9/14/2018

Bairro Cajueiro II recebe implantação de pavimentação poliédrica

Cajueiro II

Teve início na manhã desta quinta-feira (13) os serviços de implantação da pavimentação poliédrica no bairro Cajueiro II. O prefeito Joel Rodrigues realizou uma visita ao local acompanhado dos secretários de Infraestrutura, Marcony Allison; de Desenvolvimento Rural, Assis Carvalho; de Comunicação, Nilson Ferreira, assim como dos vereadores Dessin Almeida e Salomão Holanda, diretores e assessores. 

O bairro, da mesma forma como o Santa Rita e Manguinha, que já vêm sendo contemplados, irá receber cerca de 7 mil metros de calçamento, melhorando consideravelmente a mobilidade na região e a vida das centenas de famílias que habitam o Cajueiro II. Essas obras de pavimentação poliédrica irão alcançar diversos pontos de Floriano, resultando em 33 mil metros quadrados de calçamento implantados. 

O secretário de Infraestrutura, Marcony Allison, recordou durante entrevista que o bairro Cajueiro II nasceu de uma ocupação do antigo Parque Industrial de Floriano, instalado no final da década de 80 pelo Governo do Estado. “Após vinte anos a gestão municipal conseguiu realizar a regularização fundiária do setor, um passo que abriu a possibilidade para a implantação da pavimentação nesta zona que vem crescendo a cada dia”, explicou o secretário.

SECOM

Djalma Silva e Suas Memórias

PARA O RESGATE DA MEMÓRIA DA CIDADE

CHUVA, CHUVA!

Djalma Silva ( o professor e suas memórias )

O inverno ia geralmente de dezembro a abril. As chuvas amiudadas ou intermitentes caindo, correndo pelas bicas e biqueiras das casas, encharcando a areia grossa das ruas ou fazendo lama nos terrenos compactos. Nas ruas em declive aconteciam as enxurradas, onde os meninos soltos brincavam. Os vegetais vivificados, estuantes de seiva.

Mas chegava o mês de maio. Os noturnos tinham-se ido. O tempo agora era claro. Bonito. Árvores e ervas floridas, alegrando os campos. No firmamento azulado, núvens leves e brancas como flocos de algodão. No primeiro dia nos tempos recuados de minha infância, as janelas amanheciam enfloradas. Um costume muito bonito, muito agradável, muito gentil, que foi desaparecendo com o passar dos anos. Irrompiam os ventos gerais.

Era então a chegada à época de empinar papagaios ( pipa ). E de dia os céus se estrelavam de várias cores e tipos.

A temperatura amena, à noite, ia até julho. Chega agosto e, então, era, como disse Veras de Holanda: "TRINTA E DOIS, o sol dardeja e queima. O sol fuzila. Num bárbaro calor que as almas aniquila."

Setembro era a mesma coisa. A quentura torrando a vegetação, secando as flores e pondo modorra nas pessoas e nos animais. Mas vinha a chuva dos cajús. As florescências dos cajueiros se transformavam em frutos. E estes logo amadureciam, pintalgando as árvores de amarelo e vermelho. Uma beleza. Nos domingos, muita gente e principalmente muitomenino ia para os matos buscar cajús e brincar.

A partir de outubro, trovões e relâmpagos a par de algumas precipitaçõies pluviosas, punham no povo as esperanças de um bom inverno, de fartura, de bem estar.

Se em vez disso o céu continuava profundamente azul, isento de núvens pronunciadoras de chuvas, o vento balançando as copas das árvores, sibilando nos telhados sem forro nas casas, arrepiando a cobertura das palhoças e varrendo o chão, levantando núvens de poeira, o povo começava a preocupar-se.

Nos encontros de ruas, na conversa das varandas ou nas portas das casas à noite, a tônica era uma só. O prolongado verão e a expectativa de dificuldades e até de fome.

No silêncio das alcovas as famílias oravam implorando a proteção dos seus santos. Nos subúrbios a gente humilde, em procissão, saía à tardinha pelos matos com garrafas de água na cabeça rogando a Deus nos seus cânticos: Chuva! Chuva!. Chuva com abundância!

COMENTÁRIO EXPLICATIVO SOBRE O TEXTO

Por - Nelson Oliveira e Silva

Com respeito aos papagaios, ou pipas, que eram empinados, o palco era a praça da Igreja, hoje Sebastião Martins, pelo espaço que possuía uma vasta área, visto que ali só existia mesmo a nossa Catedral e se tornava palco dos demais variados tipos de papagaios/pipas e terminava se transformando numa grande festa promovida pelos jovens da época. Dependendo da condição fionanceira dos empinadores, existiam papagaios de vários tamanhos e cores, embelezando os céus da cidade; os instrumentos eram fabricados com pedaços de buriti e papel de seda, com tamanho de 1 metro de altura por 1 de largura e o seu fabricante era um filho do senhor Celino Miranda, que residia próximo à Igreja Batista, mais precisamente onde está o cosultório do doutor Odilon e que atendia pelo apelido de "barata descascada", em virtyude de sua pele muito branca.

Como naquele tempo, a criança e o jovem pela educação que recebiam dos pais tinham ciência dos seus limites e não eram contaminados pela modernidade do mundo de hoje e o papagaio era, sem dúvida, uma brincadeira sadia que não trazia nenhum prejuízo.

Dentre aqueles que tomavam parte da brincadeira, alguns estão no nosso meio, como o Chico Pereira e seu irmão Zé Wilson, Fozi Attem, Zeca Demes, residente em Goiás, Carlos Martins e muitos outros.

O poema intitulaodo TRINTA E DOIS, de autoria de Veras de holanda, nascido em Caxias, Maranhão, tinha relação com a seca de 32, que assolou o nosso Estado; além de poeta renomado, era professor de vários colégios, inclusive o seu, que era situado na rua Fernando Marques, antes da casa do senhor Abrão Freitas e inspetor de ensino. Veras de Holanda possuía uma vasta cabeleira, como a de Castero Alves, era casado com a professora de nome Conceição e salvo engano, era irmã da dona Noeme Melo ( in memorian ), mãe dodoutor Adelmar, Aevan, Adeval, Aldezita, Fátima e outros.

10ª GRE realiza capacitação do projeto "Mais Aprendizagem" em Floriano

Projeto Mais Aprendizagem

A Secretaria de Educação do Estado do Piauí (Seduc) e a 10ª Gerência Regional de Educação de Floriano (GRE), estão realizando nesta quinta (13) e sexta-feira (14), uma capacitação para professores de Língua Portuguesa e Matemática, através do projeto “Mais Aprendizagem”. 

De acordo com a formadora Hildágia Araújo, as oficinas de formação do “Mais Português” e “Mais Matemática” são voltadas para os educadores das referidas áreas, com o objetivo de potencializar o processo de ensino aprendizagem das escolas públicas do Estado do Piauí.

“Esse encontro foi intitulado “Mais Aprendizagem” devido a junção desses dois projetos estaduais: “Mais Português” e “Mais Matemática”, onde o público alvo do “Mais Português” são os professores de língua portuguesa de todas as nossas escolas, tanto da sede, como dos municípios jurisdicionados, tanto do ensino fundamental, quanto do ensino médio. E o público alvo do “Mais Matemática” são educadores da referida disciplina”, explicou Hildágia Araújo.

Fonte: florianonews.com


Retratos de Floriano

Cafezinho no Shopping
Normalmente, é fundamental você enfrentar sua rotina, resolver suas atividades, através de uma boa programação, mas termina com um bom bate papo com os amigos.

No Riverside, em Teresina, tivemos uma tarde agraciada uma boa turma de Floriano e de Teresina, debatendo política, futebol e assuntos do passado e dos bons tempos.

Esses acontecimentos é que ainda nos proporciona estamos focados e esperançosos para enfrentarmos esses novos dias.

9/12/2018

Prefeito visita ações de mobilidade urbana em Floriano

Mobilidade Urbana
Na tarde desta terça-feira (11) o prefeito Joel Rodrigues, acompanhado do secretário de Infraestrutura, Marcony Allison, visitou um dos pontos da cidade que está passando por melhorias no quesito mobilidade urbana. A avenida São Pio, que liga a região mais central da cidade aos bairros Curtume, Nossa Senhora da Guia e à zona rural, está passando por um tratamento intensivo de tapa-buracos com a utilização de asfalto. Essa mesma ação chegará a outros pontos da cidade, sendo a avenida Dirceu Arcoverde a próxima região a ser contemplada, proporcionando livre circulação para a população na região do bairro São Cristóvão. 

Além desse trabalho de tapa-buracos e alinhamento das vias, Floriano encontra-se, atualmente, com duas outras importantes frentes de serviços, sendo uma delas a obra de pavimentação poliédrica, que, iniciada há cerca de um mês, está atuando, simultaneamente, nos bairros Manguinha e Santa Rita. Após a conclusão desses bairros, os próximos serão: Cajueiro II, Tiberão e Princesa do Sul. Além disso, também está ocorrendo em Floriano a implantação de 15 quilômetros de malha asfáltica, que já beneficiam outros setores da cidade. 

Durante a visita o secretário de Infraestrutura, Marcony Allison pontuou a importância da articulação entre os Poderes para viabilizar melhorias para Floriano, principalmente no sentido da mobilidade urbana e do trânsito seguro. Também estiveram presentes na visitação o secretário de Comunicação, Nilson Ferreira, e o diretor administrativo da Seinfra, Reneé Moreira.

SECOM

9/11/2018

Retratos de Floriano


Outro retrato dos tempos românticos de Floriano, apanhando a estátua do doutor Sebastião Martins e, ao fundo, o pomposo edifício da Farmácia Rocha.

Já não havia mais o coreto, que deu lugar a estátua ( foto ) de Sebastião Martins, as mudanças já estavam acontecendo.

Com o passar do tempo, a praça foi sendo alterada: os bambuais foram capinados, os arvoredos desaparecendo e a paisagem ganhando novos pontos diferentes.

Atualmente, aguardamos a conclusão dessa nova etapa, dessa nova reforma com a chegada da nova sertã. Vamos saber aprender a gostar desses novos tempos e correr atrás do prejuízo.

Foto: Marcelo Guimarães



9/09/2018

Dispersão Poética


Reza, poeta, pras tuas ovelhas; acalenta teu pasto, teu ninho; que o tempo dar-te-á graças de todo doce vinho.

37º Aniversário do Cine Natal 1974