O velho cais do porto, na foto (Florianonet), visto do outro lado, nos reportando a uma bela manhã de sol.
O Parnaiba, caudaloso, feito cobra grande. Nos anos setenta, a gente costumava descer o rio, ou em babaneiras (os pobres) ou em câmaras de ar (os ricos) até o flutuante, sem medo dos riscos que corríamos.
O que a gente queria mesmo era brincar, nos divertir, mesmo tendo que passar por provas difíceis; e o pior, muitas vezes escondidos de nossos pais.
Lembro-me, até, do antigo trampolim ao lado da torre do cais. A negrada subia até o último degrau para tirar as mais bonitas taínhas. Nessa prova, destacavam-se o nosso amigo Sapinho, o famoso Lindolfo e o maciste Luisão. Alguns casos fatais, mas a adrenalina existia, tanto para quem via ou, principalmente, para os protagonistas das provas.
Eram outras auroras, que os anos não trazem mais.
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