Pular para o conteúdo principal

DO JUMENTO AO PARLAMENTO


Episódios, aventuras,atos e fatos vividos pelo autor Raimundo Floriano que, de almocreve traquejador de jegues, no sertão sul - maranhense, virou homem da caneta no Congresso Nacional.

***

Muitos vão ler crônicas – que ele prefere chamar de episódios, romances, casos – tomados da curiosidade de revisitar, de rever, de recordar, de conferir, como personagens reais: são eles senadores, deputados, companheiros, camaradas, colegas, familiares, amigos, enfim, os que de algum modo participaram da trama, se assim podemos chamar o enredo da vida.

Goiano Braga Horta, escritor

***
Este livro é alegre, recheado de bons fluidos. Não comporta o negativismo e a depressão. Quem espera encontrar nestas páginas histórias escabrosas, aleivosias, baixaria e cacetadas em parlamentares e funcionários do Poder Legislativo, perde tempo. Disso já se ocupa, diariamente, a mídia, principalmente a TV, com seus noticiários sensacionalistas e suas apelativas novelas. Mas é bom que se saiba: um camarada que foi tangerino, sargento do Exército, funcionário do Parlamento Brasileiro, contabilista, guia turístico, corretor de seguros, mestre de banda, diretor de bloco de sujo, pagodeiro, artista circense, e muito mais, só pode ter um apreciável acervo de experiências a nos transmitir.

Alvinho – compositor da ARUC e cidadão – Samba de Brasília

***

O livro acima ( foto ) estará disponível no Museu de Teodoro Sobral e na Biblioteca Municipal de Floriano em breve

Comentários

Anônimo disse…
Floriano,

Sou filho de Chico Borges, que morou na rua do Amarante e,através do meu amigo Janclerques, estou me deliciando com a leitura do seu livro - DO JUMENTO AO PARLAMENTO ( uma graça de livro )e quero parabenizá-lo.

Vou aprender bastante com essa sua irreverência.

Saudações

José Alberto Borges

Postagens mais visitadas deste blog

FOLCLORE ÁRABE - FLORIANENSE

ATITUDE SUSPEITA Salomão Cury-Rad Oka Na época áurea do comércio árabe-florianense, os clubes sociais e os clubes de serviço se caracterizavam por sua exigência em selecionar os freqüentadores. Nos idos daquele tempo, fazer parte da seleta casta freqüentadora de agremiações como o Rotary Club de Floriano, Clube de Regatas, Maçonaria e o tradicional Floriano Clube ( foto ) demandava coleguismo, filantropia, caráter e, naturalmente, contatos sociais e dinheiro. Na boa e democrática Floriano de hoje, basta interesse em servir ou em aparecer. Aliás, atualmente, ter o “perfil” de rotariano ou de maçom é mais importante que ter dinheiro ou posição social. Durante um grande período do século XX, ser de origem árabe também era um fator importante a ser considerado ( talvez, por causa do enorme montante de valores que circulava nas mãos dos carcamanos ). Obviamente, existiam importantes famílias brasileiras que também eram partícipes dos movimentos sociais em Floriano. Assim, pode-se dizer que ...

Tempos de Natal

  Fonte: Dácio Melo (filho de Mestre Walter)   Véspera de Natal. Os mais velhos sentados na porta, todos animados conversando e os meninos ao redor sentados na calçada. E o Papai falou bem alto pra " todos ouvirem": - Ô, Inhá, é verdade que Papai Noel num visita minino  que dorme tarde na noite de Natal?  - E mamãe disse  "eu ouço isso desde que era pequena. É verdade" . Num demorou muito a molecada foi se levantando, passando as mãos  no fundo das calças e saindo de mansinho pra estebungar no fundo da rede. De manhã cedinho, era todo mundo revirando a cabeça pra debaixo da rede. Todo mundo ansioso pra saber o que Papai Noel deixara pra gente!  A rua amanhecia cheia de minino! Uns chutando bolas zeradas, outros puxando carrinhos pelas calçadas, alguns sentados  na calçada estirando as pernas pra mostrar os chinelos novos e os tiros de revolver de espoletas. Tudo isto ao som das notas amalucadas do violão do Tete! Ahhh, tempinho Bom!

Natal Retrô

Colaboração: Dácio Melo No início do mês de dezembro o clima mudava, o tempo mudava, no ar a expectativa pelo aniversário de Jesus!  As pessoas tornavam- se mais fraternas e mais alegres. E a meninada ansiosas pelas festas, bolos, bombons, refrigerantes, q-sucos supercoloridos, mas os brinquedos, ah os brinquedos! Eram o motivo maior da ansiedade.  Nossos sonhos giravam em torno da chegada do Papai Noel. O que será que ele vai trazer pra mim..... nas rodas de conversas todos falavam de suas preferências.......ah se ele me desse uma bola, daquelas boas que duram bastante.....eu queria um revolver de espoleta..... já eu queria uma caçamba, que aguenta carregar barro, areia e pedra.....eu me contento com uma havaiana amarela.  No dia 25 todo mundo acordava bem cedo e virava a cabeça por baixo da rede com o coração disparado de emoção pra ver a surpresa que Papai Noel deixara para nós! Fosse o que fosse, todos saiam a mostrar uns para os outros o que o bom velinho tinha nos d...