1/22/2021

Retratos de Floriano

 


Que tal esta pelicula maravilhosa do Terminal Turistico, foto que desperta a saudade e o sensibilidade de quem gosta de Floriano.

Segundo algumas fontes, aí também foi um campo de futebol, onde se disputavam grandes jogos. Sao mais de cento e trinta anos de história que representa essa paisagem.

Ah, se pudessemos voltar no tempo!
 
Fonte: Flagrantes de uma cidade 1997

1/02/2021

Retratos de Floriano

 

 
O professor Luís Paulo conseguiu extrair essa bela fotografia do baú, para relembrarmos os bons tempos de Floriano.

Segundo o professor, " Somente para matar saudades: jovens florianenses no famoso Bar TABU, na Avenida Getúlio Vargas. 

Da esquerda para a direita: Tetê Attem, Leda Batista, Carlos Martins, José Anísio Ribeiro Gonçalves, Jofran Frejat e a inesquecível Vilma Pereira. 

Só lembranças, só saudades ... Isso era em 1953 ".

Seria de suma importância recordar Floriano, através dos bons tempos. Quem teria, por exemplo, alguma foto com o Bar Carnaúba e do antigo Mercado Central da cidade?
 

11/15/2020

PARA O RESGATE DA MEMÓRIA DA CIDADE

 

DOS ANOS QUARENTA AOS DIAS ATUAIS

O Abastecimento D´água da Cidade

Por - Nelson Oliveira e Silva

Antes do aparecimento em nosso Estado, primeiro, com o título de IAE - Instituto de Águas e Esgotos e, posteriormente, com o de AGESPISA - Águas e Esgotos do Piauí S/A, Floriano já dispunha do seu próprio serviço de abastecimento d´água, como todas as outras localidades à margem do rio Parnaiba.


Antigo abastecimento d´água
da cidade

O instrumento principal para o serviço, era constituído por um jumento, uma cangalha, duas âncoretas com um furo na parte superior da dita e um, em cada uma, na parte que ficava para a parte de trás do jumento, um funil grande e uma lata de 20 litros com pedaço de madeira atravessado na abertura; no furo da parte de trás da ancoreta, em cada uma, era usada uma tampa feita de talo de buriti, omesmo acontecendo com os furos superiores da ancoreta. 

Colocado tudo isso no animal, dava-se início ao trabalho fazendo o jumento se aproximar do rio e com o passar do tempo ficavam acostumados e permaneciam dentro d´água. Feito isso, o condutor do jegue pegava a lata, enchia, colocava o funil no furo superior da ancoreta e por ele depositava a água da lata e aí estava pronto o produto para ser comercializado por aqueles que eram chamados de "cargueiro d´água" e que se transformou um meio de vida naquele tempo. Os abastados ( os ricos ) tinham os seus empregados para fazer o serviço, além de outros.

Ao chegar na casa que estava necessitando de água, a dona da residência colocava na boca do pote, um pano, que servia de filtro e era chamado de coador, onde ficavam depositados os detritos que existiam na água. Isso, comumente, acontecia na casa das pessoas mais pobres, porque na casa dos ricos existia um filtro lavrado na própria pedra (1), por onde penetrava a água e era depositado num pote colocado em baixo do referido filtro, aos pingos, em cujo vasilhame havia uma tampa com um pequeno buraco, para a passagem do líquido precioso. Om filtro tinha o seu próprio móvel que o sustentava. Apesar de se tratar de um produto totalmente artesanal, a água, por mais suja que fosse, era realmente filtrada e pura.

A bem da verdade, ao se ver o velho monge, morrendo asfixiado pelos detritos nele colocados por um povo sem o mínimo princípio de educação, sentimos vontade de chorar. Quem não se lembra daquele tempo em que suas águas límpidas e sua margem, mesmo na zona urbana, limpa, por onde caminhava para um banho puro e saudável. Infelizmente, isso tudo é uma verdade terrível e para combatê-la precisamos ser "livres e de bons costumes".

Mas voltando ao abastecimento propriamente dito a demanda do produto era tão grande à medida em que a cidade crescia, que havia, na época, tropas de jumentos com a té dez de um só dono.

Continuemos pedindo a Deus, para que a empresa responsável pelo serviço cumpra a sua difícil missão, pensando também no esgoto sanitário sem o que o velho rio não sobreviverá e certamente o acompanharemos.

NOTA EXPLICATIVA COMPLEMENTAR:

(1) A fábrica dos filtros aqui tratados ficava nas proximidades do Paracati.

Desenho: beloalvorecer.blogspot.com

9/29/2020

RETRATOS de Floriano

 Depoimento: Pedro Gaudêncio de Castro

[29/9 05:59] P G Castro: Pela mae do Adalberto do Valle que trabalhava na Casa de Saude Dr Sebastião Martins, mas sera um novo capítulo que marcou a minha passagem pelo Rio de Janeiro de 1956 a 1961. Parece que ja contei essa historia na 4a Edição do Livro da Fundação Floriano Clube do Teodoro Sobral esse grande contador de causos.
Pedro Castro.
Recife.
[29/9 05:59] P G Castro: É,  Nelson Goncalves foi o cantor das multidões  gostaria de recordar da primeira vez que o vi pessoalmente no ap de Dona Izabel na Praia de Copacabana. Em 1956 quando fui morar no Rio de Janeiro o sr Salomão Mazuad para levar um grande peru vivo para o nat de sua esposa Izabel. Eu não podia negar ao meu bom amigo e fui falar com o José Balão que era o Gerente da transportadora.  Ele achou estravagante o pedido mas terminou cedendo então me aconselhou a comprar um saco de estopa para por ali o peru enorme.  Naquele tempo não existia a Sadia.  Então havia voo direto Floriano / Rio. Cheguei no Santos Dumond às 5 horas da madrugada e ali estava esperando Dona Izabel e foi logo.dizendo: Pedra Salomão é  maluco mas obrigado. Na minha festa os convidados seriam apenas mulheres e.outro homem que apresentareim Esteja lá em casa as 19 00 hs
Quando la cheguei foi uma animação da mulherada. Logo depois desceu Nelson Goncalves que residia no belo edificio. Ai Dona Izabel me apresentou e nos colocou numa sala. Eu não bebia ainda mas tive a excelsa alegria de ouvir só para mim as belas canções que conhecem. Foi momento inesquecivel na minha chegada ao Rio de Janeiro
Nao foi somente o peru vivo que levei mas tambem um suculente peru assado mandad
[29/9 06:00] P G Castro: É,  Nelson Goncalves foi o cantor das multidões  gostaria de recordar da primeira vez que o vi pessoalmente no ap de Dona Izabel na Praia de Copacabana. Em 1956 quando fui morar no Rio de Janeiro o sr Salomão Mazuad para levar um grande peru vivo para o nat de sua esposa Izabel. Eu não podia negar ao meu bom amigo e fui falar com o José Balão que era o Gerente da transportadora.  Ele achou estravagante o pedido mas terminou cedendo então me aconselhou a comprar um saco de estopa para por ali o peru enorme.  Naquele tempo não existia a Sadia.  Então havia voo direto Floriano / Rio. Cheguei no Santos Dumond às 5 horas da madrugada e ali estava esperando Dona Izabel e foi logo.dizendo: Pedra Salomão é  maluco mas obrigado. Na minha festa os convidados seriam apenas mulheres e.outro homem que apresentareim Esteja lá em casa as 19 00 hs
Quando la cheguei foi uma animação da mulherada. Logo depois desceu Nelson Goncalves que residia no belo edificio. Ai Dona Izabel me apresentou e nos colocou numa sala. Eu não bebia ainda mas tive a excelsa alegria de ouvir só para mim as belas canções que conhecem. Foi momento inesquecivel na minha chegada ao Rio 



Enviado do meu smartphone Samsung Galaxy.


9/24/2020

Dispersão Poética

 


Aquelas tuas calçadas, poeta, eram sublimes; pão diário e tua fortaleza; quando havia muita harmonia; e todos viviam felizes todo dia.

9/18/2020

Retratos de Floriano

 CARO JANCLERQUES MARINHO DE MELO


Eu venho acompanhando as suas publicações no Portal de Floriano com muito interesse, pois, todas são contando a história de Floriano.  

Neste artigo no Portal de Floriano de 07/08/2017 abordando o tema " A ERA DE OURO DE FLORIANO, ANTIGA (Colonia São Pedro de Alcântara) baseada no livro - CRISTINO CASTRO - Empresário Pioneiro em Floriano e na Região do Gurgueia, em homenagem ao seu centenário), escrito por meu primo Francisco Ferreira de Castro, na qual, além da história fantástica do desbravador Cristino Castro, ele teve a gentileza de  publicar uma carta que lhe dirigi desculpando-me por não ter participado do grande evento em Cristino Castro, quando o seu pai e meu tio completaria 100 anos de existência, região em que ele e meu pai Agrippino Castro levaram o progresso com a implantação de comércio e industria do algodão e arroz, ligando Nova Lapa a Floriano, nos seus 360 quilômetros de estrada feita por eles e com a ajuda do Estado.   

Na publicação feita por Teodoro, Luis Paulo, Cristóvão Augusto e Rosenilta em seis edições maravilhosas,  divulgando a história de florianenses e filhos adotados de Floriano, eu contei na sua quarta edição, uma viagem fantástica quando tinha cinco anos de idade, onde logo após a Ladeira do Angico Branco uma onça pintada, ofuscada pela luz do Chevrolet Gigante que nos conduzia a Nova Lapa foi semi atropelada e que o José Garapa que trabalhava na Empresa Cristino Castro e Irmão tomou o rifle que um dos soldados que conduziam um preso e acabou com a danada.  Aquele momento ficou indelevelmente marcado na minha memória e veja - isso correu em 1936. Apesar do tempo eu ainda lembro de alguns aspectos da cidade de Cristino Castro. 

Quero agradecer em nome da família CASTRO essa sua iniciativa que somente orgulho traz a todos nós.  

Pretendo ir a Floriano no próximo aniversário da cidade, quando Teodoro e a sua equipe pretende reinaugurar o Floriano Clube, que tive o prazer de presidir, oportunidade em que, se estiver lá, conhecê-lo pessoalmente. 

Quanto citação do meu nome entre outras lideranças políticas, registro apenas a minha participação como candidato à prefeitura de Floriano nos idos de 1966, quando tive a excelsa honra de ter sido escolhido como candidato do MDB, numa eleição de apenas 33 dias, do lançamento da candidatura ao dia das eleições, primeiro, tendo  como adversário o comerciante Arudá Bucar e depois, a Arena, sentindo uma derrota iminente, substituiu a chapa que passou a ser comandada por Tibério Nunes, ex-prefeito, médico e saindo do Governo do Estado passando o Arudá como Vice-Prefeito, uma chapa duríssima. 

Perdi por poucos votos.  

Foi uma eleição inesquecível, onde dei a minha participação inequívoca em favor da redemocratização do pais. 

Pedro Gaudêncio de Castro.

Recife / PE

37º Aniversário do Cine Natal 1974