5/12/2016

RETRATOS

Do Fundo do Baú

Do fundo do baú, observamos na foto o carnaval de Floriano de 1965 no baile do tradicional Comércio Esporte Clube.
Carnaval de 1965

Observamos, também, na foto, em pé, a Marília Lobo, Teresa Maria Pereira e Socorrinha Pereira. Sentados, a Iolanda Camarço, Nilton Camarço, Ivan Demes e o Antonio Pereira.

Velhos tempos que não voltam mais, mas que precisamos fazer o registro para acalmar a saudade.

Os carnavais do passado tinham um sabor diferente dos, sem violência, os bailes eram monitorados e todos brincavam à vontade.

5/11/2016

Professor VILMAR, uma lenda viva do futebol piauiense


Reportagem: César Augusto

José Vilmar Rodrigues da Silva, Nascido em 21.08.1934, em Floriano-PI, portanto com os seus 71 anos de idade, com toda simplicidade que lhe é característica, com a falência da visão (desde 1979), mas com um coração grande para o futebol, Professor Vilmar (nome a ele atribuído pelo Professor Carlos Said – o Magrão de Aço – da Rádio Pioneira de Teresina), conta-nos a sua história no futebol profissional do Maranhão e do Piauí.
 
Vilmar - Antes e depois
Em 1949-1950, Professor Vilmar, apoiado e incentivado por sua mãe D. Teodora, fundou o Ferroviário de Floriano, juntamente com Clovis Ramos, Adalto perna de gato, Nelson Oliveira, Merval Lúcio, Deusdete Macarrão, entre outros. Em 1953, a partir de um olhar e descoberta do Deputado Estadual-MA Temístocles Teixeira, foi atuar no Vitória do Mar (de São Luiz-MA), atuando na posição que lhe destacava com suas belas jogadas de Meio-esquerda.

Depois atuou no Moto Clube, ficando até 1956. Voltando a Floriano, ficou no Ferroviário até 1960. No mesmo ano voltou para São Luiz – MA, para uma nova atuação no Vitória do Mar. “Esta foi a minha melhor fase”, diz o Professor Vilmar. Em dezembro de 1960, foi contratado pelo RIVER de Teresina.

Professor Vilmar (com apenas com 49 Kg) lembra alguns nomes da formação do RIVER nesta época: Antonio Luiz, Cachambú, Astolfo, Marcos, Ventura, Murilo, Quincas, Dos Santos, Fortaleza, Diderô, Tomé etc. Em 1961, disputando o Campeonato Piauiense de 1960, consegue o seu 1º título de Campeão Piauiense pelo RIVER, justamente contra o adversário mais ferrenho Flamengo de Teresina de: Raimundo Manga, Joel, Maneca, Matintin, Zé do Braga, Paulinho, Maçarico, Zé Carneiro, entre outros. Em 1962, novamente sagrou-se campeão novamente contra o Flamengo e em 1963, de novo campeão, desta feita na disputa contra o Caiçara (de Campo Maior).

Segundo o Professor Vilmar esta foi a partida que mais marcou a sua carreira no futebol. Em 1964 e 1965, perdeu o título para o Flamengo. Em 1966, o RIVER foi desclassificado pelo Ferroviário de Floriano, composto por: Bagana, Antonio Ulisses, Pompéia, Pepeto, Valdimir, Valdivino, Reginaldo, Sadica etc. Perguntado sobre o gol mais bonito da sua carreira, Professor Valmir, com toda simplicidade diz: “Os meus gols todos eram bonitos”.

Contudo destaca que na partida entre o Vitória do Mar contra o Maranhão, atuando como meia direita, driblando dois adversários: Pirú Branco e Pirú Preto, era madeira de dá em doido, chutou uma “bomba”, pegou na veia, a bola bateu na trave, voltou, matou novamente no peito e fez o que ele considera o seu mais belo gol, estufando a rede do adversário. Professor Vilmar permaneceu no River até 1969, depois ficou mais 6 meses no Auto Esporte e em 1970, retornou para Floriano.

Profª Vilmar, você lembra de algum lance espetacular que a torcida riverina jamais esquece? Lembro, respondeu ele, foi uma jogada de corpo sem querer, parecida com uma jogada do Mané Garrincha, aquela que ele deixa a bola e o adversário sai atrás dele, só que a minha jogada, eu esqueci mesmo da bola e o adversário ficou perdido, foi bonito o lance, foi uma zueira total da torcida riverina. Muito amigo e conhecido do Garrincha, um prego na chuteira, Professor Vilmar lembra que certa vez Garrincha perguntou a ele: “O futebol foi muito ingrato pra você?”.

O Professor Vilmar respondeu: “Não! Eu foi que fui ingrato para o futebol, pois ele me deu todas as oportunidades e eu não soube aproveitar”. À nossa reportagem ele acrescentou: “O jogador tem que ter a cabeça no lugar, pois a vaidade e o assédio são demais”

Participaram do encontro:

. César Augusto: colaborador do O DIA

. Francisco Inácio (TIM) – redator

. Galdino Oliveira: Ex-presidente do Corisabbá (O visita constantemente).


Comércio de FLO desemprega mais de 160 pessoas a cada mês

Fonte: piauinoticias.comPDFImprimirE-mail

Com a queda na economia do País, a situação em Floriano, não é diferente das demais partes do Brasil e, vem se tornando cada dia mais preocupante. As empresas estão procurando diminuir gastos para poder controlar as suas contas e se manterem no mercado e, com isso, partem para as demissões dos seus colaboradores.

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Toinho Preocupado

Com a queda no número de empregados crescente a cada dia, o presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Floriano-PI, líder Antonio José de Sousa, faz um apelo. Ele pede que os empresários tenham um pouco mais de cautela, que analisem bem antes de despedir uma pessoa, pois a maioria dos que estão sendo demitidos são chefes de família.

Segundo Toinho (imagem), de Janeiro a março deste ano foram mais de 500 demissões no comércio florianense, ou seja, uma média de 166,6 pessoas por mês, sendo que no mesmo período houve admissões só que numa escala bem menor, que não chegaram a 200 profissionais.

 “As demissões superaram o número de pessoas que estão sendo admitidas”, enaltece.

Os dados repassados pelo líder Sindical Antonio José de Sousa foram coletados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), que mostra os números de todo o Pais.

“O número de demissões no comércio de Floriano surpreendeu a gente, não esperávamos que a cidade tivesse essa quantidade de pessoas demitidas dos seus locais de trabalho. O que temos ouvido pela classe empresarial é que estarão demitindo ainda mais. 

É preocupante a situação, pois são pais de famílias que estão perdendo o trabalho e não tem para onde ir. Que os empresários olhem pelo lado humano que segurem um pouco mais, pois a coisa pode piorar ainda mais para os demitidos. Que optem por outros gastos e que deixem esses trabalhadores nas suas funções”, apela.

5/10/2016

Entre o amor e o desgosto, Sinésio lembra sua passagem pelo futebol

O Diabo Loiro foi um dos grandes nomes do futebol amador de Petrolina-PE. Desgostoso com o esporte, o ex-jogador diz que não vai ao estádio há 30 anos

Fonte e Fotos: Emerson Rocha/Petrolina-PE

Em 1958 a Seleção foi até a Suécia e mostrou ao mundo o verdadeiro futebol brasileiro. Dentro do time dirigido por Vicente Feola, o menino Pelé começava a trilhar seu caminho real. No mesmo ano, mas sem o mesmo glamour, na cidade de Petrolina, no sertão pernambucano, um menino de cabelo amarelo, cheio de habilidade, iniciava sua carreira no esporte mais popular do mundo.

No América de Petrolina
Sinésio Valeriano Silva defendeu as camisas do Caiano, América e outros times da cidade, além de ter defendido uma equipe profissional do Piauí. Como muitos que jogaram na sua época, não ganhou dinheiro com o esporte. Hoje, aos 71 anos, deixa escancarada as mágoas que guarda do futebol.

– Do futebol eu nunca arrumei nada. Naquela época a gente recebia objeto. Jogava por uma bicicleta, uma geladeira. No Caiano não, lá eu tinha meu salário, porque tinha um emprego – lembra Sinésio, com certa melancolia.

A tristeza com o esporte fez com que Sinésio deletasse da memória os vários gols que marcou. Porém, olhando para a parede de sua casa, é possível ver algumas fotografias da época em que brilhava nos campos petrolinenses. O nome dos antigos companheiros saem com enorme facilidade.

– Eu não lembro dos gols que eu fiz, nem dos títulos. Tem aquele ali (apontado para a fotografia na parede de casa), foi o tricampeonato do América, mas eu já estava jogando em Teresina, mas vim botar a faixa porque eu tinha sido campeão. O que eu lembro é aquele ali, uma época boa, que tinha Rubenílson, Carlos Henrique, Elmo, Bosco, era um timaço.

A cor dos cabelos deu a Sinésio o apelido pelo qual é conhecido até hoje. O batismo foi feito por um antigo narrador esportivo de Petrolina.
O Diabo Loiro hoje

– Quem botou o apelido de Diabo Loiro foi Foguinho. Ainda hoje a maioria dos conhecidos meu me chamam desse jeito– diz Sinésio.

Dentro de campo, o Diabo Loiro infernizava as defesas, mas não tinha posição definida nas quatro linhas.

– Naquela época não existia o 4-2-4, mas a gente já fazia o 4-3-3. Eu estava na defesa, jogava como ponteiro esquerdo, como centroavante e voltava. Todo mundo jogava, não é que nem hoje. Está vendo a Seleção como está? Naquele tempo tinha futebol.

Sinésio jogou bola até 1975. O Diabo Loiro ainda teve algumas passagens como treinador, mas a experiência só serviu para aumentar as mágoas que carrega do esporte.

– Teve uma época que eu treinava o América, era final. No dia do jogo, era a última partida, Palmeiras e América, aí nós estávamos quase na hora do jogo, já nos preparando para ir para o campo, quando o presidente do América trouxe Geraldo Olinda para treinar o time. Aquilo para mim foi mesmo que dar uma facada no meu peito. Eu estava treinando o time e na última hora de botar o time em campo o cara chega com outro treinador – lembra Sinésio.

Sinesio no América

Bastante chateado, Sinésio nem assistiu ao jogo. Saiu do estádio e ficou pela rua. No final da partida, sabendo do resultado, ele lavou a alma.

– Eu não vim nem em casa. Fiquei desgostoso pela rua. Eu disse que iam perder o jogo. O Palmeiras ganhou de 1 a 0. Essas coisas assim que aconteceram eu nem gosto de falar.

Desde quando largou o futebol, Sinésio garante que não pisou mais no estádio de Petrolina. Em 30 anos, a exceção só foi quebrada em uma única vez, dada a insistência de amigos e vizinhos. Na ocasião, o ex-jogador foi ver o filho atuar pela Seleção de Petrolina.

Lembranças do Futebol

 – Para não dizer que eu nunca vi meu filho jogando, teve um jogo da Seleção de Petrolina contra o Sport Recife, que os caras pelejaram para eu ir. Terminei indo, parece que foi 1 a 1 o jogo. Não aguentei ficar até o final, no segundo tempo fui embora. Perdi o gosto – afirma o Diabo Loiro.

Sinésio conta que só acompanha o futebol pela TV. Em relação a atual situação do esporte petrolinense, o ex-jogador do Caiano não vê com bons olhos.

– O futebol de Petrolina não tem um patrocínio, não tem nada, manda buscar jogador fora. Você vê Salgueiro, que a vista de Petrolina é uma cidade pequena, mas com um futebol que representa bem.

Mesmo com o desgosto que tomou pelo futebol de Petrolina, Sinésio deve ser lembrado por tudo que fez dentro de campo. O Diabo Loiro fez gols, ganhou títulos, fez amigos, sofreu nas mãos de dirigentes. Parte desse passado, que ele as vezes prefere não contar, hoje está na parede de sua casa, em cinco ou seis fotografias.

– Eu não tinha nenhuma lembrança, me desgostei. Mas, agora que cheguei na idade, resolvi botar esses retratos, para quando eu morrer, os bisnetos saberem – conclui o Diabo Loiro.

Fonte: Globo Esporte/Globo.com

EM TEMPO:

Sinésio jogou pelo Ferroviário de Floriano por volta de 1963 a 1965, vindo do América de Petrolina.

5/09/2016

Ferroviário Atlético Clube – Floriano (PI): Três participações no Campeonato Piauiense da 1ª Divisão


Parceria: sitedobuim.blogspot.com / Laboratório Teodoro Sobral
 
Escudo revitalizado
Mais uma lacuna solucionada! Trata-se do Ferroviário Atlético Clube, que foi uma agremiação da cidade de Floriano (PI). O rubro-negro foi Fundado no dia do Trabalhador, em  1º de Maio de 1950, por desportistas Antonio Cloves Ramos (carnavalesco) e Adauto.

O melhor time de Floriano de todos os tempos, o Ferroviário estreou com uma fantástica vitória sobre o famoso Artístico por 2 a 1. Época romântica.

A equipe jogava, nessa fase, com Adauto, Aceno, Nascimento, Carlos Barbeiro, Helio Castro (médico) e Euvaldo Angeline; Nelson, Zé Alves, Assis Bonitinho, Abdon Barguil e Neném Mão de Vaca.

Anos de 1950
Em 1951, tinha os piolhos de bola Zé Pulu, Ferré, Chico Mateus,Guilherme Magarefe, Hugo Leal (da rua do Fogo), Balaio, Zezinho, Omar, Adauto e Américo. No final dos anos cinqüenta, outros jogadores foram contratados na administração do doutor Nazareno Araújo, tipo: Sadica, Colega, Cassaco, Pepedro, Valdomiro e Mário Besta Brava.

Formação do time na década de 1960: Cajazeira, Fortaleza, Sinézio, Raimundo Fumaça, Pepedro, Popó, Dodó ( goleiro ), Antonio Ulisses ( o Pelado ), Carlos Augusto, Zezeca e Valter Moleza.

TRÊS PARTICIPAÇÕES NA ELITE PIAUIENSE

Anos de 1960
Disputava, mais tarde, o Campeonato Piauiense da 1ª Divisão, em 1964, 1965 e 1966. O time de 1964: Piqui, Valdemir, Valdevino, Pompéia, Zezeca, Pepedro, Cabeção, Rômulo, Tassu, Bitonho, Antonio Luís Moreira, Veludo, Vicentinho e Zequinha.

Anos de 1950
RESUMO DA CAMPANHA DE 1964

13 jogos
3 vitórias
4 empates
6 derrotas
10 pontos ganhos
17 gols marcados
25 gols sofridos
-8 gols de saldo

ARTILHEIROS

5 gols – Cristóvão.
4 gols – Rômulo e Reginaldo.
1 gol – Sinésio, Antônio Luiz, Paulo e Elder

JOGADORES UTILIZADOS

13 jogos – Pepedro e Valdimir.
12 jogos – Reginaldo e Cristóvão.
11 jogos – Pompéia (goleiro).
10 jogos – Piqui.
8 jogos – Antônio Guarda.
7 jogos – Rômulo.
6 jogos – Parnaibano e Valdivino.
5 jogos – Paulo, Sádica, Teles e Popó.
4 jogos – Fernando.
3 jogos – Antônio Ulisses, Claudemir, Zezeca e Antônio Luis.
2 jogos – Bucar (goleiro), Sinésio, Elder, Sousa, Dos Santos e Paulo II.
1 jogo – João Alfredo.


CELEIRO DE CRAQUES

Outros jogadores que fizeram história no Ferroviário: Parnaibano (locutor), Poncion (estilista), Galo Mago, Sinésio, João Maio, Maranhão, Nico, Magro,.  Grilo, Chapéu, Domício (este veio do América de Petrolina e tinha um chute fortíssimo de esquerda), Reginaldo, Elder, Sostenes, Netinho (quarto zagueiro), Valdivino, Domingos, Liro, Lino (este último foi o jogador mais caro que o Ferrim teve: ganhou uma geladeira movida a querosene, causando grande inveja entre os demais atletas, já que naquele tempo era raro quem possuía este eletrodoméstico).

Outros jogadores que se sobressaíram durante o período romântico: Adauto, Arsênio, Nelson Oliveira (goleiraço), Vilmar Oliveira (professor Vilmar/melhor atacante do Piauí), Fenelon Brasileiro, Balduíno, João Batista Mendes, Chico Pereira e Binda.

Com relação aos seus diretores, tivemos Deusdete Pereira, Francisco Delmiro de Araújo (Nilton das Casas das Roupas), Merval Lúcio da Silva, Nazareno Araújo, Tibério Nunes e José Meireles (nome dado ao estádio do Ferrim).

PMF e ACRIMEP discutem a realização da 46ª Feira Agropecuária

Fonte: piauinoticias.com
Mesmo diante das dificuldades que passam as prefeituras de todo o país, a Prefeitura Municipal de Floriano (PMF) demonstrou interesse em apoiar por mais um ano a realização da Exposição Feira Agropecuária. Na sua 46ª edição, a exemplo dos anos anteriores, a ideia é atrair um grande público para prestigiar os shows com bandas locais e regionais como também para a comercialização de animais (bovinos, suínos, caprinos, ovinos, equinos). A reunião para definir a parceria do evento aconteceu na manhã desta sábado (07), no Parque de Exposição.
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Gestores da Feira


A PMF irá disponibilizar uma equipe da Secretaria Municipal de Infraestrutura para fazer a limpeza, restauração de telhas e a iluminação do parque para garantir maior segurança para os frequentadores do local.


“Chegamos a um denominador comum em relação às despesas para a realização da nossa grande feira, com boa vontade vamos fazer um grande evento”, disse o prefeito Gilberto Júnior.


O presidente da Associação de Criadores do Médio Parnaíba (ACRIMEP), Carlos Bucar, está otimista e assegurou que será uma feira bastante participativa. De acordo com ele, a ACRIMEP está responsável pela pintura das cercas e que o Governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, irá contratar as bandas que animarão o evento.


“A ACRIMEP está sofrendo com a falta de recursos, mas não podemos desanimar. Estamos procurando as bandas que teremos condições financeiras de resolver e acredito que irá satisfazer a todos. Teremos uma Exposição notável”, afirmou Bucar.

5/07/2016

Projeto Boca da Noite Floriano

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bocadanoite
Projeto Boca da Noite
Os 52 músicos selecionados para a temporada 2016 do projeto "Boca da Noite", participaram, na manhã desta sexta-feira (6), no auditório da Secult, do sorteio que definiu a cidade e a data dos shows. Neste ano, além de Teresina, o projeto se expande para União, Floriano e Oeiras. O primeiro show acontece em Teresina, no Espaço Osório Júnior, no Club dos Diários, no dia 18 de maio, com o cantor Hugo dos Santos.

“Precisamos difundir e focar numa política de descentralização cultural. O Boca da Noite chega para mais três cidades piauienses, mas queremos levar para outros municípios, como Corrente, Amarante, Bom Jesus, Piripiri e Parnaíba. Essas cidades tem espaços culturais que estão sendo revitalizados para receber essas atrações”, diz o secretário estadual de Cultura, Fábio Novo.

Durante o sorteio, cada artista pegava um papel com o nome da cidade onde ele iria se apresentar. Ao final, os músicos tiveram a oportunidade de trocar entre si as datas ou locais das apresentações. Para aqueles que vão se apresentar no interior, a Secretaria vai garantir o suporte com alimentação, hospedagem e transporte.

O vocalista da banda Guerreiros, Sherley Lima, conta que já se apresentou em duas edições do Boca da Noite, em 2009 e 2010. “Passamos um tempo parados e estamos voltando. Nos inscrevemos e fomos selecionados. Desta vez nosso show será em Oeiras”, frisa o músico.

Para a cantora Monise Borges, o palco do Club dos Diários já é bem conhecido. “Cantei pela primeira vez no Boca da Noite aos 13 anos de idade. Hoje tenho 26 anos e já me apresentei algumas vezes. É uma ótima oportunidade para mostrar o nosso trabalho. Percebemos que a seleção está mais organizada. Além disso, ganhamos espaços melhores e nós, artistas, nos sentimos mais valorizados”, completa Monise.

Neste ano, o projeto recebeu 80 inscrições. Os trabalhos foram avaliados por uma comissão julgadora, formada por cinco membros, entre eles um representante do Sindicato dos Músicos, um da Ordem dos Músicos do Brasil no Piauí, um representante do Conselho Estadual de Cultura, e dois representantes da Secretaria Estadual de Cultura.

O objetivo do projeto “Boca da Noite” é fomentar, incentivar e divulgar a música piauiense. Os shows são sempre abertos ao público e já fazem parte do calendário de eventos do Piauí. 

Cada artista selecionado recebe o equivalente a R$ 2 mil pelo show.

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Coleção FLORIANENSES, Volume 12

  "Companheiros do Encontro Florianenses, atualmente sou a nova Presidente do Floriano Clube" - orienta a Diretora Verá Santos. Pa...