6/22/2007

FLUTUANDO


Nada mais aconchegante do que chegar de repente no cais do porto, saborear alguns momentos por ali e poder observar a paisagem e a mansidão do Flutuante. As suas tardinhas nos transportam ao velho romantismo, quando nada queríamos da vida.


Apenas aquele silêncio poético nos conduzindo às antigas calmarias. A saudade chega de mansinho e voltamos a relembrar das tainhas, das descidas e dos borás que tocávamos pelos remansos do velho monge.

Hoje, há uma certa penúria e essa deslumbrante noite dos sons dali nos ensurdessem subitamente em sua poética bizarra e transgressora. Temos que voltar à realidade da vida, literalmente.

Precisamos nos acostumar aos novos tempos, mas aquela suavidade das noites de antigamente nos traziam belas conquistas em sonora melodia de bossas e dos blues que nos revelavam a beleza de nossas morenas.

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