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Mostrando postagens de novembro, 2006

SERTÃ

A velha Sertã. Quem não se lembra do bar Sertã dos tempos de Antonio Sobrinho e dos velhos carnavais. Hoje, tá só o bagaço. Esse registro ao lado é do período do centenário de Floriano. A praça também é bem moderna, mas fazem falta os velhos contornos, o coreto e os bambuais. Seria preciso que alguém tomasse a iniciativa e recuperasse esse espaço de suma importância para a alta estima da cidade. Mas temos que ficar de olho, a propósito, em nosso belo acervo arquitetônico, no sentido de coibirmos atitudes que venham contribuir para sua total destruição. Que venha o progresso, tudo bem, mas que possamos salvaguardar, por outro lado, o nosso contexto histórico de um passado de saudosas lembranças.

ANTIGO POSSIM

Esse é o antigo Possim, aí atrás desse matagal. Era aí onde banhávamos, pegávamos água para as nossas casas. Situava no fundo do Odorico e no final da rua José Coriolano. A movimentação era grande. De frente ficava a quinta de Maria Prisulina, onde a gente caçava passarim. Depois que a Agespisa implantou o sistema de abastecimento d´água da cidade, o velho e famoso poço foi sendo abandonado. Fica a saudade de quando jogávamos bola, empinávamos papagaio, brincávamos de preso, de quemente e de filmes de Tarzan. São apenas recordações que nos fazem chorar!

CINE NATAL

Aí está o velho Cine Natal, exaltando seu tempo épico na efervecente década de cinqüenta. Simplesmente original. Lírico. À época, a Amplificadora Florianense divulgava as atividades e as novidades da cidade. A voz líder e potente da Princesa do Sul na locução do saudoso Defala Attem. Em nosso tempo, já modernizado, nos anos sessenta, o auê era diferente: as matinês tornaram-se hilárias, movimentadas e muito troca-troca de gibis. Para completar, o cheiro de pipoca, café e os picolés do bar do Bento. Hoje, a cidade segue seu rumo natural, sem mais o brilho dos tempos de outrora. De qualquer forma, a produção cultural local exerce seu papel. Não sabemos se haverá uma construção efetiva. Precisamos do apoio público definitivo. Floriano precisa voltar a crescer. Doa a quem doer. Chega de respirar nostalgia. .................................................................................................... Foto: Floriano de hoje e de ontem / Teodoro Sobral

GONZAGA PRETO

GONZAGA PRETO – O ETERNO ARTILHEIRO! Atualmente treinando os garotos da Escolinha Brasiliense, o pique ainda é mesmo, continua com a mesma motivação e dedicado quando assume compromissos! - Gonzaga, quais os times que você jogou no futebol de Floriano? - Se for contar tudo desde o começo, haja tempo; mas foram os seguintes: América de Antonio Martins; Botafogo de Gusto (que tinha como o maior torcedor o seu Antonio Sobrinho; e, certa vez, o juiz estava demorando pra encerrar o jogo e já estava ficando escuro; de repente, ele pegou e carregou a bola do jogo, nunca esqueci o lance!); Reno de Zé Amâncio; Ferroviário do Francisco Antonio Bezerra, mais conhecido por “Bezerra”; Palmeiras (com Antonio Guarda, Bagana e João Rato), time do finado Basué; e, por último, o nosso Grêmio! - Você participa do Grêmio Esportivo Florianense desde quando? - Desde a sua fundação do Grêmio, e o lance foi interessante, veja: juntou os piolhos de bola Gonzaga (eu), Chapéu e Geremias, e como eu era amigo de...

TORRE DA ESPERANÇA

Estamos, definitivmente, chegando ao final do ano. Floriano começa a receber seus filhos de fora, a velha guarda para celebrar reencontros e desencontros. As festas de final de ano, o natal, o reveillon e as folias nos fortalecem para as batalhas vindouras. O aconchegante cais do porto, o Flutuante e o caudaloso Parnaiba a nos proporcionar emoções fortes. Vamos aproveitar cada momento ou instante que teremos pela frente e guardar como lembranças as grandes passagens, a amizade. Vamos documentar essa passagem de volta. A torre seria o testemunho de tudo isso. Marque um encontro, tire uma fotografia e mande para o nosso blog. Precisamos registrar essas emoções. Sejam bem vindos! .................................................................................... Foto - Florianonet

QUEM É O PADRE?

Esta foto é da realização de uma missa em Floriano na Igreja Matriz São Pedro de Alcântara no ano de 1968, quando realizava-se a primeira comunhão de um grupo de jovens florianenses. A nossa amiga Arlenildes ( na foto, morou na rua Sete, estudou no Odorico e que hoje mora em Brasília ), fazia parte desse grupo e gostaria de saber quem seria o padre da foto. Alguém poderia reconhecer o pároco auxiliar?

FLORIANO CLUBE

Em homenagem a essa velha Guarda do famoso Floriano Clube ( foto ), bem que a COC - Comissão Organizadora do Carnaval Florianense colocasse em pauta o resgate dos velhos carnavais do clube, promovendo matinês e bailes tradicionais, pelo menos no período carnavalesco da cidade. Já temos a festa dos Ingratos, o tradicional Comércio Esporte Clube, o Cais, a Getúlio Vargas, os blocos de sociedade, faria-se uma integração de tudo isso, para que o nosso carnaval tenha o brilho de outrora outra vez. A foto acima, trata-se de uma Farra no Floriano Clube na década de 60. Da esquerda para direita, sentados o senhor Antonio José Boquinha (+), Domingos Ribeiro, Idílio Macêdo, Jaime Lima (+), Geraldo Martins (+), Solon Miranda (+), Nilton Camarço e Bibi (+). Em pé Raimundo Teodoro ( Pai de Altair de Pedim ), Demerval Neiva (+), Vidal Cortez (+), Antonio Neiva, Freitinhas (+), senhor Ramos (+), Cirenio, João Luis Guimarães "Cara Velha" (+), Celso Costa ( pai de Manin ), Antonio Anísio Ribe...

SAUDADES, POMPÉIA!

Fomos surpreendidos pela notícia do prematuro falecimento de nosso querido Carlos Augusto Ferreira - o Pompéia. Não estava no combinado, de forma que Floriano ficou mais triste. Entretanto, podemos considerar que o esporte em Floriano caracteriza-se em duas grandes fazes: antes e depois de pompéia. O futebol Florianense não poderia deixar de ter as belas voadas de Pompéia. Já estava escrito. O velho mestre ainda conseguiu dar uma guinada no esporte local e em outras atividades. Vejam por exemplo a conquista do Cori-Sabbá e a semente que plantou para o desenvolvimento de nosso esporte, a criatividade e a vontade de galgar novos horizontes. O exemplo de Pompéia precisa ser perpetuado, seguido e divulgado, para o futuro de nossos jovens atletas, que estão querendo avançar para grandes conquistas. Pompéia, certamente, fará disseminar suas habilidades do outro lado e, aqui, vamos nos espelhar na sua grande inquietude que tinha na área esportiva, principalmente. ...............................

RUA DO EPAMINONDAS

Dentro do contexto arquitetônico do centro de Floriano, o asfalto veio a tirar o brilho, a poesia e o valor histórico de nossas ruas e dos passeios. Observamos, a propósito, a rua Marechal Pires Ferreira, mais conhecida como a rua do Epaminondas. Haja visto os casarões por ali em volta, a nossa opinião é a de que, necessariamente, não precisaria ter que asfaltar esse importante logradouro do centro da Princesa do Sul. A temperatura, nesse caso, aumenta consideravelmente. Mesmo sabendo que o progresso tem a sua importância, seria mais prudente traçar um plano, algum método que pudessem melhorar a arborização desses contornos. Alguma parceria precisaria ser criada para tornar mais dinâmicas as mudanças que ocorrem e que poderão acontecer no futuro. A sociedade local, prefeitura e outros seguimentos bem que poderiam articular-se para estudarem demandas satisfatórias em prol de nossa riqueza arquitetônica. Ainda há tempo.

CORI-SABBA

Este é o famoso Cori-Sabbá, campeão florianense do ano de 1987. Ainda havia um pouco do romantismo, um sentimento lírico das fantasias e das grandes emoções em que vivíamos à época sem grandes preocupações com o futuro. O estádio Mário Bezerra estava lotado ( foto ). Era uma tarde verdadeiramente fiel à prática de nosso futebol. Os torcedores, exaltando a sua vaidade, mostrando que estavam ali para o que desse e viesse. Notadamente em particular, havia a presença marcante do lateral esquerdo do time da Princesa do Sul - Leomar ( na foto é o terceiro em pé da esquerda para a direita ), filho do senhor Luiz Barreto. Zagueiro espetacular, tinhoso, genioso e duro na marcação. Nem mosquito passava. Era providencial e tinha uma arrancada veloz, acertando quase que todos os cruzamentos para os atacantes fazerem os gols. No entanto, o lance mais cruel daquela grande decisão, foi quando Leomar tomara a iniciativa para bater um pênalti a favor do time florianense. Se as câmeras estivessem filman...

CADE O MERCADO VELHO

Eis o que restou da velha Coronel Borges, uma arquitetura moderna e sem nexo para a realidade do município. Os seus contornos completamente desfigurados e arrojados . Se pudéssemos considerar o antigo casarão do mercado velho que havia ali, poderia-se tombar, recuperar e criar um espaço cultural, um centro alternativo para atividades em geral. No entanto, temos que suportar essa harmonia arquitetônica bem definida no meio da praça, onde hoje habita a Câmara Municipal. Pelo menos, poderia-se criar um projeto novo para uma revitalização desse importante logradouro. O que ainda chama a atenção é o pocinho d´água jorrante ( foto ), que permanentemente vem servindo a comunidade ao redor.

DE VOLTA PARA A SAUDADE

Estamos observando este belo cenário da década de cinquenta da velha Floriano, que os anos não trazem mais. Talvez fosse uma tardinha, um domingo, de forma que podemos ver o início da Alfredo Estrela, apanhando o casarão dos Lobo. Alguns transeuntes passando e, ao fundo, à direita, uma estupenda visão do velho Parnaiba, caudaloso. As auroras eram outras. Precisamos reviver essa epopéia lírica. Sabemos que temos que conviver com o consumo, com as novas cores, mas o velho preto-e-branco ainda nos fazem sentir felizes. Seria para sempre?! ------------------------------------------------------------------------------------- Foto: Floriano de ontem e de hoje / Teodoro Sobral

CARNAVAL DE FLORIANO

RESGATE DO CARNAVAL DE FLORIANO CLUBE DO RUM – ANOS 70/80 1º TRIO ELÉTRICO DO PIAUÍ FAMOSA DESCIDA PARA O CAIS BEIRA RIO Por causa de dissidência espetacular do bloco Bota Pra Quebrar, nasceu uma sociedade informal de jovens universitários irreverentes, que saindo de uma situação política de repressão militar, onde podavam a genialidade. Mas como num passo de mágica, eis que é revitalizado o carnaval de Floriano numa das criações mais brilhante de jovens da terra do Velho Monge, dentro do contexto lírico de nosso carnaval. HINO DO CLUBE DO RUM Nós somos do C2H6O Nós somos de boa raça Viemos a essa terraAcabar com a cachaça Vimos não tem jeito, não tem jeito não Se não tiver garrafa, bota mesmo o garrafão. PATOTA Nilson Coelho, Neto Martins(Ramamá), Vicente Roque Filho, Wilson Esmeraldo, Ka-Junior, José Demes (IEIÉ), Tontonho, Dedé, Paleca, Carlito e Pedro Carvalho, César de Antonio Sobrinho, Flamarion Martins, Pedro Bigola, Chiquitinha, Adão Rosiberi, Evinha, as colombinas: Ondina, ...

O MILAGRE ACONTECEU

O MILAGRE ACONTECEU! Resgate da Memória Da Cidade De Floriano - Profª Josefina Demes “Estávamos em julho, em pleno verão de 1943, em dia que não me recordo mais, as 13 horas e 30 minutos. Residia eu no sobrado (1) em frente a Igreja e naquele horário me encaminhava para ir dar aula no Ginásio Santa Teresinha. Ao chegar a porta da rua, virei para o lado do nascente em direção a Pernambucana; um rolo espesso de fumaça pasta, de odor característico que denotava a natureza do material em combustão. Olhei atônita para um lado e para o outro. A praça estava deserta. De repente, alguém passou correndo para as bandas da casa comercial de Salomão Mazuad. Era o Oldemar Soares (2) funcionário da firma Moraes & Cia. Que portava um pacote grande em baixo dos braços, e que eu soube depois tratar-se de livros contábeis da firma que lê procurava salvar do incêndio. As 13 horas, o comércio reabria as suas portas para em seguida fecha-las. Enquanto, o incêndio tomava proporções terríveis, ameaçando...

PRIMEIRO AVIÃO EM FLORIANO

CHEGADA DO PRIMEIRO AVIÃO EM FLORIANO - 1934 Resgate da Memória Da Cidade De Floriano - V Memórias de Djalma Silva Em 1934, deu-se em Floriano um grande acontecimento. A chegada do primeiro avião. O fato teve lugar em 14 de julho, com a esticada até a cidade de um aparelho do Correio Aéreo Nacional que fazia a linha Fortaleza -Teresina, comandado pelo Capitão Neto Macedo. A Prefeitura administrava o campo de pouso no Meladão na previsão de que a linha C.A.N. fosse estendida até Floriano. E, antes que os vôos fossem autorizados, o doutor Teodoro Ferreira Sobral, então prefeito do município, conseguira a vinda oficiosa do aparelho. Ficou estabelecido que, acertada a hora da saída do avião de Teresina, a população seria avisada por meio de foguetes. E assim aconteceu. Pouco depois das treze horas os foguetes estrugiram ( estrondo, barulho ) no ar. O comércio fechou suas portas. As escolas e repartições também. Uma grande massa de pessoas acorreu ao Meladão usando os mais diferentes tipos ...