CARO JANCLERQUES MARINHO:
Eu venho acompanhando as suas publicações no Portal de Floriano com muito interesse, pois, todas são contando a história de Floriano.
Neste artigo no Portal de Floriano de 07/08/2017 abordando o tema " A ERA DE OURO DE FLORIANO, ANTIGA (Colonia São Pedro de Alcântara) baseada no livro - CRISTINO CASTRO - Empresário Pioneiro em Floriano e na Região do Gurgueia, em homenagem ao seu centenário), escrito por meu primo Francisco Ferreira de Castro, na qual, além da história fantástica do desbravador Cristino Castro, ele teve a gentileza de publicar uma carta que lhe dirigi desculpando-me por não ter participado do grande evento em Cristino Castro, quando o seu pai e meu tio completaria 100 anos de existência, região em que ele e meu pai Agrippino Castro levaram o progresso com a implantação de comércio e industria do algodão e arroz, ligando Nova Lapa a Floriano, nos seus 360 quilômetros de estrada feita por eles e com a ajuda do Estado.
Na publicação feita por Teodoro, Luis Paulo, Cristóvão Augusto e Rosenilta em seis edições maravilhosas, divulgando a história de florianenses e filhos adotados de Floriano, eu contei na sua quarta edição, uma viagem fantástica quando tinha cinco anos de idade, onde logo após a Ladeira do Angico Branco uma onça pintada, ofuscada pela luz do Chevrolet Gigante que nos conduzia a Nova Lapa foi semi atropelada e que o José Garapa que trabalhava na Empresa Cristino Castro e Irmão tomou o rifle que um dos soldados que conduziam um preso e acabou com a danada. Aquele momento ficou indelevelmente marcado na minha memória e veja - isso correu em 1936. Apesar do tempo eu ainda lembro de alguns aspectos da cidade de Cristino Castro.
Quero agradecer em nome da família CASTRO essa sua iniciativa que somente orgulho traz a todos nós.
Pretendo ir a Floriano no próximo aniversário da cidade, quando Teodoro e a sua equipe pretende reinaugurar o Floriano Clube, que tive o prazer de presidir, oportunidade em que, se estiver lá, conhecê-lo pessoalmente.
Quanto citação do meu nome entre outras lideranças políticas, registro apenas a minha participação como candidato à prefeitura de Floriano nos idos de 1966, quando tive a excelsa honra de ter sido escolhido como candidato do MDB, numa eleição de apenas 33 dias, do lançamento da candidatura ao dia das eleições, primeiro, tendo como adversário o comerciante Arudá Bucar e depois, a Arena, sentindo uma derrota iminente, substituiu a chapa que passou a ser comandada por Tibério Nunes, ex-prefeito, médico e saindo do Governo do Estado passando o Arudá como Vice-Prefeito, uma chapa duríssima.
Perdi por poucos votos.
Foi uma eleição inesquecível, onde dei a minha participação inequívoca em favor da redemocratização do pais.
Pedro Gaudêncio de Castro.
Recife / PE
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