9/18/2018

Outra de Zequinha Futuca

RETRATOS II

Zequinha é o balula da foto
Certa vez, Chicolé ( grande craque do futebol florianense ), tinha apostado, para o final de semana, uma briga de galo com o seu Milad, evento este que tinha despertado o interesse dos torcedores do gênero.

A coincidência é que Zequinha Futuca, que brilhava no futebol amador local, combinara com a sua curriola, tomar uns grogues em sua residência.

Para tanto, faltava o principal: o tira-gosto. Resolvera, então, aproveitar-se do galo de seu Milad, que fez dele um delicioso capão na brasa. A diversão fora uma delícia, inclusive "as coxas" do frangão, comentaria, posteriormente, Zeca Futuca com os seus amigos.

A notícia chegara até seu Milad, que descobrira o autor de tamanha traquinice. O negócio é que haveria, naquele contexto romântico, uma jornada esportiva no estádio Mário bezerra, na qual Zequinha dava olé. Só que, por pura infelicidade, num choque com o zagueiro Antonio Guarda, Zequinha apanhou uma fratura pesada durante a partida.

- Leva logo pro seu Milad, não tem jeito! - argumentou o apitador Mário Mudo.

Chegando no consultório de seu Milad, que percebera aquela movimentação, indagara:

- Quem é o próximo?

A turma, numa total proteção e cuidados para com Zequinha Futuca naquele estado dolor, exaltou que o paciente era de extrema urgência:

- É o Zequinha Futuca, seu Milad!

Seu Milad, arguto que só, escutando o nome do paciente, logo providenciou todos os apetrechos do consultório para atender o jogador.

- Ah, Zequinha, então é você que que está com o braço inchado, hein? Mas, escuta, Zeca, tu comeu o meu galo, rapaz.

Zequinha, desconfiado, tentou enrolar: " não, doutor, num foi eu , não..."

-Ora, Zeca, eu já sei de tudo. Confessa. Tú já sentiu dor de mulher parindo, Futuca?

- Não, sim, Senhor!

Seu Milad apoiou o braço de Zequinha na mesa cirúrgica e tááááá´...! O corretivo fora dentro do contexto da sabedoria de seu Milad e, nesse dia, todos aprenderam a lição: " aqui se faz, aqui se paga. "

Zequinha Futuca, o grande estilista do futebol amador de Floriano

RETRATOS

Zequinha e Cléber Ramos
No torneio de férias de 1975, organizado pelos exigentes cartolas Rafael Gonçalves e Tufy havia até o calendário: dia de inscrição, do torneio início e do campeonato propriamente dito.

O detalhe é que ZEQUINHA FUTUCA tinha acabado fazer um roteiro em São Luis do Maranhão com o intuito de se fazer presente no torneio e mostrar um seu visual: bigode e uma vasta cabeleira “balula".

Futuca convocara os seguintes craques para compor o esquadrão com o sugestivo nome "ESCAMBAL" - Divino ( goleiro ), Herbran, Boa Vista, Gildécio, Roberto Holanda e Zéquinha Futuca - um verdadeiro timaço.
Zeca e Zuega

No dia marcado para a inscrição, Zequinha se apresenta para Rafael hilariante. Vejam só que belo diálogo:

- Rafa, quero inscrever o meu time no torneio de férias, certo?

- Tudo bem, Zeca, me passe a lista dos atletas. Sim, mas como é o nome do time mesmo?

- "ESCAMBAL!"- Futuca, que nome é esse? Você está brincando!

- Tô falando sério, home, esse é o nome do nosso time!

O Campeonato começa, jogos bem disputados e acirrados e o time do ESCAMBAL terminara sendo o campeão daquele torneio, com um show do "escambelino" ou "escambelista" Zéquinha Futuca.

Depois da final, a turma quizera saber de Zequinha, que diacho de nome era aquele "ESCAMBAL". Gildécio, curioso, foi logo interrogando Futuca:

- Futuca, onde tu achou esse nome, pelo amor de Deus?

Zéquinha, com aqueles gestos característicos seus, colocando as mãos na cintura, literalmente, foi logo dizendo:

- Agora posso contar pra vocês. ESCAMBAL é um cabaré que tem em São Luis do Maranhão a Ilha do Amor!

- Esse é o Zéquinha que eu conheço! Ah! Ah! Ah! - afirmara Gildécio, dando uma sonora e inesquecível gargalhada!

A turma caiu na gargalhada. Até hoje essa história, quando é contada, ninguém fica sério.

Fonte: César de Antonio Sobrinho

FALECEU ZEQUINHA FUTUCA

Zequinha Futuca

Faleceu na noite dessa segunda-feira, 17, o senhor José Lopes de Menezes (Conhecido por Zeca Futuca).

Futuca morreu de causas naturais. O corpo está sendo velado no Memorial Floriano, localizado à Rua Gabriel Ferreira, bairro Manguinha.
O sepultamento está programado para esse horário e deve ocorrer no Cemitério Central São Pedro de Alcântara.

Fonte: piauinoticias.com

9/17/2018

Banco do Nordeste anuncia concurso para níveis médio e superior

BNB Anuncia Concurso
O Banco do Nordeste anunciou na última quarta (16) a realização de concurso público para cargos de nível médio e superior. O edital deve ser publicado dentro de um mês, informando o período de inscrições.

Haverá oportunidades para os cargos de Analista Bancário (nível médio) e Especialista Técnico - Analista de Sistemas (nível superior). O requisito básico para o cargo de Analista Bancário é ter concluído o ensino de nível médio até a data de término da qualificação para a posse, com certificado emitido por instituição de ensino devidamente reconhecida pelo órgão competente.

Em relação ao cargo de Especialista Técnico - Analista de Sistemas, será necessário que o candidato tenha concluído um dos cursos superiores em nível de graduação ou sequencial de forma específica, reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC): Ciência da Computação, Engenharia da Computação, Engenharia da Informação, Informática, Sistemas de Informações, Tecnologia da Informação, Processamento de Dados, Segurança da Informação, Tecnologia em Telemática; ou ter concluído qualquer outro curso superior, em nível de graduação, reconhecido pelo MEC, desde que tenha concluído também curso de pós-graduação (stricto ou lato sensu) na área de Informática e/ou Segurança da Informação, com carga horária mínima de 360 horas.

Os candidatos selecionados poderão compor o quadro de funcionários do Banco do Nordeste, que possui hoje 292 agências distribuídas em todo o Nordeste, além do norte de Minas Gerais e norte do Espírito Santo.

Fonte: florianonews.com 

9/14/2018

Bairro Cajueiro II recebe implantação de pavimentação poliédrica

Cajueiro II

Teve início na manhã desta quinta-feira (13) os serviços de implantação da pavimentação poliédrica no bairro Cajueiro II. O prefeito Joel Rodrigues realizou uma visita ao local acompanhado dos secretários de Infraestrutura, Marcony Allison; de Desenvolvimento Rural, Assis Carvalho; de Comunicação, Nilson Ferreira, assim como dos vereadores Dessin Almeida e Salomão Holanda, diretores e assessores. 

O bairro, da mesma forma como o Santa Rita e Manguinha, que já vêm sendo contemplados, irá receber cerca de 7 mil metros de calçamento, melhorando consideravelmente a mobilidade na região e a vida das centenas de famílias que habitam o Cajueiro II. Essas obras de pavimentação poliédrica irão alcançar diversos pontos de Floriano, resultando em 33 mil metros quadrados de calçamento implantados. 

O secretário de Infraestrutura, Marcony Allison, recordou durante entrevista que o bairro Cajueiro II nasceu de uma ocupação do antigo Parque Industrial de Floriano, instalado no final da década de 80 pelo Governo do Estado. “Após vinte anos a gestão municipal conseguiu realizar a regularização fundiária do setor, um passo que abriu a possibilidade para a implantação da pavimentação nesta zona que vem crescendo a cada dia”, explicou o secretário.

SECOM

Djalma Silva e Suas Memórias

PARA O RESGATE DA MEMÓRIA DA CIDADE

CHUVA, CHUVA!

Djalma Silva ( o professor e suas memórias )

O inverno ia geralmente de dezembro a abril. As chuvas amiudadas ou intermitentes caindo, correndo pelas bicas e biqueiras das casas, encharcando a areia grossa das ruas ou fazendo lama nos terrenos compactos. Nas ruas em declive aconteciam as enxurradas, onde os meninos soltos brincavam. Os vegetais vivificados, estuantes de seiva.

Mas chegava o mês de maio. Os noturnos tinham-se ido. O tempo agora era claro. Bonito. Árvores e ervas floridas, alegrando os campos. No firmamento azulado, núvens leves e brancas como flocos de algodão. No primeiro dia nos tempos recuados de minha infância, as janelas amanheciam enfloradas. Um costume muito bonito, muito agradável, muito gentil, que foi desaparecendo com o passar dos anos. Irrompiam os ventos gerais.

Era então a chegada à época de empinar papagaios ( pipa ). E de dia os céus se estrelavam de várias cores e tipos.

A temperatura amena, à noite, ia até julho. Chega agosto e, então, era, como disse Veras de Holanda: "TRINTA E DOIS, o sol dardeja e queima. O sol fuzila. Num bárbaro calor que as almas aniquila."

Setembro era a mesma coisa. A quentura torrando a vegetação, secando as flores e pondo modorra nas pessoas e nos animais. Mas vinha a chuva dos cajús. As florescências dos cajueiros se transformavam em frutos. E estes logo amadureciam, pintalgando as árvores de amarelo e vermelho. Uma beleza. Nos domingos, muita gente e principalmente muitomenino ia para os matos buscar cajús e brincar.

A partir de outubro, trovões e relâmpagos a par de algumas precipitaçõies pluviosas, punham no povo as esperanças de um bom inverno, de fartura, de bem estar.

Se em vez disso o céu continuava profundamente azul, isento de núvens pronunciadoras de chuvas, o vento balançando as copas das árvores, sibilando nos telhados sem forro nas casas, arrepiando a cobertura das palhoças e varrendo o chão, levantando núvens de poeira, o povo começava a preocupar-se.

Nos encontros de ruas, na conversa das varandas ou nas portas das casas à noite, a tônica era uma só. O prolongado verão e a expectativa de dificuldades e até de fome.

No silêncio das alcovas as famílias oravam implorando a proteção dos seus santos. Nos subúrbios a gente humilde, em procissão, saía à tardinha pelos matos com garrafas de água na cabeça rogando a Deus nos seus cânticos: Chuva! Chuva!. Chuva com abundância!

COMENTÁRIO EXPLICATIVO SOBRE O TEXTO

Por - Nelson Oliveira e Silva

Com respeito aos papagaios, ou pipas, que eram empinados, o palco era a praça da Igreja, hoje Sebastião Martins, pelo espaço que possuía uma vasta área, visto que ali só existia mesmo a nossa Catedral e se tornava palco dos demais variados tipos de papagaios/pipas e terminava se transformando numa grande festa promovida pelos jovens da época. Dependendo da condição fionanceira dos empinadores, existiam papagaios de vários tamanhos e cores, embelezando os céus da cidade; os instrumentos eram fabricados com pedaços de buriti e papel de seda, com tamanho de 1 metro de altura por 1 de largura e o seu fabricante era um filho do senhor Celino Miranda, que residia próximo à Igreja Batista, mais precisamente onde está o cosultório do doutor Odilon e que atendia pelo apelido de "barata descascada", em virtyude de sua pele muito branca.

Como naquele tempo, a criança e o jovem pela educação que recebiam dos pais tinham ciência dos seus limites e não eram contaminados pela modernidade do mundo de hoje e o papagaio era, sem dúvida, uma brincadeira sadia que não trazia nenhum prejuízo.

Dentre aqueles que tomavam parte da brincadeira, alguns estão no nosso meio, como o Chico Pereira e seu irmão Zé Wilson, Fozi Attem, Zeca Demes, residente em Goiás, Carlos Martins e muitos outros.

O poema intitulaodo TRINTA E DOIS, de autoria de Veras de holanda, nascido em Caxias, Maranhão, tinha relação com a seca de 32, que assolou o nosso Estado; além de poeta renomado, era professor de vários colégios, inclusive o seu, que era situado na rua Fernando Marques, antes da casa do senhor Abrão Freitas e inspetor de ensino. Veras de Holanda possuía uma vasta cabeleira, como a de Castero Alves, era casado com a professora de nome Conceição e salvo engano, era irmã da dona Noeme Melo ( in memorian ), mãe dodoutor Adelmar, Aevan, Adeval, Aldezita, Fátima e outros.

10ª GRE realiza capacitação do projeto "Mais Aprendizagem" em Floriano

Projeto Mais Aprendizagem

A Secretaria de Educação do Estado do Piauí (Seduc) e a 10ª Gerência Regional de Educação de Floriano (GRE), estão realizando nesta quinta (13) e sexta-feira (14), uma capacitação para professores de Língua Portuguesa e Matemática, através do projeto “Mais Aprendizagem”. 

De acordo com a formadora Hildágia Araújo, as oficinas de formação do “Mais Português” e “Mais Matemática” são voltadas para os educadores das referidas áreas, com o objetivo de potencializar o processo de ensino aprendizagem das escolas públicas do Estado do Piauí.

“Esse encontro foi intitulado “Mais Aprendizagem” devido a junção desses dois projetos estaduais: “Mais Português” e “Mais Matemática”, onde o público alvo do “Mais Português” são os professores de língua portuguesa de todas as nossas escolas, tanto da sede, como dos municípios jurisdicionados, tanto do ensino fundamental, quanto do ensino médio. E o público alvo do “Mais Matemática” são educadores da referida disciplina”, explicou Hildágia Araújo.

Fonte: florianonews.com


Tragédia da aviação piauiense, que tirou a vida de Raimundinho Caboré

O aeroporto de Cangapara era pequeno para o intenso movimento de aviões que nele pousavam e decolavam no ano de 1964 e, mais intensamente, e...