4/25/2008

CINE NATAL


A fase romântica já passou, certamente, e hoje estamos pisando o futuro em asfalto quente, quando os carnavais exaltam atualmente os ingratos no resgate das antigas marchas.

Outrora, a amplificadora do Cine natal, na voz do inconfundível Defala Attem, documentava os belos acontecimentos da cidade; e, lamentavelmente, agora, temos os carros de sons à toda altura, contribuindo, decisivamente, para o arrepio da poluição sonora.

A busca pela sobrevivência e pelas migalhas embarga a nossa voz e o estrondo dos forrós tecnobregas, pelejando para destruir as artes da cidade e os talentos adormecidos, que não mais conseguem submergir na ponta dos arcos – íris de nossas ilusões perdidas.

4/24/2008

FLUTUANTE



As águas baixaram, mas as chuvas ainda continuam a molhar o sertão. Após o enfrentamento que as enchentes nos impuseram , começa o retorno às nossas casas.

Mas é bom vermos a imagem do rio, do cais do porto e do velho Flutuante numa bela manhã. O canoeiro em sua labuta, buscando os surubins nas profundezas do Parnaíba.

Vamos agradecer e rezar para os melhores dias de fartura que virão, o trabalho compensa e a natureza pode reagir a nosso favor. Vamos aproveitar e plantar as abóboras nas hortas sedimentadas.

Foto: Agamenon Pedrosa

4/23/2008

BARAO DE GRAJAU


Barão de Grajau, cidade boa, dos festejos na praça da matriz no mês de junho, onde os florianenses também gostam de participar.

No mês de julho, então, as praias do rio, atraindo muita gente para a diversão aos domingos, principalmente.

Seus 98 anos de emancipação, comemorados recentemente, fortaleceu a esperança de galgar um futuro melhor para o seu povo, que merece o respeito de todos.

4/22/2008

MORRE FILADELFO FREIRE DE CASTRO


Faleceu, sábado último, um dos líderes mais influentes da política florianense, o doutor Filadelfo Freire de Castro. Floriano, no seu contexto político, fica órfã, mais pobre com a ausência do trabalho desse grande mestre da política romântica local.

Filadelfo deixou o seu legado, a sua experiência e a sua importância para do progresso da política de Floriano. A cidade cresce, todavia, precisa resgatar seus valores sociais, políticos e culturais.

O exemplo deixado pelo ex - deputado Filadelfo precisa ser seguido, com bravura, para que Floriano possa retornar a ser uma Princesa mais altaneira, com gente nova assumindo posturas que revolucionem o seu futuro.

Foto: piauinoticias.com

4/18/2008

FLUTUANTE


Cena típica de um domingo romântico no nosso tradicional cais do porto, o ponto de encontro mais aconchegante da cidade, provavelmente, na bela década de sessenta.

Os horizontes eram outros e, todavia, aspirávamos sonhos hilários, utópicos, mas que nos deixavam vaidosos.

No momento, atravessamos um ponto culminante e transitório, cheio de incertezas, mas que prevalece, ainda, um pouco de esperança.

Quem viver, verá!

4/17/2008

O RIO E A POESIA



O cenário é a cidade maravilhosa ( quando era ), a gente passeava pelos seus arredores poéticos, exaltando e tentando identificar-se com a pureza e a beleza do lugar.

O tempo passou e o futuro chegou sorrateiramente, como uma uma onda forte do mar, expulsando o lirismo da noite de luar.

A saudade expõe o olhar em sua orla nos mares cariocas, onde a musa deixava o peito e o coração tensos o tempo inteiro, quando a noite vem o sono e os sonhos de um dia poder voltar a ser feliz.

ABDORAL E O PESO DA CAMISA 9


Na foto, Abdoral no comando do Palmeiras em 1965. É o último em pé à direita

O time do Palmeiras originou-se do antigo Bonsucesso, em 1965, através dos desportistas Abdoral Alves do Nascimento e José Bruno dos Santos.

A sua formação inicial era de peso, senão, vejamos, Antonio Guarda, Raimundo Bagana, Sádica, Miguel ( goleiro ), Perereca, Bitonho ( estes dois vieram do Piauí de Teresina ), Zé de Tila e Pechincha ( filho do senhor João Guerra ).

O nosso grande amigo Abdoral Alves do Nascimento, professor e jogador de futebol de poeira, era piolho e obteve uma boa oportunidade de mostrar seu potencial no famoso Grêmio de Galdino e, segundo este:

- Abdoral gostava muito de jogar, mas o Grêmio era um timaço, não dava pra ele ser titular e num certo dia ele se zangou, saiu do Grêmio e formou a sua própria equipe, um time para ele jogar, a famosa camisa nº 9 -, e logo no seu primeiro jogo, contra o Grêmio, vejam só, ele ficou em marcação cerrada pela dupla: “batia e arrepiava” , Bagana e Antonio Guarda.

A dupla dava de pau e Abdoral só agüentou até aos 35 minutos do primeiro tempo, e aí o jeito foi pedir arrego. Chamou os dois zagueiros: Bagana e Antonio Guarda e, languidamente, desabafara:

- Meus amigos, pelo amor de Deus, eu tenho mulher e filhos pra criar, não me matem, me ajudem!”

A dupla caiu na gargalhada e atendeu o seu pedido. Maneirou! Dá pra acreditar que maneirou?!"

Tragédia da aviação piauiense, que tirou a vida de Raimundinho Caboré

O aeroporto de Cangapara era pequeno para o intenso movimento de aviões que nele pousavam e decolavam no ano de 1964 e, mais intensamente, e...