-PI), quando chegamos lá, diz Gonzaga, o mesmo estava operando, ficamos esperando, quando o médico chegou, fomos direto ao assunto... 
- Dr. Calistinho estamos aqui para lhe convidar para ser Presidente do Grêmio, você aceita?
Também sem rodeio e direto ao assunto, indagou: - O que está faltando? 
- Todo o material: camisas, calções, meiões e chuteiras (imagina o susto!)
Que nada, Dr. Calistinho, apaixonado pelo futebol, achou foi bom. 
- Onde tem esse material?
- No Ibraim
- Pois vão lá e faça o orçamento, ficarei esperando.
Emocionados pela recepção e com o sonho prestes a serem concretizado, saíram num pique rumo a loja de Ibraim, fizeram orçamento e rapidamente voltaram para apresentar ao futuro Presidente do Grêmio.
- Dr. Calistinho, aqui está o orçamento do material. 
Olhou rapidamente, autorizou a compra do material, e, em seguida foi marcado a  reunião em caráter de urgência...
- Onde vai ser a reunião? Perguntou o futuro Presidente do Grêmio
- Lá sua casa! Falou o artilheiro Gonzaga.
Com autorização para a compra do material no Ibraim, lembrou Gonzaga,  passamos na Rojac e convidamos Cardoso, para fazer parte do Grêmio, prontamente aceito. Nos dirigimos para casa de Dr. Calistinho e Dona Maria Luiza, na Av. Eurípedes de Aguiar, onde fomos bem recebidos, e em pouco tempo formamos a Diretoria do Grêmio:  Dr. Calistinho como Presidente e Cardoso da Rojac de vice-presidente. O primeiro uniforme foi camisas branca e vermelha, calções brancos, meiões vermelhos.
- Quem foram os primeiros jogadores e em ano o Grêmio  foi fundado?
- O Grêmio foi fundado em 1971, os jogadores eram Gonzaga, Chapeuzinho, Bagana, Antonio Guarda, Betão, Vicentão, o time entrou forte, fomos campeões 11 vezes, fui artilheiro em quase todas edições.
- Me contaram que você fez belos gols até de bicicleta...
De bate pronto, Gonzaga respondeu: 
- Fiz vários gols de bicicleta, dentro da área, num espaço curto eu resolvia e cansei de fazer gols, pois driblava bem, rápido, chute certeiro com os dois pés, e, o que eu mais gostava era fazer gols de cabeça, mesmo com 1,67 de altura, mas eu tinha uma grande impulsão, cabeceava com os olhões abertos.
- Você jogou na Seleção de Floriano-PI pelo Intermunicipal?
- Joguei e fomos Campeão do Intermunicipal piauiense e 5 vezes Vice-Campeão e por  2 (duas) edições fui artilheiro.
- Você jogou em algum time de Teresina-PI?
- No auge da carreira, foi jogar no time Piauí, onde na época jogava Sima, Valdivino, Valdemir, Zé Barros... ainda fiquei 6 meses, mas o time vivia numa pindaíba, não tinha dinheiro, no primeiro vale que pedi, eles não atenderam, mesmo com insistência do amigo goleiro Zé Barros, para ficar, preferi voltar para Floriano-PI. 
 - Na década de 70, o Tiradentes de Teresina, formou um grande time e o Técnico era o Campeão do Mundo o goleiro Castilho, do Fluminense do Rio e da Seleção Brasileira, você chegou a jogar contra eles?
- Sim! Realmente era um timaço com Murilo, Tinteiro, Balula... enfrentamos no Estádio Mário Bezerra (Comércio Esporte Clube) com arquibancada lotada, apesar do placar de 3 X1 a favor deles, pois o nosso goleiro era fraco, mas consegui deixar o meu gol, o nosso ataque era Gonzaga e Antônio Luiz, infernizamos a defesa do Tiradentes...
- Além de Antonio Luiz Bolo Doce, você jogou com quem?
Os olhos do craque brilharam de emoção...
- Joguei com os melhores jogadores de Floriano-PI ao lado e como adversários: Olha o quilate dos craques: Jolimar no Vila Nova de  Elias do Bosque, Chiquinho, bom de bola partia para cima do zagueiros com gosto de gás, Janjão em Floriano e Amarante, Selvu, Puluca,  Bago era um craque, tinha um domínio de bola invejável, onde a bola batia nele colava, ele trabalhava no Bar Bento Leão, colocava uma bandeja de pastéis na cabeça e saia fazendo evoluções, as pessoas adoravam sua alegria, Mundeiro tinha uma característica diferenciada, batia os pênaltis sentado no chão e o goleiro que mais sofria era o Pastor Manoel Antonio Freitas, ele fazia que chutava no canto direito, o goleiro se jogava nas traves que eram de pedras e Mundeiro com categoria colocava no canto esquerdo, a gente ria se abraçava com tamanha habilidade, zagueirão Boi Bufalo, Luiz Orlando, “Nego Hélio”, Zeca Futuca, “Nego Cleber”, era habilidoso, rápido, futebol alegre, Budim do seu Zé Leonias, Berivaldo era conhecido como Pitoé, Mineiro, Pedrão, Paulinho, Eloneide, Mocó, Almeida... 
- Onde você começou jogar?
- Na Praça do Estadual, tinha um campinho com um areão pesado, esses campos nos ensinam ter habilidades, resistência e chutar, pois a bola no terreno eram imprevisíveis. Naquela época tínhamos diversos campos: Zé Leiteiro, Sambaíba, Carimbó, Vereda, Artístico, Rua Sete, Campinho de João Justino (pai de Chica Pereira).
- Árbitro de Futebol, quem você lembra?
- Rafael Ribeiro Gonçalves, conhecia as regras, tinha moral, Clóvis Ramos exigente, Expeditinho...
- Goleiros e zagueiros  que você lembra?
- Goleiros: Marquinhos de Seu Nelson, João Martins, Ué Macaco, Manoel Antõnio, Pompéia, Pedim do Bode... Zagueiros duros: Senhor, Euvaldo, Siqueira, João Rato, Carlos Pechincha, Zé de Tila, Carlos Caraolho, mas eu não tinha medo, partia para cima, levava porrada, mas na primeira oportunidade eu revidava...
- Você lembra de fato que você até lembra com carinho?
- Aproximadamente no final da década de 60, acho que em 1968, o time Botafogo de “Gusto” (Augusto), filho do Sr. Agostinho, tinha uma propriedade no “Bem Quer” em Barão de Grajáu-MA, e nos jogos importantes, “Gusto”, com uma visão de águia fazia uma espécie de concentração, pegava uns 5 jogadores: Gonzaga, Luis Orlando, Zeca Zinidô, Bago, o zagueirão Gil Marinho, nos levavam para lá, e caprichava na alimentação de primeira, redes para descansar, e, sempre num papo motivacional para o jogo, fazíamos esquemas de jogadas com o intuito de surpreender os adversários, e quando a gente saia no rumo do Campo Artístico, animados e determinados, era vitória na certa,  ganhávamos todas, o Botafogo de “Gusto” tinha cheiro de troféus de  campeão.
Floriano(PI), 30 de abril de 2020
Pesquisa: Adm.: César Augusto de Antônio Sobrinho
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Histórias do nosso futebol

Cori-Sabba 1973



Time do Cori-Sabbá do iício dos anos de 1970, quando o estádio Mário Bezerra, mesmo naquele clima fervoroso, exaltava um certo brilho e nostalgia.
Cori-Sabbá de 1973

Essa formação prestou relevantes serviços dentro e fora de campo, senão vejamos, em pé da esquerda para a direita, o nosso amigo Luiz Queixo de Lancha, Sabará, Luís Parnaiba, Lindomar, Arimatéia e Astrogildo.

Agachados, na mesma ordem, temos o Velho Zé, Carvalho (João de Filó), Antonio Currú, Lucimar e Catuaba.

Precisamos revitalizar a nossa bandeira. Vejam o exemplo do Ríver Atlético Clube.

Em tempo:

Segundo nos lembra o nosso amigo Gilberto de seu Honorato, "alguns desses craques tinham características bastante emblemáticas e eram motivos de muitas gozações entre a galera; hoje, chamaríamos de "bulluing", senão, vejamos: Luiz Queixo de Lancha, também conhecido como "Queixo de Bruxa"; Antonio Currú ou "Sovaco de Cão" e Lucimar "Peito de Aço".

Retratos do nosso futebol


Cori-Sabba: título de 1995




4/27/2020

Dispersão Poética


Esses teus arcos, poeta, são bênçãos; pasto sagrado de tuas Margaridas; palco lírico de tua infância querida; recanto de tuas chegadas e partidas.

4/22/2020

Retratos de Floriano


Adoro esta foto feita possivelmente por minha prima Jesanne no quintal da casa de tia Marizinha e tio Pierre, em Floriano, Piauí. Não sei a data.

Eram os melhores dias na minha vida. As férias de verão, inverno pra eles. E eu insistia nos hábitos paulistanos de usar calça comprida...

Tinha muita coisa nesse quintal. Não me lembro de tudo. Um viveiro de pássaros. Goiabinhas vermelhas. Seriguelas? E aí vi pela primeira vez uma galinha morrer pra nosso almoço. Não aprendi nada. Até hoje olho os pratos de frango de lado...

A partir da esquerda, meus primos Jeanne, Jesus, Joaquim, meu irmão Walter, de óculos, e o lindo Jean.

Fonte: Rosane Pavan

4/21/2020

Retratos do nosso futebol


Palmeiras de Bucar

Outra formação épica de nosso futebol. O time do Palmeiras de Bucar disputava, também, espaço dentro do contexto de elite do desporto florianense.

Só não faziam estripetise dentro de campo, mas o resto deixava os piolhos vaidosos com o futebol desenvolvido dentro das quatro linhas.

Esse momento lírico, podemos destacar essa escalação como uma das mais românticas. Foto raríssima. Vale ouro. Estádio Mário Bezerra em 1966.

De pé registramos Reginaldo, Sadica ( bolão ), Antonio Luis Bolo Doce ( cracasso ), Bitonho, Perereca e Osmar.

Agachados observamos o Zilmar, Carlos Pechicha, Bagana, Bucar, Antonio Guarda, Brahim e Petrônio, que faziam a diferença do passado da bola.


Retratos do nosso futebol


Time da TRANSPIAUI VEÍCULOS
Local: Quadra do Educandário
Ano: 1990

De pé: César, Afonsinho, Prof Rubens Técnico, Fefé, Josfran, Gilmar Duarte e Roberto Holanda;
Agachados: Herbran, Antônio Narciso, Hugo, Mundico, Edvaldo (craque de São João dos Patos-MA) e Ivanildo!

Infelizmente perdemos na final...
Estou tentando lembrar do placar e o adversário!

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...