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FLORIANO - ESTADO DO PIAUI / BRASIL ( PARTE V)

Dados Sumários de 1925 a 1943 )

Por - Delmar Mendes dos Reis / Texto de Novembro de 1993


SAÚDE

Exceto as doenças de infância tão comuns na primeira idade, como: ancilóstomo, catapora, caxumba, coqueluche, rubéola e sarampo, o impaludismo e a gripe também eram uma constante, especialmente na periferia da cidade.

A tuberculose, antes da descoberta da penicilina ceifou muitas vidas, tanto na cidade como no município.

Nos anos de 1926 e 1938, respectivamente, a varíola e a febre tifoide ou paratifo dizimaram muita gente em Floriano, o que foi um lamentável acontecimento.

No atendimento à população carente de recursos médicos, o Hospital Miguel Couto, sob a direção do competente clínico doutor Sebastião Martins de Araújo Costa, estava sempre presente. Atualmente e melhor aparelhado, referido mosocômio continua atendendo a todos, indistintamente.

FARMÁCIAS

Neste ramo de comércio, Floriano é bem servida, pois as aqui existentes dispõem de grande sortimento de dogas e remédios dos principais laboratórios do País. Além disso, quase todas possuem laboratórios onde são manipulados remédios oficinais e tradicionais no ramo de farmácia.

Aqui existiam as farmácias Ramos, Almeida, Marques e Sobral. Desapareceram por completo a Ramos, Marques e Almeida. Esta foi comprada pelo doutor Raimundo Alves Pereira da Rocha, passando a chamar-se Farmácia Rocha. Depois surgiram mais duas outras: Coelho e Demes.

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