5/20/2006

CINE NATAL I


O velho Cine Natal era Situado na avenida Álvaro Mendes, hoje avenida Getúlio Vargas, onde atualmente funciona o Mercadão das Malhas.
Era de propriedade da firma Bento Leão & Cia, que tinha como sócios os senhores Bento Leão e Costa e Honorato Drumond de Carvalho.
Fora inaugurado já com filmes falados em 15 de junho de 1937 com a película - AMO TODAS AS MULHERES, com Marlene Dietrich.
O primeiro projecionista (operador) do velho Cine Natal fora o senhor José Barreto, que também montara as máquinas. Por quarenta anos tivemos outro operador, o senhor José Maria de Araújo (Zé Pequeno), até o seu fechamento.
Em 1952 houvera uma reforma completa, vindo a máquina da cidade maranhense de Carolina, quando então fazia sucesso a marca cinemascope.
O Cine Natal funcionara até o dia 31 de dezembro de 1988 e a última película projetada fora um lemantável pornô brasileiro.
Hoje, esse prédio encontra-se totalmente descaracterizado, ridículo, horroroso e sem a mínima inspiração criativa, desrespeitando, até, as suas antigas características e detalhes.
Seria de suma importância se o proprietário atual pudesse rever, mudar, alterar, resgatar a frente desse belo monumento arquitetônico de nossa cidade, que em outrora fazia a alegria dos amantes do cinema.
Chega de tanto consumo!
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Fonte: Floriano de hoje e de ontem / Teodoro Sobral Neto

5/19/2006

CAJUEIRO


ACREDITEM! Vejam só o que o nosso amigo César Augusto nos apronta: nos enviou uma foto recente do velho cajueiro do famoso campo do artista e, impressionante, ainda mais com a presença do arqueiro Pompéia (de voadas fantásticas no Ferrim dos anos sessenta).
Como sabemos, era à sombra desse saudoso cajueiro que se discutia tudo sobre as partidas acirradas que lá se disputavam: muita confusão, juiz sendo chingado, foi gol, não foi, foi impedimento, etc e tal.
O folclore mais comentado do período romântico, fora quando o nosso amigo Caçula, filho de dona Tintô, apitava uma partida decisiva e marcara um pênalti meio duvidoso. Disseram que iriam pegar ele lá fora. Temendo represálias, Caçula fora astuto: faltando um minuto para encerrar o jogo, subiu no muro, abriu os braços, apitara o final da peleja e disparou na tubada no rumo de casa.
Deveriam, pelo menos, aproveitar esse pequeno espaço do Campo do Artista e construir uma quadra poliesportiva para as novas gerações

ARTISTICO - DÉCADA DE 40


VEJAM só que coisa extraordinária: o nosso amigo Cesar de Antonio Sobrinho fora visitar o nego Hélio, irmão de Zeca Futuca, Didi, Abdon, Antonio Anísio, e a mãe deles, dona Alice Meneses, hoje com 81 anos, com saúde de ferro e mostrara uma foto do seu esposo e pai dessa turma boa de bola, seu Tunas Cansanção.
TUNAS CANSANÇÃO (na foto está de gorro no meio - primeiro da esquerda), jogava na lateral direita, no ARTÍSTICO, 1946.
Na foto temos também os seguintes atletas: Zeca do Caracol, Seu Neca (tio de Antonio José Caraolho), João Guarda, Marreca (que morava na RUA DO FIO).
São preciosidades dessa natureza que vamos aos poucos colocando em dia nossas grandes glórias do passado romântico.
Avante, César!

VAPOR AFONSO NOGUEIRA


Floriano ainda engatinhava, avançava dentro do contexto de expansão de seu comércio. Era através do período das navegações do rio Parnaiba que escoavam suas riquezas. Para tanto, diversos barcos e vapores transportavam inúmeras mercadorias, para abastecer o comércio das cidades.
O Vapor Afonso Nogueira (foto) foi desses pioneiros a desenvolver um roteiro na evolução do progresso de Floriano.
Eram tempos românticos, onde as conquistas e o crescimento da Princesa do Sul emplacavam em todos os setores de sua economia. Tinha reflexos, também, nas atividades sociais e culturais.
Floriano precisa com urgência retomar o seu crescimento e o seu lugar em que sempre estivera, dentro do contexto econômico piauiense.

NAVEGAÇÕES DO PARNAIBA


LANCHA de passageiros e cargas e, ao fundo, algumas barcas de produtos trazidos de várias cidades ao longo do Parnaiba até Floriano.
Nos período dos anos sessenta, esse tipo transporte fluvial ainda escoava diversos produtos, onde faziam o abastecimento do comércio das cidades ribeirinhas dos estados do Piauí e Maranhão, vindo a se extinguir logo depois em função do progresso das estradas.
Um fato pitoresco, conta o folclore, é que o saudoso Michel Demes, no dia do seu casamento, a ser realizado em Teresina, perdera o avião (teco-teco), que tinha fretado, mas que atrasara ou coisa assim, de forma que esse conceituado empresário teve que às pressas apanhar uma dessas viagens de barco até Teresina, para acalmar os nervos da noiva. Tinha passado um telegrama relatando esse inusitado fato.
Estava se desenhando, naquele momento, o seu grande futuro.
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Foto: acervo do Espaço Cultural de Teodoro Sobral Neto

MÁQUINA REGISTRADORA


SENSACIONAL! Essa é a famosa máquina (registradora) de ganhar dinheiro das antigas Lojas Michel Demes.
Atualmente, esse grandioso valor histórico, encontra-se guardado e exposto no espaço cultural do empresário Teodorinho Sobral. Vale a pena rever outros objetos, fotos e momentos do passado florianense.
Fora através dessa velha máquina que registraram-se as compras de nossos presentes de natal. Tinha de tudo. Era um grande delírio. Ganhamos muitos carrinhos e revólveres de brinquedo, para brincarmos de "quemente".
Saudade não tem idade!

5/18/2006

FLORIANO DE HOJE E DE ONTEM


SEGUNDO as próprias palavras de Teodorinho, o livro - FLORIANO DE ONTEM E DE HOJE é uma publicação particular que contém informações as mais variadas de nossa cidade ao longo dos 100 anos de sua existência.
Trata-se de sua colaboração para o Centenário de Floriano. São dados que poderão ser consultados sempre que se queira saber algo sobre a Princesa do Sul, já que Floriano praticamente não tem livros onde se possa pesquisar sua história.
Esta publicação, segundo o autor, servirá também como Guia Turístico, não só para os filhos da terra como para os convidados que aqui vierem para comemorações, ou qualquer pessoa (turista) que visite a nossa cidade.

HISTÓRIAS DE FLORIANO

  FOLCLORE ÁRABE - FLORIANENSE ATITUDE SUSPEITA Salomão Cury-Rad Oka Na época áurea do comércio árabe-florianense, os clubes sociais e os cl...