9/17/2008

ZÉ FEÍNHO


Essa é a grande figura do nosso amigo José Reis Costa, florianense, mais conhecido como - ZÉ FEÍNHO, que no passado militou como dono do time do São José Operário Futebol Clube.

Na época, mesmo não fazendo campanhas brilhantes, valia a iniciativa, mas o São José participava dos torneios e campeonatos de amadores de Floriano.

Jogaram no São José, à época, jogadores como o próprio Zé Feínho, Bibil, Antonio Luiz do Cansanção, João Luiz ( da Sambaíba ), Newton, Firmino no meio de campo, Caraolho, Peito de Vaca ( também da Sambaíba ) e outros piolhos.

Zé Feínho, atualmente, é funcionário da prefeitura de Teresina e cantor popular de forró, onde já lançou um cedê e já está preparando o segundo para lançar em Floriano.

9/15/2008

RETRATOS



Ah, que saudades que tenho das esquinas de Floriano, da Mascote e da Rosa de Ouro, onde corríamos por ali sem nenhuma preocupação com tempo.

As Casas Pernambucanas eram uma das lojas mais procuradas e a vida transcorria simplesmente em suas lambretas e em suas bicicletas de marca guliver.

Fotografias que nos transportam para um tempo bom, que outrora a vida era mais romântica; os vícios eram outros: cinema, tertúlias, futebol de primeira no campo do Ferroviário.

Delícias, que hoje vamos relembrando, mas tentando suportar e segurar as novas ondas, as novas esquinas e os novos carnavais em seus sons ensurdecedores, no seu consumo de suas novas atitudes mais libertárias.

LEVANTAMENTO ARBÓREO DO BAIRRO MANGUINHA


( Foto ao lado da rua João Chico na altura do antigo campo do Ferroviário )

O presente trabalho teve com base o (inventario) quantitativo da arborização do bairro manguinha. Este trabalho foi feito “in loco” percorrendo todo bairro nos períodos de abril a marco de 2008 na cidade de Floriano-PI. Os critérios adotados foram estimativa quantitativa das árvores e a classificação das espécies. Foram inventariadas todas as espécies existente no bairro visitado ,com registro fotográfico de algumas espécies e revisão bibliográfica das plantas encontradas relacionando , famílias , classificação botânica .Os locas percorridos foram , Rua: Antonino Freire, Gabriel Ferreira, Elias Oka, Delson Fonseca, João Chico, Félix Pacheco, Antônio Freire, Francisco Castro.

I – CARACTERIZAÇÃO DO BAIRRO MANGUINHAO

município de Floriano está localizado na Microrregião do Sul do Piauí, em uma área conhecida como Chapada e Chapadões do Meio Norte, e é banhada pelo Rio Parnaíba. Suas coordenadas geográficas são 60º46’24’’ de latitude sul e 43º00’43’’ de longitude oeste em relação a Greenwich. O município está a cento e quarenta metros de altitude e caracteriza-se por um clima tropical e semi-árido cuja temperatura média anual é de 27º C. O mesmo limita-se ao norte com Amarante e o Estado do Maranhão, ao sul, com Flores do Piauí e Itaueira, a leste, com Francisco Ayres, Nazaré do Piauí e São José do Peixe, e a oeste, com Jerumenha e o Estado do Maranhão.

Na zona sul dessa cidade está situado o Bairro Manguinha com aproximadamente três mil e cinqüenta e quatro habitantes (dados da Associação de Moradores, julho de 2006). O nome do bairro originou-se da grande quantidade de árvores frutíferas da espécie Mangifera indica que predominavam na área. O bairro citado teve como primeiros moradores os zinidores, povos de descendência africana, que, com a chegada de novos povos, não se instalaram mudando-se para outro bairro da cidade. Naquela época o local não era pavimentado e dispunha de muitas áreas onde predominavam as árvores. A água que abastecia as pessoas era de um chafariz que atualmente se encarrega apenas da irrigação da Praça Idelfonso Ramos.

O bairro Manguinha dispõe de vários serviços públicos que incluem a coleta de lixo, limpeza e conservação da praça e das ruas (quase todas já pavimentadas), abastecimento de água tratada. Mas, como qualquer outra localidade, apresentam também alguns problemas como alagamentos em algumas partes após as chuvas e a falta de praças, uma vez que só dispõe da Praça Idelfonso Ramos, fundada em trinta e um de julho de mil novecentos e setenta e oito.

Atualmente é o bairro que mais atende a população florianense, de Barão de Grajaú (cidade vizinha) e, também, outras localidades no setor da saúde, pois lá estão situados o Hospital Regional Tibério Nunes, o Hemocentro Regional, o IAPEP, a Fundação SESP, o Hospital do Coração Dr. Alves Pereira, o Laboratório Cace, o Posto de Saúde Helvídio de Holanda Barros e algumas farmácias.

Além de ser bem servido no setor da saúde o bairro possuem também várias outras construções, públicas e privadas, que atendem algumas necessidades da população. Entre as quais podemos citar: Escola Municipal José Francisco Dutra, Unidade Escolar Paulo Ferraz, FAESF, Escola Mirim, Escola Infância Moderna, Escola Tia Rubenita, Praça Idelfonso Ramos, Clube Maçônico, Loja Maçônica, Vila Vicentina, Cartório Eleitoral, Cemitério, Funerária, Juizado Civil e Criminal, Bares e lanchonetes, Restaurantes, Associação de bairro, Escola de Samba Mangueira, Empresas, Posto de gasolina, Farmácias, Açougues, Mercearias, Salões de beleza etc.

As pessoas do bairro são, na sua maioria, acolhedoras, festeiras, residem em meio a casas de estilo antigo e moderno e utilizam meios de locomoção particulares, uma vez que a cidade não dispõe de sistema de transportes.

II-ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS

Fixo ( Mycteroperca bonaci ) – 06; Algodão-bravo ( Ipomoea cornea Jacq ) – 01; Castanhola ( Terminalia catappa ) – 07; Mangueira ( Mangifera indica ) – 02; Brasileirinho ( Erythrina indica picta ) – 11; Oiti ( Moquilea tomentosa ) – 02; Figueira ( Fícus macraphyla ) – 01; Faveira de bolota ( Parkia pendula benth ) – 01; Cajá ( Spondias mombir ) – 01; Pau-brasil ( Caesalpina indica ) – 01; Ipê branco ( Tabebuia roseo-alba ) – 02; Ipê amarelo ( Tabebuia serratifolia ) -02; Algaroba ( Prosopis juliflora ) – 01; Jambo ( Syzygium malcasense ) – 02.

A área estudada do Bairro Manguinha dispõe de uma arborização insatisfatória em relação à sua extensa área. Nas ruas observadas, pudemos nos deparar com a presença de pouquíssimas árvores ou, até mesmo, trechos onde não há nenhum vegetal. Mas, em contrapartida, visualizamos uma diversidade vegetal onde, entre as quarenta árvores observadas, encontramos catorze espécies diferentes.

Dentre estas espécies visualizadas, algumas demonstram um mínimo cuidado, levando-nos à impressão de que elas estão deixadas ao acaso. (Mas, por outro lado, há outras com um razoável desenvolvimento), demonstrando-nos a beleza e importância dos vegetais na nossa área de convivência.

Na Praça Idelfonso Ramos, a situação não é muito diferente: há poucas árvores considerando sua área de 2 417 m2 ). Além do mais, as árvores existentes não são podadas adequadamente e não recebem cuidados específicos para se desenvolverem de forma satisfatória.

III-CONCLUSÃO

Diante de que foi exposto, podemos comentar:

• O inventario constatou que, 29 são nativas e 18 são exóticas;

• Também foi constado, que as espécies exóticas estão sendo introduzidas com maior facilidade;

• Conclui-se que a falta de políticas ambientais, aliada ao desconhecimento técnicas pelo poder publico municipal e falta de um plano de manejo de arborização urbana, contribui para o aumento de espécies exóticas e um déficit nas espécies nativas.

Pedro Henrique ( Biólogo. Esp.Administração Ambiental Municipal Presidente do Instituto Caipora de Ecologia ).

Fonte: www.piauinoticias.com

9/13/2008

RETRATOS



Cena típica dos Cais do Porto de Floriano em época de férias do mês de julho, quando da ocasião das Regatas.

O tempo vai passando, mas ainda precisamos fazer esses registros, través desses retratos maravilhosos que encontramos no garimpo de nossas emoções.

Seria interessante se pudéssemos resgatar esses eventos de Floriano, que no passado fizeram a alegria do povão.

Foto: Umbelarte

9/11/2008

NO TEMPO DOS BEATLES


Até mil, novecentos e setenta e nove, o mundo ainda era como no tempo dos Beatles “ – já dizia um poeta piauiense.

É o que observamos na foto, extraída num reveillon dos anos setenta no Comércio Esporte Clube. Naquele tempo era difícil se conseguir ter acesso àquele clube social de grande fama.

No entanto, de cima para baixo, temos aí os piolhos de bola Ubaldo, Eloneide, Carlito de Bruno, Lauro Cronemberger e o nosso amigo Roberto Holanda, vestindo suas melhores becas ( algumas, emprestadas, é claro! ).

Época romântico, onde havia toda um afobamento lírico, adrenalínico, de soberbas impressões visionárias. Havia, antes, o baile, a tertúlia e, logo após à meia noite, começava o frevo e o toque das marchas carnavalescas.

O clube, à época, ficava lotado e, do lado de fora, era um Deus nos acuda, gente querendo entrar de qualquer forma: eu sou filho de fulano e beltrano... Até para varar era difícil, mas alguns tinham sorte, entrava fácil, mas tudo dentro de um contexto saudável que ou dentro, ou fora, todos brincavam sem nenhum vício que pudesse atrapalhar aquelas saudosas festas, que os anos não trazem mais.

DE VOLTA PARA O FUTURO



O pôr do sol, é lá no cais; eu vejo a lua, surgindo atrás da torre... do cais “. Esse é o trecho inicial da linda canção do grupo musical Viazul, que fez sucesso na década de setenta, mas que traduz bem a beleza e a poesia da beira do rio, o ponto de encontro mais aconchegante da cidade.

O Flutuante em sua mansidão de sempre, mantendo a tradição; o Parnaíba, caudaloso, inspirando os poetas e itinerantes; vejo, à noite, reluzente, a bela Barão, espelhada nas águas do rio; mas já não existem mais as regatas de julho e as lavadeiras.

O tempo vai passando, lentamente e o futuro surge sorrateiramente; mas não se houve mais os borás; a tecnobregacia surge com novos sons de consumo em nossos carnavais; os foliões, agora, são sultra abadanos e as nossas marchinhas se perderam no tempo; o cais absorve outras naves e concorrentes. A poesia mudou e a burguesia sumiu.

Saudoso, chego, agora, de mansinho a sondar a nova paisagem que ficou. Soturno, ando em passos lentos e solitários à procura de um tempo em que não volta mais; no entanto, o conforto da minha presença aqui satisfaz o meu ego; e os tambores que escuto na madrugada lenta e fria, são meus únicos companheiros, que trafegam por aqui, ecoando noite a dentro a compartilhar os meus pensamentos em busca de um nova onda.

9/10/2008

REENCONTRO


Estávamos, por acaso, dando um giro pelo carnaval de Floriano de 2007, revendo lugares e matando a saudade, quando nos deparamos com os amigos de outrora.

Foi no Hotel do seu Jorge Batista, reencontramos aí os nossos amigos Puluca ( funcionário da Caixa Econômica ), o Zé Uilson ( engenheiro da Sabesp ) e o músico e arquiteto Nilson Coelho.

Num bate papo descontraído, resgatamos bons momentos do passado romântico de Floriano: futebol, política, arquitetura e vários assuntos, onde constatamos que a Princesa do Sul necessita de várias parcerias para avançar no seu desenvolvimento.

O Silêncio de um homem

    (Crônica dos Anos de 1990) Extraído do livro: Flagrantes de uma Cidade (Luís Paulo de Oliveira Lopes. Quem é esse homem? De onde veio? Q...