7/11/2007
TORRE
Vai-te, poeta, embora, sentir as tuas dores de amores; entrega-te aos teus dissabores; mas não esquece da tua Princesa e das tuas torres. Exalta, fortemente, esses teus amores noturnos.
Pelas ruas e becos, soturno, ultrapassa os entulhos e derrama tuas lágrimas no Parnaiba caudaloso, que sofre de muitas sedes nas ribeiras; aproveita, a propósito, as águas do rio e enche os teus potes, ainda que tarde.
Andas pelas tuas ribanceiras e sobe rumo ao Pateta pelas pescarias do rio afora, que ainda resta um pouco de sol para matar as tuas vontades de ver a cor do verde das tuas matas. Aproveita os últimos lençóis d´água e cobre-te com a tua Princesa e suga o mel de tua musa verdadeira.
Foto: Agamenon Pedrosa
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