As festividades do Ginásio Primeiro de Maio, que são realizadas anualmente pelas comemorações da escola, este ano completando 55 anos de atividades educacionais, não se realizarão como nos anteriores, graças as ações do Ministério Público, por meio do promotor Edimar Piauílino, que detectou falhas no processo de realização. No ultimo ano, o evento sofreu algumas alterações que prejudicaram o andamento da festa, e para este ano algumas condições foram colocadas a ponto da direção da escola achar que não iria mais realizar o evento para não ter prejuízos.
“Os barraqueiros que fazem parte da área social houve um desinteresse devido a uma serie de medidas que foram tomadas pensando no bem estar dos frequentadores dessas barracas, no entanto, eles ficaram desmotivados e por isso não haverá as barraquinhas por falta de interesse deles”, disse a professora Madalena Laurentino, afirmando que esse desinteresse foi devido às medidas e orientações que foram colocadas pelo poder público e pelo Ministério Público e as foram repassadas aos barraqueiros que não gostaram do que foi colocado.
As determinações colocadas foram o não uso de som, funcionamento das barracas até as três horas, o não uso de carro de com e cervejas com vendas somente em latas. Para os barraqueiros essa medidas iriam lhes proporcionar nos negócios já que eles buscam lucros com as vendas de bebidas que sempre é servido ao som de vários gêneros musicais.
O Ginásio Primeiro de Maio completa este ano 55 anos de fundação e de festividades nesse período. As manifestações culturais, bem como, os desfiles da escola aniversariante e das unidades convidadas devem ocorrer.
Há alguns anos famílias que moram nas proximidades do Ginásio vinham reclamando do barulho que era feito no período por toda a noite e madrugada, e que às vezes chegava a amanhecer o dia. Reclamavam ainda que muitos dos participantes usavam locais impróprios para encontros e para necessidades fisiológicas.
Carlos Vilarinho
O professor Carlos Vilarinho um dos educadores do Ginásio lamentou a proibição e disse que nos últimos anos os integrantes da escola vem tendo um desgaste com audiências que foram realizadas e com muita tristeza que vê a situação.
“Vamos cumprir o que está sendo estabelecido pelo Ministério Público e esperamos que as pessoas entendam, mas a realidade é isso, acabaram o nosso festejo, não vai ter, mas a parte social da escola vai acontecer, mas o nosso festejo foi acabado por essas imposições que estão acontecendo e simplesmente vamos cruzar os braços e nos calar, pois ”, colocou o professor Carlos Vilarinho.
Fonte: piauinoticias.com
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