9/21/2016

RETRATOS DE FLORIANO

Quem seria esse Cidadão?

(Crônica dos Anos de 1990)

Quem é esse homem? De onde veio? Qual é o seu nome? Ele vive ao léo, entre o Banco do Nordeste e o Café do Senhorzinho.

Sempre falando só, num monólogo sem fim, passa os dias e as noites recolhendo lixo e acondicionando tudo em caixas que vai formando grandes montes, cuidadosmente empilhadas, como vemos no flagrante (foto abaixo).

Geralmente, atende pelo nome de "Tenente", pois em anos passados vestia uma velha roupa militar com boné e tudo.

Nos aproximamos dele e tentamos conversar e, então, descobrimos que ele ainda guarda um pouco de sanidade, mesmo dentro da sua perturbação mental.

Como ainda não tem como quem falar, sua voz é um fio de voz; porém, ele sabe os dias da semana.
Nos pediu uma calça nova, sapatos e camisa, dizendo que pretendia viajar para Fortaleza, Ceará.
Vive da caridade de um prato de comida e dos pastéis que lhe são dados pelo Senhorzinho.

Depois de algum tempo, ele já nos reconhecia, cumprimentava com um aperto de mão ou um sinal de "OK" e abria, na boca desdentada, um sorriso.

Encontramos nele uma lição de Deus e ainda os traços e valores da pessoa humana. Passamos a amá-lo, pois, descobrimos que ele é igual a nós, mesmo no seu infortúnio e na sua solidão.

É, "Tenente": o mundo não lhe abraça, mas nós o respeitamos, pois você também é a imagem e semelhança de DEUS.

Você é nosso IRMÃO!

Extraído do livro: Flagrantes de uma Cidade (Luís Paulo de Oliveira Lopes.

Milhares de católicos encerram com uma procissão o Festejo da Guia

Como já era esperado mais uma multidão de fiéis católicos, florianenses e muitos procedentes de cidades vizinhas, se reuniu no encerramento das festividades em homenagem a Nossa Senhora da Guia, evento realizado no final da tarde dessa terça-feira, 20 de setembro, após nove noites de encontro para orações e celebrações na Capela.
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A procissão de encerramento do Festejo da padroeira do bairro Guia, um dos eventos religiosos que reúne maior número de católicos em Floriano e região, começou pouco depois das 17:30h, horário que estava confirmado para iniciar a caminhada de cerca de 4 km.
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Católicos e não católicos saíram de várias partes da cidade para acompanhar a imagem que estava sendo carregada por várias pessoas.

A procissão foi iniciada no contorno das Avenidas São Pio com a Calisto Lobo, bairro Viazul, e percorreu toda a Avenida São Pio até o Santuário da homenageada.

“Recebemos uma multidão. Essas pessoas já eram esperadas e graças a Deus foi tudo realizado sem problemas”, disse o David Rodrigues, um dos organizadores do evento cultural/religioso.

Ele agradeceu aos participantes e finalizou, “Foi mais um ano abençoado por Deus, em nome de Jesus”.

Na manhã de hoje os barraqueiros que passaram vários dias no bairro Guia começavam a desmontar as barracas.

Havia por volta das 6:30h desta manhã, algumas pessoas na farra, ou seja, passaram a noite tomando bebidas alcoólicas e um homem chamou atenção de estava no bairro ou passava próximo, ele estava no alto de um pé de caju cantando e gritando.

Fonte: piauinoticias.com

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Raimundo Floriano

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Esta coletânea traz em seu bojo o excepcional condão de resgatar personagens que fizeram a História Florianense, até agora completamente esquecidos na memória de seus conterrâneos. Começou timidamente, apenas 130 páginas no Volume 1, ganhou impulso no Volume 2, com 320, consolidou-se no Volume 3, êxito que se repetiu no Volume 4 e ora no Volume 5.
No Evangelho de São Lucas, Jesus já dizia que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. Era uma espécie de queixa, ao constatar a iconoclastia das pessoas com relação aos que lhe estão próximos. Nos dias de hoje, é fácil observar como, para alguns falsos amigos e até mesmo em certos círculos familiares, o sucesso de um é ofensa pessoal para os demais.
Sob a égide da Fundação Floriano Clube, organizado por Cristóvão Augusto Soares de Araújo Costa, piauiense, funcionário aposentado do Senado Federal, ora residindo em Teresina, e capitaneado por Teodoro Ferreira Sobral Neto, o Teodorinho, este maravilhoso empreendimento traz à luz nomes que se encontravam apagados nos anais piauienses. Como o de Seu Emigdio Rosa e Silva, o Rosa Ribeiro, meu pai, nascido na Fazenda Brejo, no ano de 1891, integrante de uma tropa composta de 1.500 patriotas que, partindo de Floriano, em 1916, chegou a Teresina, onde depôs o governo miguelista e deu posse ao legítimo Governador, Eurípedes de Aguiar. Naquele mesmo ano, Rosa Ribeiro mudou-se para Balsas, sendo figura de proa na colonização do sertão sul-maranhense. Sua biografia, fartamente ilustrada, encontra-se no Volume 3.
Tenho cooperado da forma que posso neste projeto, redigindo perfis, como o de José de Sousa e Silva, o Cazuza Ribeiro, meu tio, e o de Pedro Maranhense Costa, meu primo, constantes do Volume 4, divulgando seus lançamentos e ajudando na comercialização das sobras dos exemplares aqui em Brasília.
Teodorinho é proprietário do Laboratório Sobral, que fabrica medicamentos diversos, fornecendo-os para farmácias de todo o Brasil. Seu perfil foi publicado aqui no Jornal da Besta Fubana, sob o título Teodoro Sobral, o Gigante da Cultura Piauiense, no dia 7.7.2014, que vocês poderão acessar clicando aqui.
A Pharmacia Sobral, fundada em 1911, em Amarante (PI), pelo recém-formado Farmacêutico Theodoro Ferreira Sobral, mudou-se, em 1919, para Floriano, onde ampliou seus horizontes, criando o Laboratório Sobral. Posteriormente, o Doutor Sobral foi substituído por seu filho Amílcar Ferreira Sobral, também Farmacêutico, depois sucedido pelo filho Teodorinho, Economista, acima mencionado. A seguir, as sedes antiga e atual do Laboratório:
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Anualmente, o Laboratório Sobral distribui a seus clientes e amigos um calendário de mesa, idênticos aos da Caixa Econômica Federal, com 6 páginas bimensais. Este ano, porém, inovou. Sabendo que o Calendário Gregoriano se repete a cada 28 anos, o Laboratório emitiu o seu mas, ao contrário do da Caixa, com 12 páginas, trazendo na frente os meses de 2016 e, no verso, os de 1932, com imagens dos medicamentos fabricados naquela época. Verdadeiro almanaque.
E eu, que sou fissurado num almanaque, não contenho a ânsia de exibir essas preciosidades a meus fanáticos leitores:
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Para adquirir qualquer volume desta coleção, o atendimento fica a cargo do Laboratório Sobral, Fone (89) 3522-1406.

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Raimundo Floriano

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                        Esta coletânea traz em seu bojo o excepcional condão de resgatar personagens que fizeram a História Florianense, até agora completamente esquecidos na memória de seus conterrâneos. Começou timidamente, apenas 130 páginas no Volume 1, ganhou impulso no Volume 2, com 320, consolidou-se no Volume 3, êxito que se repetiu no Volume 4 e ora no Volume 5.

                        No Evangelho de São Lucas, Jesus já dizia que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. Era uma espécie de queixa, ao constatar a iconoclastia das pessoas com relação aos que lhe estão próximos. Nos dias de hoje, é fácil observar como, para alguns falsos amigos e até mesmo em certos círculos familiares, o sucesso de um é ofensa pessoal para os demais.

                        Sob a égide da Fundação Floriano Clube, organizado por Cristóvão Augusto Soares de Araújo Costa, piauiense, funcionário aposentado do Senado Federal, ora residindo em Teresina, e capitaneado por Teodoro Ferreira Sobral Neto, o Teodorinho, este maravilhoso empreendimento traz à luz nomes que se encontravam apagados nos anais piauienses. Como o de Seu Emigdio Rosa e Silva, o Rosa Ribeiro, meu pai, nascido na Fazenda Brejo, no ano de 1891, integrante de uma tropa composta de 1.500 patriotas que, partindo de Floriano, em 1916, chegou a Teresina, onde depôs o governo miguelista e deu posse ao legítimo Governador, Eurípedes de Aguiar. Naquele mesmo ano, Rosa Ribeiro mudou-se para Balsas, sendo figura de proa na colonização do sertão sul-maranhense. Sua biografia, fartamente ilustrada, encontra-se no Volume 3.

                        Tenho cooperado da forma que posso neste projeto, redigindo perfis, como o de José de Sousa e Silva, o Cazuza Ribeiro, meu tio, e o de Pedro Maranhense Costa, meu primo, constantes do Volume 4, divulgando seus lançamentos e ajudando na comercialização das sobras dos exemplares aqui em Brasília.

                        Teodorinho é proprietário do Laboratório Sobral, que fabrica medicamentos diversos, fornecendo-os para farmácias de todo o Brasil. Seu perfil foi publicado aqui no Jornal da Besta Fubana, sob o título Teodoro Sobral, o Gigante da Cultura Piauiense, no dia 7.7.2014, que vocês poderão acessar no seguinte link:


                        A Pharmacia Sobral, fundada em 1911, em Amarante (PI), pelo recém-formado Farmacêutico Theodoro Ferreira Sobral, mudou-se, em 1919, para Floriano, onde ampliou seus horizontes, criando o Laboratório Sobral. Posteriormente, o Doutor Sobral foi substituído por seu filho Amílcar Ferreira Sobral, também Farmacêutico, depois sucedido pelo filho Teodorinho, Economista, acima mencionado. A seguir, as sedes antiga e atual do Laboratório:

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                        Anualmente, o Laboratório Sobral distribui a seus clientes e amigos um calendário de mesa, idênticos aos da Caixa Econômica Federal, com 6 páginas bimensais. Este ano, porém, inovou. Sabendo que o Calendário Gregoriano se repete a cada 28 anos, o Laboratório emitiu o seu mas, ao contrário do da Caixa, com 12 páginas, trazendo na frente os meses de 2016 e, no verso, os de 1932, com imagens dos medicamentos fabricados naquela época. Verdadeiro almanaque.

                        E eu, que sou fissurado num almanaque, não contenho a ânsia de exibir essas preciosidades a meus fanáticos leitores:

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                        Para adquirir qualquer volume desta coleção, o atendimento fica a cargo do Laboratório Sobral, Fone (89) 3522-1406.

37º Aniversário do Cine Natal 1974