Fonte: piauinoticias.com | ||
Está confirmado para a noite dessa sexta-feira, 13, mais uma rodada do campeonato Os Quarentões, que está na sua 11ª edição. O campeonato esteve por um ano sendo, no período de cerca de 10 anos, sendo realizado fora do CEC, mas logo, voltou a ocorrer o Comércio.
Os jogos de hoje, pois existem uma partida pré-liminar, devem ser iniciados as 7:30h, pois às 8:30h será a principal da noite envolvendo Bosque Santa Teresinha x Barão de Grajaú.
No domingo entram em campo na competição de socyte às 9:00h AABB x Galeria. Essas partidas são pelas quartas de finais do Campeonato. As outras duas equipes finalistas já estão classificadas.
O Campeonato os Quarentões, edição deste ano, é em homenagem aos desportistas Luiz Alberto , Kasimiro Junior e Gilson Tóda.
Numa entrevista o Luiz Alberto (à direita) se manifestou sobre a homenagem. “Estou feliz por ter sido lembrado com o meu nome nessa competição pelo irmão Carlos Iran. Trata-se de futebol, um esporte que eu militei e ainda continuo praticando, apesar da minha idade”, disse o homenageado que é um do empresários locais e que está sempre envolvido com a prática esportiva.
O outro é homenageado é o ex-jogador e que esteve como presidente do Cori-Sabbá empresário kasimiro Junior( à esquerda).
Numa entrevista ele disse, “Estou muito feliz e a agradeço pela homenagem, principalmente por me dedicado muito a parte do esporte amador na cidade. Ter esse reconhecimento me deixa gratificado e no dia 12, data da final, estarei presente para fazer parte desse momento que marca na minha vida e que certamente estarão presentes vários amigos”. A competição recebe total apoio da Shekinah e ainda do portal piauinoticias. |
5/13/2016
Competição em homenagem a K Jr e Dario tem dois jogos nesse final de semana
5/12/2016
FLORIANO - TIMES ANTIGOS
Flamengo de Tiberinho |
Teve como presidente o senhor Avelino Coelho Resende. Os jogos eram realizados na ÁREA, terreno onde hoje funciona o prédio do acervo da Maria Bonita na Beira do Rio.
UBIRAJARA
Existiu entre as décadas de 1940 e 1950. Era um time formado por operários. Um deles era o pedreiro Zeca do Caracol ( irmão do Floriano Preto ).
ARTÍSTICO
Alguns jogadores: Bató, Martin Galvão, Tunga, Tuna Cansansão, Gonçalo Pimenta, Chico Rabelo ( goleiro ) e Raimundo Cabelo Bom. Existiu na década de 1940.
INTERNACIONAL
AMÉRICA
Alguns jogadores: Geraldo Martins, José Nunes, Olindo Nunes.
UBIRATAN
Fundado por Bucar Neto, atuavam os jogadores Zeca Demes, Luís Carlos ( Boca de Flor ), Duzito Rezende e o Everton.
PAISSANDU
Fundado por Paulo Gamborra.
COMÉRCIO ESPORTE CLUBE
Foi o sucessor do INTERNACIONAL e AMÉRICA. Teve o privilégio de ser por algum tempo o único time a ter o seu estádio próprio ( o tradicional Estádio Mário Bezerra ). O último campeonato que disputou foi em 1967, sagrando-se campeão numa emocionante vitória sobre o Ferroviário em dezembro daquele ano.
Seus principais jogadores foram Olindo Nunes, José Nunes, Bilego, Anésio Batista, Geraldo Martins, Nilton Camarço, Roló, Tarquinho, Bicudo, Fenelon, Adauto, Colega, Defala Attem ( goleiro ), Kelé, Serrinha, Daniel, Antonio augusto ( Tunico Babaçu ), Ildefonso Ramos, Paulo Carnib, João Luís ( destes últimos, o técnico era Sebastião Silva );
Balduíno, Bruno dos Santos, João Batista Mendes, Djalma Macedo, Joaquim Alencar Cunha ( Quincas ), Alfredo Nunes, Antonio Ulisses ( Pelado ), Pepedro, Antonio José Caraolho, Luizão Sansão, Nova York, Didi Nunes, Dos Santos, Raimundo Mendes, Washington e Xico Pereira.
FERROVIÁRIO ATLÉTICO CLUBE
Fundado por Antonio Cloves Ramos e Adauto, no dia 1º de maio de 1950, com o jogo de estréia - Ferroviário 2 x 1 Artístico. Sua escalação: Adauto, Aceno, Nascimento, Carlos Barbeirom Hélio Castro e Euvaldo Angeline; Nelson, Zé Alves, Assis Bonitinho, Abdon Barguil e Nenem Mão de Vaca.
O time do ano de 1951 era contituído pelos jogadores Zé Pulu, Ferré, Chico Mateus, Guilherme Magarefe, Hugo Leal, Balaio, Zezinho, Omar, Adauto e Américo.
Alguns jogadores do time do final da década de 1950 e início dos anos de 1960: Sadica, Colega, Cassaco, Pepedro, Valdomiro e Mário Besta Brava.
Disputou o campeonato estadual de 1964, 1965 e 1966, com a seguinte equipe: Piqui, Valdemir, Valdivino, Pompéia, Zezeca, Pepedro, Cabeção, Rômulo, Tassu, Bitonho, Antonio Luís Moreira Nunes, Veludo, Vicentinho e Zequinha.
Outros jogadores famosos do Ferroviário daquele tempo: Parnaibano, Poncion, João Maiô, Maranhão, Nico, Magro, Grilo, chapéu, Domício, ( este veio do América de Petrolina, tinha um chute fortíssimo com o pé esquerdo ), Reginaldo, Elder, Sóstenes, Netinho ( quarto zagueiro ), Valdivino, Domingos, Liro, Lino ( este último foi o jogador mais caro do Ferrim, pois ganhou uma geladeira, causando grande inveja entre os demais jogadores , já que naquele tempo era raro quem possuísse este eletrodoméstico ).
Foram seus diretores os desportistas Deusdete Pereira ( O Deusdete Macarrão ), Francisco Delmiro de Araújo ( o Nilton das Casas das Roupas ), merval Lúcio da Silva, Nazareno Araújo, Tibério Nunes e José Meireles ( nome dado ao estádio do Ferrim ).
Outros jogadores do Ferroviário: Adauto, Arsênio, Nelson Oliveira ( goleiro ), Vilmar ( o professor ), Fenelon Brasileiro, Balduíno, João Batista Mendes, Chico Pereira e Binda.
Formação do time na década de 1960: Cajazeira, Fortaleza, Sinézio, Raimundo Fumaça, Pepedro, Popó, Dodó ( goleiro ), Antonio Ulisses ( o Pelado ), Carlos Augusto, Zezeca e Valter Moleza.
Um goleiro que marcou época no Ferroviário foi Netinho. Faleceu há alguns anos atrás aqui em Floriano.
SAMBAIBA
O Presidente era o Joaquim Viana de Carvalho e os jogadores mais lembrados são os atletas Paulo Gamborra, Zé Leiteiro e o Bazué.
BONSUCESSO
Na época do infantil, o fundador foi o Sinimbú e no tempo do time adulto, era presidente o Calisto Lobo Matos. A maioria de seus jogadores eram estudantes, como Jamil Zarur, Mussa Demes, Calisto Lobo Matos, Bucar Amado Bucar Neto, Abdala Zarur, João Alfredo Gaze, Nozinho e Abdoral.
INDEPENDENTE
Fundador: José Antão dos Vale Reis no ano de 1958. Na época do amadoriso, o time do Independente era formado pelos jogadores José Antão 9 dirigente ), Pedro Gancho, Darce, Julimar, Antonio José, Halboner, Ribamar e Gaze Mazuad.
Dedé ( grande jogador de futebol de salão do Banespa de Teresina ), Pauliran ( sobrinho de dona conceição Salustiano do Tufi Lobo ), Ribamar, Rafel, Zé Alonso, Zé da Guia e Odorico.
Esse time era quase imbatível.
RÍVER
Era o time juvenil do Chico Camarço. Foram seus jogadores o Aroldo Rocha e o Mário Anselmo, dentre outros.
VASCO
Seus principais jogadores eram o Antonio Luís Moreira Nunes, Milton Costa Sá, Antonio Afonso Ribeiro Gonçalves, e Darce Arimatéia Ferreira Lima na década de 1960.
BANGU
Fundado no ano de 1962, era um time de garotos que jogavam descalsos, como Abdoral, Luisinho e Zé da Guia, os lembrados.
FERROVIÁRIO JÚNIOR ATLÉTICO CLUBE
Fundado por Carlos Augusto ( o Pompéia ), que era o goleiro do Ferrim, aproveitou todo o material esportivo do antigo time e montou este novo time, já que o famoso Ferroviário não iria disputar o campeonato estadual de 1967.O júnior foi o campeão florianense daquele ano, em seu primeiro ano de existência. Seus jogadores, a maioria era do antigo Ferroviário.
INDEPENDENTE
Outro time com o mesmo nome de um que já tinha existido no final da década de 1950 acima descrito. Fundado pelo desportista Bucar Neto, em 1967, depois que se desentendeu com o pessoal do Palmeiras. Um dos seus jogadores foi o goleiro José Henrique Waquim.
POSTO SABBÁ ESPORTE CLUBE
Presidente: Manoel Silva.
CORINTIANS ESPORTE CLUBE
Fundado por Carlos Augusto Costa Ferreira ( o Pompéia ). A fusão do Coríntians com o Posto Sabbá, deu origem ao Cori-Sabbá. Este time e o Ferroviário ( década de 1960 ) foram os únicos que já participaram do campeonato estadual piauiense ( primeida divisão ).
PALMEIRAS
Fundadores: José Bruno dos Santos e Abdoral Alves do Nascimento em 1965. originou-se do Bonsucesso. Jogadores: Antonio Guarda, Raimundo Bagana, Sadica, Miguel ( goleiro ), Perereca e Bitonho ( estes dois últimos vieram do Piauí de Teresina ), Zé de Tila e Carlos Pechincha.
SANTA CRUZ
Fundador: Bazué ( já falecido ).
FONTE NOVA
Fundador: Benedito Preto.
AMÉRICA
Fundador: João Martins. Time que revelou o centroavante Gonzaga.
CRUZEIRO
time do Bosque Santa Teresinha. Fundador: Capitão Penha.
CLUBE DE REGATAS BRASIL
Fundador: Abdoral Alves do Nascimento e Bucar Neto.
TIRADENTES
Fundação: 1970, time de veteranos: Sadica, Jamil Zarur, Antonio Ulisses ( o Pelado ), pepedro, Dos Santos e Abdora.
FLAMENGO DE TIBERINHO
Fundado pelo desportista florianense Tibério Barbosa Nunes Filho ( o Tiberinho ), nos anos de 1960, jogava sempre no campo dos artistas e no campo do Ferroviário ( foto acima ) e era constituído pelos atletas Miguel ( goleiro ), Janjão, Danúnzio, Chiquinho, Zé Buraco, Pinguim, Jolimar, Parnaibano, Poncion, Siqueira, dentre outros.
RETRATOS
Do Fundo do Baú
Do fundo do baú, observamos na foto o carnaval de Floriano de 1965 no baile do tradicional Comércio Esporte Clube.
Observamos, também, na foto, em pé, a Marília Lobo, Teresa Maria Pereira e Socorrinha Pereira. Sentados, a Iolanda Camarço, Nilton Camarço, Ivan Demes e o Antonio Pereira.
Velhos tempos que não voltam mais, mas que precisamos fazer o registro para acalmar a saudade.
Os carnavais do passado tinham um sabor diferente dos, sem violência, os bailes eram monitorados e todos brincavam à vontade.
Do fundo do baú, observamos na foto o carnaval de Floriano de 1965 no baile do tradicional Comércio Esporte Clube.
Carnaval de 1965 |
Observamos, também, na foto, em pé, a Marília Lobo, Teresa Maria Pereira e Socorrinha Pereira. Sentados, a Iolanda Camarço, Nilton Camarço, Ivan Demes e o Antonio Pereira.
Velhos tempos que não voltam mais, mas que precisamos fazer o registro para acalmar a saudade.
Os carnavais do passado tinham um sabor diferente dos, sem violência, os bailes eram monitorados e todos brincavam à vontade.
5/11/2016
Professor VILMAR, uma lenda viva do futebol piauiense
Reportagem: César Augusto
José Vilmar Rodrigues da Silva, Nascido em
21.08.1934, em Floriano-PI, portanto com os seus 71 anos de idade, com toda
simplicidade que lhe é característica, com a falência da visão (desde 1979),
mas com um coração grande para o futebol, Professor Vilmar (nome a ele
atribuído pelo Professor Carlos Said – o Magrão de Aço – da Rádio Pioneira de
Teresina), conta-nos a sua história no futebol profissional do Maranhão e do
Piauí.
Em 1949-1950, Professor Vilmar, apoiado e
incentivado por sua mãe D. Teodora, fundou o Ferroviário de Floriano,
juntamente com Clovis Ramos, Adalto perna de gato, Nelson Oliveira, Merval
Lúcio, Deusdete Macarrão, entre outros. Em 1953, a partir de um olhar e
descoberta do Deputado Estadual-MA Temístocles Teixeira, foi atuar no Vitória do
Mar (de São Luiz-MA), atuando na posição que lhe destacava com suas belas
jogadas de Meio-esquerda.
Depois atuou no Moto Clube, ficando até 1956.
Voltando a Floriano, ficou no Ferroviário até 1960. No mesmo ano voltou para
São Luiz – MA, para uma nova atuação no Vitória do Mar. “Esta foi a minha
melhor fase”, diz o Professor Vilmar. Em dezembro de 1960, foi contratado pelo
RIVER de Teresina.
Professor Vilmar (com apenas com 49 Kg) lembra
alguns nomes da formação do RIVER nesta época: Antonio Luiz, Cachambú, Astolfo,
Marcos, Ventura, Murilo, Quincas, Dos Santos, Fortaleza, Diderô, Tomé etc. Em
1961, disputando o Campeonato Piauiense de 1960, consegue o seu 1º título de
Campeão Piauiense pelo RIVER, justamente contra o adversário mais ferrenho
Flamengo de Teresina de: Raimundo Manga, Joel, Maneca, Matintin, Zé do Braga,
Paulinho, Maçarico, Zé Carneiro, entre outros. Em 1962, novamente sagrou-se
campeão novamente contra o Flamengo e em 1963, de novo campeão, desta feita na
disputa contra o Caiçara (de Campo Maior).
Segundo o Professor Vilmar esta foi a partida
que mais marcou a sua carreira no futebol. Em 1964 e 1965, perdeu o título para
o Flamengo. Em 1966, o RIVER foi desclassificado pelo Ferroviário de Floriano,
composto por: Bagana, Antonio Ulisses, Pompéia, Pepeto, Valdimir, Valdivino,
Reginaldo, Sadica etc. Perguntado sobre o gol mais bonito da sua carreira,
Professor Valmir, com toda simplicidade diz: “Os meus gols todos eram bonitos”.
Contudo destaca que na partida entre o Vitória
do Mar contra o Maranhão, atuando como meia direita, driblando dois
adversários: Pirú Branco e Pirú Preto, era madeira de dá em doido, chutou uma
“bomba”, pegou na veia, a bola bateu na trave, voltou, matou novamente no peito
e fez o que ele considera o seu mais belo gol, estufando a rede do adversário.
Professor Vilmar permaneceu no River até 1969, depois ficou mais 6 meses no
Auto Esporte e em 1970, retornou para Floriano.
Profª Vilmar, você lembra de algum lance
espetacular que a torcida riverina jamais esquece? Lembro, respondeu ele, foi
uma jogada de corpo sem querer, parecida com uma jogada do Mané Garrincha,
aquela que ele deixa a bola e o adversário sai atrás dele, só que a minha
jogada, eu esqueci mesmo da bola e o adversário ficou perdido, foi bonito o
lance, foi uma zueira total da torcida riverina. Muito amigo e conhecido do
Garrincha, um prego na chuteira, Professor Vilmar lembra que certa vez
Garrincha perguntou a ele: “O futebol foi muito ingrato pra você?”.
O Professor Vilmar respondeu: “Não! Eu foi que
fui ingrato para o futebol, pois ele me deu todas as oportunidades e eu não
soube aproveitar”. À nossa reportagem ele acrescentou: “O jogador tem que ter a
cabeça no lugar, pois a vaidade e o assédio são demais”
Participaram do encontro:
. César Augusto: colaborador do O DIA
. Francisco Inácio (TIM) – redator
. Galdino Oliveira: Ex-presidente do Corisabbá
(O visita constantemente).
Comércio de FLO desemprega mais de 160 pessoas a cada mês
Fonte: piauinoticias.com |
Com a queda na economia do País, a situação em Floriano, não é diferente das demais partes do Brasil e, vem se tornando cada dia mais preocupante. As empresas estão procurando diminuir gastos para poder controlar as suas contas e se manterem no mercado e, com isso, partem para as demissões dos seus colaboradores.
Com a queda no número de empregados crescente a cada dia, o presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Floriano-PI, líder Antonio José de Sousa, faz um apelo. Ele pede que os empresários tenham um pouco mais de cautela, que analisem bem antes de despedir uma pessoa, pois a maioria dos que estão sendo demitidos são chefes de família.
Segundo Toinho (imagem), de Janeiro a março deste ano foram mais de 500 demissões no comércio florianense, ou seja, uma média de 166,6 pessoas por mês, sendo que no mesmo período houve admissões só que numa escala bem menor, que não chegaram a 200 profissionais.
“As demissões superaram o número de pessoas que estão sendo admitidas”, enaltece.
Os dados repassados pelo líder Sindical Antonio José de Sousa foram coletados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), que mostra os números de todo o Pais.
“O número de demissões no comércio de Floriano surpreendeu a gente, não esperávamos que a cidade tivesse essa quantidade de pessoas demitidas dos seus locais de trabalho. O que temos ouvido pela classe empresarial é que estarão demitindo ainda mais.
É preocupante a situação, pois são pais de famílias que estão perdendo o trabalho e não tem para onde ir. Que os empresários olhem pelo lado humano que segurem um pouco mais, pois a coisa pode piorar ainda mais para os demitidos. Que optem por outros gastos e que deixem esses trabalhadores nas suas funções”, apela.
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5/10/2016
Entre o amor e o desgosto, Sinésio lembra sua passagem pelo futebol
O Diabo Loiro foi um dos grandes nomes do futebol amador de Petrolina-PE. Desgostoso com o esporte, o ex-jogador diz que não vai ao estádio há 30 anos
Fonte e Fotos: Emerson Rocha/Petrolina-PE
Em 1958 a Seleção foi até a Suécia e mostrou ao mundo o verdadeiro futebol brasileiro. Dentro do time dirigido por Vicente Feola, o menino Pelé começava a trilhar seu caminho real. No mesmo ano, mas sem o mesmo glamour, na cidade de Petrolina, no sertão pernambucano, um menino de cabelo amarelo, cheio de habilidade, iniciava sua carreira no esporte mais popular do mundo.
A tristeza com o esporte fez com que Sinésio deletasse da memória os vários gols que marcou. Porém, olhando para a parede de sua casa, é possível ver algumas fotografias da época em que brilhava nos campos petrolinenses. O nome dos antigos companheiros saem com enorme facilidade.
– Eu não lembro dos gols que eu fiz, nem dos títulos. Tem aquele ali (apontado para a fotografia na parede de casa), foi o tricampeonato do América, mas eu já estava jogando em Teresina, mas vim botar a faixa porque eu tinha sido campeão. O que eu lembro é aquele ali, uma época boa, que tinha Rubenílson, Carlos Henrique, Elmo, Bosco, era um timaço.
A cor dos cabelos deu a Sinésio o apelido pelo qual é conhecido até hoje. O batismo foi feito por um antigo narrador esportivo de Petrolina.
– Quem botou o apelido de Diabo Loiro foi Foguinho. Ainda hoje a maioria dos conhecidos meu me chamam desse jeito– diz Sinésio.
Dentro de campo, o Diabo Loiro infernizava as defesas, mas não tinha posição definida nas quatro linhas.
– Naquela época não existia o 4-2-4, mas a gente já fazia o 4-3-3. Eu estava na defesa, jogava como ponteiro esquerdo, como centroavante e voltava. Todo mundo jogava, não é que nem hoje. Está vendo a Seleção como está? Naquele tempo tinha futebol.
Sinésio jogou bola até 1975. O Diabo Loiro ainda teve algumas passagens como treinador, mas a experiência só serviu para aumentar as mágoas que carrega do esporte.
– Teve uma época que eu treinava o América, era final. No dia do jogo, era a última partida, Palmeiras e América, aí nós estávamos quase na hora do jogo, já nos preparando para ir para o campo, quando o presidente do América trouxe Geraldo Olinda para treinar o time. Aquilo para mim foi mesmo que dar uma facada no meu peito. Eu estava treinando o time e na última hora de botar o time em campo o cara chega com outro treinador – lembra Sinésio.
Desde quando largou o futebol, Sinésio garante que não pisou mais no estádio de Petrolina. Em 30 anos, a exceção só foi quebrada em uma única vez, dada a insistência de amigos e vizinhos. Na ocasião, o ex-jogador foi ver o filho atuar pela Seleção de Petrolina.
– O futebol de Petrolina não tem um patrocínio, não tem nada, manda buscar jogador fora. Você vê Salgueiro, que a vista de Petrolina é uma cidade pequena, mas com um futebol que representa bem.
Mesmo com o desgosto que tomou pelo futebol de Petrolina, Sinésio deve ser lembrado por tudo que fez dentro de campo. O Diabo Loiro fez gols, ganhou títulos, fez amigos, sofreu nas mãos de dirigentes. Parte desse passado, que ele as vezes prefere não contar, hoje está na parede de sua casa, em cinco ou seis fotografias.
– Eu não tinha nenhuma lembrança, me desgostei. Mas, agora que cheguei na idade, resolvi botar esses retratos, para quando eu morrer, os bisnetos saberem – conclui o Diabo Loiro.
Fonte: Globo Esporte/Globo.com
EM TEMPO:
Sinésio jogou pelo Ferroviário de Floriano por volta de 1963 a 1965, vindo do América de Petrolina.
Fonte e Fotos: Emerson Rocha/Petrolina-PE
Em 1958 a Seleção foi até a Suécia e mostrou ao mundo o verdadeiro futebol brasileiro. Dentro do time dirigido por Vicente Feola, o menino Pelé começava a trilhar seu caminho real. No mesmo ano, mas sem o mesmo glamour, na cidade de Petrolina, no sertão pernambucano, um menino de cabelo amarelo, cheio de habilidade, iniciava sua carreira no esporte mais popular do mundo.
No América de Petrolina |
Sinésio Valeriano Silva defendeu as camisas do Caiano, América e outros times da cidade, além de ter defendido uma equipe profissional do Piauí. Como muitos que jogaram na sua época, não ganhou dinheiro com o esporte. Hoje, aos 71 anos, deixa escancarada as mágoas que guarda do futebol.
– Do futebol eu nunca arrumei nada. Naquela época a gente recebia objeto. Jogava por uma bicicleta, uma geladeira. No Caiano não, lá eu tinha meu salário, porque tinha um emprego – lembra Sinésio, com certa melancolia.
A tristeza com o esporte fez com que Sinésio deletasse da memória os vários gols que marcou. Porém, olhando para a parede de sua casa, é possível ver algumas fotografias da época em que brilhava nos campos petrolinenses. O nome dos antigos companheiros saem com enorme facilidade.
– Eu não lembro dos gols que eu fiz, nem dos títulos. Tem aquele ali (apontado para a fotografia na parede de casa), foi o tricampeonato do América, mas eu já estava jogando em Teresina, mas vim botar a faixa porque eu tinha sido campeão. O que eu lembro é aquele ali, uma época boa, que tinha Rubenílson, Carlos Henrique, Elmo, Bosco, era um timaço.
A cor dos cabelos deu a Sinésio o apelido pelo qual é conhecido até hoje. O batismo foi feito por um antigo narrador esportivo de Petrolina.
O Diabo Loiro hoje |
– Quem botou o apelido de Diabo Loiro foi Foguinho. Ainda hoje a maioria dos conhecidos meu me chamam desse jeito– diz Sinésio.
Dentro de campo, o Diabo Loiro infernizava as defesas, mas não tinha posição definida nas quatro linhas.
– Naquela época não existia o 4-2-4, mas a gente já fazia o 4-3-3. Eu estava na defesa, jogava como ponteiro esquerdo, como centroavante e voltava. Todo mundo jogava, não é que nem hoje. Está vendo a Seleção como está? Naquele tempo tinha futebol.
Sinésio jogou bola até 1975. O Diabo Loiro ainda teve algumas passagens como treinador, mas a experiência só serviu para aumentar as mágoas que carrega do esporte.
– Teve uma época que eu treinava o América, era final. No dia do jogo, era a última partida, Palmeiras e América, aí nós estávamos quase na hora do jogo, já nos preparando para ir para o campo, quando o presidente do América trouxe Geraldo Olinda para treinar o time. Aquilo para mim foi mesmo que dar uma facada no meu peito. Eu estava treinando o time e na última hora de botar o time em campo o cara chega com outro treinador – lembra Sinésio.
Sinesio no América |
Bastante chateado, Sinésio nem assistiu ao jogo. Saiu do estádio e ficou pela rua. No final da partida, sabendo do resultado, ele lavou a alma.
– Eu não vim nem em casa. Fiquei desgostoso pela rua. Eu disse que iam perder o jogo. O Palmeiras ganhou de 1 a 0. Essas coisas assim que aconteceram eu nem gosto de falar.
Desde quando largou o futebol, Sinésio garante que não pisou mais no estádio de Petrolina. Em 30 anos, a exceção só foi quebrada em uma única vez, dada a insistência de amigos e vizinhos. Na ocasião, o ex-jogador foi ver o filho atuar pela Seleção de Petrolina.
Lembranças do Futebol |
– Para não dizer que eu nunca vi meu filho jogando, teve um jogo da Seleção de Petrolina contra o Sport Recife, que os caras pelejaram para eu ir. Terminei indo, parece que foi 1 a 1 o jogo. Não aguentei ficar até o final, no segundo tempo fui embora. Perdi o gosto – afirma o Diabo Loiro.
Sinésio conta que só acompanha o futebol pela TV. Em relação a atual situação do esporte petrolinense, o ex-jogador do Caiano não vê com bons olhos.
– O futebol de Petrolina não tem um patrocínio, não tem nada, manda buscar jogador fora. Você vê Salgueiro, que a vista de Petrolina é uma cidade pequena, mas com um futebol que representa bem.
Mesmo com o desgosto que tomou pelo futebol de Petrolina, Sinésio deve ser lembrado por tudo que fez dentro de campo. O Diabo Loiro fez gols, ganhou títulos, fez amigos, sofreu nas mãos de dirigentes. Parte desse passado, que ele as vezes prefere não contar, hoje está na parede de sua casa, em cinco ou seis fotografias.
– Eu não tinha nenhuma lembrança, me desgostei. Mas, agora que cheguei na idade, resolvi botar esses retratos, para quando eu morrer, os bisnetos saberem – conclui o Diabo Loiro.
Fonte: Globo Esporte/Globo.com
EM TEMPO:
Sinésio jogou pelo Ferroviário de Floriano por volta de 1963 a 1965, vindo do América de Petrolina.
5/09/2016
Ferroviário Atlético Clube – Floriano (PI): Três participações no Campeonato Piauiense da 1ª Divisão
Parceria: sitedobuim.blogspot.com / Laboratório Teodoro Sobral
Escudo revitalizado |
O melhor time de Floriano de todos os tempos, o Ferroviário estreou com uma fantástica vitória sobre o famoso Artístico por 2 a 1. Época romântica.
A equipe jogava, nessa fase, com Adauto, Aceno, Nascimento, Carlos Barbeiro, Helio Castro (médico) e Euvaldo Angeline; Nelson, Zé Alves, Assis Bonitinho, Abdon Barguil e Neném Mão de Vaca.
Anos de 1950 |
Formação do time na década de 1960: Cajazeira, Fortaleza, Sinézio, Raimundo Fumaça, Pepedro, Popó, Dodó ( goleiro ), Antonio Ulisses ( o Pelado ), Carlos Augusto, Zezeca e Valter Moleza.
TRÊS PARTICIPAÇÕES NA ELITE PIAUIENSE
Anos de 1960 |
Anos de 1950 |
13 jogos
3 vitórias
4 empates
6 derrotas
10 pontos ganhos
17 gols marcados
25 gols sofridos
-8 gols de saldo
ARTILHEIROS
5 gols – Cristóvão.
4 gols – Rômulo e Reginaldo.
1 gol – Sinésio, Antônio Luiz, Paulo e Elder
JOGADORES UTILIZADOS
13 jogos – Pepedro e Valdimir.
12 jogos – Reginaldo e Cristóvão.
11 jogos – Pompéia (goleiro).
10 jogos – Piqui.
8 jogos – Antônio Guarda.
7 jogos – Rômulo.
6 jogos – Parnaibano e Valdivino.
5 jogos – Paulo, Sádica, Teles e Popó.
4 jogos – Fernando.
3 jogos – Antônio Ulisses, Claudemir, Zezeca e Antônio Luis.
2 jogos – Bucar (goleiro), Sinésio, Elder, Sousa, Dos Santos e Paulo II.
1 jogo – João Alfredo.
CELEIRO DE CRAQUES
Outros jogadores que fizeram história no Ferroviário: Parnaibano (locutor), Poncion (estilista), Galo Mago, Sinésio, João Maio, Maranhão, Nico, Magro,. Grilo, Chapéu, Domício (este veio do América de Petrolina e tinha um chute fortíssimo de esquerda), Reginaldo, Elder, Sostenes, Netinho (quarto zagueiro), Valdivino, Domingos, Liro, Lino (este último foi o jogador mais caro que o Ferrim teve: ganhou uma geladeira movida a querosene, causando grande inveja entre os demais atletas, já que naquele tempo era raro quem possuía este eletrodoméstico).
Outros jogadores que se sobressaíram durante o período romântico: Adauto, Arsênio, Nelson Oliveira (goleiraço), Vilmar Oliveira (professor Vilmar/melhor atacante do Piauí), Fenelon Brasileiro, Balduíno, João Batista Mendes, Chico Pereira e Binda.
Com relação aos seus diretores, tivemos Deusdete Pereira, Francisco Delmiro de Araújo (Nilton das Casas das Roupas), Merval Lúcio da Silva, Nazareno Araújo, Tibério Nunes e José Meireles (nome dado ao estádio do Ferrim).
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