1/27/2011

CARNAVAL, UMA FESTA SEM DONO

O carnaval florianense mantém a tradição de crescimento e conquista importância econômica na geração de oportunidade de renda.


O Carnaval é uma festa sem dono

O carnaval em Floriano sempre foi frenético, alegre e convidativo. Em todas as épocas conquistou posição de destaque entre as folias do Piauí. Com o passar dos anos se tornou referência para os roteiros de viagens de muitos brasileiros.

A história do carnaval é a saga da alegria. Este período de festas profanas existe desde o mundo cristão medieval. Nos primórdios, iniciava geralmente no dia de Reis e se estendia até a quarta-feira de cinzas, data que começavam os jejuns da Quaresma. Eram manifestações pela liberdade de atitudes críticas e eróticas. Outra origem para o carnaval está há mais de 2000 anos, quando na Europa, no mês de março, era comemorada a chegada de bons tempos para a agricultura. Como festa popular, o carnaval não tem uma origem exclusiva e durante a sua existência passou por muitas inovações.

As primeiras festas com características de carnaval, no Brasil, aconteceram no período colonial e foram chamadas de enduro. Era uma brincadeira grosseira, com a finalidade de atirar baldes d’água, misturas de bebidas, pó de cal e farinha entre os participantes. Este formato de carnaval agressivo estimulou as festas de salão, por volta de 1840, inspiradas nos bailes de mascaras europeus. Neste cenário surgem os confetes, rodelinhas multicores de papel, que atirados entre foliões representavam amabilidade e galanteio. Com a miscigenação étnica e a formação de uma cultura plural, o carnaval no Brasil escreve uma história com diferenças regionais.

Em Floriano, no Piauí, o surgimento do carnaval foi assim também: manifestações de rua, festas privadas, depois bailes em clubes. A expressão carnavalesca do florianense é tão histórica que em 1940 o bloco “Os Águias” participava da festa tocando pelas ruas marchinhas, com percussão e violão. Na década de 1960 o bloco “Os Malandros” teve bastante destaque com seus entrosados passistas e sambistas. Nas décadas seguintes, 70 e 80, foi mantida a efervescência da nossa folia de rua. Os imemoráveis bailes aconteciam no Comércio Esporte Clube, Floriano Clube e, posteriormente, também na AABB. Existia neste período o Bloco dos Sujos, que mesclava algumas características do enduro colonial com o carnaval moderno de flertes e paixões. Era um carnaval tão simples: bastava uma velha camisa, um calção e um tênis “já sambado”. A festa estava feita e o Reino de Momo instalado.

Nesta evolução de ritmos e ritos consumistas, os blocos se transformam em escolas de samba. Atualmente vivemos o carnaval das massas, quando milhares de pessoas ocupam a cidade gerando, assim, o turismo de eventos. A chegada dos blocos, com trios elétricos, difundindo a música baiana “axé music”, nos anos de 1990, trouxe para a nossa festa o folião turista.

O carnaval florianense mantém a tradição de crescimento e conquista importância econômica na geração de oportunidade de renda. São cinco dias de festa na maior tranqüilidade. Neste cenário, o Rio Parnaíba tem fundamental destaque. Possuímos ainda infra-estrutura limitada para uma atividade industrial do carnaval. Na minha singela opinião, as agências governamentais tratam o turismo como uma agenda de eventos e esquecem a qualidade de vida de quem vai chegar e de quem mora no local.

Na trajetória do carnaval daqui, a hospitalidade da cidade é marca registrada. Muitos jovens e famílias de florianenses, que residem em outras cidades, planejam as férias para Floriano no período do carnaval, oportunidade para encontros de gerações.

Contudo, o carnaval é a grande folia popular do florianense. É uma festa sem dono.

Jalinson Rodrigues – poeta & jornalista
Fonte: http://www.noticiasdefloriano.com.br/
Foto: http://www.cabeçadecuia.com/

1/23/2011

BLOCO BOTA PRA QUEBRAR



OUTRO grande delírio da epopéia de nosso carnaval no início dos anos setenta: o famoso bloco carnavalesco - o BOTA PRA QUEBRAR em grande estilo em fevereiro de 1970.

Em pé da esquerda para a direita, observamos os foliões Paulo Carvalho (Paleca), Chico Borges Filho, Marivaldo, Nagib Demes Filho, Waldemar, Paulo Kalume, Antonio Augusto (Tontonho Carvalho), Sérgio Guimarães, Pedrinho, Dedé, Odimar Reis, Nilson Coelho, André, Hélio e Fábio (guitarrista d´OS BRAVOS).
Sentados, Frederico albuquerque, Chico Paixão, Cristóvão Augusto Soares, Said Kalume, Lauro Antonio, Gervásio Júnior, João Holanda Neto (Holandinha), Borba Filho, Paulo Afonso Kalume (Petinha), Carlos Augusto Ribeiro e o nosso amigo Irapuan aquecendo os tamborins.
Momento hilário, que nos transporta para os bons tempos do contexto romântico da Princesa do Sul.

TIME DO PRINCESA DO SUL

Na tarde dessa sexta feira, 21, parte da nova diretoria do Princesa do Sul esteve no estádio Tiberão  com 16 jogadores, sendo na sua maioria, alguns que atuaram pelo 8 de Julho, atual vice campeão florianense de futebol amador, discutindo a situação da equipe na próxima competição estadual.

Estavam presentes os atletas oriundos de várias equipes florianenses: Igor (goleiro), Anderson (lateral), Ramon  (zagueiro), Frank  (lateral direito), Batista (volante), Edmundo (meia), Francisco Geyson (meia), Samuel  (atacante) de Canto do Burriti-PI, Breno (meia) todos do 8 de Julho; Eudes Tinda (atacante -Vitória-FLO) artilheiro do último campeonato local com 20 gols em 8 jogos, Allan (meia do Atletico-PI), Wesley Rafael (lateral Esquerdo-Grêmio-FLO), Victor (Meia C.A.F.), Jean  (lateral esquerdo -A.E.Floriano) e Tércio (volante rofissional- Ex-Princesa do Sul).
 
Segunda-feira 24, ocorrerão os primeiros trabalhos da equipe à tarde no campo do Bosque e estão sendo aguardados alguns jogadores  procedentes do Olimpikus-Flo; Michael (meia), Carmilton (volante), Francisco Robson (laterial direito), Lenilson (zagueiro), Niel (lateral direito) e  o Volante Bibio.

Antonino Ferreira, uma das pessoas que passa a ajudar o clube, expôs suas idéias e confirmou que existe o pensamento de revelar e valorizar os atletas prata da casa, nessa parceria que  envolve o Princesa do Sul e o Clube Atletas do Futuro.

Veja a entrevista feita pelo 'sportnews-cavalcante' com Antonino Ferreira (à esquerda) com Zé Filho e Paulo.
SNC- Como vai Funcionar a parceria que envolve o Associação Atletas do Futuro com a .A.F./Princesa do Sul?

AF-O Zé Filho está querendo que eu dê uma força já neste ano, e eu como gosto do esporte não posso fugir.  Estou querendo da essa força e transmitir experiência, isso, com jogadores de qualidade   repassando muita responsabilidade para atletas da região de Floriano, Jerumenha, Canto do Buriti, São João dos Patos-MA, Francisco Ayres-PI,  enfim, nós tivemos uns 500 jogadores que atuaram no último campeonato florianense, será que não é possivel se garimpar bons atletas? fazer um time homogenio?.  É necessário ter alguêm que saiba lidar com os garotos, temos que acreditar, temos que ter  quem goste de trabalhar com jovens, por que o jovem é uma coisa complicada. Dá suporte a diretoria será o espelho desses garotos por que se a diretoria vai bem o grupo todo vai bem. Todo esse trabalho é para que o futebol de Floriano não volte a ser aquele futebol com problemas, que promete e na hora 'H' não chega a lugar nenhum, tempos que fazer com que a diretoria bote os pés no chão, por que a diretoria ganhando eu ganho tambem. é isso que a gente espera e vamos trabalhar para que isso dê certo.

SNC: Com a sua grande experiencia no futebol, seja profissonal ou amador, quantos atletas de Floriano estão aptos a atuar pelo Princesa?

AF: Olha! Nós temos muitos caras (atletas) que deixaram o amador,  mais o amadorismo não deixou eles, você sabe disso  e o profissional não perdoa. Ele pode amador mas ele deve agir como profissional e acredito que temos como avaliar uns quarenta (40) atletas, com condições de disputar o campeonato.

SNC - Quanto a um treinador?
 
AF - Sou a favor que  venha um treinador de fora, que haja um jogador bilheteria e tenha também um patrocinadoer (uma Empresa) para banca-lo, por que nós não temos condições de paga-lo e os que tiverem aqui temos   que  pagar  de acordo com o  combinado no fim de casa mês,  isso é que faz com que o atleta tenha motivação para trabalhar, confiando na diretoria e confiando em si mesmo. Falei para Zé,  bote os pés no chão, vamos nos organizar e formar um grupo bom, de garotos que querem jogar um bom futebol,  buscar parcerias, porque se eu quiser teria como trazer um time inteiro,  até dois de fora, basta eu ligar pra o Sérgio, João Maradona e outros mais.

SNC- Qual sua filosofia de trabalho a frente do Princesa?

AF: Ttenho que ouvir meu presidente,  ele quer que eu seja Supervisor mais não estou querendo, mas se ele me colocou eu vou ver, eu tenho que ouvir primeiro ele. Qual é o plano dele,vamos ver o que vai ser feito por que é uma responsabilidade muito grande, a gente não pode continuar errando e contratação você sabe que é um negocio serio, hoje o ministerio publico ta ai, hoje se você assinar a carteira e não cumprir o clube vai pagar multa, então a gente tem que fazer a coisa certinha, organizadinho feijãozinho com arroz temperrado que da pra gente chegar lar.

Com informações do sportnews-cavalcante
Fonte: www.piauinoticias.com

1/21/2011

TIME DE BOTÃO

Agora, nessas férias, para passar o tempo, tentei reunir a curriola para relembras os velhos torneios de time de botão que jogávamos nos áureos anos da saudade.

Fomos jogando até a turma inventar outras resenhas, e aí o torneio de volta foi por água a baixo, coisas do nosso dia a dia da modernidade.

Mas quem não se lembra do time de botão ( o Flamengo de Tiberinho ), o Ríver de Danúnzio e o Santos de Puluca, havia uma grande rivalidade à época.

Existiam vários tipos de botão, tipo cabeção, baileiro, gordinho, lentes e outras tantas tampas fazendo os piolhos delirar, coisas que aqui vamos tentando relembrar para matar a saudade.

1/17/2011

VISITA

 No sábado último fizemos uma visita estratégica ao Centro Cultural local, de propriedade do nosso amigo Teodoro Sobral.

Por coincidência, constatamos a presença do florianense radicado no Rio de Janeiro, o economista Tibério José de Melo ( foto abaixo ).

Teodoro nos mostrou quase todos os pontos interessantes expostos no seu museu, tipo fotos, jornais, publicações antigas, discos e uma vitrola da philips ( foto ), muito em moda nos anos sessenta.

Por último, conversávamos sobre o autodidata Eleutério Rezende, músico, compositor, poeta e, principalmente, cientista, com especialidade em prever a movimentação do tempo. Teodoro conta que, certa vez, todos reunidos na Igreja Matriz, Eleutério teria comunicado à população local, que estava vindo uma seca das mais longas e que traria bastante dificuldades naquele momento. O povo ficara abismado, deveras preocupado, todos rezavam para amenizar o perigo previsto.

De repente, sem mais nem menos, começara a chover naquele instante de sua palavras. Quando ele escutara as trovoadas, o cientista, arguto que só, estrondou o microfone:

- No entanto, hoje à tarde, ainda vamos ter um temporal terrível... Mas nada de preocupante!

1/15/2011

TIME DO PRINCESA DO SUL

Dois mil e dez não foi um ano de muitas conquistas para a equipe de futebol do Princesa do Sul. No entanto a expectativa para 2011 é das melhores, conforme foi anunciado em reunião da nova diretoria do clube.

Em momento de planejamento, foi anunciada para o dia 21/01 a apresentação dos novos jogadores que comporão o time no campeonato piauiense de futebol. Conforme Gilson Osório, vice-presidente da equipe, a meta este ano é a conquista do campeonato estadual e a disputa da Copa do Brasil em 2012.

Há muito tempo as equipes de futebol Florianenses deixam a desejar nos campeonatos estaduais, já é hora de termos alegrias.

Fonte: http://www.florianonews.com/

RETRATOS

Este é o velho casarão, residência do casal, seu Zé Bem e dona Dora, localizado na praça do Cruzeiro, com sua arquitetura e contornos ainda preservados.

O detalhe é que, fazendo um tour junto aos arredores de Floriano, notamos uma constante alteração no contexto arquitetônico da cidade, mudanças e reformas para atender melhorias de consumo.

Seria de suma importância, por exemplo,  buscarmos parcerias junto aos seguimentos produtivos locais para discutir uma pauta importante para a preservação e revitalização desse conjunto que ainda sobrevive na velha e centenária Floriano.

Senão, daqui há pouco, já é muito tarde e, para recuperarmos o tempo perdido, teríamos que sonhar bastante; de qualquer forma, podemos começar, já, a busca de propostas diversas para compor essa pauta, para que a transição seja imputada. 

37º Aniversário do Cine Natal 1974