1/16/2007

GUSTO - PARTE I


Um grande timoneiro revolucionou e projetou o futebol juvenil entre 10 a 15 anos em Floriano. Sua ida para Teresina deixou uma lacuna sem precedentes, que jamais foi preenchida.
Restaram, ainda, o Flamengo de Tiberim, o Brasil de Cizé, o Fluminense de Carlos Sá e o Bangu de Fabrício, irmão de Gusto, mas não foi o suficiente, a turma não tinha a maestria de GUSTO, inteligente e combativo, sabia ouvir todos e, depois, com muita habilidade, tomava as decisões, quase todas na mosca, por isso a turma colocou um apelido carinhoso - Gusto Cabeção em homenagem a Rui Barbosa, tal a sua inteligência.

Ele tomava a frente dos torneios que eram realizados pelos times: conseguia as taças, bolas e outros patrocínios, tinha um perfil de motivador e revelou craques do quilate de Zeca Zinidor, Janjão, Danúnzio, Luiz Orlando, Gonzaga Preto, Mundeiro, Bago, Gilmarinho, Ué Macaco, Pedro Taboqueiro e uma legião de jogadores e amigos.

Nessa época os atletas vibravam tanto que ao mesmo tempo eram torcedores dos seus respectivos times, o Botafogo de Gusto era uma máquina, mas mesmo numa derrota chegavam a chorar, tal era a emoção e a tristeza.
Uma característica do Botafogo de GUSTO, quando o time estava perdendo no primeiro tempo, era um mal sinal para os adversários, pois no intervalo os atletas se uniam em torno daquela causa e voltavam respirando vitória, recebiam uma espécie de vitamina motivacional.
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Na foto acima, observamos os piolhos Berivaldo, César e Budim revelados no período romântico de nosso futebol no campo dos artistas / Fonte: www.florianoem dia.com

BOTA PRA QUEBRAR - 1970


Quando chega o período do carnaval, já começa a me dar nos nervos. Há uma química, um saudosismo crítico que me puxam pra velha Floriano.
E para relembrar fomos ao fundo do baú para mostrar essa turma do Bota Pra Quebrar no ano de 1971.
A escalação é a seguinte: em pé da esquerda para a direita, observamos os foliões Paulo Carvalho (Paleca), Chico Borges Filho ( que hoje mora em Brasília ), Marivaldo, Nagib Demes Filho, Waldemar, Paulo Kalume, Antonio Augusto (Tontonho Carvalho), Sérgio Guimarães, Pedrinho, Dedé, Odimar Reis, Nilson Coelho, André, Hélio e Fábio (guitarrista d´OS BRAVOS).

Sentados, Frederico albuquerque, Chico Paixão, Cristóvão Augusto Soares, Said Kalume, Lauro Antonio, Gervásio Júnior, João Holanda Neto (Holandinha), Borba Filho, Paulo Afonso Kalume (Petinha), Carlos Augusto Ribeiro e o nosso amigo Irapuan dos Bravos, aquecendo os tamborins para sair como um dos melhores blocos da epopéia romântica de nosso carnaval.
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Foto do livro de Teodoro - FLORIANO DE ONTEM E DE HOJE

1/15/2007

LABORATÓRIO SOBRAL


O Laboratório Sobral, através de Teodorinho, participava ativamente dos antigos torneios de futebol de salão nas quadras do Comércio Esporte Clube.
Esse time aí é o famoso ARRASADORES DO ESPORTE FUTEBOL CLUBE com a formação de Teodoro, Carlos Kalume, Paulo de Tarso Kalume ( Paulão ) em pé.
E, agachados, temos os piolhos Saíd, Nagib, Paulo Afonso Kalume ( Petinha) e Benjamin Kalume ( Benta ) posando para o torneio de 1971.
Atualmente Mocó, Darlan Portela e o Roberto Holanda é que tomam de conta da nova organização desses torneios, realizados duas vezes por ano.
Não podemos deixar a peteca cair. Novos craques precisam aparecer para revitalizar o nosso futebol, que encantava nos tempos de outrora.

1/13/2007

OS PILANTRAS - 1971

Em tempo de carnaval, precisamos reviver, resgatar os bons momentos do período romântico.
Observamos, portanto, na bela ilustração, o famoso bloco de sociedade - OS PILANTRAS, foto extraída numa tarde quente do carnaval do ano de 1971 na frente da matriz local.
Se alguém se reconhecer, ou conseguir dar a escalação desse time, seria muito bom para nós. De qualquer forma, reconhecemos figuras carnavalescas, como Parnaibano, Nilson Coelho, Fábio dos Bravos e... ajudem-nos.
São feras que faziam de nosso carnaval se tornar brilhante, enquanto duraram as marchinhas e outros ritmos de outrora.
Hoje, as baladas tomam de conta de nossas praças e a Bahia já invade o Brasil impondo ritmos quentes.
Será que ainda existe carnaval!?

1/12/2007

CRUZEIRO


Eis aí o time do Cruzeiro de Nanan ( foto ), quando jogava uma partida decisiva com o Botafogo de Zé Maria no famoso estádio Mário Bezerra no final dos anos sessenta.
O detalhe é que nesse dia, o time do Cruzeiro jogava com a camisa emprestada da equipe do Vila Nova.
Havia, à época, um verdadeiro desfile de craques, senão vejamos: da esquerda para a direita, Nanan ( dono do time ), Joaquim José (quando tentava jogar de lateral), Galo Mago (sumido, dizem que está morando pelas bandas de Imperatriz), Honório ( falecido, era craque na defesa ), Chico Bagana ( gostava de cortar os outros ), Rafael ( grande rifiri ), Boi Búfalo ( meio de campo ) e Quinto ( marcador ).

Agachados, temos os piolhos Chiquinho ( irmão de Janjão ), Cléber ( in memorian ), Chico Ivone ( trombador ), Luiz Orlando (estilista, voltou a Floriano), Tim ( corredor ) e Jonas ( coordenador do time ).
O Cruzeiro sagrara-se campeão numa vitória importante sobre o Botafogo por dois tentos a um, quando o nosso futebol era romântico.

1/11/2007

PALMEIRAS


Outra formação épica de nosso futebol. O time do Palmeiras de Bucar disputava, também, espaço dentro do contexto de elite do desporto florianense.
Só não faziam estripetise dentro de campo, mas o resto deixava os piolhos vaidosos com o futebol desenvolvido dentro das quatro linhas.
Esse momento lírico, podemos destacar essa escalação como uma das mais românticas. Foto raríssima. Vale ouro. Estádio Mário Bezerra em 1966.

De pé registramos Reginaldo, Sádica ( bolão ), Antonio Luis Bolo Doce ( cracasso ), Bitonho, Perereca e Osmar.
Agachados observamos o Zilmar, Carlos Pechicha, Bagana, Bucar, Antonio Guarda, Brahim e Petrônio, que faziam a diferença do passado da bola.

FUTEBOL DE SALÃO


Hoje no futebol, ou em qualquer esporte, as mordomias são muitas: hidroginástica, piscinas, viagem de avião, repouso, salários e outras tantas frescuras, e aí deu no que deu: a seleção brasileira de futebol estrepou-se na última copa. Ronaldinho Gaúcho, a nossa esperança, ficou apático dentro de campo.
Naquela época, com a nossa seleção de futebol de salão ( foto ) não havia essas frescuras, não: viajava mesmo era de picape, canoa, expresso, o escambau: o baile era diferente.
É por isso que precisamos rever, revitalizar o nosso futebol. Floriano no passado tinha muitos craques. Não é à toa que esse time aí da foto arrebentava a boca do balão: Tim de Bruno, Arnaldo do antigo Palácio dos Móveis, Chico Lobo, Rafael ( técnico da seleção dessa formação ) e agachados temos os craques Paulão, o estilista e driblador Cléber Ramos, Antonio Luís Bolo Doce, Chico Bailarina e Puluca (cracasso).
Não tinha pra ninguém!

HISTÓRIAS DE FLORIANO

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