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Mostrando postagens de janeiro, 2025

Clube Igualdade Juvenil Florianense

  RETRATOS Doutor Idilio e o Profssor José Leomar Momento solene da inauguração da Biblioteca "Padre Pedro da Silva Oliveira" do Clube Igualdade Juvenil Florianense nos anos de 1960. Na foto da direita, o professor José Leomar Soares Sérvio ao  lado do ilustre sócio honorário da entidade Doutor Idílio de Macedo Lima. Prof. José Leomar em discurso solene À esquerda, o professor Leomar em discurso de posse como bibliotecário do Clube "Igualdade Juvenil Florianense", com a senhorita    EVA F. LEAL,  sócia honorária do Clube ''IJF''   e   lUIZ GONZAGA DE OLIVEIRA . Momentos quando em Floriano ainda havia plenitude de igualdades em muitos eventos sócio-culturais, que envolvia vários seguimentos produtivos da cidade. DEPOIMENTOS Olá, meu nome é Francisco Matins Bezerra e fui sócio do IJF até início de 1973. Nesse dia da inauguração da Biblioteca eu estava presente na solenidade. O IJF marcou muito naquela época principalmente na realização da Semana da Ami...

No tempo das calçadas

  No tempo das calçadas Fuçando baú da família, o nosso irmão Tibério Melo deu o diagnóstico completo dessa preciosidade fotográfica do final dos anos de 1950, ali na rua José Coriolano, quando a vida transcorria de maneira lúdica. Mamãe, Ubaldo, papai, tia Sinhá (mãe da tia Inhá), casal tio Lili e tia Joana (nessa época o tio Lili estava fazendo uma turnê visitando os parentes). Ele teria achado uma pedra preciosa de 17 quilos, sobre a qual teria ganho um bom dinheiro. Não sabemos que tipo de pedra teria sido. Sentados no sofá o Dácio, o Tibério e o Divaldo. Sentados na calçada a vovó Serva e o Djalma. E lá se vão uns bons anos. O tempo se renova a cada instante.

Retratos de Floriano

    FLORIANO - ESTADO DO PIAUI / BRASIL Dados Sumários de 1925 a 1943 ) Por - Delmar Mendes dos Reis / Texto de Novembro de 1993 DIVERSÃO E ENTRETENIMENTO Como não podia deixar de ser, em toda cidade interiorana que se preze, tem o seu espaço dedicado às suas horas de ócio e de lazer. Floriano de então, e sendo a terceira cidade do Estado, também posuía lugares consignados para diversões - bares, cinemas, teatro ( este funcionando esporadicamente ), cabarés etc. A elite social compunha-se de famílias das classes rica e média, ambas militantes do comércio de um modo geral. Antes da existência do "Floriano Clube", os bailes sociais da chamada  época áurea , realizavam-se em residências particulares, dependendo do motivo a ser comemorado. Os convites pessoais eram feitos com antecedência, a fim de que os convidados se preparassem devidamente. As despesas decorrentes desses eventos corriam sempre por conta dos anfitriões. Também, aconteciam nas tardes domingueiras, promovidas...

Secretária de Educação Marisol Simplício enfatiza prioridades para o início do ano letivo

A Secretária de Educação de Floriano, Marisol Simplício, falou nessa quarta (15), sobre os esforços da gestão para garantir um ano letivo produtivo e de qualidade para os estudantes da rede municipal. “Estamos trabalhando para fazer uma boa gestão e darmos nossa contribuição para a educação no município de Floriano”, afirmou Marisol, destacando o compromisso da Secretaria de Educação com o avanço e a melhoria do ensino. As matrículas nas escolas municipais começaram no dia 6 de janeiro e seguem abertas para garantir a matrícula de todos os alunos. “Nas escolas, estamos aguardando nossos alunos. O pai ou responsável deve levar toda a documentação necessária, que está disponível no edital e também nas próprias escolas. Estamos fazendo as matrículas de forma integral para iniciarmos as aulas”, explicou a secretária. Marisol Simplício também revelou que uma de suas principais prioridades neste início de gestão é a visitação às escolas, a fim de compreender melhor as demandas da rede de ens...
  BARAO DE GRAJAÚ ( foto da praça matriz na década de cinqüenta ) HISTÓRICO – Quando da descoberta do município de Pastos Bons pelos bandeirantes, invadiram também estes o território do atual município de Barão de Grajaú. Localizaram-se, todavia, depois, no município, habitantes do Piauí e, em 1884, já era povoado de certa importância. Em homenagem ao Presidente da Província, Doutor Carlos Fernando Ribeiro, Barão de Grajaú, o povoado teve esse nome, que ainda hoje conserva, dado pelo piauiense Agapto Alves de Barros, que ali instalou o primeiro estabelecimento comercial. Foi elevado à vila pela Lei estadual n٥ 345, de 17 de maio de 1904. A Lei nº 557, de 18 de março de 1911, criou o município e o Termo Judiciário de Barão de Grajaú, então 2º distrito do município e comarca de São Francisco do Maranhão ( ex – Iguaratinga ). Criado o município, passou a termo da comarca de Pastos Bons, e pelo Decreto – lei nº 45, de 29 de março de 1938, foi elevado à categoria de cidade, situação que...

ENTREVISTA COM CRISTÓVÃO AUGUSTO

  Fonte: cabeçadecuia.com Foto: Luiz Alberto Sanches -   (Jornalista Deoclécio Dantas, filho de florianense  e autor do prefácio do primeiro volume  ao lado de Cristovão Augusto, coordenador  do projeto) Para saber mais detalhes da Coleção FLORIANENSES e sobre a Fundação Floriano Clube, o www.cabecadecuia.com conversou com o florianense Cristovão Augusto Soares de Araujo Costa, um dos organizadores do livro e da Fundação. Cristovão trabalhou por muitos anos em Brasília no Ministério da Educação, Ibama e no Senado, onde no Prodazem foi um dos quatro coordenadores da Constituinte e de várias CPIs,como as do Orçamento, Anões e Collor. Foi também chefe da assessoria especial do governo de Maria de Lurdes Abadia, no Distrto Federal. cabecadecuia.com - Como e para que nasceu a Fundação Floriano Clube? Cristovão Augusto  - "O Floriano Clube foi fundado em 1938 mas estava abandonado há alguns anos. Então os sócios proprietários se reuniram e criaram a Fundação...

Retratos de FLORIANO

  Avenida Eurípedes de Aguiar na década de 40 Maravilhosa imagem da década de quarenta da nossa querida avenida Eurípedes de Aguiar na altura do cruzamento da rua Padre Uchoa. À esquerda, na esquina, hoje funciona o Centro Cultural da família de Christino Castro. Observamos, ainda, a preocupação dos gestores da época com relação aos nossos arveredos no tocante ao clima da cidade. Lamentavelmente, com o advento da tecnologia em todos os sentidos dos dias de hoje, Floriano também processa essas mudanças radicais. O asfalto, necessariamente, é uma questão de ordem, mas o clima torna-se cada vez mais quente. O nosso rio Parnaiba alivia o calor, mas com a sua degradação, a situação tende a puiorar, se não tomarmos as medidas cabíveis. os nossos gestores atuais têm a obrigação de buscar alternativas no sentido recuperar o tempo perdido e apresentar soluções rápidas e ululantes. Floriano precisa respirar um ar de moço bom, temos recursos para isso, mas cabe à sociedade e a quem está na li...

Retratos de FLORIANO

Bar TABU O professor Luís Paulo conseguiu extrair essa bela fotografia do baú, para relembrarmos os bons tempos de Floriano. Segundo o professor, " Somente p ara matar saudades: jovens florianenses no famoso Bar TABU, na Avenida Getúlio Vargas.  Da esquerda para a direita: Tetê Attem, Leda Batista, Carlos Martins, José Anísio Ribeiro Gonçalves, Jofran Frejat e a inesquecível Vilma Pereira.  Só lembranças, só saudades ... Isso era em 1953 ".

Retratos de FLORIANO

  DEPOIMENTO  Segundo Teodoro Sobral, "o prédio térreo ao lado  dos Demes era de uma das empresas de alguns dos irmãos Castro, Agripino e Cristino, depois foi vendido para a Casa  Inglesa (Estabelecimento James Frederick Clark S/A), cuja matriz era em Parnaíba, quando a mesma foi fechada na década de 1960. Aqui em Floriano o farmacêutico Doutor Oaci Alves Pereira da Rocha comprou-o e lá abriu sua farmácia que funcionou até ele falecer. Hoje em uma das salas funciona o laboratório da filha dele Doutora Luiza Adelaide, onde era a Farmácia Santa Adelaide e está fechada com suas antigas prateleiras intactas. A Casa Inglesa, onde o pai do Janclerques trabalhou, vendia os Jeep Whilys importados dos EUA e vinham embalados em caixões de madeira; lembro de quando adolescente os caixões sendo desmontados e em seguida eram entregues aos compradores" - relembra dentro de sua lembranças sobre Floriano antiga.

Retratos de FLORIANO

Hercília Barros Camarço Brilhante professora e educadora por excelência, possuindo um colégio misto denominado "Santa Cecília". Quando da criação da Escola Normal de Floriano, foi sua Diretora por muitos anos até aposentar-se. Exímia pianista, executava de cór mais de cem composições musicais. Foi em seu piano que o Tenente-Coronel revolucionário João Alberto Lins de Barros, quando de sua estada por Floriano, executou algumas peças musicais. Muitos jovens, de ambos os sexos, devem a esta notável educadora os conhecimentos pré-primários e pré-ginasial. À ela, nossa homenagem! Fonte: Delmar Mendes dos Reis

Retratos de FLORIANO

  Dados Sumários  Colaboração - Delmar Mendes dos Reis/Novembro de 1993 PESSOAS E PERFÍS Eleutério Rezende Este notável e humilde alfaiate, maranhense de Barão de Grajaú, foi uma das poucas pessoas que contribuíram com a sua inteligência privilegiada, no desenvolvimento educacional de Floriano, especialmente como professor de música da Escola Normal local. Não temos certeza se este brasileiro esquecido, estudante do antigo Colégio "24 de Fevereiro", concluiu o curso ginasial. Todavia, era um autodidata sem precedentes, entendendo de tudo, como: astronomia e música, especialmente. Foi poeta, escritor, dramaturgo e ator, e professor de música sem nunca ter tocado nenhum instrumento, quer de sopro, quer de cordas etc. Cultor da arte presidida por Euterpe, são de sua própria autoria quase todos os hinos em honra de Santa Teresinha do Menino Jesus, os quais eram cantados pelo pocona data festiva da Santinha de Lisieux. Era Eleutério católico fervoroso praticante. E, por todos este...

HISTÓRIAS QUE O POVO CONTA

CAÇADORES DE GATOS Colaboração: Dácio Borges de Melo Parte I Nas primeiras chuvas de inverno, meu pai enumerava as goteiras, localizava suas posições e contratava um bom profissional para reajuntar telhas e substituir as que estivessem quebradas. Tudo isso causado pelas brigas pavorosas e namoros escandalosos da gataria vizinha. Dácio Melo Correria no telhado, gritaria e choradeira de felinos pra meninos que iam pra rede com imagens de monstros e assombrações das estórias contadas pela Dindinha. Era um caso muito sério. Nos cobríamos da cabeça aos pés. Ainda jogávamos uma banda da rede por cima pra nos escudar do medo. De manhã estava todo mundo mijado. Por tudo isso eu sentia uma certa conivência de nossos pais, quando formávamos patrulhas noturnas de caçadores de gatos. Certa noite reuniu-se uma turma de corajosos patrulheiros com paus e pedras nas mãos. O inverno se avizinhava e a lua encoberta pelas nuvens deixava a noite um puro breu. A escuridão e um silêncio profundo nos enchiam...

Carnavais de Época

  BOTA PRÁ QUEBRAR OUTRO grande delírio da epopéia de nosso carnaval no início dos anos setenta: o famoso bloco carnavalesco - o BOTA PRA QUEBRAR em grande estilo em fevereiro de 1970. Em pé da esquerda para a direita, observamos os foliões Paulo Carvalho (Paleca), Chico Borges Filho, Marivaldo, Nagib Demes Filho, Waldemar, Paulo Kalume, Antonio Augusto (Tontonho Carvalho), Sérgio Guimarães, Pedrinho, Dedé, Odimar Reis, Nilson Coelho, André, Hélio e Fábio (guitarrista d´OS BRAVOS). Sentados, Frederico albuquerque, Chico Paixão, Cristóvão Augusto Soares, Said Kalume, Lauro Antonio, Gervásio Júnior, João Holanda Neto (Holandinha), Borba Filho, Paulo Afonso Kalume (Petinha), Carlos Augusto Ribeiro e o nosso amigo Irapuan aquecendo os tamborins. Momento hilário, que nos transporta para os bons tempos do contexto romântico da Princesa do Sul.

Conversas da Tarde

Dácio Melo (filho de Mestre Walter) Estava toda a família ali na calçada conversando, como era de costume toda tardinha. Eu e o Baldo dormíamos na casa da Dindinha e quando era cerca de 6:00 a 6:30, boquinha da noite, a Dindinha chamava: - Daço, Ubálido, vamo durmir que tá na hora!  E muntava eu e Baldo cada  num lado dos quarto. Tio Melo e papai (Mestre Walter) olhavam praquela arrumação e ralhavam: -  Mas siô, onde já se viu. Deixe de sê besta, dona Antonia, bote esses muleques pra andar! E a Dindinha:  - Deixe, que os quarto é meu. Aí eu e Ubaldo deitávamos  a cabeça no ombro da Dindinha pra dizer que estávamos mortos de sono e que não nos aguentávamos em pé.  Ah, tempinho bom!