7/31/2017

REFORMA DA ESCOLA NORMAL


O estabelecimento de ensino dos mais tradicionais de Floriano, a Unidade Escolar Monsenhor Lindolfo Uchoa, está passando por um processo de reforma em todas as suas salas e outras alas, através de sua nova Diretoria.



Segundo consta, será uma reforma completa, onde não se está economizando pra deixar toda a Unidade com todas as condições de proporcionar ao alunado e a comunidade local com o melhor aparato de ensino moderno, tecnologia e corpo docente.


Espera-se que será uma nova empreitada pra recuperação da educação local. Essa Escola é tradicional na cidade e, acreditamos, poderá dar os avanços necessários para assim melhorar as condições intelectuais de todos os alunos.

7/30/2017

Retratos da Cidade

RETRATOS ( ROSA DE OURO )

Rosa de Ouro 1964
DEPOIMENTO ( Teodoro Sobral ) 

Luis Paulo e Janclerques, essa foto não é de 1960, pois está aparecendo um balcão de tijolo e nesse ano o quiosque ainda era de Madeira. 

Se não me falha a memória, o prédio de tijolo, o Sr Kamilo construiu no final dos anos sessenta. Com ele está a palavra para tirar a dúvida . 

Quem poderá também elucidar o ano é o Sebastiao, que era o jornaleiro dele, está vivinho para nos ajudar nessa dúvida do ano. 

Eu comprava muita revistA lá, mas fui também concorrente do Sr Kamilo , pois meu pai era agente da Varig e eu pedia aos pilotos para trazerem as revistas da época: cruzeiro, manchete, fatos e fotos. 

Eu recebia as revistas no mesmo dia que eram lançadas no sul do pais e a Rosa de ouro só recebia na semana seguinte pois vinha via terrestre e ainda era via Teresina . Resultado , sr Kilovolt me denunciou para a Varig, alegando que os pilotos estavam vendendo revistas, o que era proibido. 

Veio um inspetor da Varig apurar a denúncia e meu pai muito astuto inventou que eram pessoas de Floriano que morava em Brasília que traziam as revistas. O argumento colou, eu fiquei um tempo sem vender , mas como todo bom vendedor informal. 

Logo voltei as atividades. Para quem tinha só 11 anos de vida, era muito o dinheiro que eu ganhava. Foi aí que comecei a aprender a comerciar. 

E lá se vão 50 anos de lutas.

Aluna do IFPI Campus Floriano lança livro

Imagem: IFPI
Foi realizado, na Casa da Leitura do Campus Floriano, o lançamento do livro Opacacionante: a marca do anjo, de autoria da aluna de Biologia do Campus, Railma Cavalcante. O evento aconteceu na última terça-feira (25), e teve como convidados os familiares da autora, professores, amigos e bibliotecárias.

A abertura do evento foi realizada pela bibliotecária Andreina Alves. Houve também pronunciamentos da psicóloga do Campus, Idalina Rosa Mendes, da professora de português, Judimar Marques, da coordenadora de Biologia, Odivette Soares, dos professores Rafael Ângelo e Roniel Sampaio e do diretor geral do Campus, Odimógenes Soares.


A autora falou sobre o processo de desenvolvimento do livro, os desafios, dificuldades enfrentadas e superação. Paralelo ao lançamento do livro, foram realizadas exposições de pinturas e desenhos desenvolvidos pelos alunos do Campus como forma de ilustração do livro. Essas pinturas e desenhos representavam paisagens descritas , bem como os personagens da história, inclusive com pinturas de cunho abstrato de inspiração da própria autora do livro, que além da escrita desenvolve a arte da pintura.

No encerramento, a bibliotecária Roberta Borges convidou os participantes para se dirigirem à mesa para a dar início a sessão de autógrafos.

Fonte: florianonews.com

7/28/2017

DIPLOMATA FLORIANENSE VOLTA AO BRASIL

Igor Sobral e Familia

O Diplomata Piauiense (natural de Floriano), 35 anos, Primeiro Secretario do Ministério das Relações Exteriores, foi transferido para Brasilia, após servir por quatro anos na Embaixada do Brasil em Quito, capital do Equador.



Pelos relevantes serviços prestados naquela embaixada, foi agraciado pelo Ministério da Aeronautica, com a Medalha Santos Dumont, no último dia 18.

7/19/2017

ANIVERSÁRIO DE FLORIANO

Cândido e Zé Demes (Ieié)
 A programação de aniversário dos 120 anos de Floriano foi vasta e bem movimentada, mas o lançamento do livro da Coleção FLORIANENSES, Volume 6 foi uma dos eventos mais concorridos. Diversos florianenes que vivem em outros estados puderam reencontrar-se (como se vê nas fotos).
Soleta e Ubaldo
A Fundação Floriano clube ainda contará com futuros eventos, como o lançamento de Teresina, em setembro e, em outubro, Brasília, onde contará certamente com inúmeros florianenses que residem Brasil a fora.

Cesar, Carlos, Geraldo e Djalma
 Para o próximo ano, há a expectiva da reinauguração do velho Floriano Clube, com o lançamento do Volume 7 e a realização do baile da saudade.
Cesar, Ieié, Adelmar e amigos
Esperamos reviver todos esses glamoures que trazem para a cidade uma volta ao passado de maneira alegre e superconcorrida.

Cesar, Eulálio, Ubaldo e João Rato

7/18/2017

Floriano: Crônicas da Cidade

PARA O RESGATE DA MEMÓRIA DA CIDADE

DOS ANOS QUARENTA AOS DIAS ATUAIS

O TIRO DE GUERRA Nº 237 ( texto escrito em 2008 )

Por - Nelson Oliveira e Silva

Antigamente vinculado ao Ministério da Guerra e, atualmente, Ministério da Defesa, que abrange todas as três forças militares do País, os TIROS DE GUERRA, espalhados por todo o Brasil, destinava-se a proporcionar aos jovens de 18 anos a prestação do serviço militar, cumprindo assim a sua condição de cidadão, sem a necessidade de se deslocar para a Capital do Estado e ingressar num Batalhão.

A instalação do Tiro de Guerra 237 em nossa cidade veio de encontro aos anseios dos jovens dos anos de 1940, quando aqui foi instalado, porque antes o serviço era prestado no 25 BC em Teresina e trazia muitas dificuldades para a nossa juventude.

A sua primeira sede instalou-se na rua Elias Oka, na casa de propriedade do senhor Olavo Barbosa Matos (1), sob o comando do Sargento Adelino. Por volta de 1947/1948, mudou-se para a rua Padre Uchoa, para a casa onde morou o doutor Tibério Barbosa Nunes (2), onde também esteve sediado o SESC - Serviço Social do Comércio e, finalmente, o Colégio Impacto (3).

O nome do Sargento comandante da época, atendia pelonome de guerra Abreu; posteriormente, já nos anos de 1950, instalou-se num salão de propriedade do senhor Raimundo Mamede de Caqstro, onde atualmente está edificada a residência do doutor Filadelfo Freire de Castro ( in memorian ), que atendia o comando do Sargento Hélio Sampaio Lotfi, competente disciplinador e que nas instruções que ministrava eram sempre constituídas de nobres e importantes ensinamentos militares e também boas normas que viessem influir para o desenvolvimento material e espiritual daqules que por ali passavam na formação de cada um, para uma vida com disciplina, obediência, moral e ética e de amor à Pátria e à família. A espiritualidade dos soldados daquele tempo era transmitida pelo saudoso Padre Pedro da Silva Oliveira, uma vez que na semana. Ele morava ao lado da sede do Tiro de Guerra 237.

Da turma de 1950, comandada pelo sargento Hélio, ainda me lembro dasfeições e dos nomes de alguns, como, por exemplo, o meu, Nelson Oliveira e Silva (4), Afonso Paraguassu de Sousa Martins (5), Zequinha rio (6), Francisco de Abreu Rocha (7), Cesário (8), José Alves (9), Antonio Moreira Rosado Filho (10), Antonio Damasceno Rosado (11), José Antonio de Carvalho ( o Zitinho ) (12), Ranulfo Martins de Araújo Costa (13), Tomaz (14), Raimundo Macedo e Benedito de Carvalho Melo (15), Juarez Leitão (16), Manoel de Souza (17), Pedrão (18), além de outros que me fogem à memória.

Para todos aqueles que ainda permanecem na esfera terrestre, o meu respeito e a minha saudação, e para os que já estão na esfera celestial, também o meu respeito e a minha saudade, com a satisfação de que todos cumpriram sua missão de cidadãos de amor ao Brasil.

As instruções se constituíam, de: marcha, com diversos movimentos; nos dias intercalados eram tomados para conhecimento, montagem  e desmontagem, informando o nome de cada pela da arma e a aula de religião já citada. Num dia da semana, também, tinha a auda de educação física.

Aos domingos, às cinco horas da manhã, atropa seguia para um terreno onde atualmente está localizado o conjunto residencial Pedro Simplício, onde se desenvolvia a prática de tiro (19), rastejamento e tática de guerra, além de outras. O retorno ocorria somente por volta domeio dia; e na segunda-feira começava tudo de novo. Bons tempos aqueles, onde se aprendia, como um jovem deveria viver na sociedade, sem apresença daquilo que hoje é um verdadeiro inferno para a nossa juventude: as drogas.

Naquele tempo, graças a Deus, só existia a droga do cigarro, que era combatida pelos pais e pelas mães de família e, quando um "moleque" era pegado fumando, ele teria de prestar contas do seu ato, comumente as mães e aí a palmatória funcionava de maneira exemplar,mesmo porque, além disso, existia entre pais e filhos um respeito recíproco, acrescido de obediência, disciplina e ordem e sem apresença de qualquer tipo de proteção a criança e adolescente por códigos e estatutos. O código das famílias daquele tempo era o caráter bem formaodo do pai e da mãe, fosse elepobre ou rico; presto ou branco e o Tiro de Guerra 237 foi sem dúvida um grande colaborador da formação dos nossos jovens.

As instruções de ordem unida, em sua maioria, eram realizadas na praça doutor Sebastião Martins, em frente à igreja Matriz.

NOTAS EXPLICATIVAS COMPLEMENTARES:

1 - Situada entre as ruas Fernando Marques e Fernando Drumond, onde reside dona Afifa Lobo, mãe do médico Calisto Lobo Matos ( o Calistinha );

2 - Médico competente, político influente em nossa região; foi prefeito da nossa cidade, Governador do Estado, amante do futebol e por isso chegou à presidência do Ferrpviário Atlético Clube, grande glória do futebol da Princesa do Sul. Numa época mudou-se para Teresina, devido às suas inúmeras atribuições políticas e profissionais. Pai de Tiberinho, um apaixonado por Floriano. Doutor Tibério  morreu vítima de um acidente automobilístico próximo à cidade de Regeneração, quando se dirigia para a nossa cidade, onde participaria de um aniversário de 15 anos de uma das filhas do doutor Filadelfo Freire de Castro, que era sua afilhada. Foi um dia de grande consternação em nossa cidade para todo o povo e de maneira contundente para o seu compradre Filadelfo;

3 - De propriedade do jovem professor Marco Aurélio Alves dos Santos, filho de João Alves dos Santos ( o João da Farmácia, in memorian );

4 - Autor dessas maus traçadas linhas, residente na rua 7 de setembro;

5 - Residente na rua Elias Oka;

6 - Irmão do conhecido Antonio Cunha, residente no conjunto Pedro Simplício e tem um pequeno negócio no mercado do Cruzeiro;

7 - Já falecido, irmão do doutor Cícero Coelho, residente em Brasília e Xixico e residia na rua Francisco de Abreu Rocha, nome de seu pai, esquina com a Defala Attem;

8 - Residia à Av. Fauzer Bucar ( Galeria ) no seu início, apesar de ter possuído na sua juventude um porte físico avantajado, hoje um tanto alquebrado por força de um atropelamento de que foi vítima, que o levou a óbito, recentemente;

9 - Foi balconista da Farmácia Rocha por muitos anos. Mudou-se para o Rio de janeiro na década de sessenta;

10 - Filho do Professor de música com o mesmo nome, irmão do Aldemar Rosado,ambosfuncionários do Banco do Brasil por muitos anos, tio de José e antonio Rosado Damasceno;

11 - Veja a redação do número 10;

12 - Pessoa por demais conhecido no nosso meio, como empresário de diversos ramos de atividades, com destaque para uma usina de extração de óleo do babaçú, postos de combustíveis etc;

13 - Quando da realização das práticas durante sua permanência no Tiro de Guerra, quando sofria pressão do Sargento, ele se aborrecia e reclamava daquilo tudo. Um dia, passando nas calçadas do armazém Triunfo ( supermercado ), ouvi, vinda do outro lado da avenida uma voz, chamando pormeu nome, que imediatamente atendi, para lá me dirigi. Lá chegando, ele estava sentado numa cadeira de engraxate e ao aproximar-me, reconheci que era o Ranulfo trajando uma farda verde oliva, de gala, e após os cumprimentos de praxe, lhe perguntei: " É esse o Ranuldo que conheci blasfemandocontra o Sargento do Tiro de Guerra e hoje é oficial do Exército Brasileiro?" E ele respondeu, sorrindo: "É, aqui a coisa é diferente. Hoje eu comando os meus subalternos e estou satisfeito com a vida que tenho". E eu complementei: "Isso são coisas da vida daqueles que estudam em busca dos seus objetivos". Ranulfo, após o juramento à Bandeira, mudou-se para Teresina, participou de cursos, tomou parte de um concurso e alcançou o que desejava, mas nunca pensou que fosse da área militar;

14 - Irmão do Luizão do Sansão, ele jogou futebol em vários times e seu pai era magarefe do mercado público, atendia pelo nome Sansão;

15 - ambos funcionários dos Correios e Telégrafos, eram carteiros, o primeiro, irmão do ex-deputado Valdemar Macedo e o segundo irmão do senhor Clovis Melo, que atuou como gerente da Casa Inglesa e Antonio Melo, fiscal de rendas do Estado e morou, durante muito tempo, numa casa anexa ao Cuscusão na rua Fernando Marques;

16 - Funcionário público estadual, militou na política de Itaueira por várias décadas e onde reside. Era filho do senhor Leto Leitão;

17 - Era chamado de seu Né. Quando da prática de desmontar e montar ofuzil, para ele, toda parte da arma era o "mecanismo da culatra". Apesar das broncas, ele nunca mudou de opinião. Foi, em vida, funcionário estadual, prestando serviços em vários postos fiscais;

18 - Filho de um vaqueiro do senhor Raimundo Mamede de Castro.

7/11/2017

Retratos


Teus arredores, poeta, são os teus arcos; tua via sacra; onde ostentas tuas graças; que o tempo arquivarás, silenciosamente, em tua praça.

O Silêncio de um homem

    (Crônica dos Anos de 1990) Extraído do livro: Flagrantes de uma Cidade (Luís Paulo de Oliveira Lopes. Quem é esse homem? De onde veio? Q...