5/23/2006

CLUBE DO PAGODE


Renato Rocha e sua equipe


O Renato Rocha, grande figura, gente boa, tem um excelente programa no rádio florianense - o CLUBE DO PAGODE aos domingos pela manhã das dez às doze horas na Rádio Alvorada FM há 16 anos; é uma espécie de resgate, só músicas antigas, bonitas e ele cita o nome do compositor, conta fatos dos artistas; é realmente um espetáculo. Parece, até, aqueles antigos programas que havia no passado, tipo: A HORA DO BEM QUERER, LABIRINTO DA NOITE e MELODIAS QUE O TEMPO NÃO APAGOU. E o mais importante: ele está divulgando no seu belo programa o PORTAL DE FLORIANO.

Na foto o locutor com o seu auxiliar Moisés Alves.
CLUBE DO PAGODE teve o seu início em dezembro de 1990, quando o nosso amigo EUVALDO DA COSTA E SILVA, zagueirão bom de bola deu a idéia de fazerem um programa, resgatando músicas e compositores da velha guarda.

RENATO ROCHA, auxiliado pelo seu parceiro MOISÉS ALVES, gostaram da idéia e colocou em prática; hoje, 16 anos depois, é o programa mais ouvido da cidade, com uma audiência espetacular.

O ponto forte do programa é maneira de apresentar a música, ou seja, diz o nome do compositor, as características, onde ele mora, aproveita também para relatar fatos pitorescos, os detalhes das canções, além disso, tem aquele bate-papo saudável, com muita alegria e criatividade. Vale a pena ouvir, é um SHOW de programa.

Parabéns! Floriano merece!

FILHOS DO TUNAS CANSANÇÃO


O quarteto Cansanção

De volta à velha Floriano, grandes figuras do passado romântico do futebol florianense: os filhos de seu Tunas Cansanção vieram abraçar sua mãe, dona Alice e rever familiares e amigos.

Na foto, da esquerda para direita, temos Antonio Anísio, que era ponta direita, hoje aposentado do IPEA e mora em Brasília-DF; o segundo, Abdon, centro-avante, rápido, arisco, jogava no Botafogo do Gusto na década de sessenta; já o terceiro, o famoso nego Hélio, zagueiro central, fazia dupla fenomenal com Pedrão de 1967 a 1971 e jogou, ainda, nos times do Fluminense de Nunes (técnico eletrônico), Botafogo da Cancela, Ibiapaba, Seleção Intermunicipal de Floriano e, em certa ocasião, jogando pela na Seleção de Amarante (Floriano fora desclassificada); o quarto, o genioso Didi, meia armador, craque indo e voltando, dominava a pelota com estilo, mas tinha dois sestos: primeiro, usa até hoje pente para se pentear os poucos cabelos que lhe restam e o outro era ser expulso em quase todas partidas.

Coisas do folclore do futebol florianense.
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Foto tirada com a presença de César, quando de sua visita aos ex-craques

PAI CHICO DA MANGUINHA


Velho Zé do Reno Esporte Clube

ESSA FOI DEMAIS!! SÓ EM FLORIANO, MESMO! PAI CHICO DA MANGUINHA (CHICÃO DE TONHÃO) - BRUU PAU, QUER VÊ DIZ!

Nosso repórter, César de Antonio Sobrinho, fora tirar uma foto do Campo do Ferroviário (hoje, Hospital Regional Tibério Nunes), quando de repente, quem vem de bicicleta, o nosso amigo e ex-atleta do Reno - VÉIO ZÉ, meio campista, uma resistência impressionante. Paramos ele e pedimos para tirar uma foto próximo ao Campo do Ferroviário, o que não fez objeção; desceu da bicicleta e se posicionara no canto do Campo para documentar o nosso eterno e inesquecível estádio. De repente, trocando idéias:

- Veio Zé, você tem alguma foto do teu pai?

- Infelizmente não tenho, mas estamos próximo de local (um poço), que a gente não esquece de uma façanha de papai.

- O que foi?

- Vamos ali, vou te mostrar o lugar exato do poço “cacimbão” que Chico de Tonhão caiu dentro.
- Moço, me conte isso, pelo amor de Deus!

- Só se for agora!

Veio Zé, com sua simplicidade, começou a narrar o episódio: “Pai Chico da Manguinha era um homenzarrão, mas não provocava ninguém, o marketing pessoal dele era um esturro, famosíssimo:

- “BRUUU PAU, SOU EU PAI CHICO DA MANGUINHA, FILHO DE TONHÃO, BRUUU PAU, SÓ TENHO MEDO DOS CASTIGOS DE DEUS, SE FOR MUITO, POIS SE FOR POUCO CHUTE DE PÉ”, era de amedrontar até o rei dos animais, o Leão.

O episódio aconteceu numa sexta-feira detardezinha. Pra variar um pouco, Pai Chico tinha tomado “umas e outras” e, naquela luta, cambaleando aqui, tropeçando acolá, até que chegou no poço, e não titubeou, sentou no beiço do poço, e, numa cochilada, TIBUUMM!, foi um barulho tão ensurdescedor que os mangueiristas pensaram que tinha sido a queda de um meteorito, tamanho o barulho!
A vizinhança correu para o local, quando chegaram no poço, começou aquela ladainha (parecia o muro de lamentações), meu Deus!, Jesus!, se caiu aí, não escapa, se lascou! Pense, era todo tipo de lamúria. Mas de repente, uma voz rompante emergia: "EI, CACETA!, CACETA! ESTOU APENAS TOMANDO UM BANHO PARA CHEGAR CHEIROSO EM CASA! PODE!

Os moradores do bairro sofreram para tirá-lo, mas se juntaram e trouxeram-no à tona.
Pai Chico faleceu no ano de 1973.
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Foto tirada da esquina da praça da Manguinha

CINE ITAPOÃ



Antigo Cines Itapoã e Glória


Fundado em 1954 o Cine Itapoã funcionou até o ano de 1965 e era de propriedade do senhor Adala Attem. Situava-se na esquina da rua São Pedro com a praça doutor Sebastião martins, onde hoje funciona a Nordestina Tecidos.

Mais tarde, no mesmo local, em 1968, o senhor Camilo tomou de conta e fundou o famoso Cine Glória, que funcionou até o ano de 1974.

Havia, também, o teatro Polyteama, fundado em 1924, que ficava situado na avenida Álvaro Mendes, atual Getúlio Vargas, 122, onde atualmente funciona as lojas Narciso Maia. Era de propriedade do senhor Hermando Brandão e de seus genros Tirso Ribeiro Gonçalves e Nelson Cruz. Começou projetando filmes mudos.

Hoje, Floriano tem apenas uma sala de vídeo, mais precisamente, no Espaço Cultural Maria Bonita.
Éramos felizes e não sabíamos.
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Fonte: Floriano de hoje e de ontem /Teodoro F. Sobral Neto

REENCONTRO DE CRAQUES


Eis aí, meus senhores, dois craques do passado do futebol amador florianense: Zequinha Futuca e Cléber, arrasadores atacantes do período romântico do esporte bretão da Princesa.
São nesses carnavais da vida (foto no cais do porto) que a vida proporciona o reencontro dessa saudosa geração de grandes glórias e alegrias, dando ao nosso ego uma felicidade que nos engrandece. Isso é importantíssimo, esses reecontros.
Zeca Futuca, jogava de meia armador no Fluminense, Grêmio e Seleção Intermunicipal de Floriano, um jogador show, de bola e de expulsão, um recordista. A pose dele (com seu belíssimo corpo) com as mãos nas cadeiras (com ar de desprezo para com os árbitros), era sinônimo de expulsão.
Mas um caso pitoresco, entretanto, é que Zequinha, num jogo decisivo no estádio Mário Bezerra, tocava a bola direitinho, e havia passado a bola para nego Cléber e este, driblador que só, ia pedalando, driblando os adversários; Zequinha, lá na frente, só pedindo a pelota: "dá, passa, vaí, porra... " E nada de Cléber soltar o passe, com as mãos levantando o cabelo, levando todo mundo. Nisso, Futuca, puto das calças, numa raiva doida, soltou o vozeirão, com a sua tradicional mãos nas cadeiras, parado, olhando pro artilheiro da Seleção Florianense:
- Dá essa bola, porra...!
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A foto acima foi extraída do baú dos Tunas Cansanção, através de nosso repórter César Augusto

SALÃO PAROQUIAL


Estamos observando o famoso prédio do Salão Paroquial, vinculado à nossa Diocese, mas que serviu no passado de palco para grandes atrações artísticas, tipo: big shows dominicais, shows de grandes ídolos da MPB, jovem guarda, como Jerry Adriany, Valdick Soriano, Renato e Seus Blue Caps e outros artistas.

Serviu, também, como teatro experimental, comandado pelo nosso amigo Aldenio Nunes, com o famoso TEF - Teatro Experimental Florianense, oferecendo à juventude diversão artística e cultural.
Até o nosso querido cantor John Júnior arrebentava em seus shows maravilhos, levando à loucura a juventude florianense nos anos sessenta e setenta.
Aí funcionou, também, um cinema e servia para encontros musicais, a famosa Semana da Amizade, que não existe mais. Até o Grupo Viazul fazia e realizava os seus belos shows para a juventude local.
Precisamos renovar, resgatar essas atividadades que dão vasão a grandes emoções. Vamos revitalizar a cultura florianense. Chega desses e musicais tecnobregas de consumo, desses axés da vida, que levam aos nosso jovens a um consumo desenfreado e sem qualidade.
Alguém tem que tomar uma atitude, uma iniciativa que possa promover bons encontros e fortalecer grandes amizades.

CASARÃO DO MICHEL DEMES

OLHEM só o que o nosso repórter César conseguiu: um verdadeiro absurdo. Parece que querem descaracterizar o prédio da antiga Loja do Michel. Temos que coibir ou fiscalizar, denunciar e promover campanhas contra esse tipo de abuso. E onde estão as autoridades competentes?
O Casarão do calçadão São Pedro, próximo ao Floriano Clube, onde há poucos anos era a LOJA DO MICHEL, sempre sortida, tinha de tudo, até bainha para foice (brincadeira!). Quando os clientes entravam, eram recebidos com aquele atendimento diferenciado, alegre e com a devida atenção. Michel Demes era um exímio vendedor, por vocação, conquistava as pessoas com a maior naturalidade e poucos clientes saiam da loja sem comprar alguma coisa. Era um verdadeiro fenômeno!
Nesse Casarão morou na parte de cima (sobrado, como era chamado antigamente), por muito tempo, Fozzy Attem, um conhecedor profundo das famílias árabes que residem e que residiam em Floriano. Este casarão, que hoje comerciantes (barraqueiros) utilizam a área do calçadão São Pedro para encostar as armações das suas barracas na parede deste prédio, ele foi construído para a realização do casamento do árabe Salomão Mazuad no início do século XX, pela sua importância na história de Floriano.
É fundamental e salutar que a Secretaria de Cultura do Município chegasse a orientar e exigir um maior zelo pelo nosso patrimônio.
VAMOS ZELAR PELOS NOSSOS CASARÕES!

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...