Nos dias 16 e 17 de novembro, o Colégio Técnico de Floriano estará realizando a IV Mostra de Pesquisa e Extensão, que traz como tema “Inovação educacional no ensino técnico: deficiência, gênero e raça”.
Realizado pelo Colégio Técnico de Floriano (CTF/UFPI), em parceria com a Coordenação de Pesquisa e Extensão, Laboratório de Leitura e Produção Textual (LPT/CNPq) e o Grêmio Estudantil José Ribamar Leal, o evento contará com mesa-redonda, minicursos, atividades culturais e sessão de pôsteres. Neste mês de agosto iniciam os prazos para submissão de propostas de minicursos, pôsteres e inscrições nos minicursos.
Podem participar da Mostra alunos de ensino básico, técnico e tecnológico das modalidades presencial e a distância, de graduação, de pós-graduação, técnicos, professores, pesquisadores e gestores educacionais.
Para conferir a programação do evento e inscrever trabalhos, basta acessar o site do evento: https://www.jornadacademica.com/
Fonte: florianonews.com
7/31/2018
Ações de mobilidade e limpeza continuam na zona rural de Floriano
A zona rural de Floriano continua sendo contemplada com ações que visam melhorias na mobilidade e mais segurança no tráfego de pessoas e veículos.
As equipes da Secretaria de Infraestrutura (SEINFRA) concluíram e recuperam 6 quilômetros de estrada que interliga bairro Nossa Senhora da Guia até a comunidade Tabuleiro do Mato, facilitando, assim, o acesso e a fluidez do trânsito para dezenas de famílias que moram na localidade.
Além deste serviço, as equipes do mutirão “Floriano Limpa” seguem percorrendo a localidade Manga, realizando o trabalho de capina e recolhimento de entulhos. Nesta sexta-feira (27), as equipes concluíram o trabalho de limpeza gerando uma visão melhor do ambiente.
A ação, realizada pela Prefeitura de Floriano, através das secretárias de Saúde e Infraestrutura, busca combater os avanços do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikunguya e de outras doenças.
Secom
7/30/2018
Retratos de Floriano
Matriz São Pedro de Alcântara
Igreja de São Pedro de Alcântara, matriz da cidade de Floriano, um dos mais atraentes templos do Piauí, exaltando seus contornos e encantos nos anos trinta.
Ainda podia-se contemplar os casarões e a praça. Os passaredos ainda sobrevoavam a Princesa. Os meninos brincavam de esconde-esconde e a cidade em seu romantismo expressando seu estado de graça.
Hoje, os encantos são outros. As auroras de antigamente deram lugar para os axés e forrós eletrônicos. Os carnavais, agora, são outros e a folia mudou de lugar.
A noite já não é mais sossegada. Os madrugadores estão soltos por aí dançando às escuras. Estamos caminhando para um extremo galático, que só suportaremos porque há um limite, mas com uma certa esperança: a de alcançarmos a salvação divina.
7/26/2018
Resenhas do nosso futebol
RAIMUNDO BAGANA
BAGANA - ARREPIA, ANTONIO GUARDA! JÁ BATI!
- Como surgiu esse apelido tão interessante?
- Moço, era fumaça demais, não podia vê uma bituca, cigarro, era impressionante!
Raimundo Nonato de Sousa, “Bagana”, nasceu em 16 de outubro de 1942 na rua Hermano Brandão, 64 anos, casado com Dona Maria Helena Sousa, suas filhas, seu encanto! Fala orgulhoso: "consegui forma-las, todas": Célia Regina, pedagoga; Rosa Régia, enfermeira; Flávia Regina, Psicóloga do Detran; e Patrícia Régia, enfermeira; os(as) netos(as): Isabel Cristina, Hildener Carvalho, Laura Helena, Flávio Júnior, Vitória Régia, Bárbara Letícia e Marcos Vinicius. Raimundo Bagana, com 8 anos, já batia um bolão na zaga nos campos do Odorico, Campo do Artista...
- Você continua participando dos eventos esportivos de Floriano?
- Sim, sou comentarista esportivo na Rádio Difusora de Floriano.
- Quais os times que você jogou?
- América de Demerval (Cascalho), Ferroviário, Palmeiras, Comércio e Grêmio.
- E o time que você mais gostou de jogar?
- Sinceramente, era o Palmeiras, principalmente o de 1966.
- Você lembra a formação do time do Palmeiras?
- Fácil, fácil: Bucar, Brahim (Reginaldo), Bagana, Antonio Guarda e Carlos Pechincha (jogador marcado por ele, sofria, era um carrapato, osso seco); Zilmar e Bitonho; Reginaldo, Sádica (tive sorte, só joguei do lado dele!), Antonio Luis Bolo Doce (tive mais sorte ainda, esse matava qualquer um!) e Perereca. Jogavam ainda: Petrônio e Osmar.
- Como era o comportamento da torcida do palmeiras?
- Vibrante, não perdia os jogos, estavam sempre do nosso lado, e uma coisa interessante, tinha uns torcedores, que no momento lembro de dois, eram fanáticos: Alcides (Del Bueno) e Cabo Salim, quando o Palmeira ia entrar em campo, eles gritavam! “LÁ VEM OS PIRIQUITOS”, homenagem as camisas verde do time, era um barato, demais!
- Qual o time que vocês tinham com rival?
A resposta foi na ponta da chuteira, com trava!
- Foi o ferroviário, a gente sentia prazer de ganhar deles, era como se fosse um título!
- Teve algum atacante que você tinha dificuldade marcar?
- Bom, como só joguei sempre do lado de Sádica e Antonio Luis Bolo doce, me considero um zagueiro de sorte, pois a dupla desequilibrava, desestruturava qualquer esquema de jogo! Mas Jolimar, irmão de Parnaibano, era difícil, ele escondia a bola, rapaz, quando lembro, me deu muito trabalho danado! Os zagueiros sofriam com ele!
- Bagana e Antonio Guarda eram uma dupla de zagueiros respeitados, e com relação a frase que existe por aí: “UM BATIA, OUTRO ARREPIAVA”, é mito ou é verdade?
- Meu amigo, era verdade, mas era só na bola, as vezes escorregava!
Caramba! É verdade!
Fonte: César de Antonio Sobrinho.
7/24/2018
Espaço Cultural São Francisco
Espaço São Francico |
Sábado último, estivemos visitando o Espaço Cultural São Francisco, localizado no Mercado Público do Bairro Mafuá. Considerado um dos espaços culturais mais badalado da cidade e o menor no mundo, lá você encontra de tudo.
Suevenieres, produtos e serviços são encontrados por lá e você pode, até, contratar o local para eventos e lançamentos de livros.
Vinís, discos, relógios, gibís, cédulas e moedas antigas, uma vasta relação de produtos e serviços que fazem você garimpar e encontrar o que procura no momento.
O Cícero (foto) é o seu proprietário. Faça uma visita sem compromisso e faça um negócio.
7/20/2018
Retratos de Floriano
Os Bravos em 1968 |
OS BRAVOS - SURGE UM
EXTRAORDINÁRIO CONJUNTO MUSICAL
Uma multidão aguardava com ansiedade o
lançamento do conjunto OS BRAVOS, logo após o famoso show do cantor da jovem
guarda - Jerry Adriani no inesquecível 19 de outubro de 1968 às oito horas da
noite.
Quando os garotos chegaram no Salão Paroquial,
ficaram admirados com o comparecimento em peso do público; era tanta gente que
não foi possível entrar pela porta principal, os quatro rapazes tiveram que
pular o muro. O apresentador da Rádio Difusora de Floriano, Pedro de Alcântara
Ramos, anunciou: “senhoras e senhores, com vocês - OS BRAVOS...”; foi de
arrepiar, as cortinas se abriram e surgiram os quatros ídolos, com a faixa
etária entre 14 e 16 anos, pulando e tocando a música de entrada, foi um
delírio total. E, para abrilhantar o grande show, em seguida, entrou em cena o
badalado Jerry Adriani.
Nessa mesma noite o conjunto seguiu para tocar
no tradicional Floriano Clube, e outra surpresa, uma multidão os esperava, os
organizadores da festa tiveram que fechar as portas do famoso clube, pois não
havia mais espaço.
Os Bravos eram formados
pelo baixista Irapuam Leal, o guitarrista solo Antonio Alberto (que tinha dois
apelidos: pimentão e rádio globo), o guitarrista base Fábio de Jesus (mora hoje
em Teresina) e pelo baterista Raimundo Neiva (Neivinha); depois, numa segunda
etapa, o baterista passou a ser Levindo Sipaúba.
Tudo começou com a
influência da jovem guarda. E Floriano, como uma cidade de vanguarda, também
participou ativamente dessa fase romântica. Os jovens Irapuam, Marcone (filho
de seu Florentino e irmão de Piruca), Pedro Bispo, Ozires (de Barão de Grajaú)
e Zé Bruno Filho - “ficávamos horas e horas treinando e ensaiando os sucessos
da época e quando um de nós conseguia imitar os acordes e os cantores dos
conjuntos famosos, corríamos para casa de um e de outro para mostrar, era um
barato, mora!” – conta, comovente, Irapuam.
Fatos pitorescos: com o
intuito de buscar reconhecimento do público e ao mesmo tempo um padrinho forte
para patrociná-los a turma, equipada com violões, fazia apresentações nas
entidades como o Lions Club e Câmara Júnior. Os instrumentos musicais foram
comprados pelo dinâmico Vicente Rodrigues (desportista), um entusiasta do
grupo. Os ensaios eram realizados em dois locais, na rua Sete de Setembro, na
residência do sogro de Antonio de Pádua, conhecido como Mata Sete (in memorian)
e na rua Padre Uchôa, no quarto da esquina da casa de Neno Leonias (um grande
incentivador do conjunto), filho de seu José Leonias; O adolescente José Demes
(Ieié) era considerado o mascote, pois estava sempre por perto aprendendo os
acordes, e pouco tempo depois passou a integrar o famoso grupo Viazul. Outros
que acompanhavam, Dílson Barbosa, Genison (conhecido por priquito de ovelha). O
nome da banda surgiu de uma longa lista, que teve entre vários nomes: THE
BIRDS. Nos shows em Barão de Grajaú, os integrantes e os equipamentos do
conjunto atravessavam de pontão (que fama, hein!).
OS BRAVOS tiveram uma
passagem meteórica. Sua primeira etapa durou apenas de outubro de 1968 a maio
de 1969, porém, pelo pouco tempo em cartaz, todos os seus shows eram lotados,
os garotos fizeram apresentações no Floriano Clube, Salão Paroquial, Bar
Carnaúba, Brotolândia, inauguraram as Casas Daher e o Posto São Cristóvão. O
conjunto acompanhou vários cantores famosos, tipo Jerry Adriani, Zé Roberto,
Lindomar Castilho, George Fredman e outras feras da jovem guarda.
Com o sucesso do grupo surgiram convites para
fazer shows em São João dos Patos, Sucupira do Riachão, Barão de Grajaú,
Guadalupe, Itaueira e em outras paragens. Na cidade de Barão de Grajaú, por
exemplo, aconteceu um fenômeno, conta Irapuam - “o clube, local do show, estava
tão lotado, que a gente tocava uma música, parava para afastar a multidão,
voltava a tocar, parava, afastava a multidão e tocava, foi assim durante toda a
apresentação”.
Perguntamos, então, a
Irapuam, um dos idealizadores e fundadores do grupo, sobre algum fato que lhe
marcou. Irapuam, hoje professor na UNED – de Floriano, foi categórico:
“Foram articulados uns
shows nas cidades de Guadalupe e São João dos Patos para arrecadar fundos para
construção do Convento das Irmãs no Colégio Industrial; como era impossível
convencer o pessoal de casa para liberar-me, tive que fazer uma traquinagem: na
sexta-feira saí de casa fardado como aluno Ginásio 1º de Maio e, numa sacola,
escondido, o uniforme do conjunto para tocar no final de semana, foi um sucesso
total, tanto nas apresentações quanto em casa, meus pais não tiveram outra
alternativa, mandou-me, de prima, para Fortaleza. Época boa e romântica, que os
anos não trazem mais!”
LEGENDA DA FOTO - OS BRAVOS NA ANTIGA RESIDÊNCIA DO
EX-SENADOR JOÃO LOBO NA AVENIDA JOÃO LUIZ FERREIRA E ONDE FINCIONOU O INPS NO
ANO DE 1976
Colaboração: IRAPUAM, integrante e um dos
fundadores do conjunto “Os Bravos”, hoje, professor da UNED de Floriano-PI; e
César Augusto (filho de Antonio Sobrinho)
7/19/2018
Clube de Lazer do Sesc é aberto à toda população, esclarece direção da entidade
Lazer para o publico em geral |
A carteirinha é um facilitador nos custos de atividades pagas, mas mesmo quem não possui a carteirinha, pode desfrutar de tudo igualmente. Para acessar as piscinas, por exemplo, é necessário fazer exame médico no local e pagar uma taxa de R$ 10,00.
O Clube de Lazer do Sesc aberto aos finais de semanas e feriados, com horário de funcionamento das 8h às 17h. O público pode aproveitar de espaços com piscinas, quadras esportivas e churrasqueiras.
O objetivo é oferecer diversão em um local que integre a família e incentive a socialização.
Fonte: florianonews.com
Retratos de Floriano
SALÃO PAROQUIAL
O velho Salão Paroquial de saudosas lembranças nos transporta aos bons tempos, quando aí realizava-se shows artísticos, debates e até projeção de filmes.
Quem não se lembra, por exemplo, dos festivais de música, dos shows dos ídolos da jovem guarda, do Grupo Viazul e da nossa tradicional Semana da Amizade.
O tempo passou, de repente, o contexto, agora, é outro. A juventude vive a nova tecnologia, os shoppings e os novos carnavais.
Mas sempre é bom revivermos, recordarmos as maravilhas do passado romântico da Princesa do Sul para nos deixar mais aliviados, leves, suaves e sonhando sempre com o futuro.
Quem não se lembra, por exemplo, dos festivais de música, dos shows dos ídolos da jovem guarda, do Grupo Viazul e da nossa tradicional Semana da Amizade.
O tempo passou, de repente, o contexto, agora, é outro. A juventude vive a nova tecnologia, os shoppings e os novos carnavais.
Mas sempre é bom revivermos, recordarmos as maravilhas do passado romântico da Princesa do Sul para nos deixar mais aliviados, leves, suaves e sonhando sempre com o futuro.
7/18/2018
Mercado Público Central de Floriano recebe ações de organização e limpeza
O Mercado Público Central, localizado no centro da cidade, tem passado por ações de revitalização que buscam melhorar o aspecto do ambiente para os visitantes, assim como para os trabalhadores que ali estão diariamente, proporcionando um espaço mais confortável e organizado.
Sob a direção de Manoel Neto, o Mercado vem buscando, através de ações paliativas, deixar o ambiente dentro das normas da ANVISA, enquanto a reforma total do local é aguardada. De antemão já foram realizadas a renovação da tubulação de abastecimento do Mercado, sanando totalmente o problema de falta de água, além disso, esses tubos foram interligados para que a água utilizada pelos comerciantes seja despejada na galeria, que agora encontra-se totalmente fechada. Por meio de reuniões com os vendedores, foi realizado o trabalho de realocação dos comerciantes que estava na calçada frontal do Mercado, deixando o espaço livre para o trânsito da população. Esses comerciários foram dispostos através da divisão do espaço entre eles próprios, mantendo o princípio democrático.
Está sendo programado um mutirão para a lavagem do Público Central, que irá preparar o local para a ação de dedetização que acontece até o final do mês. Em meados de setembro, de acordo com o diretor do Mercado, Manoel Neto, ocorre toda a reforma do teto, com o intuito de evitar transtornos no período chuvoso. “Através dessa ação iremos reativar a parte superior, disponibilizando mais espaço para os comerciantes, evitando, de tal forma, que o prédio fique com espaços ociosos”, finalizou o diretor.
Fonte: Secom
7/17/2018
Retratos de Floriano
A Voz do Estudante
A Voz do Estudante |
A redação ficava em uma casa vizinha a casa da Dona Filó Soares.
O programa era apresentado na Rádio Difusora que funcionava no primeiro andar do edifício Sayd Kalume.
Na foto vemos a equipe que elaborava o programa, no sentido horário: Cristovao Augusto, Zé Firmino, Bento Beserra e Djalma Nunes. Esta mesma equipe apresentava o programa na rádio.
Além das notícias estudantis, focalizavamos também um país com sua cultura.
Vizinho à casa da D. Filó Soares, morava o Pe. Djalma Rodrigues que era o orientador e conselheiro da classe estudantil e o organizador da Peregrinação Estudantil realizada anualmente em Floriano.
A Voz do estudante funcionou ainda no ano de 1966 e todos nós fomos estudar fora perdendo o contato com os novos líderes estudantis, não sabendo até quando funcionou o programa.
Restou esta foto para relembrar os bons tempos em Floriano até a primeira metade dos anos 60.
Colaboração: Professor Djalma Nunes
7/16/2018
REGATAS DE JULHO
Regatas de 1964 |
Era gostoso quando chegava o mês de julho. O cais do porto aos domingos era aquela folia. O Parnaiba nos proporcionando belas paisagens, o Flutuante exuberante e as Regatas de Julho exaltando grande movimentação de pessoas (quanta saudades!).
O grande radiotécnico Cícero Damas (in memorian) foi um dos competidores que mais ganhou taças. E quem chegava em último lugar, ganhava um litro de uisque. A competição se completava no Clube de Regatas, com muita festa, forró, churrasco e alegria.
Com a retomada e do resgate de nossas tradições, através do encontro dos 121 Aanos da Princesa, seria importante se tivéssemos este ano a realização deste saudoso evento. Floriano precisa deixar de vez essa coisa do "já teve" e partir para o futuro, certo?
O grande radiotécnico Cícero Damas (in memorian) foi um dos competidores que mais ganhou taças. E quem chegava em último lugar, ganhava um litro de uisque. A competição se completava no Clube de Regatas, com muita festa, forró, churrasco e alegria.
Com a retomada e do resgate de nossas tradições, através do encontro dos 121 Aanos da Princesa, seria importante se tivéssemos este ano a realização deste saudoso evento. Floriano precisa deixar de vez essa coisa do "já teve" e partir para o futuro, certo?
Em tempo:
A Prefeitura com parcerias deveria ter promovido uma versão diferente para incentivar o esporte e proporcionar uma melhor programação de aniversário dos 121 anos de Floriano.
Prefeitura de Floriano apoia realização do 10ª Festival Nordestino de Cultura Junina Nacional
10º Festival de Cultura |
Através do apoio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, que vem disponibilizando sua estrutura, assim como seus servidores, para auxiliar no desenvolvimento do evento, a Secretaria de Educação também é uma parte fundamental, principalmente no apoio que vem sendo prestado no sentido de acolher os quadrilheiros que vieram de todo o país se apresentar durante o Festival que encerra neste domingo (15).
O evento, que já é
uma marca da cidade, é destaque graças a sua grandiosa estrutura, que envolve
uma ampla logística. Nesse sentido, a Prefeitura Municipal disponibilizou o
montante de R$ 45 mil para auxiliar na execução do projeto. Além desse número,
também está sendo concedido, através da Sutran, o suporte para propiciar mais
segurança no trânsito nos entornos da Praça de Eventos.
“São ações que desempenham um papel importante para que eventos dessa magnitude continuem a ser realizados em Floriano, promovendo cultura, aquecendo a economia e proporcionando momentos festivos à população”, disse a Secretária de Cultura, Esporte e Lazer, Elineuza Ramos.
“São ações que desempenham um papel importante para que eventos dessa magnitude continuem a ser realizados em Floriano, promovendo cultura, aquecendo a economia e proporcionando momentos festivos à população”, disse a Secretária de Cultura, Esporte e Lazer, Elineuza Ramos.
Fonte:
florianonews.com
Retratos de Floriano
RELEMBRANDO
FLORIANENSES DA GEMA
HUGO VITOR GUIMÃES
Hugo Vítor nasceu em 17-11-1898, em
Floriano -PI e faleceu em 16-11-1950, em Fortaleza-CE. Jurista, poeta,
genealogista e historiador.
Era filho de José Fernandes Lima
Guimarães e Maria Eugênia da Costa e Silva Guimarães.
Diplomado pela Faculdade de Direito do
Ceará. Como acadêmico fez parte do Recreio Literário Soriano de Albuquerque.
Foi diretor da revista A
Conquista e como literato e jornalista escreveu para os jornais
literários do Piauí e do Ceará.
Foi redator e chefe de A Semana,
redator de O Nordeste, Correio do Ceará, O Povo, O Estado e Unitário. Foi um
dos fundadores da Sociedade Cearense de Geografia e História. Pertenceu ao
Instituto do Ceará, à Sociedade Geográfica de Cuba e ao Instituto Heráldico
Genealógico de São Paulo.
Floriano Perde um
Grande Filho
Floriano - Piauí. 15
- XII - 1950
Pesquisa: José C. de
Andrade Sobrinho
(Da Associação
Piauiense de Imprensa)
“Hugo Victor
falecido, há algum tempo, em Fortaleza, onde residia, quando atingido aos
albores da sua juventude, já era uma celebração, que sofria o peso de uma
angustiosa situação, num meio de seringalistas, que traficavam com os centros
de exploração de euphorbiaceas e apocyneas (borrachas); altamente cotada no
mercado de Liverpool, os quis, com muito raras e honrosissímas exceções,
fechavam-se neste dilema, de puro materialismo: _ Ganhar dinheiro...
Se um gênero de
notícias interessava ao ativo habitante de Floriano, cidade que florescia,
isolada pelas distâncias: - A alta de preços de borrachas, couros de boi, peles
domésticas, resinas e folhas de jaborandí. E era esse incrível ambiente que
torturava a grande alma de Hugo Vitor, debatendo-se, na sua revolta, contra
esse misero estado mental, que predominava e o fizera, por sua vez, fechar-se nesta
preocupação absorvente: - Sair para viver espiritualmente.
Foi nesse estado de
coisas que cheguei a Floriano, vindo de Teresina, onde havia passados quatro
anos, mantendo assídua convivência com rapazes esforçados e vontadosos que
compunham a turma de estudantes que, então, cursava o velho Liceu Piauiense,
vizinho da casa em que eu trabalhava comerciando. Trazia, na cabeça, uma enorme
coleção de versos encantadores, de poetas vários, e, num dos primeiros
“adjuntos” a que compareci, receitei um belíssimo soneto de que me resultou um
sucesso pelo avesso:
- O moço é poeta... Vejam para que ele
havia de dar...
E, nesse diapasão, a conversa
espalhou-se e passei a ser visto com maus olhos, pela agente da terra, menos
por Hugo Vitor que, no dia seguinte, procurava-me e inquiria:
- Soube que recitou um belo soneto na
festa de ontem!...
- É verdade... Mas... O meu
arrependimento foi completo... Estou desolado... Notei que aqui não se toleram
versos, por melhores que sejam...
- O soneto era da sua lavara?
- Não. Nunca escrevi versos. Era de
Olavo Bilac.
Pediu-me que o recitasse. Recitei. E,
ao terminar, Hugo Vitor agrava-me com efusão, num grande abraço, que era uma
consolação misericordiosa para o meu desapontamento. Queria uma copia do soneto
e o lhe ditei a copia. E, desde então, acamaradamos.
Logo depois, Hugo
Vitor, com a sua imaginação irrequieta, fundou aqui um grêmio literário que,
por sua vez, não escapou à crítica feroz do meio, tanto mais amarga quanto
provinha de quem absolutamente não tinha autoridade para fazê-la, mas não
desanimava.
Mais tarde, perdia a sua digna
genitora, Senhora de excelsas virtudes, o vinha perdendo aos penates, e
arribou, para não mais voltar a sua terra berço. Antes da partida preocupou-me,
narrou as esperanças que o embalavam e aconselhou-me, fraterno:
- Meu amigo, vá se embora daqui. Você
não merece ficar num meio que faz a gente emburrecer...
Não pude tomar o seu conselho e, por
cerca de 1928, fui encontrá-lo em Fortaleza, em dificuldades, que provieram de
inglória luta política no interior do Ceará, sendo, em razão dela, afastados
das funções do cargo federal que exercia e que, mais tarde, recuperou
galhardamente. E contou-me ter sido convidado par a redação de um jornal,
chegado a Maçonaria, bem como a sua resposta decisiva:
- Prefiro morrer de fome, a aceitar o
convite para tal redação,
Era inflexível no
dogma da sua fé. Herdada a excelente formação moral da sua genitora e era, como
ela, católica cem por cento. Uma particularidade o fazia oscilar um tanto, para
uma superstição que o preocupava. E contou-me:
- Dias antes do falecimento da Mamãe,
os pombos, que eu criava, com desvelada carinho, lá em casa, como que tomados
de pânico; voaram e se foram para nunca mais voltar, exceto uma que era, mais
ou menos, a mãe da família e que, examinada, verifiquei ter uma asa quebrada,
por isso que não se fora também.
E relevando comentários que, então
fizera:
- Tia Celé, vai acontecer uma cousa
aqui em casa e não será boa... Os pombos se foram por uma vez...
E, de fato dois ou três dias depois da
estranha deserção, morria a sua querida Mamãe, Dona Maroca, que era
estimadíssima pela população da cidade e ocupava a presidência do Apostolado do
Coração de Jesus.
Em 1934, Hugo Vitor abriu-me as portas
do Colégio da Imaculada Conceição, ótimo educandário em que fizeram estágios as
minhas quatro filha Tancy, Lucy, Jacy e Lisete, que sempre tiveram, da parte
dele, um acolhimento quase paternal, prendendo-me, já agora, por imorredoira
gratidão, que sinto-me no dever de externar.
O brilhante intelectual piauiense era,
como advogado, historiógrafo e jornalista dos melhores, estimadíssimo em
Fortaleza, onde várias vezes prestou relevante colaboração na política
administrativa do Estado, cuja imprensa já pos em relevo a sua atuação como
homem de letras. Portanto, as traços e as particularidades que mal venho
expressando, em um preito de homenagem ao meu saudoso amigo Dr. Hugo Vitor
Guimarães, quero publica-los como o mais humildade acréscimo ao rosário de
lagrimas com que tantas pessoas, de todas as camadas sociais, como eu, formaram
um tumulto que o merecia de verdade (...)”
Fonte: Almanaque do Cariri, 1952
7/14/2018
7/12/2018
Retratos da Cidade
Floriano em 1964 |
Certa vez, o saudoso Padre Pedro, numa de suas belas tiradas, quando foi abordado na famosa praça doutor Sebastião Martins, por dois florianenses natos, os economistas Tibério Melo, filho do senhor Melo da Escola Progresso de Dactilografia, e Raimundo Carvalho, filho do senhor Joãozinho Guarda, perguntando ao nosso querido pároco, como estava Floriano na condução de seu progresso.
Astuto, intuitivo, sensível e, porque não dizer, irônico, o velho padre exaltou toda a sua grande presença espiritual, o seu senso crítico, respondendo de forma hilária à indagaçao dos dois florianenses, que passavam férias à época.
- É, seus meninos, Floriano se tornou, agora, uma grande exportadora de garrafas vazias...
Retratos de Floriano
Aí funcionou um dos primeiros campos de futebol de Floriano |
Que tal esta pelicula maravilhosa do Terminal Turistico, foto que desperta a saudade e o sensibilidade de quem gosta de Floriano.
Segundo algumas fontes, aí também foi um campo de futebol, onde se disputavam grandes jogos. Sao mais de cento e trinta anos de história que representa essa paisagem.
Ah, se pudessemos voltar no tempo!
7/11/2018
Reunião avalia ações do aniversário de 121 de Floriano
Reunião de Avaliação |
Na tarde desta terça - feira (10), o prefeito Joel Rodrigues e o vice-prefeito Antônio Reis, estiveram em reunião com os secretários municipais de todas as pastas, para avaliação das atividades do aniversário da cidade. Os secretários puderam avaliar e expor os resultados, destacando as obras realizadas, pontos positivos e melhorias para o próximo ano.
No aniversário de 121 anos de Floriano, obras de grande repercussão foram entregues à comunidade, como é o caso da rua São Pedro, além de diversas unidades básicas de saúde, praças, escolas e creches reformadas, e da Prefeitura Itinerante, evento que trás serviços básicos das secretarias para a comunidade em um só local.
Outra pauta importante diz respeito ao planejamento de ações relevantes à comunidade, como inaugurações que serão realizadas no segundo semestre, dentre outras atividades.
"São trabalhos realizados através da integração das pastas municipais que contribuem para melhoria da qualidade de vida da população, sendo assim, a avaliação dessa semana tão importante é necessária para traçarmos um planejamento, visando o bom êxito e melhoria no desempenho dos próximos trabalhos", disse o prefeito Joel Rodrigues.
Fonte: Secom
Em tempo:
Com relação ao desporto, a Prefeitura ainda está deixando muito a desejar. O Cori-Sabbá, por exemplo, praticamente desistiu de disputar a segunda divisão do campeonato piauiense deste ano por conta de ajustes do Estádio Tibério Nunes.
Achamos que a Prefeitura deveria avaliar e atuar nessa prerrogativa, no sentido de proporcionar toda a infraestrutura do estádio para as disputas locais, estaduais e nacionais, conforme a orientação da CBF.
Está devendo.
Fonte: Editor do Portal
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