8/18/2006

ALUNOS DO PADRE DJALMA


Observamos na foto ao lado, dentro do contexto romântico dos anos sessenta, uma turma de alunos de padre Djalma que, à época, preocupava-se com a formação básica de líderes jovens florianenses para o exercício da educação local.
Conhecida, nessa bela relíquia, a famosa professora Julieta (antiga funcionária do Movimento de Educação de Base - MEB), a penúltima da esquerda para a direita.
Agachados, ainda, reconhecemos o nosso amigo Pedro Alcântara e o piolho de bola Chinês (que jogava futebol amador florianense).
Havia, certamente, uma inquietação, uma preocupação da juventude local para com o futuro de nossa comunidade e os resultados disso foram de suma importância para a nossa formação.
Pena que as autoridades competentes não estão, no momento, dando a devida atenção para com a formação básica de nossos jovens. Há, apenas, uma vaidade burocrática e estatísticas, que poderão implicar na formação futura de nossa cidade.
Temos que ter muito cuidado. Ainda é tempo!

8/17/2006

TRAPEZISTA


A foto ao lado, trata-se de uma antiga trapezista dos circos de arena que passavam por Floriano nos anos sessenta. Eles ficavam distribuindo ao público presente e a minha mãe conseguiu guardar, até hoje, essa relíquia.
Hoje, Floriano continua a passos lentos, tentando encontrar um novo perfil sócio-econômico. O futuro chegou e estamos sentindo a ausência de novos líderes, que realmente venham satisfazer os sonhos do povo de Floriano.
O esporte seria um caminho a seguirmos, se autorizades e outros seguimentos pudessem tomar iniciativas para mudar a realidade em que vivemos.
Precisamos, acima de tudo, acreditar que logo, logo estaremos vivendo um novo tempo.
Mas é preciso revolucionar!

CLUBE DE REGATAS BRASIL


Estamos observando na foto (FLORIANO EM DIA) uma fenomenal formação do famoso Clube de Regatas Brasil do meio de campo Almeida (irmão de Zé Tarzan) no ano de 1972.

Dentro do contexto romântico de nosso futebol, tratava-se de uma jornada esportiva no antigo estádio Mário Bezerra, quando o Brasil vencera o Auto Esporte de Teresina por dois tentos a um, com gols de Cléber e Antonio Luiz, numa bela homenagem que faziam, à época, ao nosso querido desportista Defala Attem (in memorian) de saudosas lembranças.

De pé da esquerda para direita, observamos os piolhos Milton Costa, Pedro Atem, Esternil, Tequinha, Careca, Antonio Ulisses, Almeida, Nozinho e Raimundo Rego.

Agachados, na mesma ordem - Chicolé, Pedrão, Reinaldo, Sádica, Zeca Futuca, Antonio Luis “Bolo Doce”, Cleber Ramos e Zé Baixinho.

8/14/2006

DANUNZIO


Outro piolho de bola que surgiu no passado do futebol amador florianense, quando as águas rolavam para o mar, foi o atacante Danúnzio, filho do senhor Antonio de Melo Sobrinho e de dona Maria de Lourdes Batista de Melo, proprietários da antiga Escola Progresso de Dactilografia da rua São João.
Começando pelos campinhos tradicionais da Princesa, Danúnzio foi mostrando sua habilidade e estilo, chegando a fazer sucesso no Flamengo de Tiberinho.
Disputou muitos campeonatos e brilhou, principalmente, no Campo do Artista, onde foi campeão pelo São Paulo de Carlos Sá (filho de Geraldo Teles).
O menino só queria saber de futebol. Suas características principais eram o drible e os lançamentos precisos para os seus companheiros fazerem os gols. E os cabeceios certeiros. Poderíamos classificá-lo como o nosso Zico desse período romântico.
Sem os incentivos necessários, Danúnzio teve que ir embora para vencer na vida. Formou-se em Direito, casou com Raimunda Caminha de Melo da cidade de Pinheiros, Maranhão, onde tiveram quatro belas filhas, todas formadas: Java Valéria (Administração); Liliane (Pedagogia); Cecília (psicóloga); e Ana Cláudia (Ciências Contábeis) em São Luís do Maranhão, a Ilha do Amor.
Danúnzio faleceu ainda novo com cinquenta e um anos de idade, quando estava no auge de sua carreira profissional, mas acreditamos que a sua passagem pelo esporte amador florianense, contribuiu, decisivamente, para o desenvolvimento do desporto da Princesa, deixandro registros líricos na memória dos que o viram jogar.

8/11/2006

PULUCA



A década de sessenta fora, necessariamente, a grande fase do futebol amador florianense. Vários craques estavam despontando-se para o futuro. Esse período romântico, caracterizou-se, efetivamente, pela virtude de seus dirigentes que, à época, trabalhavam por vocação. As emoções eram fortes e tudo fluia naturalmente, fazendo a alegria do povão.

Poderíamos, desta forma, enfocar, efetivamente, a seriedade do futebol de Apolinário Pereira (economista), mais conhecido como Puluca, grande piolho de bola. Passando por vários times de elite da cidade, Puluca se sobressaiu, tacitamente, como um atacante perigoso e obsessivo pelo gol.

Inicou sua caminhada jogando pelo Gaúcho no começo da década de sessenta. Mais tarde, passou pelo Fluminense e São Paulo de Carlos Sá (foto). Depois de conquistar vários torneios, fora requisitado pelo Grêmio de Galdino e Reno de José Amâncio, onde também brilhou.

Puluca também consagrou-se no futebol de salão da Princesa, jogando pelo Botafogo de Julimar, jogando junto com Gilmar, Roberto Holanda, Gilson e Naldim. No Square de Ieié atuou com Gilmar, Gilson, Roberto Holanda, Gildécio e José Demes.

Disputou, ainda, campeontos pelo Regatas, Comércio e o Vingança do artilheiro Cléber. Tinha, também, o Acauã, em que jogavam Gilmar, Negro Hélio, Quinto, Cléber e Aluísio.

E quem não se lembra daquela famosa partida de futebol de salão entre a seleção florianense e o time do Banespa de Teresina, campeão do Nordeste nas quadras do Comércio Esporte Clube? A nossa seleção dera um baile ganhando de três tentos a um. A Seleção Florianense jogou com Arnaldo no gol, Paulão, Tim, Puluca, Cléber e Antonio Luiz Bolo Doce. O juiz do encontro foi o nosso conhecido Rafael do BEP com atuação impecável.

Puluca, calmo mas tinhoso, tinha a melhor visão de jogo. Seus lançamentos deixavam os atacantes posicionados para fazerem os gols. Sua passagem pelo esporte bretão da Princesa deixou um marco diferenciado e salvo pelo gongo.
Atualmente, ainda veterano, joga pelo time da Caixa Econômica Federal, instituição onde hoje é funcionário concursado na cidade de Teresina.
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Na foto acima, do São Paulo de Carlos Sá - 1964, Puluca é o quarto agachado da esquerda para a direita no Campo do Artista em decisão de torneio amador.

8/10/2006

REENCONTRO


Este foi o reencontro dos amigos de fé e irmãos camaradas do famoso Cruzeiro no final dos anos setenta num desses carnavais.
Relembrávamos, com bravura e descontração, das nossas traquinagens de infância e dos anos dourados da Princesa.
A casa aí é de Pauloínho (ainda mora em Floriano), filho do senhor Lourenção que, todo dia, tomava o seu cafezinho de manhã na antiga Mascote.
Da esquerda para a direita, observamos o famoso Pauloínho, Antonio Filho, Joaquim de Pierre, Eulálio, Luiz Banana (filho de Joãozinho Guarda) e Julimar de João Alves, saboreando um velho rum.
Hoje, os tempos são outros, mas estamos esperançosos de que no futuro essa realidade possa nos trazer de volta a alegria de nossas traquinagens, através de nossos belos filhos, mesmo dentro desse novo contexto de consumo em que vivemos hoje.

8/09/2006

TIME DE BOTÃO

Ainda era tempo de brincadeiras: de preso, de rodas, de lacoxia, chicote queimado, boca de forno, de papagaio e as férias eram um prato cheio para as nossas traquinagens pelas esquinas das ruas e becos.
Tomar banho de chuva nas bicas das casas nos levavam ao delírio dentro do contexto lírico de um momento em que vivíamos felizes, sem a preocupação com o consumo que os shoppings e os games de hoje nos impõem.
Tudo bem. Além dos filmes do Cine Natal, dos circos de arena no Campo do Artista, dos banhos do Parnaiba e dos passeios e pequeniques que nos envolviam, havia, entretanto, umas das brincadeiras que nos tiravam do sério. Era o tempo dos times de botão. Haviam as disputas entre ruas e times de grande tradição.
O Flamengo de Tiberinho era um timaço: só botão de paletó, bailheiros e lentes com cheiro de talco gessy. Tiberinho era tão piolho, que muitas vezes, quando se interessava por um botão bom, fazia de tudo para comprar e, enquanto você não se decidisse, ele não saía do pé.
Havia os torneios tradicionais, como os da Rua Sete, o campeonato da rua José Coriolano e de outros quintais. Nessa fase romântica, as traves eram feitas de buriti e a bola era uma esfera de bicicleta (capsulana). Havia muita discussão, ninguém queria perder, tinha que ter juiz e tudo. Cada gol era uma vibração total. Quem perdia, saía revoltado e era um tormento mesmo.
Um dos casos mais pitoresco desse período, foi quando Tiberinho botou em cima de um botão bailheiro de Danúnzio (dono do time do Ríver):
- Quer vender?
- Necolino!
- Eu dou o que tu quiser: queijo, maçã, requeijão, uva...
- Nesse caso, vou pensar!
Tiberinho conseguia, enfim, mais uma vez, conquistar mais um craque para o seu antigo Flamenguinho de botão.

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...