9/27/2023

MEL DA SERRA É A NOVA PROPOSTA PARA O BRASIL

 Produzido na cidade Pedro II no Estado do Piauí, o MEL DA SERRA de florada silvestre. O projeto já em estado de prospecção, produção e à disposição no mercado e é produzido com sustentabilidade ambiental e tem produçao de boa qualidade

Mel da Serra

Este projeto é bem orientado e não é permitido na área de produção o uso de agrotóxicos e queima da vegetação nativa. 

O mel é colhido obedecendo normas de higiene e conforto das abelhas.

Para um melhor conforto das abelhas fornecido na época de seca um alimento energético  e proteico.

O produto já está sendo comercializado em Teresina, Contato com o nosso amigo João Pinheiro Júnior, através do watsapp - (86) 9.9921-3933








9/13/2023

Cais do Porto - 1979

 Talvez, um domingo de manhã, mas era realmente o ano de 1979, esse baú do nosso cais do porto em sua calmaria matinal.



O tempo passa, mas sempre ficamos à mercê dessas lembranças que nos reportam à época romântica. O Parnaiba, caudaloso e lírico, nos acalma a alma e a solidão.

Voltarmos à Princesa do Sul é querermos preservar o temp, o momento e tudo que ali vivemos. Os carnavais, as tertúlias, a praça, o cinema e os passeios pelos bosques, tudo nos leva ao tempo da infância.

Vamos continuar no mesmo barco, nessas travessias delirantes, que nos fazer sorrir e chorar quando lembramos.

9/12/2023

 CONVERSAS DA TARDE


Estava toda a família ali na calçada conversando, como era de costume toda tardinha. Eu e o Baldo dormíamos na casa da Dindinha e quando era cerca de 6:00 a 6:30, boquinha da noite, a Dindinha chamava:

- Daço, Ubálido, vamo durmir que tá na hora! 

E muntava eu e Baldo cada  num lado dos quarto. Tio Melo e papai (Mestre Walter) olhavam praquela arrumação e ralhavam:

-  Mas siô, onde já se viu. Deixe de sê besta, dona Antonia, bote esses muleques pra andar!

E a Dindinha: 

- Deixe, que os quarto é meu.

Aí eu e Ubaldo deitávamos  a cabeça no ombro da Dindinha pra dizer que estávamos mortos de sono e que não nos aguentávamos em pé. 

Ah, tempinho bom!

Dácio Melo (filho de Mestre Walter)

4/28/2023

12/27/2022

Retratos de Floriano

 

CARNAVAL É UMA FESTA SEM DONO



Artigo: Jalinson Rodrigues - poeta e jornalista

O carnaval florianense mantém a tradição de crescimento e conquista importância econômica na geração de oportunidade de renda. Na foto ao lado, flagrante de dois grandes carnavalescos do carnaval romântico de Floriano: Carlos Pechincha e Clovis Ramos.


O carnaval em Floriano sempre foi frenético, alegre e convidativo. Em todas as épocas conquistou posição de destaque entre as folias do Piauí. Com o passar dos anos se tornou referência para os roteiros de viagens de muitos brasileiros.

A história do carnaval é a saga da alegria. Este período de festas profanas existe desde o mundo cristão medieval. Nos primórdios, iniciava geralmente no dia de Reis e se estendia até a quarta-feira de cinzas, data que começavam os jejuns da Quaresma. Eram manifestações pela liberdade de atitudes críticas e eróticas. Outra origem para o carnaval está há mais de 2000 anos, quando na Europa, no mês de março, era comemorada a chegada de bons tempos para a agricultura. Como festa popular, o carnaval não tem uma origem exclusiva e durante a sua existência passou por muitas inovações.

As primeiras festas com características de carnaval, no Brasil, aconteceram no período colonial e foram chamadas de enduro. Era uma brincadeira grosseira, com a finalidade de atirar baldes d’água, misturas de bebidas, pó de cal e farinha entre os participantes. Este formato de carnaval agressivo estimulou as festas de salão, por volta de 1840, inspiradas nos bailes de mascaras europeus. Neste cenário surgem os confetes, rodelinhas multicores de papel, que atirados entre foliões representavam amabilidade e galanteio. Com a miscigenação étnica e a formação de uma cultura plural, o carnaval no Brasil escreve uma história com diferenças regionais.

Em Floriano, no Piauí, o surgimento do carnaval foi assim também: manifestações de rua, festas privadas, depois bailes em clubes. A expressão carnavalesca do florianense é tão histórica que em 1940 o bloco “Os Águias” participava da festa tocando pelas ruas marchinhas, com percussão e violão. Na década de 1960 o bloco “Os Malandros” teve bastante destaque com seus entrosados passistas e sambistas. Nas décadas seguintes, 70 e 80, foi mantida a efervescência da nossa folia de rua. Os imemoráveis bailes aconteciam no Comércio Esporte Clube, Floriano Clube e, posteriormente, também na AABB. Existia neste período o Bloco dos Sujos, que mesclava algumas características do enduro colonial com o carnaval moderno de flertes e paixões. Era um carnaval tão simples: bastava uma velha camisa, um calção e um tênis “já sambado”. A festa estava feita e o Reino de Momo instalado.

Nesta evolução de ritmos e ritos consumistas, os blocos se transformam em escolas de samba. Atualmente vivemos o carnaval das massas, quando milhares de pessoas ocupam a cidade gerando, assim, o turismo de eventos. A chegada dos blocos, com trios elétricos, difundindo a música baiana “axé music”, nos anos de 1990, trouxe para a nossa festa o folião turista.
O carnaval florianense mantém a tradição de crescimento e conquista importância econômica na geração de oportunidade de renda. São cinco dias de festa na maior tranqüilidade. Neste cenário, o Rio Parnaíba tem fundamental destaque. Possuímos ainda infra-estrutura limitada para uma atividade industrial do carnaval. Na minha singela opinião, as agências governamentais tratam o turismo como uma agenda de eventos e esquecem a qualidade de vida de quem vai chegar e de quem mora no local.
Na trajetória do carnaval daqui, a hospitalidade da cidade é marca registrada. Muitos jovens e famílias de florianenses, que residem em outras cidades, planejam as férias para Floriano no período do carnaval, oportunidade para encontros de gerações.
Contudo, o carnaval é a grande folia popular do florianense. É uma festa sem dono.

12/20/2022

FELIZ NATAL


 

PREZADOS USuÁRIOS

Desejamos um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de realizações. São os votos do nosso Portal para todos os que nos prestigiam e que compartilham boas ideias para a nossa sociedade.

12/14/2022

Labirinto da Saudade

 

Dácio Melo - Contista

Conversas da Tarde

Estava toda a família ali na calçada conversando, como era de costume toda tardinha. Eu e o Baldo dormíamos na casa da Dindinha e quando era cerca de 6:00 a 6:30, boquinha da noite, a Dindinha chamava:

- Daço, Ubálido, vamo durmir que tá na hora! 

E muntava eu e Baldo cada  num lado dos quarto. Tio Melo e papai (Mestre Walter) olhavam praquela arrumação e ralhavam:

-  Mas siô, onde já se viu. Deixe de sê besta, dona Antonia, bote esses muleques pra andar!

E a Dindinha: 

- Deixe, que os quarto é meu.

Aí eu e Ubaldo deitávamos  a cabeça no ombro da Dindinha pra dizer que estávamos mortos de sono e que não nos aguentávamos em pé. 

Ah, tempinho bom!

Dácio Melo (filho de Mestre Walter)

O Silêncio de um homem

    (Crônica dos Anos de 1990) Extraído do livro: Flagrantes de uma Cidade (Luís Paulo de Oliveira Lopes. Quem é esse homem? De onde veio? Q...