1/13/2020

Dispersão Poética


Não é assim, não, poeta; a vida é uma grande ilusão; teus carnavais não mais aí estão; somente a saudade e sonhos de teus antigos madrigais.

1/11/2020

Retratos de Floriano

PARA O RESGATE DA MEMÓRIA DA CIDADE

DOS ANOS QUARENTA AOS DIAS ATUAIS

O Transporte Aéreo em Floriano

Por - Nelson Oliveira e Silva

Esse tipo de transporte, em nossa cidade, teve início por olta dos anos 30, tendo como pioneira uma empresa de origem alemã, que tinha como título o nome de "CONDOR", que fazia uso de hidroavião monomotor, que pousva no rio Parnaiba, cujo pouso se iniciava próximo à curva do rio, do lado norte, deslizando sobre as águas até um pouco acima onde se encontra o Restaurante Flutuante.

A chegada do referido aparelho à cidade, era motivo de euforia do nosso povo, que corria à margem do velho monge para apreciar aquele instrumento, que poucos conheciam. Naquele tempo, o rio ainda não sofria o atual assoriamento e tinha suas ribanceiras altas, de onde o povo permanecia, até a saída do avião, que, salvo engano, no início, a rota era feita uma vez por mês.

O primeiro agente da CONDOR em nossa cidade foi o senhor João Viana de Carvalho, conhecido como Juca Carvalho, figura importante na sociedade florianense e piauiense nos tempos de Teodoro Ferreira Sobral, Osvaldo da Costa e Silva, além dos importantes cargos que também desempenhou na Loja Maçônica Igualdade Florianense, como um membro influente em todas as esferas sociais.

 
Chegada avião Condor em
Floriano - 1938
Casado com dona Dorinha Carvalho, pai da professora de educação física da Escola Normal, Dolores Carvalho, João Viana ( o Joca ), o primeiro distribuidor de gás liquefeito em nossa região, Raimundo e Francisco, funcionários do Banco do Brasil, tinha um filho, cuja agência se instalou aqui, graças a influência do seu pai. Também tinha um filho, cujo nome não me lembro que, como político militante, participou de memoráveis campanhas políticas em nossa cidade, salvo engano, como candidato do PTB de Getúlio Vargas.

Na medida que o tempo passava, o hidroavião deu lugar a outras aeronaves mais modernas, como os DOUGLAS DC-3, que passaram a operar em nossa cidade, embora o nosso aeroporto fosse de piçarra, salvo engano, por três vezes por semana. Era localizado no hoje bairro bem povoado, chamado de Aeroporto Velho.

Naquela época, nos anos 40, quando eclodiu a segunda guerra mundial, que tinha como principal participante a Alemanha de Hitler e de onde se originou a CONDOR, o governo resolveu nasionalizar o transporte aéreo em nosso País, surgiu a CRUZEIRO DO SUL, agenciada pela firma Morais S/A, tendo como responsáveis pelo atendimento, José Ribamar Lopes ( o Zé Bação ), Clovis Ramos e Juraci Borges.

Passado alguns anos, surgiu uma nova empresa, que usou vários nomes: AEROVIAS, REAL AEROVIAS, agenciada pelo doutor Amílcar Ferreira Sobral, que tinha como despachante, o competente Milton da Costa Sá, atualmente como próspero empresário na cidade de Guadalupe, influente membro da Loja Maçõnica daquele oriente.

Após aquele período de grande atraso no sistema de transporte aéreo na região, por volta dos anos 70, surgiu o aeroporto CANGAPARA, distante cerca de 12 quilômetoros do centro da nossa cidade, com pista asfaltada e uma casa de passageiro, que para a época, era moderna. Já nesse tempo, a Cruzeiro já estava em decadência e logo sucumbiu, ficando a VARIG como dona exclusiva do pedaço, tendo lançado nas rotas para Recife e Brasília, diariamente, um moderno avião turbohélice de nome AVRO de efêmera passagem por nossa cidade. Como Floriano possui o título de cidade do já teve, certamente que tal situação não nos trouxe nenhuma novidade a não ser muita decepção.

Infelizmente, desde aquela época, quem deseja viajar para outras plagas, vai para Teresina e de lá em aernonave moderníssimas de várias companhias, fura o mundo de um lado a outro. Hoje, o velho CANGAPARA, com a sua pista sendo corroída pelas intempéries, serve apenas para poucos aviões, principalmente de políticos, que só aparecem por aqui na época das eleições. E ainda o nosso abestado povo nos comícios, ficam a aplaudir esses "tiriricas" da vida, ao invés de exigirem melhorias não só para o nosso aeroporto, mas para toda a nossa região.

Antes dessa história contada acima, no ano de 1934, apareceu por aqui um pequeno avião, que pousou num pequeno campo no bairro Taboca ( próximo ao riacho da Vereda Grande ) e se constituiu, naquela época, uma verddeira revolução, visto que até o comércio fechou suas portas e o povo deixou suas casas para recepcionar os tripulantes daquele avião, que vieram a nossa cidade inaugurar uma rota doCAN - Correio Aéreo Nacional, que se estendeu por várias regiões do País, principalmente pelo Norte/Nordeste, transportando as correspondências que eram enviadas de um para outro Estado. naquele ano e dia, foi uma festa espetacular.

1/10/2020

Retratos de Floriano

Retratos de Floriano
Linhas Aéreas da Cidade
No meio dos cajueiros e outras plantas, aí está uma casa que em nada sugere e o que foi anos passados.
Construída na década de 1940, essa casa era a estação de passageiros das linhas aéreas que serviam Floriano, a Aero - Norte e a Cruzeiro do Sul.
Além da cerca que observamos no flagrante, há uma distância de mais ou menos vinte metros, onde ficava a pista, mas ainda hoje encontramos uma parte feita em cimento, local onde os DC-3 estacionavam.
Atualmente, essa casa é ocupada pela filha do senhor Alzir Torres. Hoje já é de bastante idade e que era guarda do Aeroporto.
Fonte: Flagrantes de uma cidade 1997/Luis Paulo

1/09/2020

Retratos de Floriano

No tempo das calçadas

No tempo das calçadas

Fuçando baú da família, o nosso irmão Tibério José de Melo deu o diagnóstico completo dessa preciosidade fotográfica do final dos anos de 1950, ali na rua José Coriolano, perto do Cruzeiro e frente à quinta do senhor Joãozinho Guarda, quando a vida transcorria de maneira lúdica.

Mamãe, Ubaldo, papai, tia Sinhá (mãe da tia Inhá), casal tio Lili e tia Joana (nessa época o tio Lili estava fazendo uma turnê visitando os parentes).

Ele teria achado uma pedra preciosa de 17 quilos, sobre a qual teria ganho um bom dinheiro. Não sabemos que tipo de pedra teria sido.

Sentados no sofá o Dácio, o Tibério e o Divaldo. Sentados na calçada a vovó Serva e o Djalma Borges de Melo.

E lá se vão uns bons anos. O tempo se renova a cada instante.

Morre o Doutor Antonio Reis em Floriano

Floriano de luto
O Dr. Antônio Marques dos Reis, 94 anos, faleceu na manhã de hoje, 09/01/2020,às 07:30h, de falência de múltipla de órgãos. Ele estava em tratamento na Clinicor, em Floriano-PI.
O Dr. Antônio Reis se dedicou à medicina até os seus 91 anos, deixando um grande e belo serviço prestado para Floriano, além de Nazaré, e outras cidades.
O velório será realizado no Memorial Floriano e uma missa de corpo presente será às 16h na Igreja Matriz São Pedro de Alcântara e logo após o enterro no Cemitério Central São Pedro.
Dr Antônio deixa esposa, filhos e filhas, netos e bisnetos.
Fonte: florianonews.com

1/07/2020

Integrantes da COEF fazem nova reunião sobre o carnaval 2020

Reunião da COEF
A Comissão de Eventos de Floriano (COEF), se reuniu, na manhã desta segunda-feira (06), na sede da Vice-Prefeitura, para discutir vários pontos relacionados a organização do Carnaval 2020 de Floriano.

A reunião foi presidida pelo presidente da COEF, vice-prefeito, Antônio Reis Neto. Entre os pontos tratados estava o Edital de Chamamento Público Nº 001/2020, visando a seleção das agremiações carnavalescas que serão beneficiadas com a concessão de apoio financeiro, para a execução do desfile na Avenida Getúlio Vargas, que totalizará 60 mil reais, divididos entre as agremiações selecionadas, que deverão protocolar os documentos no Centro Administrativo de Floriano, no período de 19/12/2019 a 20/01/2020. A COEF terá de 21 a 23 de janeiro de 2020 para analisar as propostas e o dia 24 de janeiro para divulgar o resultado. O edital está pode ser consultado no site www.floriano.pi.gov.br.

Na reunião também ficou definido que o lançamento do Carnaval 2020, com o tema: “No Carnaval da Princesa, Você é a Majestade”, deve ser realizado em 1º de fevereiro, no Cais da Beira-Rio, às 20h, com a escolha do Rei Momo e Rainha do Carnaval 2020.

Também ficou agendada uma reunião para a próxima quinta-feira, 9 de janeiro, às 10h, no Complexo Econômico e Cultural do Cruzeiro, para discutir a segurança no período carnavalesco.

Uma outra equipe está tratando da contratação das bandas, cujos nomes serão divulgados posteriormente.(SECOM).

1/06/2020

Retratos de Floriano


Retratos de Floriano.

Pau D´água

Até o final da década de cinqüenta, essa parte da cidade era conhecida como o famoso Pau D´água, localizado, ali, no final da avenida Esmaragdo de Freitas nas proximidades da fábrica do senhor Zitinho.

Segundo nos informa o professor Luiz Paulo, o " Pau D´água deve-se ao fato de ali ter existido uma árvore silvestre ( vochysia thyscídea ), cujas raízes segregam um líquido que serve para se beber em caso de necessidade externa. Era uma árvore frondosa e somente desapareceu no início dos anos sessenta ".

No Pau D´água aportavam as antigas balsas, trazendo mercadorias de todo tipo, mas o que importava para a meninada eram as saborosas frutas, que muitas vezes boiavam e a negrada dava em cima: laranjas, mangas, goiabas, buriti, mamão e outras. Os donos das embarcações, então, davam aquelas carreiras na cambada. Era um Deus nos acuda por conta desses alheios.

Havia, também, por lá, gente valente, como Chanduca Milho Duro, muita cachaça, raparigas e muita arruaça. O cara tinha que ser corajoso para encostar naquela área, mas com a peixeira do lado por precauções.

Atualmente ainda existem algumas poucas características no lugar que lembram o antigo Pau D´água, mas com o tempo o progresso foi tirando a sua poesia. São algumas recordações daqueles bons tempos d´antes.

Fonte: Flagrantes de uma cidade 1997/Luis Paulo

Retratos dos nosso carnavais


Fonte: Flagrantes de uma cidade 1997/Luis Paulo

Prefeitura de Floriano realiza desobstrução de riachos

Desobstrução de riachos

Fonte: florianonews.com

A Secretaria de Infraestrutura realiza trabalho de desobstrução de leitos de riachos em Floriano. A medida faz parte do Plano de Ações Preventivas do período chuvoso e deve contribuir para a diminuição dos impactos provocados neste período, diminuindo riscos de alagamentos nestas regiões.

O trabalho foi realizado na manhã desta segunda-feira (6), no Riacho Irapuá, localizado no Conjunto Pedro Simplício.

Outros riachos serão contemplados com a ação, seguindo o cronograma estabelecido pela própria Secretaria. Remoção de entulhos, limpeza, desobstrução do leito e roço das margens, fazem parte dos serviços realizados nestas áreas.

1/03/2020

Retratos de Floriano


Time da Casa do Estudante

Esse time ai é o da - CASA DO ESTUDANTE em Teresina - no início dos anos setenta, época romântica, quando estudantes de Floriano saiam em busca de oportunidades.

Grande parte desses atletas da foto são de várias cidades.

Risadinha, Sarará, Rupiado, Zé  Buraco (de Floriano), Zé Filho e Pompeu (de Floriano) em pé.

Ubaldo ( lateral esquerdo do CRB de Almeida), Feitosa, Etevaldo, Ventilador e Chagas Hippie.

Foi um amistoso que disputaram no Clube do Banco do Nordeste em Teresina num intercâmbio cultural de vários seguimentos à época.

Hoje isso não ocorre mais da mesma forma.

12/30/2019

Retratos de Floriano

Tiberio Nunes e amigos
Dentro do contexto romântico da política florianense, conseguimos esta ( foto ) do fundo do baú, editada no livro de memórias de dona Yeda Nunes, com o nosso saudoso prefeito doutor Tibério Barbosa Nunes ao lado de correligionários.

Observamos, ainda, da esquerda para a direita, Francisco Borges ( da rua do Amarante ), os empresários Edmundo Gonçalves, Bonasser, Pedro Attem ( Atemal ) e o senhor Ramos num descontraído bate - papo no Floriano Clube.

Hoje, há uma certa escassez de líderes políticos em Floriano, mas ainda acreditamos numa reviravolta e, de repente, quem sabe, teremos de novo alguém aí se destacando para fazer a diferença.

Vamos ter que aguardar, por enquanto, mas por muito tempo ( ? ).


12/29/2019

Dispersão Poética



É preciso, poeta, seguir nesse barco; ainda há peixes pras tuas comunhões; partilhas essas interseções; pra o teu verde fervilhar sonhos em muitos corações.

12/28/2019

Retratos da Cidade

A Praça

Ainda sondamos, com saudades, dos passeios, dos arvoredos, dos bambuais, do bar Sertã, do coreto e dos contornos da praça doutor Sebastião Martins, que hoje encontra-se transformada num objeto de desejo dos tempos modernos.


Não sentamos mais nos bancos para jogar conversa fora, não há mais a poesia de outrora e nem aquela cervejinha saborosa; não há mais os mesmos jardins; há, apenas, detalhes estranhos que se cruzam no vai e vem dos transeuntes da cidade.

Estou com febre. A poesia, agora, é outra. O Clube do Rum não existe mais e os Malandros não botam o seu bloco na rua. Os incautos tomam de conta das novas tendências.

Não sei se serei mais feliz.

12/27/2019

Retratos de Carnavais


BLOCO TIETE DO SAMBA – MAIOR BLOCO DE RUA DO PIAUÍ!

PRESIDENTE: José Luis Lopes Lima
Fundação: novembro/1985 – Ensaios: Clube 21 de Março

PADRINHO: Emídio Nonato

BATERIA: Com 80 componentes

COLABORADORES: José Luis, Emídio Nonato, Joaquim Ferreira, Profº Luna, Gonzaga, Raimundinho, Luis Carlos, Júlio César Araújo, Jair Marques, Ivana de Chico de Patrício, Veloso da Eletromóveis, Carlinhos, Dorival...

Desenhista das camisas e slogans: Expedito Júnior – In Memorian.

Compositores: João Raimundo, Hélio Ferreira

Idéia foi para resgatar o carnaval de rua e Floriano, o carnaval na época estava meio pra baixo. Saia da Praça do Estadual às 15:00, rua Assad Kalume, rua Gabriel Zarur, Av. Bucar Neto,  Rua do Amarante, até o Bar Fundo de Quintal, de Afonsinho e Gilza. Ficava esperando a hora de desfilar na Avenida Getúlio Vargas. Um detalhe o Bloco Tiete do Samba, solicitava ao prefeito para sair em 1º lugar, assim chamaria  atenção da população para facilitar o resgate do carnaval que passava por momento de decadência.

1985 - Primeira música que o bloco saiu: da Banda Chiclete com Banana, nome da música, “TIETE DO CHICLETE”
“Oh! maluquete, de quem você é TIETE?”
A partir de 1986, todas as músicas foram compostas pelos participantes: João Raimundo, Hélio Ferreira e outros compositores  do bloco.
O  Bloco Tiete do Samba, foi considerado o maior do Piauí, por sair com mais 1.000 integrantes, todos eram padronizados, com o mesmo uniforme, camiseta e bermuda.
Sai sempre com um lema “SOS CAIS”, pois o cais estava  se acabando aos poucos, e com esse alerta, chamou atenção das autoridades.

Primeira manifestação dos “Caras Pintadas” foram os integrantes do Bloco Tiete do Samba, com o seguinte  tema:  “A FARSA DA NOVA REPÚBLICA”, com a música: “Quem, Colou se Melou”.

O Símbolo do bloco era um Olho chorando!
PRIMEIRO BLOCO A APRESENTAR UM CASA DE BONECOS, DE 8 METROS, CUJO PADRINHO ERA JOAQUIM FERREIRA!
O Bloco Tiete também foi o maior responsável pela recuperação do movimento do carnaval da Beira  Rio.

Inclusive vários tietistas sairam do bloco e fundaram vários blocos alternativos.
1992, foi a última apresentação do bloco Tiete do Samba, e o maior motivo da não continuação foi a morte prematura do integrante Expedito Júnior, que faleceu estava apenas 27 anos, além de participar ativamente, era o criador das dos desenhos das camisetas, lemas, slogan, etc. uma das cabeças pensante!

Floriano(PI), 27 de dezembro de 2019

Pesquisa: Adm.: César Augusto de Antônio Sobrinho

12/26/2019

Dispersão Poética


A solução, poeta, é o coração; esse amor que carregas; nada de velas acesas; mas esse terço, essa comunhão e partilha que rezas.

12/25/2019

Retratos De Floriano


Do fundo do baú uma raríssima imagem da nossa querida avenida Eurípedes de Aguiar na altura do cruzamento da rua Padre Uchoa.

À esquerda, na esquina, hoje funciona o Centro Cultural da família de Christino Castro. Observamos, ainda, a preocupação dos gestores da época com relação aos nossos arveredos no tocante ao clima da cidade.

Lamentavelmente, com o advento da tecnologia em todos os sentidos dos dias de hoje, Floriano também processa essas mudanças radicais.

O asfalto, necessariamente, é uma questão de ordem, mas o clima torna-se cada vez mais quente.

O nosso rio Parnaiba alivia o calor, mas com a sua degradação, a situação tende a puiorar, se não tomarmos as medidas cabíveis.

Os nossos gestores atuais têm a obrigação de buscar alternativas no sentido recuperar o tempo perdido e apresentar soluções rápidas e ululantes.

Floriano precisa respirar um ar de moço bom, temos recursos para isso, mas cabe à sociedade e a quem está na linha de frente dos que comandam a cidade, o de reivindicar junto aos órgão federais e estaduais, os recursos a que temos direito.

Carnavais de Floriano



Segundo o nosso amigo Teodoro, a foliã que está com o estandarte nas mãos é a Eleonora Demes do blocos Os Malandros na frente ao antigo bar São Pedro ao lado do outro bar, antigo Carnaúba na praça doutor Sebastião Martins no ano de 1966.

Eleonora tinha, à época, 17 anos de idade e gostava bastante de pular o carnaval com o estandarte do bloco Os Malandros.

Estamos longe de reviver essa fase efervescente do nosso carnaval em sua época de ouro. De qualquer forma, essas lembranças nos servem para matar a saudade.

O carnaval de hoje está consolidado, moderno e voltados para uma febre de consumo sem limites. Os grandes desfiles, hoje, são espetáculos para despertar turístas e incautos.

12/22/2019

Dispersão Poética


Tua família, poeta, é o teu aconchego; canto doce de toda tua harpa; aquilo que vem e que passa; nessa trilha justa de tuas taças.

12/19/2019

Retratos do nosso futebol

MOCÓ - ANTES E DEPOIS


Rilmar Barbosa, mais conhecido como o grande jogador Mocó, que começou, timidamente, a engatinhar para o futebol florianense no início dos anos setenta.

Esse rapaz era bom de bola, tanto que com o tempo foi jogar em Teresina, depois no Pará. Era estilista, rápido e de dribles desconcertantes, que deixava os adversários totalmente apavorados.

Começara no futebol de salão, ganhando vários torneios em Floriano; passou a jogar no Grêmio de Galdino e, assim, Mocó foi ganhando fama e prestígio.

À época, se houvessem os incentivos necessários, a esta altura, com certeza, ele estaria na seleção brasileira, mas, lamentavelmente, os nossos dirigentes não souberam tanto seguir os rumos do futebol moderno.

Hoje, Mocó é funcionário da Agespisa em Floriano, mas ainda arrisca algumas peladas no final de semana, abafando junto à velha guarda de nosso futebol

12/18/2019

RETRATOS DE FLORIANO

O TEMPO NÃO PÁRA

O tempo não pára, mas nossos ídolos ainda são os mesmos e as aparências não enganam, não.

E, de repente, não conseguimos mais apagar aquele momento lírico que ficou em nossa memória. O presente é natural e transitório; e o futuro, ainda, é obscuro.


No entanto, os nossos sonhos continuam na mesma direção de nossas utopias. Seguiremos cavalgando por essas trilhas que ainda existem para exaltar os nossos brasões.

O detalhe é que podemos eternizar esses momentos que revolucionaram e que podemos ( re ) transmitir a qualquer tempo, no sentido de construir uma geração nova com a mesma postura firme e cheia de atitudes que proporcionem um avanço em nossa cultura.

12/17/2019

RETRATOS DE FLORIANO

DE VOLTA PARA O PASSADO


Foto arquivo M. Guimarães

Ah, quanta saudade daquela antiga praça, das fontes luminosas, dos bambuais e dos seus arvoredos em sua volta, e da velha Sertã, do seu sobe e desce.

O bar Carnaúba e o bar São Pedro, também era ponto de encontro de amigos e saudosistas, onde reinava um bom papo.

A gurizada, também, desfrutando naquele corre, corre sem fim, dos balacondês e brincando de pega, e os enamorados circulando em braços dados.

"A mesma praça, aquele banco, as mesmas flores do mesmo jardim; tudo é igual, mas estou triste, porque não tenho ( mais ) você perto de mim", diz a canção.

São lembranças para afastar a melancolia e um referencial para suportar essas desilusões descabidas.

12/16/2019

Retratos de Floriano

No tempo das calçadas
Fuçando baú da família, o nosso irmão Tibério Melo deu o diagnóstico completo dessa preciosidade fotográfica do final dos anos de 1950, ali na rua José Coriolano, quando a vida transcorria de maneira lúdica.

Mamãe, Ubaldo, papai, tia Sinhá (mãe da tia Inhá), casal tio Lili e tia Joana (nessa época o tio Lili estava fazendo uma turnê visitando os parentes). Ele teria achado uma pedra preciosa de 17 quilos, sobre a qual teria ganho um bom dinheiro. Não sabemos que tipo de pedra teria sido.

Sentados no sofá o Dácio, o Tibério e o Divaldo. Sentados na calçada a vovó Serva e o Djalma.

E lá se vão uns bons anos. O tempo se renova a cada instante.

A Praça Matriz dos anos de 1950

  Antiga Praça João pessoa, hoje a atual doutor Sebastião Martins na foto acima nos reporta aos anos de 1950. Segundo o nosso amigo Teodoro ...