7/20/2018

Retratos de Floriano

Os Bravos em 1968

OS BRAVOS - SURGE UM EXTRAORDINÁRIO CONJUNTO MUSICAL

Uma multidão aguardava com ansiedade o lançamento do conjunto OS BRAVOS, logo após o famoso show do cantor da jovem guarda - Jerry Adriani no inesquecível 19 de outubro de 1968 às oito horas da noite.

Quando os garotos chegaram no Salão Paroquial, ficaram admirados com o comparecimento em peso do público; era tanta gente que não foi possível entrar pela porta principal, os quatro rapazes tiveram que pular o muro. O apresentador da Rádio Difusora de Floriano, Pedro de Alcântara Ramos, anunciou: “senhoras e senhores, com vocês - OS BRAVOS...”; foi de arrepiar, as cortinas se abriram e surgiram os quatros ídolos, com a faixa etária entre 14 e 16 anos, pulando e tocando a música de entrada, foi um delírio total. E, para abrilhantar o grande show, em seguida, entrou em cena o badalado Jerry Adriani.

Nessa mesma noite o conjunto seguiu para tocar no tradicional Floriano Clube, e outra surpresa, uma multidão os esperava, os organizadores da festa tiveram que fechar as portas do famoso clube, pois não havia mais espaço.

Os Bravos eram formados pelo baixista Irapuam Leal, o guitarrista solo Antonio Alberto (que tinha dois apelidos: pimentão e rádio globo), o guitarrista base Fábio de Jesus (mora hoje em Teresina) e pelo baterista Raimundo Neiva (Neivinha); depois, numa segunda etapa, o baterista passou a ser Levindo Sipaúba.

Tudo começou com a influência da jovem guarda. E Floriano, como uma cidade de vanguarda, também participou ativamente dessa fase romântica. Os jovens Irapuam, Marcone (filho de seu Florentino e irmão de Piruca), Pedro Bispo, Ozires (de Barão de Grajaú) e Zé Bruno Filho - “ficávamos horas e horas treinando e ensaiando os sucessos da época e quando um de nós conseguia imitar os acordes e os cantores dos conjuntos famosos, corríamos para casa de um e de outro para mostrar, era um barato, mora!” – conta, comovente, Irapuam.

Fatos pitorescos: com o intuito de buscar reconhecimento do público e ao mesmo tempo um padrinho forte para patrociná-los a turma, equipada com violões, fazia apresentações nas entidades como o Lions Club e Câmara Júnior. Os instrumentos musicais foram comprados pelo dinâmico Vicente Rodrigues (desportista), um entusiasta do grupo. Os ensaios eram realizados em dois locais, na rua Sete de Setembro, na residência do sogro de Antonio de Pádua, conhecido como Mata Sete (in memorian) e na rua Padre Uchôa, no quarto da esquina da casa de Neno Leonias (um grande incentivador do conjunto), filho de seu José Leonias; O adolescente José Demes (Ieié) era considerado o mascote, pois estava sempre por perto aprendendo os acordes, e pouco tempo depois passou a integrar o famoso grupo Viazul. Outros que acompanhavam, Dílson Barbosa, Genison (conhecido por priquito de ovelha). O nome da banda surgiu de uma longa lista, que teve entre vários nomes: THE BIRDS. Nos shows em Barão de Grajaú, os integrantes e os equipamentos do conjunto atravessavam de pontão (que fama, hein!).

OS BRAVOS tiveram uma passagem meteórica. Sua primeira etapa durou apenas de outubro de 1968 a maio de 1969, porém, pelo pouco tempo em cartaz, todos os seus shows eram lotados, os garotos fizeram apresentações no Floriano Clube, Salão Paroquial, Bar Carnaúba, Brotolândia, inauguraram as Casas Daher e o Posto São Cristóvão. O conjunto acompanhou vários cantores famosos, tipo Jerry Adriani, Zé Roberto, Lindomar Castilho, George Fredman e outras feras da jovem guarda.

Com o sucesso do grupo surgiram convites para fazer shows em São João dos Patos, Sucupira do Riachão, Barão de Grajaú, Guadalupe, Itaueira e em outras paragens. Na cidade de Barão de Grajaú, por exemplo, aconteceu um fenômeno, conta Irapuam - “o clube, local do show, estava tão lotado, que a gente tocava uma música, parava para afastar a multidão, voltava a tocar, parava, afastava a multidão e tocava, foi assim durante toda a apresentação”.

Perguntamos, então, a Irapuam, um dos idealizadores e fundadores do grupo, sobre algum fato que lhe marcou. Irapuam, hoje professor na UNED – de Floriano, foi categórico:

“Foram articulados uns shows nas cidades de Guadalupe e São João dos Patos para arrecadar fundos para construção do Convento das Irmãs no Colégio Industrial; como era impossível convencer o pessoal de casa para liberar-me, tive que fazer uma traquinagem: na sexta-feira saí de casa fardado como aluno Ginásio 1º de Maio e, numa sacola, escondido, o uniforme do conjunto para tocar no final de semana, foi um sucesso total, tanto nas apresentações quanto em casa, meus pais não tiveram outra alternativa, mandou-me, de prima, para Fortaleza. Época boa e romântica, que os anos não trazem mais!”

LEGENDA DA FOTO - OS BRAVOS NA ANTIGA RESIDÊNCIA DO EX-SENADOR JOÃO LOBO NA AVENIDA JOÃO LUIZ FERREIRA E ONDE FINCIONOU O INPS NO ANO DE 1976

Colaboração: IRAPUAM, integrante e um dos fundadores do conjunto “Os Bravos”, hoje, professor da UNED de Floriano-PI; e César Augusto (filho de Antonio Sobrinho)


7/19/2018

Clube de Lazer do Sesc é aberto à toda população, esclarece direção da entidade

Lazer para o publico em geral
Dirimindo totalmente as dúvidas em relação ao uso das dependências do Clube de Lazer do Serviço Social do Comércio (Sesc), em Floriano, a direção do mesmo informa que o espaço é aberto à qualquer pessoa, por se tratar de um local público.

A carteirinha é um facilitador nos custos de atividades pagas, mas mesmo quem não possui a carteirinha, pode desfrutar de tudo igualmente. Para acessar as piscinas, por exemplo, é necessário fazer exame médico no local e pagar uma taxa de R$ 10,00.

O Clube de Lazer do Sesc aberto aos finais de semanas e feriados, com horário de funcionamento das 8h às 17h. O público pode aproveitar de espaços com piscinas, quadras esportivas e churrasqueiras. 

O objetivo é oferecer diversão em um local que integre a família e incentive a socialização.

Fonte: florianonews.com

Retratos de Floriano


SALÃO PAROQUIAL


O velho Salão Paroquial de saudosas lembranças nos transporta aos bons tempos, quando aí realizava-se shows artísticos, debates e até projeção de filmes.

Quem não se lembra, por exemplo, dos festivais de música, dos shows dos ídolos da jovem guarda, do Grupo Viazul e da nossa tradicional Semana da Amizade.

O tempo passou, de repente, o contexto, agora, é outro. A juventude vive a nova tecnologia, os shoppings e os novos carnavais.

Mas sempre é bom revivermos, recordarmos as maravilhas do passado romântico da Princesa do Sul para nos deixar mais aliviados, leves, suaves e sonhando sempre com o futuro.

7/18/2018

Mercado Público Central de Floriano recebe ações de organização e limpeza


O Mercado Público Central, localizado no centro da cidade, tem passado por ações de revitalização que buscam melhorar o aspecto do ambiente para os visitantes, assim como para os trabalhadores que ali estão diariamente, proporcionando um espaço mais confortável e organizado. 

Sob a direção de Manoel Neto, o Mercado vem buscando, através de ações paliativas, deixar o ambiente dentro das normas da ANVISA, enquanto a reforma total do local é aguardada. De antemão já foram realizadas a renovação da tubulação de abastecimento do Mercado, sanando totalmente o problema de falta de água, além disso, esses tubos foram interligados para que a água utilizada pelos comerciantes seja despejada na galeria, que agora encontra-se totalmente fechada. Por meio de reuniões com os vendedores, foi realizado o trabalho de realocação dos comerciantes que estava na calçada frontal do Mercado, deixando o espaço livre para o trânsito da população. Esses comerciários foram dispostos  através da divisão do espaço entre eles próprios, mantendo o princípio democrático.

Está sendo programado um mutirão para a lavagem do Público Central, que irá preparar o local para a ação de dedetização que acontece até o final do mês. Em meados de setembro, de acordo com o diretor do Mercado, Manoel Neto, ocorre toda a reforma do teto, com o intuito de evitar transtornos no período chuvoso. “Através dessa ação iremos reativar a parte superior, disponibilizando mais espaço para os comerciantes, evitando, de tal forma, que o prédio fique com espaços ociosos”, finalizou o diretor.

Fonte: Secom

7/17/2018

Retratos de Floriano

Fonte: Flagrantes de uma Cidade/Luiz Paulo

Retratos de Floriano

A Voz do Estudante

A Voz do Estudante
Essa foto (acima) de 1965 mostra a redação de "A Voz do Estudante", programa semanal da classe estudantil que divulgava as ações dos Grêmios Humberto de Campos, Hugo Vitor Guimarães, AFES e Clube Juvenil que era o responsável pela elaboração do programa. Cada entidade informava suas atividades referentes à semana para a divulgação.

A redação ficava em uma casa vizinha a casa da Dona Filó Soares.

O programa era apresentado na Rádio Difusora que funcionava no primeiro andar do edifício Sayd Kalume.
Na foto vemos a equipe que elaborava o programa, no sentido horário: Cristovao Augusto, Zé Firmino, Bento Beserra e Djalma Nunes. Esta mesma equipe apresentava o programa na rádio.

Além das notícias estudantis, focalizavamos também um país com sua cultura.

Vizinho à casa da D. Filó Soares, morava o Pe. Djalma Rodrigues que era o orientador e conselheiro da classe estudantil e o organizador da Peregrinação Estudantil realizada anualmente em Floriano.

A Voz do estudante funcionou ainda no ano de 1966 e todos nós fomos estudar fora perdendo o contato com os novos líderes estudantis, não sabendo até quando funcionou o programa.

Restou esta foto para relembrar os bons tempos em Floriano até a primeira metade dos anos 60.

Colaboração: Professor Djalma Nunes

Reflexões

Retratos


Bebes, poeta, o teu vinho doce; na fonte viva de tuas vinagreiras; no Porto seguro de tuas brincadeiras; como se ainda hoje fosse.

7/16/2018

Reflexões



Essas recordações, poeta, são frutos d'alma; que te perturbam o coração; que te carregam, soturno, no grito de tuas doces ilusões.

REGATAS DE JULHO

Regatas de 1964
Era gostoso quando chegava o mês de julho. O cais do porto aos domingos era aquela folia. O Parnaiba nos proporcionando belas paisagens, o Flutuante exuberante e as Regatas de Julho exaltando grande movimentação de pessoas (quanta saudades!).

O grande radiotécnico Cícero Damas (in memorian) foi um dos competidores que mais ganhou taças. E quem chegava em último lugar, ganhava um litro de uisque. A competição se completava no Clube de Regatas, com muita festa, forró, churrasco e alegria.

Com a retomada e do resgate de nossas tradições, através do encontro dos 121 Aanos da Princesa, seria importante se tivéssemos este ano a realização deste saudoso evento. Floriano precisa deixar de vez essa coisa do "já teve" e partir para o futuro, certo?

Em tempo:

A Prefeitura com parcerias deveria ter promovido uma versão diferente para incentivar o esporte e proporcionar uma melhor programação de aniversário dos 121 anos de Floriano.

Prefeitura de Floriano apoia realização do 10ª Festival Nordestino de Cultura Junina Nacional

10º Festival de Cultura
A Prefeitura de Floriano vem desenvolvendo importantes ações e parcerias para promover eventos que enriqueçam culturalmente a cidade. A décima edição do Festival Nordestino de Cultura Junina Nacional, realizado pela Associação Brincantes do Folclore Nordestino, é um dos exemplos mais expressivos.

Através do apoio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, que vem disponibilizando sua estrutura, assim como seus servidores, para auxiliar no desenvolvimento do evento, a Secretaria de Educação também é uma parte fundamental, principalmente no apoio que vem sendo prestado no sentido de acolher os quadrilheiros que vieram de todo o país se apresentar durante o Festival que encerra neste domingo (15). 

O evento, que já é uma marca da cidade, é destaque graças a sua grandiosa estrutura, que envolve uma ampla logística. Nesse sentido, a Prefeitura Municipal disponibilizou o montante de R$ 45 mil para auxiliar na execução do projeto. Além desse número, também está sendo concedido, através da Sutran, o suporte para propiciar mais segurança no trânsito nos entornos da Praça de Eventos.

“São ações que desempenham um papel importante para que eventos dessa magnitude continuem a ser realizados em Floriano, promovendo cultura, aquecendo a economia e proporcionando momentos festivos à população”,
 disse a Secretária de Cultura, Esporte e Lazer, Elineuza Ramos.

Fonte: florianonews.com

Retratos de Floriano


RELEMBRANDO FLORIANENSES DA GEMA
HUGO VITOR GUIMÃES

Hugo Vítor nasceu em 17-11-1898, em Floriano -PI e faleceu em 16-11-1950, em Fortaleza-CE. Jurista, poeta, genealogista e historiador.

Era filho de José Fernandes Lima Guimarães e Maria Eugênia da Costa e Silva Guimarães.

Diplomado pela Faculdade de Direito do Ceará. Como acadêmico fez parte do Recreio Literário Soriano de Albuquerque.

Foi diretor da revista A Conquista e como literato e jornalista escreveu para os jornais literários do Piauí e do Ceará.

Foi redator e chefe de A Semana, redator de O Nordeste, Correio do Ceará, O Povo, O Estado e Unitário. Foi um dos fundadores da Sociedade Cearense de Geografia e História. Pertenceu ao Instituto do Ceará, à Sociedade Geográfica de Cuba e ao Instituto Heráldico Genealógico de São Paulo.

Floriano Perde um Grande Filho

Floriano - Piauí. 15 - XII - 1950
Pesquisa: José C. de Andrade Sobrinho
(Da Associação Piauiense de Imprensa)

“Hugo Victor falecido, há algum tempo, em Fortaleza, onde residia, quando atingido aos albores da sua juventude, já era uma celebração, que sofria o peso de uma angustiosa situação, num meio de seringalistas, que traficavam com os centros de exploração de euphorbiaceas e apocyneas (borrachas); altamente cotada no mercado de Liverpool, os quis, com muito raras e honrosissímas exceções, fechavam-se neste dilema, de puro materialismo: _ Ganhar dinheiro...

Se um gênero de notícias interessava ao ativo habitante de Floriano, cidade que florescia, isolada pelas distâncias: - A alta de preços de borrachas, couros de boi, peles domésticas, resinas e folhas de jaborandí. E era esse incrível ambiente que torturava a grande alma de Hugo Vitor, debatendo-se, na sua revolta, contra esse misero estado mental, que predominava e o fizera, por sua vez, fechar-se nesta preocupação absorvente: - Sair para viver espiritualmente.

Foi nesse estado de coisas que cheguei a Floriano, vindo de Teresina, onde havia passados quatro anos, mantendo assídua convivência com rapazes esforçados e vontadosos que compunham a turma de estudantes que, então, cursava o velho Liceu Piauiense, vizinho da casa em que eu trabalhava comerciando. Trazia, na cabeça, uma enorme coleção de versos encantadores, de poetas vários, e, num dos primeiros “adjuntos” a que compareci, receitei um belíssimo soneto de que me resultou um sucesso pelo avesso:

- O moço é poeta... Vejam para que ele havia de dar...

E, nesse diapasão, a conversa espalhou-se e passei a ser visto com maus olhos, pela agente da terra, menos por Hugo Vitor que, no dia seguinte, procurava-me e inquiria:
- Soube que recitou um belo soneto na festa de ontem!...

- É verdade... Mas... O meu arrependimento foi completo... Estou desolado... Notei que aqui não se toleram versos, por melhores que sejam...

- O soneto era da sua lavara?

- Não. Nunca escrevi versos. Era de Olavo Bilac.

Pediu-me que o recitasse. Recitei. E, ao terminar, Hugo Vitor agrava-me com efusão, num grande abraço, que era uma consolação misericordiosa para o meu desapontamento. Queria uma copia do soneto e o lhe ditei a copia. E, desde então, acamaradamos.

Logo depois, Hugo Vitor, com a sua imaginação irrequieta, fundou aqui um grêmio literário que, por sua vez, não escapou à crítica feroz do meio, tanto mais amarga quanto provinha de quem absolutamente não tinha autoridade para fazê-la, mas não desanimava.

Mais tarde, perdia a sua digna genitora, Senhora de excelsas virtudes, o vinha perdendo aos penates, e arribou, para não mais voltar a sua terra berço. Antes da partida preocupou-me, narrou as esperanças que o embalavam e aconselhou-me, fraterno:

- Meu amigo, vá se embora daqui. Você não merece ficar num meio que faz a gente emburrecer...
Não pude tomar o seu conselho e, por cerca de 1928, fui encontrá-lo em Fortaleza, em dificuldades, que provieram de inglória luta política no interior do Ceará, sendo, em razão dela, afastados das funções do cargo federal que exercia e que, mais tarde, recuperou galhardamente. E contou-me ter sido convidado par a redação de um jornal, chegado a Maçonaria, bem como a sua resposta decisiva:

- Prefiro morrer de fome, a aceitar o convite para tal redação,

Era inflexível no dogma da sua fé. Herdada a excelente formação moral da sua genitora e era, como ela, católica cem por cento. Uma particularidade o fazia oscilar um tanto, para uma superstição que o preocupava. E contou-me:

- Dias antes do falecimento da Mamãe, os pombos, que eu criava, com desvelada carinho, lá em casa, como que tomados de pânico; voaram e se foram para nunca mais voltar, exceto uma que era, mais ou menos, a mãe da família e que, examinada, verifiquei ter uma asa quebrada, por isso que não se fora também.

E relevando comentários que, então fizera:

- Tia Celé, vai acontecer uma cousa aqui em casa e não será boa... Os pombos se foram por uma vez...

E, de fato dois ou três dias depois da estranha deserção, morria a sua querida Mamãe, Dona Maroca, que era estimadíssima pela população da cidade e ocupava a presidência do Apostolado do Coração de Jesus.

Em 1934, Hugo Vitor abriu-me as portas do Colégio da Imaculada Conceição, ótimo educandário em que fizeram estágios as minhas quatro filha Tancy, Lucy, Jacy e Lisete, que sempre tiveram, da parte dele, um acolhimento quase paternal, prendendo-me, já agora, por imorredoira gratidão, que sinto-me no dever de externar.

O brilhante intelectual piauiense era, como advogado, historiógrafo e jornalista dos melhores, estimadíssimo em Fortaleza, onde várias vezes prestou relevante colaboração na política administrativa do Estado, cuja imprensa já pos em relevo a sua atuação como homem de letras. Portanto, as traços e as particularidades que mal venho expressando, em um preito de homenagem ao meu saudoso amigo Dr. Hugo Vitor Guimarães, quero publica-los como o mais humildade acréscimo ao rosário de lagrimas com que tantas pessoas, de todas as camadas sociais, como eu, formaram um tumulto que o merecia de verdade (...)”

Fonte: Almanaque do Cariri, 1952


Histórias do nosso futebol

  SURGIMENTO DO TIME DE FUTEBOL “O GAÚCHO”  Fonte: Antonio Rolim (Advogado) No ano de 1.963, tinha chegado de Belém/PA, onde fiz o terceiro ...