11/14/2009

NOTA DE FALECIMENTO



Faleceu nas primeiras horas da madrugada desta sexta-feira (13/11) a nossa amiga Aparecida Procópio, irmã do vice-prefeito de Floriano Oscar Siqueira Procópio.

Segundo informações do Secretário Municipal de Comunicação Nilson Ferreira, Aparecida Procópio se sentiu mal na noite da quinta-feira e faleceu por problemas cardíacos,p ós ser levada para Teresina.

Aparecida Procópio tinha exercido o cargo de Diretora do CAPS II em Floriano.

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Nesta quinta-feira, 19, familiares e amigos da professora Aparecida Procópio estarão participando de uma visita ao túmulo e em seguida de uma celebração pelo sétimo dia da sua partida para o plano eterno. Veja o artigo enviado pela família na tarde dessa quarta-feira ao Portal: ´Piauí Noticias`.

Um grande exemplo de simplicidade e amor ao próximo.

Maria Aparecida Procópio Gouveia nasceu em 18 de abril de 1959 na cidade de Rio Grande do Piauí. Filha de Pedro Procópio Maciel e de Raimunda Siqueira Procópio (em memória), chegou em Floriano em 1969, acompanhada dos irmãos Aluízio, Albanúsia, Aldaísio, Oscar, Hairton(em memória), Pedro Filho, Francisco e José Wellington, em busca de estudos e melhores condições de vida. Aqui, estudou até o curso pedagógico, casou-se com Pedro Goveia(em memória) com quem teve três filhas: Larissa (acadêmica de Direito), Vanessa (Enfermeira) e Laís (acadêmica de Farmácia e Bioquímica). Mesmo depois de ter constituído família, superando as dificuldades e já exercendo o magistério, conclui o curso Normal Superior na UESPI – FLORIANO. Batalhadora incansável, humilde e responsável, sempre exerceu com zelo e dedicação todas as atividades a ela incumbidas. Foi a primeira diretora do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) de Floriano, contribuído efetivamente desde a fase de implantação até a consolidação daquela instituição, trabalho realizado com muito amor. Ela sempre dizia: “de todas as atividades que exerci, a que mais me realizou como profissional e ser humano foi trabalhar no CAPS, amando e sendo amada pelos usuários, tendo o privilégio de conviver com aquelas pessoas tão especiais que muito enriqueceram minha vida”
Ultimamente, exercia a função de Secretária Municipal de Finanças no município de Rio Grande do Piauí, sua terra natal.

Simples, generosa, sempre estava disponível para ajudar o próximo. Excessivamente dedicada aos seus irmãos e as suas filhas, a quem se doava de corpo e alma. Um grande exemplo de simplicidade e amor ao próximo. ( Fonte: www.piauinoticias.com )

11/13/2009

ODORICO CASTELO BRANCO

Odorico Castelo 8ranco


Escreve Dolor Barreira ( História da Literatura Cearense ) -" Odorico Castelo Branco era filho do Piaui, mas, cuja formação mental se fez, fora de dúvida, ao influxo do ambiente cearense, vivia - é certo - entregue às suas fatigantes lidas didáticas; mas o tempo que sobrava das aulas dedicava às letras que tiveram nele um dos seus mais impertérritos cultores,.

Reuniu uma coleção de contos, poesias, sonetos e arranjou o t i t u l o - Reminiscências do oficio. Era um grande educador, e sempre viveu cercado da consideração de seus alunos.

Escrevia em todos os jornais da época, principalmente na Folha do Povo, Correio do Ceará. Diario do Estado, no Almanaque do Ceará e outros.

Faleceu no dia 21 de ianeiro de 1921, nesta capital ( Fortaleza ). Deixou uma filha - Odorina - esposa do Deputado Federal Leão Sampaio.

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Soneto de Odorico Castelo Branco

SAUDADE


Tão lentas vão passando, hora por hora.
As tristes horas desta vida horrível
Que me parece. às vezes. impossível
Marchar ainda o tempo como outrora.

Ha-de, amanhã. ferir-me, como agora,
A mesma dor acerba. irresistível:
E mais do tempo a lentidão incrível
Aumenta o mal cruel que me devora.

A luz. que o meu futuro inda ilumina
Provém dos ólhos teus meiga Odorinll,
Que só sabes sorrir, na tua idade;

E longe o dia vem. filha querida.
Em que, sentindo a dor por mim sentida,
Até ajudas a sofrer esta saudade.

11/11/2009

MEMÓRIA CULTURAL AGREDIDA



Plano Diretor do município, “adormecido em berço esplêndido”

Jalinson Rodrigues

Um dos mecanismos que a civilização humana tem para o aperfeiçoamento e continuidade de sua existência é a valorização da memória. É através desta atitude que a cultura se fortalece e os valores humanos são ressaltados, garantindo assim plena evolução.

O passado tem forte e decisiva influencia no nosso futuro. Assim, a preservação e difusão da história possuem importância estratégica neste processo. Porem, isso não é a compreensão geral da população e, muito menos, dos administradores públicos, responsáveis pelo quadro que hoje presenciamos na maioria dos municípios brasileiros. A produção simbólica da população é substituída por meros eventos, programações convenientes, que em nada contribuem para o processo civilizatório. Em Floriano, a realidade não é diferente e os descasos mais explícitos estão passando os prédios históricos. O município já completou um século de existência e acumula razoável número de construções antigas. Parte deste acervo, que compõe o patrimônio arquitetônico, são os prédios pertencentes ao estado, município ou famílias. Mas, o tempo passou e estes prédios, que antes tiveram uso e importância, hoje se encontram sem cuidados.

O Plano Diretor do município, “adormecido em berço esplêndido”, prever o tombamento de mais de 60 prédios, que representam a história arquitetônica de Floriano. A Catedral de São Pedro, os casarios sírios e outros prédios com características coloniais fazem parte desta seleção, como as ruínas das fazendas imperiais, que contam parte da nossa história. Cabe agora aos poderes cumprirem seus papeis. A Câmara Municipal deve apresentar Projeto de Lei determinando a preservação destas relíquias. A prefeitura deve acatar com rigor a aplicação das garantias legais.
Silenciosamente, a Catedral de São Pedro, na época Co-Catedral, perdeu todo o seu forro pintado a óleo, com imagens de anjos barrocos, quando foi trocado por forro de PVC. Esta mudança expõe insensibilidade dos gestores locais e do bispo de então. Bastava investir em profissionais capacitados e a restauração estava garantida.

Ainda assistimos outro caso absurdo: a prefeitura montou uma operação eleitoreira envolvendo a Praça Sebastião Martins. No período da campanha política, há mais de um ano, iniciou uma reforma que dura ainda hoje. O pior é que a praça foi totalmente mudada. A estrutura do bar Sertã foi demolida, com o argumento de que a base da edificação estava comprometida. Porém, os engenheiros não mostraram este laudo para a população, através dos meios de comunicação. Somente inventaram o convencimento. Já passou bastante tempo e nada foi concluído. Nesta agressão, muitos anos de história do município foram jogados no lixo. Se algum florianense ficou vinte anos sem visitar sua terra natal não reconhecerá a praça, quando retornar, pela total descaracterização imposta.

O patrimônio arquitetônico há anos está sem receber nenhum tipo de restauração eficiente. O que constatamos é que vários destes prédios enumerados no Plano Diretor estão em pré-ruínas ou sendo alteradas as fachadas. Em alguns, os públicos, apenas a pintura foi refeita pela prefeitura. Ação necessária, mas incipiente. O que falta na verdade é uma educação sistêmica, que envolva a história e a cultura do município. Uma política pública esclarecida, com poder de encaminhamentos e concretizações.

Para esta realidade é imprescindível a articulação de todas as entidades governamentais e não-governamentais, numa discussão aprofundada sobre a importância do patrimônio arquitetônico. Também, defender com intransigência a restauração urgente de todos os prédios históricos e fiscalizar o cumprimento das leis preservação já existentes. Queremos nossa história viva.

Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br

11/07/2009

FOLCLORE ÁRABE - FLORIANENSE


ATITUDE SUSPEITA

Salomão Cury-Rad Oka

Na época áurea do comércio árabe-florianense, os clubes sociais e os clubes de serviço se caracterizavam por sua exigência em selecionar os freqüentadores.

Nos idos daquele tempo, fazer parte da seleta casta freqüentadora de agremiações como o Rotary Club de Floriano, Clube de Regatas, Maçonaria e o tradicional Floriano Clube ( foto ) demandava coleguismo, filantropia, caráter e, naturalmente, contatos sociais e dinheiro.

Na boa e democrática Floriano de hoje, basta interesse em servir ou em aparecer. Aliás, atualmente, ter o “perfil” de rotariano ou de maçom é mais importante que ter dinheiro ou posição social.

Durante um grande período do século XX, ser de origem árabe também era um fator importante a ser considerado ( talvez, por causa do enorme montante de valores que circulava nas mãos dos carcamanos ). Obviamente, existiam importantes famílias brasileiras que também eram partícipes dos movimentos sociais em Floriano.

Assim, pode-se dizer que existem as mais diversas histórias sobre sírios participando de eventos sociais e de agremiações. Nada que se comparasse às festas e banquetes que eles faziam só para si e para parentes, mas várias delas merecem registro por já estarem nos comentários populares há mais de sessenta anos, como o caso descrito aqui, que relata o que aconteceu quando um certo árabe, rico e participativo do “high society” dos anos cinqüenta, prestes a se casar ( há quem diga, já casado ) com uma linda moça de origem síria, quis adentrar nos salões do seleto FLORIANO CLUBE na companhia de duas belas funcionárias da casa de tolerância de dona Madalena.

O senhor Michel Demes era um sírio muito popular, pois tinha um modo peculiar de fazer as vendas no seu empório. Vendia de tudo lá, da “areia brilhante” ao perfume francês, o que fazia sua loja ser freqüentada por todas as classes sociais. Era uma verdadeira democracia: estudantes, vaqueiros, damas da sociedade, políticos influentes, enfim, qualquer pessoa podia entrar na “Casa do Michel”. Sempre conversava bastante com os compradores, tirando piadas e fazendo o cliente gastar mais que o necessário. Apesar da baixa estatura, tinha uns olhos azuis que exibiam um brilho encantador sobre o freguês e sobre as muitas namoradas que arrumava, deixando sua filha Ivone enlouquecida de ciúmes.

Naquele dia, ao fim do expediente, o senhor Michel subtraiu da loja dois vestidos de festa, sapatos, bijuterias e produtos de toalete para agradar às duas cortesãs e leva-las ao pomposo Floriano Clube. Apesar de trajadas como damas, a atitude era delatora. A palavra “batala” estava escrita em suas testas. Para quem não sabe, batala era a alcunha dada pelos árabes às moças de vida fácil. Ao passar pela portaria, um dos seguranças abordou o árabe, dizendo:

- Sinto muito, senhor Michel, mas o senhor não pode entrar com essas duas moças suspeitas!

Michel Demes, mais que depressa, respondeu:

- Suspeitas? – disse em tom de surpresa – Essas duas senhoritas não são suspeitas de maneira nenhuma! Elas são duas putas assumidas! As suspeitas estão aí dentro, misturadas com as damas de verdade, dançando com os maridos à noite e com os amantes de dia! Meu Deus, onde foi parar a democracia do Brasil!

Fonte: Voz de Floriano

11/04/2009

O LANCHE DECISIVO


O time do Palmeiras de Bucar participava de uma grande decisão na vizinha cidade de Guadalupe, mas como a estrada de acesso estava em péssimo estado, necessariamente, tiveram que viajar numa kombi pelo lado do Maranhão.

O time de Floriano, basicamente completo, com seus 11 titulares, de forma que quando chegaram nas proximidades de Boa Esperança, surpreendentemente teriam que atravessar o Parnaiba de canoa à vela.

De repente, quando o jogador Sadica percebeu que o rio estava cheio e a correnteza forte, foi logo se alterando:

- Porra, vocês sabem muito bem que eu não sei nadar; portanto, tô fora desse jogo! Vão vocês! Eu não vou, certo?

A preocupação era deveras delicada naquele momento com o nosso craque Sadica, sabendo todos que a sua presença dentro de campo era fundamental naquela grande final e, por unanimidade, a pressão era necessária:

- Ora, ora, tu num vai o quê, homem de Deus! Hoje, tu vai ter que aprender a nadar! Tu vai querer que a gente perca o jogo, hein? Essa canoa não vai virar, não! Fica tranquilo!

Finalmente, quando chegaram na concentração, por volta de 1 hora da tarde, a fome chega a apertar e os nossos jogadores começam a comer bolacha com guaraná antarctica.

De repente, depois que iniciara a partida, o zagueiro Zé de Tila começou a sentir-se mal, um embrulho na barriga, mas como não havia nenhum reserva, teve que ficar em campo.

O era duro e o nosso atacante Antonio Luiz Bolo Doce fazia um golaço, mas Zé de Tila não estava conseguindo acompanhar o ponteiro corredor Chico de Hermínia e o mesmo acontecia com o time adversário; eram gols lá e cá, até que Bolo Doce, não agüentando mais, foi lá atrás da zaga, pegou no braço de Zé de Tila e disse:

- Vai fazer número lá frente, pra ver se a gente ganha o jogo, certo!?

Aí, então, todos caíram na gargalhada!
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Na foto acima, em pé - REGINALDO, SADICA, ANTONIO LUIZ, BITONHO, PRERERECA E OSMAR;agachados - ZILMAR, PECHINCHA, BAGANA, BUCAR, ANTONIO GUARDA, BRAHIM E PETRONIO em 1965

11/03/2009

PIAUIENSE É DESTAQUE NO FUTEBOL IRANIANO


O treinador Piauiense , Sávio Sousa, deixa o futsal e assume como treinador de futebol a equipe do Shensa Arak que disputa a Serie B do campeonato Iraniano de futebol. Sávio Sousa ficou conhecido por suas conquistas e ter revelado a base da seleção nacional do Iran, ganhando a copa do Irã, Irã super league, Campeonato Asiático de clubes campeões. O treinador levou o Shensa a conquista da Goden Cup em Portugal sendo a primeira equipe asiática a conquistar um torneio internacional na Europa, sendo por dois anos o melhor treinador de futsal da ásia e do Iran. Agora o piauiense encara um novo desafio.

Sávio Sousa vinha desenvolvendo seu trabalho como Gerente de futebol do Shensa Arak. O ex-treinador não agradava a diretoria por seus erros e seus resultados que não foram favoráveis ao clube. Com isso Sávio Sousa assumiu a direção técnica da equipe se tornando o treinador mais jovem do Iran a dirigir uma equipe de futebol profissional, em sua estréia jogando fora de casa contra a equipe do Shirin Faraz que foi rebaixada na temporada passada da Serie A, em sua estréia a equipe mostrou um bom futebol empatando contra uma forte equipe o resultado foi 1 X 1. Nessa quinta-feira, 29, jogando em casa Sávio Sousa conquistou sua primeira vitória da carreira como treinador de futebol, com o resultado de 1 X 0 e muitas chances perdidas.

Sávio Sousa disse o seguinte: “ foi uma partida com muita dificuldade por ter se realizado debaixo de uma forte chuva na primeira etapa, não tendo dessa forma, chance de mostrar um bom futebol. Na segunda etapa a chuva parou ai começamos a jogar com um bom toque de bola, chegamos diversas vezes na cara do gol e fizemos um gol que foi o suficiente para conseguir os 3 pontos”. ( Fonte: piauinoticias.com ).

11/02/2009

DEBATE PARA REITOR DA UESPI EM FLORIANO


Os candidatos a reitor da Universidade Estadual do Piauí participaram na sexta-feira, 30, no auditório do Campus da UESPI Dra. Josefina Demes em Floriano de um debate que envolveu professores e alunos do órgão de ensino. A professora Ana Maria, diretora do Campus, disse que esse encontro de educadores que almejam administrar o órgão no estado, serviu para entrega do auditório que passou por uma reforma geral.
Foi o primeiro evento realizado no auditório, após o investimento.

Um dos candidatos, o professor Eurípedes Soares disse que está preparado e tem certeza que em janeiro estará assumindo a reitoria para dar uma nova estrutura e uma mudança completa no Campus de Floriano. Entre os seus projetos, está o melhoramento da biblioteca, criar uma clínica escola e um ginásio para atletismo, além da construção de uma piscina que possa proporcionar aos educadores físicos mais facilidades nas atividades.

O Élio Ferreira que está em campanha para chegar à reitoria disse que o debate teve um bom nível. O professor está acreditando em uma boa votação no Campus local, por ser o único dos quatro que é florianense. Uma das suas propostas de campanha, afirmou, é a valorização dos profissionais que atuam no órgão em todo estado, mais atenção aos estudantes e não esqueceu de falar na implantação de uma nova biblioteca, e procurar meios de investir num laboratório mais avançado, quadra de esportes e piscina. O florianense quer aproximar os jovens carentes da universidade com programas sociais, que possam beneficiar centenas de menores como exemplo: jogos por meios de escolinhas de futebol, capoeira e natação.

O professor Carlos Alberto disse que a universidade está hoje com muitos problemas e que pretende revolvê-los, se chegar e reitoria. O educador prega que o estado deva ter campus democráticos com gestão que siga o mesmo direcionamento, quanto à democracia. O fogo da sua campanha, enfatizou, “está voltado a um compromisso com sociedade universitária e com a participação de todos”. O resgate da dignidade estudantil foi colocado pelo candidato como principal meta de campanha.

Já professora Valéria Madeira, atual gestora, disse que esse momento é de avaliação da sua gestão em termo de indicadores educacionais. Colocou, que algumas das reivindicações feitas pelos participantes durante o debate, estarão sendo colocadas como propostas de campanha e devem ser colocadas em prática na sua próxima gestão. A candidata a reeleição, disse que muito tem ainda a ser feito como reitora e externou que o investimento feito no auditório do Campus dra. Josefina Demes em Floriano faz parte das melhorias da sua administração. Quanto à biblioteca, disse que livros devem estar chegando em breve, como também, projetos de ampliação da mesma, climatização das salas de aulas, parte esportiva para alunos de educação física e um laboratório de biologia. Esses, são projetos que estão elaborados, finalizou.
( Fonte: www.piauinoticias.com )

Dia das Mães

  Ela tem a capacidade de ouvir o silêncio. Adivinhar sentimentos. Encontrar a palavra certa nos momentos incertos. Nos fortalecer quando tu...