Depoimento: Marcelo Brandão
O NOSSO ADEUS A EDVALDO DE MOURA LIMA (BÔBO)!
Hoje amanheci
mais pobre e muito triste com o desaparecimento prematuro do meu
amigo/irmão Edvaldo (Bôbo). Pobre, porque entendo, que a maior riqueza
que podemos construir nesse plano espiritual são as verdadeiras
amizades. E Bôbo, foi um grande amigo, e porque não dizer, um grande
irmão.
Fomos vizinhos por muitos anos, tivemos o privilégio de desfrutar
do seu convívio durante a infância e adolescência. Jogamos muita bola
na quadra da Escola Normal, banhamos no Parnaíba, viajamos, etc. Fundamos juntamente com o meu irmão Cesar Brandao,
a PECAN,FAFIPAROPA, FAFIPACOPA, BAFÓDIA.
Edvaldo era um cara de uma
inteligência invejável, muito criativo e brincalhão. Todas as vezes que
nos reencontrávamos, sorríamos bastante, relembrando as nossas
peraltices de adolescentes. Como é difícil acreditar e aceitar a idéia
dessa separação ! Esse é o lado ruim da vida!
Que você descanse em
paz, você é um amigo que sempre será lembrado por mim e por todos os
meus familiares, a nossa amizade é imortal !
" AMIGO É COISA PRA SE GUARDAR NO LADO ESQUERDO DO PEITO, DENTRO DO CORAÇÃO "
" QUALQUER DIA AMIGO EU VOLTO PRA TE ENCONTRAR, QUALQUER DIA AMIGO A GENTE, VAI SE ENCONTRAR "
1/29/2015
CARNAVAL É UMA FESTA SEM DONO
Artigo: Jalinson Rodrigues - poeta e jornalista
O carnaval florianense mantém a tradição de crescimento e conquista importância econômica na geração de oportunidade de renda. Na foto ao lado, flagrante de dois grandes carnavalescos do carnaval romântico de Floriano: Carlos Pechincha e Clovis Ramos.
O carnaval florianense mantém a tradição de crescimento e conquista importância econômica na geração de oportunidade de renda. Na foto ao lado, flagrante de dois grandes carnavalescos do carnaval romântico de Floriano: Carlos Pechincha e Clovis Ramos.
O
carnaval em Floriano sempre foi frenético, alegre e convidativo. Em
todas as épocas conquistou posição de destaque entre as folias do Piauí.
Com o passar dos anos se tornou referência para os roteiros de viagens
de muitos brasileiros.
A
história do carnaval é a saga da alegria. Este período de festas
profanas existe desde o mundo cristão medieval. Nos primórdios, iniciava
geralmente no dia de Reis e se estendia até a quarta-feira de cinzas,
data que começavam os jejuns da Quaresma. Eram manifestações pela
liberdade de atitudes críticas e eróticas. Outra origem para o carnaval
está há mais de 2000 anos, quando na Europa, no mês de março, era
comemorada a chegada de bons tempos para a agricultura. Como festa
popular, o carnaval não tem uma origem exclusiva e durante a sua
existência passou por muitas inovações.
As
primeiras festas com características de carnaval, no Brasil,
aconteceram no período colonial e foram chamadas de enduro. Era uma
brincadeira grosseira, com a finalidade de atirar baldes d’água,
misturas de bebidas, pó de cal e farinha entre os participantes. Este
formato de carnaval agressivo estimulou as festas de salão, por volta de
1840, inspiradas nos bailes de mascaras europeus. Neste cenário surgem
os confetes, rodelinhas multicores de papel, que atirados entre foliões
representavam amabilidade e galanteio. Com a miscigenação étnica e a
formação de uma cultura plural, o carnaval no Brasil escreve uma
história com diferenças regionais.
Em
Floriano, no Piauí, o surgimento do carnaval foi assim também:
manifestações de rua, festas privadas, depois bailes em clubes. A
expressão carnavalesca do florianense é tão histórica que em 1940 o
bloco “Os Águias” participava da festa tocando pelas ruas marchinhas,
com percussão e violão. Na década de 1960 o bloco “Os Malandros” teve
bastante destaque com seus entrosados passistas e sambistas. Nas décadas
seguintes, 70 e 80, foi mantida a efervescência da nossa folia de rua.
Os imemoráveis bailes aconteciam no Comércio Esporte Clube, Floriano
Clube e, posteriormente, também na AABB. Existia neste período o Bloco
dos Sujos, que mesclava algumas características do enduro colonial com o
carnaval moderno de flertes e paixões. Era um carnaval tão simples:
bastava uma velha camisa, um calção e um tênis “já sambado”. A festa
estava feita e o Reino de Momo instalado.
Nesta
evolução de ritmos e ritos consumistas, os blocos se transformam em
escolas de samba. Atualmente vivemos o carnaval das massas, quando
milhares de pessoas ocupam a cidade gerando, assim, o turismo de
eventos. A chegada dos blocos, com trios elétricos, difundindo a música
baiana “axé music”, nos anos de 1990, trouxe para a nossa festa o folião
turista.
O
carnaval florianense mantém a tradição de crescimento e conquista
importância econômica na geração de oportunidade de renda. São cinco
dias de festa na maior tranqüilidade. Neste cenário, o Rio Parnaíba tem
fundamental destaque. Possuímos ainda infra-estrutura limitada para uma
atividade industrial do carnaval. Na minha singela opinião, as agências
governamentais tratam o turismo como uma agenda de eventos e esquecem a
qualidade de vida de quem vai chegar e de quem mora no local.
Na
trajetória do carnaval daqui, a hospitalidade da cidade é marca
registrada. Muitos jovens e famílias de florianenses, que residem em
outras cidades, planejam as férias para Floriano no período do carnaval,
oportunidade para encontros de gerações.
Contudo, o carnaval é a grande folia popular do florianense. É uma festa sem dono.
1/27/2015
RETRATOS
Mais uma preciosidade, enviada pelo nosso amigo César do Bloco Os Piratas.
No caso, exalta o grande sucesso da banda "Os Geniais", formada por Orlando (cantor), Carraspano, Mascarenha, Cancão, Vandin, etc...
"Os Geniais" era do Crato-CE, volta e meia tocava direto em Floriano, foi ficando, ficando, quando acordou já não dava para sair.
O Floriano Clube era o ponto de encontro da galera, e o público era cativo, o salão era cheio do início ao fim da festa.
Orlando com a sua voz espetacular, além de romântico e tinha um repertório que chamava atenção; mas lá pelas tantas com algumas doses, havia uma canção que ele gostava tanto, que repetia várias vezes durante o baile,mas para não chamar atenção, ele usava um artifício para repetir: Ele, com aquele vozeirão todo, dizia: "A PEDIDOS", esta frase ficou na história dos bailes florianenses!
Reportagem: César de Antonio Sobrinho
1/24/2015
Coleção MEMÓRIA DO FUTEBOL
Na noite desta sexta-feira(23) o jornalista Severino Filho(Buim)
lançou o volume número 1 da Coleção Memória do Futebol Piauiense, no
Clube dos Diários e contando com expressiva presença de esportistas de
todos os segmentos do nosso futebol, como imprensa, dirigentes de
clubes, dirigentes da AGAP, dirigentes dos esportes amadores,
representantes da arbitragem e do Tribunal de Justiça Desportiva e da
Federação de Futebol do Piauí, inclusive o presidente Cesarino Oliveira e
o vice Robert Brow.
Outra presença destacada foi Alfredo Nunes, um dos mais importantes
dirigentes do futebol piauiense em todos os tempos e vice-presidente da
CBF durante vários anos.
O volume 1 da coleção vem destacando: homenagem especial a Carlos
Said, pioneiro da imprensa esportiva piauiense; histórico da Federação
de Futebol do Piauí; ídolos eternos, como Aluísio, lateral do Piauizão
na campanha do tetracampeonato, e Gringo, ídolo da torcida do Flamengo;
meu jogo inesquecível nos relatos de Aroldo Francisco e Manuel Claro
Araújo; dicionário dos campeões com detalhes das carreiras de mais de
20 grandes nomes do nosso futebol; o campeonato piauiense de 1960, com
súmulas de jogos; o Tiradentes na Série A do Campeonato Nacional de
1973, na memorável campanha do Amarelão da PM; aconteceu... e foi
notícia de jornal.
É mais um trabalho de enorme valor do jornalista e historiador Severino Filho, merecedor de todo o apoio dos esportistas do nosso Estado. (Fonte: Cidade Verde / Dídimo de Castro)
1/22/2015
RETRATOS
Estes flagrantes aconteceram dia 13.12.21971, na Matriz São
Pedro de Alcântara, numa missa celebrada pelo pároco Padre Pedro Oliveira.
Detalhes: O Ginásio Primeiro de Maio - GPM, prestes a completar 58 anos de
fundação, andou sempre na vanguarda, as
solenidades de aniversários e os desfiles em datas históricas sempre chamaram
atenção da comunidade Florianense, pela organização, disciplina, elegância,
performance, tradição e benefício para a cidade de Floriano-PI.
O GPM foi administrado no final da década de 60
e início da década de 70, pela competente Profª Maria Helena Siqueira, uma
amarantina que deixou sua terra natal para implantar uma nova visão sobre o
ensino, e, deixou sua inesquecível marca, na diretoria tinha
ainda Maria Angélica e o incorruptível fiscal
João de Deus Barbosa, o mesmo ficava feliz quando “entregava” os alunos
desobedientes, e não titubeava, mandava para diretoria, só que a Profª Maria
Helena, inteligentemente ao invés de dar
“suspensão”, punia os alunos com “banca de estudo”, pois todos ganhavam com
esta atitude, os alunos não tinham folgas para “malandrar” pelo contrário tinha
que encarar o livro e prestar conta do que aprendeu, interessante, né?
Quanto aos professores a equipe era de tirar o chapéu, Dr.
Clementino, Rubenita, Mariquinha,
Lurdinha, Neusa Matos, Sargento Geraldo,
Jovita, dentre outros.
Eram duas turmas com alunos(as) de primeira qualidade com um
belo índice de profissionais formados em
diversas áreas, como: médicos, odontólogos, engenheiros, agrônomos, advogados,
militares, administradores, contadores, além outras áreas: empresários, políticos,
funcionários públicos (federal, estadual e municipal) ... o interessante que
grande parte residem em Floriano e Região.
Reportagem: César Augusto Sobrinho
1/21/2015
Entre o amor e o desgosto, Sinésio lembra sua passagem pelo futebol
O Diabo Loiro foi um dos grandes nomes do futebol amador de Petrolina-PE. Desgostoso com o esporte, o ex-jogador diz que não vai ao estádio há 30 anos
Por Emerson Rocha/Petrolina-PE
O Diabo Loiro na época em que jogava pelo América de Petrolina (Foto: Emerson Rocha)
A
tristeza com o esporte fez com que Sinésio deletasse da memória os
vários gols que marcou. Porém, olhando para a parede de sua casa, é
possível ver algumas fotografias da época em que brilhava nos
campos petrolinenses. O nome dos antigos companheiros saem com enorme
facilidade.
–
Eu não lembro dos gols que eu fiz,
nem dos títulos. Tem aquele ali (apontado para a fotografia na
parede de casa), foi o tricampeonato do América, mas eu já estava
jogando em Teresina, mas vim botar a faixa porque eu tinha sido
campeão. O que eu lembro é aquele ali, uma época boa, que tinha
Rubenílson, Carlos Henrique, Elmo, Bosco, era um timaço.
A
cor dos cabelos deu a Sinésio o apelido pelo qual é conhecido até
hoje. O batismo foi feito por
um antigo narrador esportivo de Petrolina.
–
Quem botou o apelido de Diabo Loiro
foi Foguinho. Ainda hoje a maioria dos conhecidos meu me chamam desse
jeito– diz Sinésio.
O Diabo Loiro hoje (Foto: Emerson Rocha)
Dentro
de campo, o Diabo Loiro infernizava as defesas, mas não tinha
posição definida nas quatro linhas.
–
Naquela época não existia o 4-2-4,
mas a gente já fazia o 4-3-3. Eu estava na defesa, jogava como
ponteiro esquerdo, como centroavante e voltava. Todo mundo jogava,
não é que nem hoje. Está vendo a Seleção como está? Naquele
tempo tinha futebol.
Sinésio
jogou bola até 1975. O Diabo Loiro ainda teve algumas passagens como
treinador, mas a experiência só serviu para aumentar as mágoas que
carrega do esporte.
–
Teve uma época que eu treinava o
América, era final. No dia do jogo, era a última partida, Palmeiras
e América, aí nós estávamos quase na hora do jogo, já nos
preparando para ir para o campo, quando o presidente do América
trouxe Geraldo Olinda para treinar o time. Aquilo para mim foi mesmo
que dar uma facada no meu peito. Eu estava treinando o time e na
última hora de botar o time em campo o cara chega com outro
treinador – lembra Sinésio.
Bastante
chateado, Sinésio nem assistiu ao jogo. Saiu do estádio e ficou
pela rua. No final da partida, sabendo do resultado, ele lavou a
alma.
–
Eu não vim nem em casa. Fiquei
desgostoso pela rua. Eu disse que iam perder o jogo. O Palmeiras
ganhou de 1 a 0. Essas coisas assim que aconteceram eu nem gosto de
falar.
Desde
quando largou o futebol, Sinésio garante que não pisou mais no
estádio de Petrolina. Em 30 anos, a exceção só foi quebrada em
uma única vez, dada a insistência de amigos e vizinhos. Na ocasião,
o ex-jogador foi ver o filho atuar pela Seleção de Petrolina.
Parte das lembranças que Sinésio guarda do futebol estão na parede de casa (Foto: Emerson Rocha)
Sinésio conta que só acompanha o futebol pela TV. Em relação a atual situação do esporte petrolinense, o ex-jogador do Caiano não vê com bons olhos.
–
O futebol de Petrolina não tem um
patrocínio, não tem nada, manda buscar jogador fora. Você vê
Salgueiro, que a vista de Petrolina é uma cidade pequena, mas com um
futebol que representa bem.
Mesmo
com o desgosto que tomou pelo futebol de Petrolina, Sinésio deve ser
lembrado por tudo que fez dentro de campo. O Diabo Loiro fez gols,
ganhou títulos, fez amigos, sofreu nas mãos de dirigentes. Parte
desse passado, que ele as vezes prefere não contar, hoje está na
parede de sua casa, em cinco ou seis fotografias.
Fonte: Globo Esporte/Globo.com
TIME DO AMÉRICA DE PETROLINA (PE)
Timaço
do América de Petrolina do Estado de Pernambuco na década de 60, com
Domício (tinha um canhão no pé esquerdo) e Sinésio, um craque, fino ao
tocar e fazer lançamentos; e logo, logo Domício e Sinésio vieram jogar
no Ferroviário Atlético Clube de Floriano durante aquele período romântico.
Além de Sinésio e Domício, vieram outros jogadores de fora, como Lino (este tinha um contrato especial), Zequinha, Bitonho, Tassu, Cabeção, Rômulo e tantos outros.
Colaboração: Cesar Augusto Silva; Acervo: Gilberto Guerra.
Além de Sinésio e Domício, vieram outros jogadores de fora, como Lino (este tinha um contrato especial), Zequinha, Bitonho, Tassu, Cabeção, Rômulo e tantos outros.
Colaboração: Cesar Augusto Silva; Acervo: Gilberto Guerra.
RETRATOS
TIME DO SQUARE E TAPIOCA
Segundo o nosso amigo Rafael, Floriano ficava praticamente vazia, quando da realização dos jogos de futebol de salão na quadra do Comércio Esporte Clube.
O nosso amigo Adelmar Neiva da rua São João nos conta que o time do SQUARE na década de 70 – “era uma máquina. O negócio é que o treinador daquela bela formação, Rafael Ribeiro Gonçalves ( o bicho era tipo o Bernardinho do vôlei ), sempre foi exigente e o treinamento era puxadíssimo, terrível, uma loucura, o time voava, os atletas todos garotões, um preparo físico invejável e como os jogos eram realizados à noite ficava muito mais fácil o desempenho dos craques!”
- Adelmar, onde se realizavam os treinos?
- Na quadra do Comércio Esporte Clube.
- Qual era a formação do time daquela temporada?
- Os piolhos Gilmar Duarte, Gilson, Naldinho, Ieié, Roberto Holanda, Adelmar Neiva e Zé de Marizaura.
- Você lembra de algum lance em especial?
- Sim, o nosso time tinha um fundamento no ataque, tanto pelo lado direito quanto pelo lado esquerdo, que terminava em gols de Ieié, o jogador que mais vi fazer gols da linha de fundo e sem ângulo.
- Como era essa jogada, Adelmar?
- Quando eu apanhava a pelota no meio, Ieié se deslocava para o canto da quadra e quando recebia o pneu fazia o mais dificil, o gol da linha de fundo sem ângulo, impressionante a sua capacidade de finalização, um verdadeiro espetáculo!
- Na sua época você lembra de mais algum jogador de destaque?
- Lembro-me de três: Antonio Luis, Cleber Ramos e Naldinho! Bolo Doce foi o jogador que mais fez gols, Cleber era um alegria só, um cracasso, e Naldinho, verdadeiro estilista, driblava todo time adversário, era um artista da bola!
- Depois do Square, você chegou a jogar em outro time?
- Ah! Me lembrei! Fizemos um time chamado de TAPIOCA!
- Nossa! TAPIOCA!? A turma era criativa, hein!
- Muito criativa, mesmo, e o mais engraçado é que nas camisas colocávamos os nomes: GOMOSO, BEIJÚ...
- Quem jogava nesse time do TAPIOCA?
- Gilmar Duarte, Serjão, Naldinho, Adelmar Neiva, Ieié.
SÃO HISTÓRIAS FAMOSAS DE NOSSO TRADICIONAL FUTEBOL DE SALÃO QUE OS ANOS NÃO TRAZEM MAIS
Reportagem: Cesar Augusto Silva
Segundo o nosso amigo Rafael, Floriano ficava praticamente vazia, quando da realização dos jogos de futebol de salão na quadra do Comércio Esporte Clube.
O nosso amigo Adelmar Neiva da rua São João nos conta que o time do SQUARE na década de 70 – “era uma máquina. O negócio é que o treinador daquela bela formação, Rafael Ribeiro Gonçalves ( o bicho era tipo o Bernardinho do vôlei ), sempre foi exigente e o treinamento era puxadíssimo, terrível, uma loucura, o time voava, os atletas todos garotões, um preparo físico invejável e como os jogos eram realizados à noite ficava muito mais fácil o desempenho dos craques!”
- Adelmar, onde se realizavam os treinos?
- Na quadra do Comércio Esporte Clube.
- Qual era a formação do time daquela temporada?
- Os piolhos Gilmar Duarte, Gilson, Naldinho, Ieié, Roberto Holanda, Adelmar Neiva e Zé de Marizaura.
- Você lembra de algum lance em especial?
- Sim, o nosso time tinha um fundamento no ataque, tanto pelo lado direito quanto pelo lado esquerdo, que terminava em gols de Ieié, o jogador que mais vi fazer gols da linha de fundo e sem ângulo.
- Como era essa jogada, Adelmar?
- Quando eu apanhava a pelota no meio, Ieié se deslocava para o canto da quadra e quando recebia o pneu fazia o mais dificil, o gol da linha de fundo sem ângulo, impressionante a sua capacidade de finalização, um verdadeiro espetáculo!
- Na sua época você lembra de mais algum jogador de destaque?
- Lembro-me de três: Antonio Luis, Cleber Ramos e Naldinho! Bolo Doce foi o jogador que mais fez gols, Cleber era um alegria só, um cracasso, e Naldinho, verdadeiro estilista, driblava todo time adversário, era um artista da bola!
- Depois do Square, você chegou a jogar em outro time?
- Ah! Me lembrei! Fizemos um time chamado de TAPIOCA!
- Nossa! TAPIOCA!? A turma era criativa, hein!
- Muito criativa, mesmo, e o mais engraçado é que nas camisas colocávamos os nomes: GOMOSO, BEIJÚ...
- Quem jogava nesse time do TAPIOCA?
- Gilmar Duarte, Serjão, Naldinho, Adelmar Neiva, Ieié.
SÃO HISTÓRIAS FAMOSAS DE NOSSO TRADICIONAL FUTEBOL DE SALÃO QUE OS ANOS NÃO TRAZEM MAIS
Reportagem: Cesar Augusto Silva
1/19/2015
RETRATOS
Do acervo de Gilberto Guerra e a Colaboração efetiva do nosso amigo Cesar Augusto Silva, filho do saudoso Antonio Sobrinho (grande carnavalesco do passado),
podemos nos desfrutar, do fundo do baú, da raríssima Fachada do Campo
do Ferroviário, na rua João Chico, o famoso estádio José Meireles, nos
anos de 1960, com personagens importantes na história do futebol
profissional de Floriano daquela década.
Na foto dá para ver sem dúvida, Milton da Casa das Roupas, José Meireles, Deusdete Macarrão e Merval Lúcio, compondo a Diretoria do Ferroviário à época.
Quem, por acaso, identificar os outros diretores, pode também compartilhar conosco.
Na foto dá para ver sem dúvida, Milton da Casa das Roupas, José Meireles, Deusdete Macarrão e Merval Lúcio, compondo a Diretoria do Ferroviário à época.
Quem, por acaso, identificar os outros diretores, pode também compartilhar conosco.
1/18/2015
Educandário Santa Joana D´Arc
Educar é
entrar num processo de contínua mudança, sabendo-se que todos os dias erra-se e
tenta-se acertar, portanto é um processo
de fazer-se pessoa, de plenificar-se.
Há
cinqüenta e dois anos, Floriano era ainda, uma aldeia, porém mesmo sendo
pequena, já era considerada Cidade, centro que atendia em termos de Comércio e
Educação as cidades circunvizinhas.
Existiam
poucas escolas para atender a população, Principalmente, jovens, adolescentes e
crianças. Foi preocupado com essa necessidade que o Pároco da cidade na época,
o Padre Pedro da Silva Oliveira, iniciou no dia 1º de março de 1951, uma
pequena escola, que mais tarde seria das irmãs mercedárias Missionárias. “Futuro
Colégio das Irmãs” como dizia ele.
De início teve como colaboradores
as professoras Francisca Alves da Silva e Emília Martins. As aulas funcionavam
em dois turnos: manhã e tarde nos horários de 8:00 às 11:00 e de
14:00 ás 17:00 hs. Mesmo em um espaço ainda muito pequeno inauguraram o
Educandário Santa Joana D’arc no dia 30 de março de 1951, na presença do
Prefeito da Cidade, na época o Dr. Tibério Barbosa Nunes e outras autoridades.
Durante o
primeiro ano o Padre Pedro juntamente com Dom Expedito na época Bispo da
Diocese Oeiras – Floriano, que sonhava com a abertura de uma comunidade
religiosa em Floriano, entraram em contato com as irmãs Mercedárias
Missionárias do Brasil, residentes em São Raimundo Nonato, através de Dom
Inocêncio Lopez Santamaría (Bispo prelazia de Bom Jesus), pedindo
que estas fundassem uma comunidade em Floriano, com a proposta de assumir o
Colégio recém fundado, inserindo-se na catequese. Mesmo com um número limitado
de Irmãs, deixando um outro pedido para depois, Madre Lúcia Etchepare
fundadora da Congregação aceita o pedido de abertura da comunidade Religiosa
aqui em Floriano, deixando Dom Expedito muito contente, porém, as irmãs só
viriam no ano seguinte.
As irmãs
assumem o Colégio em 1952, tendo com Diretora Irmã Verônica Andrade,
e começaram a dar um novo impulso à construção do prédio aonde
funcionaria a escola, cujo terreno foi doado por Dona Beliza e o Sr. Tiago
Roque de Araújo. Em sinal de gratidão Dom Expedito pediu a Dona
Beliza que desse o nome à escola. Desejou que fosse Stª Joana D’arc
em homenagem a uma sobrinha e filha adotiva muito querida que tem este nome.
Ao
longo destes cinqüenta e dois anos, muitos foram os que por aqui
passaram e que guardam na memória fatos que marcaram suas
vidas.
Muitas dessas pessoas hoje são:
professores, médicos, advogados, políticos, engenheiros, enfermeiros,
donas de casa, religiosas, comerciantes, comerciários, bancários, dentistas,
sindicalistas, etc... são avós e até mesmas bisavós dos nossos
atuais alunos. Na verdade a soma de tudo o que o Educandário Santa Joana D’arc
tentou construir e constrói, com esforço, dedicação e doação, na
esperança de que a semente foi e está sendo lançada não é em vão.Todas as
irmãs, professores, funcionários que aqui passaram e os que aqui estão, tem
como principal finalidade a missão de colaborar no processo de desenvolvimento
e crescimento do homem novo e da mulher nova. Tudo isso porque a comunidade do
Educandário Santa Joana D’arc acredita na Educação Transformadora, que desperte
no ser humano o desejo de ser livre, para libertar.
Tem como filosofia “Educar para a Vida e a Liberdade” procurando desenvolver um processo de
educação libertadora que leve a descoberta e vivência dos valores humanos e
evangélicos, suscitando na Comunidade educativa a consciência crítica nos
aspectos: econômico, social, político, ético e ecológico. Aberta aos avanços
pedagógicos, científicos e tecnológicos que favoreçam a harmonia entre a
Cultura, a Fé e a Vida. (Fonte: Educandário Santa Joana D´Arc).
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