Pular para o conteúdo principal

Clube Igualdade Juvenil Florianense

 

RETRATOS

Doutor Idilio e o Profssor José Leomar
Momento solene da inauguração da Biblioteca "Padre Pedro da Silva Oliveira" do Clube Igualdade Juvenil Florianense nos anos de 1960.

Na foto da direita, o professor José Leomar Soares Sérvio ao  lado do ilustre sócio honorário da entidade Doutor Idílio de Macedo Lima.


Prof. José Leomar em discurso solene
À esquerda, o professor Leomar em discurso de posse como bibliotecário do Clube "Igualdade Juvenil Florianense", com a senhorita  EVA F. LEAL,  sócia honorária do Clube ''IJF'' e lUIZ GONZAGA DE OLIVEIRA.

Momentos quando em Floriano ainda havia plenitude de igualdades em muitos eventos sócio-culturais, que envolvia vários seguimentos produtivos da cidade.

DEPOIMENTOS

Olá, meu nome é Francisco Matins Bezerra e fui sócio do IJF até início de 1973. Nesse dia da inauguração da Biblioteca eu estava presente na solenidade. O IJF marcou muito naquela época principalmente na realização da Semana da Amizade. Era um evento cultural que reunia jovens do estado do Piauí e Maranhão para debaterem temas importantes da época. A gente não debatia assuntos de religião e política.Fiquei contente em localizar essa matéria pois ainda ontem comentei com minha psicóloga a importância do IJF na minha vida. Eu mantive contato com o Professor Leomar até ano passado antes do seu falecimento.Tenho comigo foto de parte dos componentes do IJF. Fazíamos muitas atividade comemorativas no Salão Paroquial, como dia das mães, dos professores, das crianças e outros. Não lembro dos temas debatidos na semana da amizade, mas um em especial tema que eu defendi na época "O Brasil e as Potencialidades da Barragem de Boa esperança" A gente estudava o tema mas convidavam uma autoridade no assunto para responder as perguntas que não soubessemos responder. A gente não precisava saber de tudo nem tínhamos vergonha em passar a pergunta para uma pessoa mais competente no assunto responder. Estavamos aprendendo juntos. Era uma semana e cada dia com um tema diferente.

Meu nome é Francisco Martins Bezerra,e nessa época eu fazia parte do Clube IJF Igualdade Juvenil Florianense.fiz contato com Leomar até ana passado um pouco antes do seu falecimento. O IJF foi muito importante na minha vida e ontem mesmo comentei com minha psicóloga a importância do IJF na minha vida.
Além de muitos eventos sociais como, dia das mães, dos professores,e das crianças. Os clubes da região e do Maranhão promoviam a Semana da Amizade. Era um grande evento educativo onde cada dia da semana era debatido um tema diferente. Antes do evento os clubes indicavam dois sócios para participarem de um congresso com todos os clubes da regiao e do Maranhão a fim de escolherem os temas a serem debatidos na semana da amizade. Eu na época com outro sócio participamos de um congresso em Pastos Bons MA. Era a quinta semana da amizade em 1972. O Salão Paroquial onde era realizado o evento ficava lotado. Cada tema era defendidos pelos dois representantes do clube. A pesar de estudar o tema a ser defendido, a gente não era obrigado a saber de tudas as perguntas do aiditorio, e como tinham perguntas pois os outros componesntes começavam para que o auditorio seguisse, por isso, convidavamos uma pessoa com amplo conhecimento no assunto para responder ou complementar o que não sabíamos. O importante é que todos aprendiam juntos. Não era vergonha não saber a resposta, tudo era tratado com muito respeito. Ainda hoje lembro o nome de um dos temas desse ano, "O Brasile as Potencialidades da Barragem de Boa Esperança.
Aqui os nomes de alguns dos integrantes do IJF na minha época
Jose Leomar Soares Sérvio, Luiz Gonzaga de Oliveira, Afonso José Avelino, Elias Macedo Maciel, Antônio José de Amotim, Antônio Carlos Silva Torres, Pedro, não lembro o sobrenome e outros.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

FOLCLORE ÁRABE - FLORIANENSE

ATITUDE SUSPEITA Salomão Cury-Rad Oka Na época áurea do comércio árabe-florianense, os clubes sociais e os clubes de serviço se caracterizavam por sua exigência em selecionar os freqüentadores. Nos idos daquele tempo, fazer parte da seleta casta freqüentadora de agremiações como o Rotary Club de Floriano, Clube de Regatas, Maçonaria e o tradicional Floriano Clube ( foto ) demandava coleguismo, filantropia, caráter e, naturalmente, contatos sociais e dinheiro. Na boa e democrática Floriano de hoje, basta interesse em servir ou em aparecer. Aliás, atualmente, ter o “perfil” de rotariano ou de maçom é mais importante que ter dinheiro ou posição social. Durante um grande período do século XX, ser de origem árabe também era um fator importante a ser considerado ( talvez, por causa do enorme montante de valores que circulava nas mãos dos carcamanos ). Obviamente, existiam importantes famílias brasileiras que também eram partícipes dos movimentos sociais em Floriano. Assim, pode-se dizer que ...

Tempos de Natal

  Fonte: Dácio Melo (filho de Mestre Walter)   Véspera de Natal. Os mais velhos sentados na porta, todos animados conversando e os meninos ao redor sentados na calçada. E o Papai falou bem alto pra " todos ouvirem": - Ô, Inhá, é verdade que Papai Noel num visita minino  que dorme tarde na noite de Natal?  - E mamãe disse  "eu ouço isso desde que era pequena. É verdade" . Num demorou muito a molecada foi se levantando, passando as mãos  no fundo das calças e saindo de mansinho pra estebungar no fundo da rede. De manhã cedinho, era todo mundo revirando a cabeça pra debaixo da rede. Todo mundo ansioso pra saber o que Papai Noel deixara pra gente!  A rua amanhecia cheia de minino! Uns chutando bolas zeradas, outros puxando carrinhos pelas calçadas, alguns sentados  na calçada estirando as pernas pra mostrar os chinelos novos e os tiros de revolver de espoletas. Tudo isto ao som das notas amalucadas do violão do Tete! Ahhh, tempinho Bom!

Conversas da Tarde

Dácio Melo (filho de Mestre Walter) Estava toda a família ali na calçada conversando, como era de costume toda tardinha. Eu e o Baldo dormíamos na casa da Dindinha e quando era cerca de 6:00 a 6:30, boquinha da noite, a Dindinha chamava: - Daço, Ubálido, vamo durmir que tá na hora!  E muntava eu e Baldo cada  num lado dos quarto. Tio Melo e papai (Mestre Walter) olhavam praquela arrumação e ralhavam: -  Mas siô, onde já se viu. Deixe de sê besta, dona Antonia, bote esses muleques pra andar! E a Dindinha:  - Deixe, que os quarto é meu. Aí eu e Ubaldo deitávamos  a cabeça no ombro da Dindinha pra dizer que estávamos mortos de sono e que não nos aguentávamos em pé.  Ah, tempinho bom!