8/12/2008

NAVAL



Mais um flagrante do antigo Naval, que por falta de estrutura deixou de funcionar e, recentemente, foi literalmente tombado pelas águas do rio.

Mas observando a imagem, podemos sentir a poesia e o lirismo do Cais do Porto, expressando sua delicadeza natural numa bela manhã.

Precisamos cuidar melhor das nossas belezas. É fundamental, para que os nossos visitantes colham uma boa impressão sobre a Princesa do Sul.

8/09/2008

RETRATOS


Do outro lado, o antigo casarão da família do ex – deputado Agapto Barros, pelo Maranhão, que observamos, preservando suas características originais.

A paisagem é fantástica, quando olhamos aí o Parnaíba e suas ribeiras, ainda tentando se segurar por conta da natureza.

Precisamos rever o nosso meio ambiente, desenvolvermos estratégias efetivas, para manter as nossas margens. Uma preocupação com a limpeza e a retirada do lixo seria de suma importância, no sentido de melhorar nossa belas paisagens.

Foto: Agamenon Pedrosa

8/06/2008

RETRATOS



Do outro lado da cidade, na mística Barão, entrelaçado junto a um belo Ipê, a inspiração de Agamenon Pedrosa pôde registrar, magistralmente, essa imagem do rio, apanhando o Flutuante e o aconchegante Cais do Porto.

Motivos é o que não falta na cidade para se documentar, registrar e divulgar nossas belezas em cada canto. Uma máquina fotográfica, uma filmadora ou, simplesmente, um gravador, para podermos extrair idéias fulminantes.

Registros, evidentemente, que poderão ficar preservados para sempre. Vamos sair do fundo da rede, portanto, e aproveitar essa natureza nossa, que nos envaidece e nos alegra o dia.

Foto: Agamenon Pedrosa

8/05/2008

FLUTUANTE


O Flutuante é um local deveras aconchegante e, naturalmente, para quem chega, é fundamental se comer um peixe à moda da casa, reencontrar os amigos e matar a saudade dos velhos tempos, que os anos não trazem mais.

Ligou-me, então, o Edson ( amigo meu ), dia desses, para o meu celular, lá pelas duas da tarde, me causando pura inveja, perguntando-me onde ele estaria naquele momento, apreciando um peixe e uma gelada.

Literalmente, disse-me que estava a serviço, resolvera abastecer-se no Flutante e, sabendo que sou apaixonado pelo Cais do Porto, pregou-me essa homenagem.

Guenta, coração!

Foto: Célia Marques

8/02/2008

RETORNO


Estiveram na terrinha, para curtir um roteiro e matar a saudade, um trio fantástico da velha guarda do futebol amador Florianense do período romântico.

Trata-se de Ubaldo, Chiquinho ( irmão de Janjão ) e Zé Uilson ( irmão de Luiz Orlando ), resgatando e revivendo bons momentos da época de ouro do futebol de poeira da Princesa do Sul, através de resenhas e boas lembranças do passado; claro, também, revisitando lugares tradicionais como o Flutuante, o Cais do Porto, o centro histórico local e, naturalmente, reencontrando velhos companheiros de jornadas esportivas.

Ubaldo, que atualmente se recupera de uma lesão na perna direita, por motivo de acidente, é o quinto em pé da esquerda para à direita na foto acima, quando jogava do Brasil de Almeida nos anos setenta.

7/31/2008

PÔR DO SOL


Quando a tardinha vem, vê-se o a poesia do belo pôr do sol do cais do porto e o velho Flutuante, como sempre, ali, nos envolvendo em nostalgia.

São momentos que registramos para preservar a nossa poesia natural e o Parnaíba a colaborar com a paisagem lírica que nos alucina.

À noite, há um silêncio e o som dos tambores da madrugada que escutamos nos transporta a um mundo cheio de emoções, alegria e prazer.

Foto: Agamenon Pedrosa

7/29/2008

A Construção da Nossa Cultura



A Construção da Nossa Cultura

Jalinson Rodrigues – Jornalista
e-mail: jalinson@ig.com.br

" ( ... ) podemos observar que o município apresenta uma vocação para as artes em geral ( ... ) "

A origem de Floriano tem uma vinculação muito forte com a difusão do saber e da cultura artística. São várias referências no decorrer da sua história. Desde a inauguração do Estabelecimento Rural de São Pedro de Alcântara, criado pelo Decreto Imperial nº 5.292, de 10 de setembro de 1873, o município confirma uma tendência perene pelo aprimoramento dos costumes. A construção do Estabelecimento atendeu a um projeto de tentativa da superação de uma vergonhosa nodoa nacional nas relações humanas, que foi a escravidão. Assim, idealizado pelo engenhoso agrônomo Francisco Parentes contribuiu para o inicio no Brasil da profissionalização dos escravos alforriados e nascidos após a Lei do Ventre Livre, instituída em 28 de setembro de 1871.

Na mesma vertente de pioneirismo e arrojo, tivemos a construção, em 1925, do Cine-teatro Politeama ( do Gr. polýs, muito + théama, espectáculo. S. m., teatro para vários gêneros de espetáculos), idealizado pelo advogado Thirso Ribeiro Gonçalves e o Sr. Nelson Cruz, incentivados por Hermano Brandão. Este espaço de educação e cultura serviu para inserir Floriano no calendário artístico nacional. Foi nesta época que a cidade recebeu um show musical do cantor Vicente Celestino e, também, um espetáculo de teatro e dança de uma companhia russa. O surgimento do Politeama coincidiu com a efervescência do Centenário da Independência do Brasil.

O cinema foi outro atrativo cultural da cidade. Iniciado com as exibições mudas no Politeama, o cinema foi bastante apreciado nas décadas seguintes. Em 15 de junho de 1937, foi inaugurado o Cine Natal, de propriedade do senhor Bento Leão, que funcionou até 31 de dezembro de 1988. De 1954 até 1965 funcionou o Cine Itapoan de propriedade do sr. Adala Attem. Outra casa de cinema foi o Cine Glória, que funcionou de 1968 até 1974.

Através do Salão Paroquial ( foto ), órgão da Igreja Católica, construído no ano de 1950, idealizado pelo padre Pedro Oliveira, a prática teatral e musical ganhou espaço. Destacamos o Grupo de Teatro Experimental e os shows de calouros, promovidos pela Rádio Difusora, juntamente com as Semanas Culturais de Floriano. Nesta casa aconteceram espetáculos comerciais como os shows de Jerry Adriane, Antônio Marcos, Fernando Mendes e outros famosos.

A construção do Espaço Cultural Maria Bonita, a partir da restauração do prédio da Usina Elétrica, em 1986, marcou outra fase da manifestação cultural do município. O Espaço, que compreende teatro e sala de documentação, possibilitou a organização de um pequeno acervo de peças antiquadas e apresentações de espetáculos de dança e teatro. Com o Espaço Maria Bonita surgiram vários grupos artísticos, entre os mais notórios temos o ESCALET.

Agora, já centenária, Floriano conta também com o Teatro Cidade Cenográfica, inaugurada em 13 de abril de 2001, que trabalha com apresentações artísticas massivas e temáticas religiosas.
Nesta trajetória, podemos observar que o município apresenta uma vocação para as artes em geral. Este fato coloca a população numa situação privilegiada. São muitos artistas atualmente desenvolvendo trabalhos sejam na literatura, no teatro, música e artes plásticas. Hoje, a realidade mudou, Floriano cresceu e algumas manifestações ficam no anonimato pelo fato de vivermos uma sociedade de massa.

Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br

RETRATOS


Cruzamento das ruas José Guimarães e Coelho Rodrigues, antiga zona do meretrício, descendo no rumo da rua Bento Leão.

Atualmente, essa zona por aí precisa de uma revitalização, uma limpeza e / ou um mutirão, no sentido de higienizar os seus arredores.

Há inúmeros logradouros públicos de Floriano, que precisam ser vistoriados, cadastrados pelas autoridades competentes e, gradativamente, tentar fazer parcerias com a comunidade para a realização dessa faxina de nossas ruas.

7/28/2008

Floriano! Campeão florianense de futebol amador



Cerca de mil pessoas acompanharam a partida decisiva do campeonato florianense de 2008 na noite dessa sexta-feira, 25, no estádio Tiberão. A final envolveu as equipes do Náutico da Rua Sete, sob o comando do ex-jogador Cazega e o Floriano, que teve a frente da equipe o professor Edílson Sousa.
No tempo normal, houve um empate em 0 a 0. Na prorrogação, o jogador Daniel Marcou aos sete minutos para o Floriano e, no segundo momento, Marcelo Moura, após um minuto, conseguiu o empate que provocou a decisão nas penalidades.

No fim das cinco cobranças de pênaltis, o jogador Júnior, filho do treinador Cazega do time do Náutico desperdiçou uma penalidade, mesmo o juiz tendo que voltar a cobrança por conta de uma saída errada do goleiro, segundo o auxiliar, ele voltou a errar.

Na primeira tentativa o goleiro pegou e, em seguida, chutou na trave, mas a bola não entrou. O que causaria um empate para o Náutico tornou-se uma cobrança de um sonho prorrogado do titulo desse ano. Júnior bateu duas vezes e as desperdiçou.O Floriano comemorou o titulo de campeão do Campeonato florianense - 2008 com troféu, medalhas e outros prêmios.

Fonte: piauinoticias.com

7/24/2008

LANÇAMENTO DE CD - CONVITE


Convite !

O Serviço Social do Comércio - SESC / Floriano, está convidando a comunidade florianense para participar do lançamento dos CDs da Primeira e Segunda Mostras SESC Piauí de Música.

O evento acontecerá no próximo dia 31 de julho às dezenove horas no nosso tradicional Espaço Cultural Maria Bonita.

Os músicos José Paraguassu e Cícero da Silva ( da Banda Romã com Mel ) são autor e intérprete, respectivamente, vencedores da etapa de Floriano.

Dentro do contexto atual da música atual e regional e de influências do consumo moderno, Floriano tem se destacado bastante, tendo como referências naturais o tradicional forró pé de serra.

A SEDUÇÃO DO CAIS DO PORTO DE FLORIANO



A SEDUÇÃO DO CAIS DO PORTO DE FLORIANO

"(...) o cais do porto guarda simpatia, sedução e mistérios."

Por: Jalinson Rodrigues - Jornalista
e-mail: jalinson@ig.com.br

A beira do Rio Parnaíba, em Floriano, é um espaço ambiental que em todas as épocas atraiu pessoas para o lazer e a diversão. No passado, a partir de 1865, pela circunstancia dos embarques e desembarques das antigas balsas, barcas e vapores no porto florianense, restrito a uma rampa acima da barra do Riacho da Onça, iniciou a fama deste local. Nas imediações havia bares e pequenas pensões e, mais camufladas, casas de prostituição.

Existiu um período que havia preconceitos com os freqüentadores noturnos do Cais do Porto.
Os anos foram passando e a margem direita do rio Parnaíba foi consolidando sua condição de lugar aprazível para uma relaxada ou um encontro mais intimo e secreto. As praias e conhecidas coroas no leito do Rio eram desfrutadas nos meses de junho e julho. Mesmo no carnaval a beira do rio mantinha sua fisionomia ecológica. Os blocos e escolas de samba durante os desfiles somente passavam pelo local, indo direto para o centro da cidade.

Com a urbanização mais elaborada do cais do porto, em 1962, que ganho aspectos moderno, com ampliação da rampa e a construção de vários atracadouros, trouxe mais comodidade para os negócios e freqüentadores daquela área. Assim, mais bares, restaurantes e até boates contribuíram para o desempenho deste espaço. Destacamos os restaurantes Flutuante, Velho Monge e o bar do senhor Domingos Preto.

Sem desconsiderar outras épocas, a década de 80 foi muito efervescente no cais do porto e proximidades. Era uma febre agradável. Nos finais de semana, à noite, a partir de sexta-feira, existiam opções de todos os níveis e diversidade. Durante as manhãs o banho no rio era sagrado. O espaço da laje do cais era disputado, principalmente aos domingos, pois servia para o banho de sol dos florianenses.

Existiram, também, em período de férias manifestações culturais organizadas em feiras, mostras de arte, folclore e culinária típica. Com as restaurações dos prédios da antiga usina elétrica e transformada em teatro e sala de documentação, hoje Espaço Cultural Maria Bonita, e do Estabelecimento Rural, hoje Terminal Turístico, o cais do porto firma posição de atração turística do município.

O cais do porto transcendia o município e influenciava outras cidades circunvizinhas de Guadalupe a Oeiras, passando, lógico, por muitas outras, inclusive do Estado do Maranhão. Tanto na moda como no comportamento fazia a cabeça dos visitantes. Os freqüentadores do Cais eram mais descolados e modernos.
Muitas relações afetivas começaram e terminaram ventiladas pela brisa do rio Parnaíba. O aspecto cosmopolita de Floriano, com seus filhos espalhados pelo Brasil e quiçá o mundo, sempre voltando em períodos de férias, ajudava na postura moderna e avançada das ondas da época.

A década de 90 confirmou a tendência do Cais do Porto como centro atrativo para o deleite e eventos de massa abertos. A realização dos carnavais com grandes bandas e trios elétricos, neste local, fortalece a vocação turística deste logradouro público.

A noite florianense, atualmente, está descentralizada. Muitas opções figuram pelos bairros e outras praças, mas o cais do porto guarda simpatia, sedução e mistérios.

Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br

7/22/2008

FERROVIÁRIO - 1980


Voltando ao tempo, temos aí uma foto correspondente ao período romântico em sua última intância. Nada mais nada menos do que o famoso Ferroviário de Zé Bruno, que disputou grandes decisões nos anos setenta.

São conhecidos na foto o goleiro Marquinhos, Chiquinho, Mindim, Teodoro, Edmar e Carlos Alberto em pé; Dedé, Paqueroti, Zé Bruno, Paulinho, Neide e Cícero, craques do passado em decisão no estádio Mário Bezerra.

Havia uma parceria, uma união, onde todos costumavam correr para a vitória. Atualmente, o nosso futebol anda devendo, sem motivação e sem mais aquela garra que elevou a grandeza do nosso futebol de poeira.

7/21/2008

RETRATOS



Trecho que editamos na altura do riacho do Gato da rua Hermando Brandão e que ainda precisa ser revitalizado.

Há muitas vias, ruas, ruelas, becos e outros lugares pela periferia do centro que precisam ser vistoriados e saneados.

Seria de suma importância que os órgãos competentes e um mutirão social pudessem serem parceiros na reconstrução e revitalização desses arredores.

A Princesa do Sul ficaria ainda mais bela

7/17/2008

RETRATOS


Tomada extraída do cruzamento da rua Defala Attem com a praça doutor Sebastião Martins, mostrando o bar Sertã à direita, os antigos bares Carnaúba e Bar São Pedro e, nesse prédio alto aí, era onde funcionava a antiga agência intermunicipal de Floriano.

Tudo muito mudado, mas é isso, as cidades têm que tomar o seu rumo. A Princesa do Sul continua bela e temos que saber e apreciar contemplá-la.

Mas é claro que dá aquela nostalgia, uma saudade que nos persegue dos tempos de outrora. Vamos continuar observando o presente, o futuro mas também reviver os bons tempos da Princesa.

7/16/2008

RETRATOS



Trecho da rua Bento Leão na altura do Grupo Escolar Agrônomo Parentes, pegando o cruzamento da rua Alfredo Estrela.

Algumas coisas permanecem, mas sempre com o tempo algo desaparece e os casarios se modificam no contexto arquitetônico.

De forma que temos que aprender e conviver com o passado, o presente e o futuro, mas tentando sempre compreender a sua história.

7/11/2008

RETRATOS


Mais um edital fotográfico de nosso irresistível Cais do Porto, no momento em que as águas do Parnaíba estavam acima do limite em constante poesia.

O velho Naval ainda estava solitário e os pescadores, talvez, estivessem lá pelos patetas ou lá pelos regatas buscando seus surubins e piaus.

O instante é lírico, quando nossa imaginação permite buscar os tempos de outrora, quando as tardinhas nos deixavam viver intensamente a infância querida que os anos não trazem mais.

Foto: Umbelarte

7/10/2008

RETRATOS



Cenário do final da rua Alfredo Estrela, já chegando no bar do Raimundão na beira do rio. Isso aí no período de carnaval fica totalmente tomado de foliões.

Deveriam revitalizar esses trechos em torno do cais do porto, procurando higienizar, limpar e manter indicativos para incentivar o turismo local.

Essas vias tradicionais da cidade permitem uma visão estratégica para quem vem de fora e levar impressões que ficam marcadas; portanto, seria importante dar uma nova dinâmica a essas ruas e becos.

Foto: Umbelarte

7/09/2008

TRAVESSIAS



Essas travessias, esse vai e vem do Cais do Porto são parte da rotina do dia a dia de quem vive por aí. O cenário em voga bem que poderia ser melhor explorado.

O negócio é que, na verdade, isso daí encontra-se praticamente abandonado, sem nenhuma demanda que se possa construir uma rotina diferente.

O nosso turismo e a força dessas paisagens ainda nos fornecem uma certa dinâmica, mas só que precisa o poder público, em parceria com outras entidades, submeterem-se a desenvolver campanhas efetivas, para que novas possibilidades possam sobrevir a todos nós florianenses.

Foto: Umbelarte

POESIA FLORIANENSE



Rio Parnaíba

José Paraguassu


Rio Parnaíba
O dia vem raiando
E a luz do sol
Tua água faz brilhar

Sentada no cais
Com a trouxa de roupa
A lavadeira
Sua roupa vai lavar

A noite cai
Sobe à fumaça
Do barco que passa
Pra lá e pra cá

Atras da ponte
A lua aparece
E eu fico Olhando
Ela te paquerar

Tem um pescador
Tentando a sorte
De pegar um peixe
Pra se alimentar

Rio Parnaíba
Tenho pena de ti
O homem é mau
Quer te poluir

O peixe foge
Com o lixo na cama
O rio reclama
Com tanta sujeira não vou agüentar

Cadê as promessas
Daquele cidadão
Que já esqueceu
De te preservar

Rio Parnaíba
Leve para o mar
O descaso dos homens
E a dor que me dar

7/04/2008

RETRATOS



Vista panorâmica da cidade de Barão de Grajaú, apanhando a rampa da subida do cais local. O trânsito de passageiros aí é intensamente movimentado diariamente.

Essas travessias nos trazem saudades. Lembramos dos domingos, quando íamos para o outro lado de canoa para nos divertir nas coroas do rio no mês de julho.

São momentos que hoje raramente se vê, devido a muitos fatores de mudanças da vida moderna. Era tempo de pureza e poesia, que os anos não trazem mais.

Foto: Umbelarte

7/03/2008

NAVAL


Será o Restaurante Flutuante? Não, é o antigo naval, hoje, sucumbido pelas enchentes do início do ano e que, lamentavelmente, foi por água a baixo.

Mas a paisagem é bela, vejam só, a torre, as lanchas e o velho Naval, que não existe mais.

Estamos no mês de julho, aniversário da cidade e a nossa expectativa é de contarmos, também, além das festas da Prefeitura, com a tradicional Regatas de Julho. Será que vão promovê-la?

Vamos aguardar, pois este mês é de muita festa na Princesa do Sul.

Foto: Umbelarte

7/02/2008

RETRATOS



Outra tomada da rua José Coriolano, na subida do mercado do Cruzeiro, rua onde moramos durante a nossa infância.

Antes do calçamento, havia um areião, onde brincávamos de bola, peteca, fogueira, brincadeiras de roda, preso, quemente e papagaio, um tempo em que ainda não havia chegado a televisão.

Hoje, já com a internete dominando tudo, os meninos não brincam mais disso; apenas se divertem, escondidos, nos games modernos e nos shoppings da vida.

7/01/2008

MATRIZ


Essa é a bela matriz da nossa querida vizinha cidade de Barão de Grajaú, totalmente revitalizada e ganhando um contexto moderno com reforma da praça.

Os festejos juninos, tradicionais na cidade, sempre faz sucesso e os florianenses se aglomeram, curtindo a movimentação desse período folclórico.

É, o tempo passou e a Barão nos apresenta sempre com a sua beleza e tranqüilidade. Mas é preciso investir mais em educação e cultura, para que os jovens possam disseminar suas idéias.

6/27/2008

INTERMUNICIPAL DE 1975



Estamos pesquisando detalhes do torneio do intermunicipal de 1975, tipo: jogos, fotos, textos, classificação e outras informações que possam resgatar a historia da grande decisão entre as cidades de Floriano e Pipiri, onde conseguimos obter o vice campeonato.

Quem puder nos ajudar com outras informações, podem enviar fotos, textos ou alguma outra resenha que possam contar essa famosa passagem de nosso desporto.


A nossa intenção é proporcionar a revitalização de nosso futebol, contando fatos e resenhas para manter o brilho de nossas tradições esportivas ao longo de sua história.
...
Foto: Ferroviário de 1979, com Marquinhos, Teodoro, Zé Ulisses, Carlos Alberto, Dedé, Zé Brunho, Paulinho e Cícero.


6/26/2008

FLAGRANTE


Flagrante extraído da nossa querida rua José Coriolano na altura da rua João Chico, na subida do Cruzeiro, mas ainda conservando antigos arvoredos.

Com o tempo, essas ruas por aí foram sendo pavimentadas e tomando uma outra forma. Muitos casarões permancecem conservando suas antigas características, nos deixando bem contentes.

Flagramos, por outro lado, figuras ilústres, como o senhor Luiz Barreto em conversa descontraída com o seu Melo, ambos já curtindo a sua melhor idade. Por isso, registramos esses momentos fascinantes da vida.

6/25/2008

RETRATOS



O velho cais do porto a nos surpreender constantemente; as enchentes pararam e o rio volta à sua tranqüilidade, mas nos apresentando o resultado do triste fim do velho Naval.

Agora, seguiremos o seu curso normal. As férias chegando e a expectativa são as regatas de julho, o aniversário da cidade e a movimentação das férias.

No esporte, aguardamos com grande expectativa o torneio férias de verão na AABB, evento organizado pelos piolhos de bola Mocó, Eloneide e Roberto Holanda.

Floriano respira felicidades nesse período. É só correr para o abraço.

Foto: Agamenon Pedrosa

6/20/2008

ANIVERSÁRIO


Dia 24 de junho vindouro estará completando 96 anos de vida a dona Joana Reis Silva, filha de José Camilo dos Reis e de Rosalina Borges dos Reis, então proprietários da Fazenda Veredas, hoje pertencente a outra pessoa.

A dona Joaninha casou-se com o senhor Benedito Alves da Silva, filho de Luís Alves da Silva e de Rosa Alves de Barros, então proprietários das Fazendas Angelim, Várzea Alegre e Malhada do Meio, ainda hoje pertencentes a pessoas da família.

A dona Joaninha e o senhor Benedito Silva ( in memorian ), pessoas muito conhecidas em toda a Princesa do Sul, tiveram um casamento sólido de quase 60 anos, com 10 filhos, 29 netos e 11 bisnetos.

Dos 10 filhos, em Floriano só moram atualmente as professoras Raimunda Silva Soares, Socorro Silva Ribeiro e o professor, ex – vereador e político Sérgio Silva.

Os demais estão espalhados pelo Brasil a fora.

A dona Joaninha é uma pessoa de muita vitalidade, dispõe de uma saúde invejável, é católica praticante e freqüentadora assídua da Paróquia da Ibiapaba.

Nossos parabéns a dona Joaninha e que esta data se prolongue por muito tempo e que seja comemorada por muitas outras, juntamente com os seus familiares e amigos.

6/19/2008

INCENTIVO À CULTURA



Lei incentiva produção cultural na cidade de FLORIANO.

26 projetos culturais concorrem a R$ 70 mil em prêmios através da Lei de Incentivo Cultural Professor Moreira

A Lei de Incentivo Cultural Professor Moreira foi criada em Floriano desde 1997, mas somente este ano no mês de maio é que começou a ser executada. Depois de Teresina, Floriano é a única cidade do Piauí a ter uma lei de incentivo à cultural.
Depois de 11 anos de criada a Lei Professor Moreira teve como ponto de partida o lançamento do edital de incentivo à produção cultural. Foram abertas inscrições para projetos nas áreas de musica e artes em geral; cinema e vídeo; folclore; literatura; pesquisa e documentação; patrimônio histórico e artístico.
Do total de inscritos, somente 26 foram classificados, mas destes, só a metade deve ser beneficiada com prêmios que somam R$ 70 mil. O recurso para os projetos virá de empresas interessadas em financiá-los e em troca terão isenção fiscal de igual valor garantida pela lei.
“Essa lei chegou em um momento certo, porque nós encontramos uma realidade de produção cultural na nossa cidade com um amadurecimento das pessoas que trabalham com arte e com a população melhor preparada para receber essa produção cultural” comentou o Presidente do Conselho Sidney Conrrado.
No momento, os projetos passam pela última etapa de avaliação que segue critérios bem definidos na análise dos conselheiros da Lei Professor Moreira. “Nós estamos trabalhando basicamente em cima da análise técnica, avaliando se o projeto é viável e se condiz com a realidade do nosso município” conclui Sidney Conrado.

Fonte: piauinoticias.com

6/18/2008

RETRATOS


Estávamos por aí, em São Luís, a Ilha do Amor, fazendo um passeio turístico e nos descontraindo um pouco.
São momentos que nos deixam mais suaves, encantados com a natureza das coisas. Esse Palácio dos Leões é uma loucura de monumento arquitetônico.

Dona Hercília Camarço foi quem, no passado, tocou umas operetas para o Governador Archer aí nessa nesse casarão em acontecimento social da época.

Precisamos cultivar esses bons momentos, porque o consumo brega continua nos perseguindo o tempo inteiro, inclusive nos toques dos celulares, uma idiotice sem fim, fora os carros de sons nos tirando a harmonia do som e dos tambores da madrugada.

6/15/2008

RETRATOS


Fotografia tirada na altura do balão do anel viário na avenida Santos Dumont próximo à AABB.

A cidade cresceu por aí, mudou, mas é preciso se construir um trabalho de manutenção, tipo: sinalização, limpeza e higienização.

Os turistas estão chegando e precisamos proporcionar aos nossos visitantes uma boa impressão. A população poderá, também, colaborar, procurando caprichar na limpeza de suas casas e passeios.

Precisamos deixar a preguiça de lado e fazermos um mutirão para a cidade ficar esbelta, sorridente e voltada para o futuro.

O custo é baixo e nos traz felicidade ver a Princesa bonita outra vez.

6/14/2008

BEIRA DO RIO


" Beira do rio um vento à toa sob o céu, entoa uma canção... " Trecho inicial da bela canção do Grupo Viazul de Floriano, exaltando nossas belezas.

De qualquer ponto, você pode cruzar com uma riqueza extraordinária, observando o rio e os arredores do cais do porto.

Finalmente, você pode relaxar com um bom papo no velho Flutuante, ou de cá, no famoso Restaurante do Raimundão ( in memorian ).

São momentos que precisamos eternizá-los, que fiquem registrados para o futuro e dizermos que estivemos aqui um dia para sermos felizes de alguma maneira, certo?

6/12/2008

MEMÓRIA DO FUTEBOL FLORIANENSE




PARA O RESGATE DA MEMÓRIA DA CIDADE

" UMA CIDADE SEM MEMÓRIA É UM POVO SEM HISTÓRIA "

DOS ANOS QUARENTA AOS DIAS ATUAIS:

O FUTEBOL DA CIDADE

GRÊMIO – CAMPEÃO SENSACIONAL

Por – Carlos Augusto ( o Pompéia / in memorian )

Transcrito do JORNAL DE FLORIANO DE 23 A 29 / 12 / 1979

Grêmio e Ferroviário realizaram no último domingo, no estádio Mário Bezerra, uma das partidas mais bem disputadas e emocionantes dos últimos tempos em nosso futebol.

Uma partida que durante toda a semana movimentou todos os desportistas locais, os quais esperavam com muita ansiedade o momento da pugna. Foi grande o número de apostas na cidade, já que Grêmio e Ferroviário possuem, inegavelmente, as duas maiores torcidas da Princesa do Sul.

MOVIMENTO DO PLACAR

Sabendo que o Grêmio se constituía num sério e terrível adversário, a moçada do Ferroviário entrou em campo disposta a decidir o jogo logo nos primeiros minutos, aproveitando-se do melhor entrosamento. Zé Bruno fazia o primeiro gol do encontro, aproveitando-se de uma falha gritante do miolo da zaga gremista, após um escanteio, cruzamento de Dedé e deixada espetacular de Guilherme Júnior. Este gol, logo no início da partida, mexeu com os nervos dos atletas do Grêmio, que partiram direto ao ataque e tentativa do seu gol de empate, faziam desordenadamente e disso o Ferroviário soube tirar proveito, alterando o placar para dois a zero, com mais um gol sensacional de Zé Bruno, desta feita, contando com a com a colaboração do goleiro Arudá ( 1 ).

Com esta vantagem, o Ferroviário achou que já era o dono absoluto da situação e começou a rebolar; enquanto isso, o Grêmio procurava se reencontrar em campo a ponto de chegar ao seu primeiro gol aos trinta e sete minutos, por intermédio de Edmar, num lindo gol, sem a menor chance de defesa para o goleiro Marquinhos, que por sinal, voltou a ser o melhor homem em campo.

Era o começo da reação gremista; no entanto, o Ferroviário ainda voltaria a marcar, num gol surpreendente e de muita sorte de Guilherme Júnior, que tentou pegar a bola de primeira e essa resvalou, pegando no lado externo da perna direita, deslocando inteiramente o goleiro Arudá. Eram quarenta e quatro minutos e o primeiro tempo terminou com a vitória parcial do Ferroviário por três tentos a um.

Na segunda etapa o Grêmio voltou mais estruturado. Sabendo que só a vitória lhe interessava e, como Gonzaga e Aroldo não estavam bem na partida, o treinador os substituiu por Luiz Cláudio e Zé Ligeiro, fazendo entrar mais tarde Joaquim José ( 5 ) em lugar de Arudá e Geremias ( 6 ) no lugar de Gilete.

Com isso o Grêmio ficou mais agressivo e o Ferrim começou a perder terreno dentro do campo. Com muita inteligência, Galdino colocou Ribinha ( 7 ) mais a frente e recuou Luiz Cláudio para o meio de campo e foi exatamente Ribinha que se constituiu na figura do jogo, marcando dois gols no tempo normal. O primeiro aos treze minutos e o do empate aos quarenta e três.

VITÓRIA NA PRORROGAÇÃO

De acordo com o regulamento da competição, os dois quadros partiram para a decisão numa prorrogação de trinta minutos. A essas alturas o Ferroviário se mostrava um time totalmente acabado fisicamente. Somente Zé Bruno ( 8 ) lutava bravamente lá na frente, mas não conseguia furar o bloqueio da defesa gremista.

Mas estava escrito que Ribinha seria o pré – destinado a dar o título de campeão do turno ao Grêmio e, aos doze minutos da segunda fase da prorrogação, ele viria a marcar aquele que seria o gol do título e do desespero da torcida do Ferroviário.

Os jogadores Chagas Velho e Herbrand foram expulsos pelo árbitro da partida Gildavan Sales.

JUIZ, QUADROS E RENDA

O juiz do encontro foi o senhor Gildavan Sales, tendo realizado uma excelente arbitragem, comprovando que é, realmente, um senhor árbitro de futebol. Seus auxiliares foram o fotógrafo José Maria de Souza e o taxista Washington Macedo ( 9 ), todos com bom trabalho.

Os quadros formaram da seguinte maneira:

GRÊMIO – Arudá ( Joaquim José ), Edvar, Pedrão ( 10 ), Zuega ( 11 ) e Gilete ( Geremias ); Edmar, Fábio ( 12 ) e Ribinha; Aroldo ( Zé Ligeiro ) ( 13 ), Gonzaga ( Luiz Cláudio ) e Chagas Velho.

FERROVIÁRIO – Marquinhos ( 14 ), Geraldo ( Chiquinho ), Jerumenha ( 15 ), Café e Carlos Alberto ( 16 ), Amaral, Herbrand e Guilherme Júnior ( 17 ); Mineiro, Zé Bruno e Dedé ( Carlinhos Meota ).

A renda do espetáculo foi apenas de R$ 2.405 cruzeiros.

NOTAS EXPLICATIVAS COMPLEMENTARES

ARUDÁ, neto do senhor do mesmo nome, comerciante e político da cidade, filho do saudoso Bucar, grande desportista, organizador de vários times em Floriano, como o famoso Palmeiras, Bonsucesso e que como o filho, era goleiro que no “ seu dia “, tornava-se invulnerável. Graças a interferência dele, junto a seu pai, o senhor Arudá que, como grande amigo do senhor Mário Bezerra, chefe do DNOCS aqui, conseguiu, com o mesmo, o uso de um trator na terraplanagem do terreno de onde surgiu o estádio que leva o seu nome.

GUILHERME JÚNIOR, filho de Guilherme Ramalho, que apareceu como uma grande promessa e a medida que o tempo passava foi declinando junto com a decadência dos clubes da época. Ele também era bom no futebol de salão, onde seu pai se apresentava muito bem como goleiro.

ZÉ VILMAR, irmão de Marquinhos, Paulinho e Carlinhos Meota, todos filhos do senhor Nelson Oliveira.

GEREMIAS, sempre como salvador da pátria durante o tempo em que jogou.

RIBINHA, jogador de fôlego excepcional e muito veloz.

ZÉ BRUNO, embora não fosse um jogador altamente técnico, era muito valente e por isso marcava muitos gols.

WASHINGTON, o taxista do Posto Floriano, sempre colaborava com o futebol, mesmo porque morava próximo ao estádio.

PEDRÃO, bom zagueiro e que participou, também, de vários torneios intermunicipais, morreu deixando saudades.

ZUEGA, grande craque, que com a fragilidade do nosso futebol, procurou novo rumo e se estabeleceu em Teresina, no Flamengo, onde tornou-se astro de primeira grandeza e onde encerrou sua carreira.

FÁBIO, irmão do Jerumenha, do Ferroviário, filhos de Emanuel Fonseca, grande craque do passado, defendendo o Ríver Atlético Clube.

CARLOS ALBERTO, valente lateral esquerdo, filho do senhor Honorato Padeiro.

Ainda na mesma edição do JORNAL DE FLORIANO ( de 23 a 29 / 12 / 1979 ), o competente Carlos Augusto, o Pompéia ( falecido ano retrasado ), nos informava:

“ Está confirmada para o dia 28 de dezembro próximo, no estádio Mário Bezerra, a festa dos velhinhos da bola. Os desportistas florianenses vão ter a oportunidade de rever em campo ex – atletas que no passado deram muitas alegrias ao nosso torcedor, dentre eles se destacaram: Parnaibano, Antonio Luiz Bolo Doce ( já falecido ), Antonio Guarda e Bagana ( a dupla que arrochava e jogava duros ), Poncion ( falecido recentemente ), Chapéu, Nouzinho ( também já falecido ), Beto, Neco, Babau, Pompéia e João Carlos além de outros craques da bola. Será uma tarde inteira de atrações no Mário Bezerra e contará com a presença da Banda de Música do 3º Batalhão da Polícia Militar e da Escola de Samba Mangueira “.

6/11/2008

FAMILIA MELO


FAMÍLIA MELO - E ASSIM TUDO COMEÇOU

Pesquisa: Tibério Melo

Seu Roberto Batista, Corró, fazendeiro, comerciante e autoridade do lugar Veados, hoje Artur Passos, no sertão piauiense, às margens do médio Parnaíba tinha 3 filhas, Maria de Lourdes, Doralice e Maria do Carmo, do casamento com Margarida, de pequena estatura, distinta e elegante senhora, aos padrões da época.

Maria de Lourdes, a mais velha, precisando tratar dos dentes, eis que teve que se deslocar para a cidade de Floriano a montante do Rio Parnaiba. A partida foi um show no lugarejo quando a mocinha teve, aos 10 anos, que embarcar, num bote, com uma sombrinha de modo a se proteger dos raios do tórrido sol nordestino. Foi seu primeiro contato com aquela cidade que viria a ser o torrão de sua familia. Após o tratamento a garota retornou à casa dos pais com mil novidades para as suas irmãs Doralice e Docarmo, ainda de tenra idade, e amigas. Hospedara-se na casa do Sr. Vicente Roque, comerciante e grande amigo do Sr. Roberto Corró.

Aos 14 anos a pré-adolescente teve que voltar a Floriano, ainda com problemas dentários. Desta feita hospedara-se na casa da Sra. Constantina, filha do Sr. José Pacífico, esposo de D. Aurora, prima de D. Margarida. Próximo dalí morava um distinto rapaz que ao ver a donzela teve seu coração abalado por emoções até então desconhecidas.

Não conseguindo conter a agonia o jovem dirigiu-se à mocinha revelando as emoções que só ela podia conter. Ela disse que não sabia o que fazer mas que por pena tentaria algo que pudesse livrá-lo de tão angustiante emoção. E começaram a falar coisas de amor. Logo, logo, as palpitações foram abrandando e aí nasceu uma relação que já passou das bodas de diamante. Bravos!!!

Para a saudade dos dois, eis que a mocinha teve que retornar ao lugarejo Veados. Ao voltar, D. Margarida não demorou a desconfiar do comportamento da filha. Percebeu que a garota enjoara das bonecas e logo tratou de descobrir quem estava na linha de frente. A mocinha teve que se revelar sob as pressões da Matrona.

Aos 15 anos, não suportando a saudade, a moça disse que precisava fazer curso de corte e costura com uma costureira, famosa professora modista, D. Raimunda Pio. Lá que D. Margarida cedeu mas só porque hospedar-se-ia na casa de seu irmão, Benedito Batista, com mil recomendações. Cuidado com a moça. Desta vez Doralice, também, viera a Floriano e fora matriculada no Odorico às escondidas, mas Seu Roberto acabou se convencendo e resolveu montar uma residência na cidade de Floriano na Rua São João, hoje Defala Attem.

Antes desta mudança, o jovem apaixonado, Antonio Melo, teve que visitar os pais da moça em Veados. Até que foi bem recebido pelos futuros sogros mas as primas da moça não acharam nenhuma graça no rapaz pois não tinha, pelo menos, um dente de ouro. Ali mesmo o jovem pediu a mão da moça em casamento que veio a ocorrer em 08 de novembro de 1947.

RETRATOS


Essa é a famosa rua Marechal Pires Ferreira, a rua do Epaminondas ( in memorian ) tirada da esquina da praça doutor Sebastião Martins.

À esquerda, observamos o sobrado dos Demes, a antiga Farmácia Santa Inês e, à direita, a antiga Farmácia Carvalho.

São pequenas recordações que trazemos para resgatar os lugares por onde corríamos e brincávamos na epopéia de nossa infância querida.

6/06/2008

JOSE LUIZ ALBUQUERQUE NETO

Jose Luiz Albuquerque Neto

Por - Emília C. C. Ramos

Jose Luiz Albuquerque Neto foi um cidadão piauiense de Jaicós, muito digno, fez da cidade de Floriano o seu Torrão e morria de paixão por essa cidade, muito almejava fazer algo pelo seu progresso e o fez, pois Floriano só teve telefones naqueles dias, graças a ele, o primeiro tesoureiro da Companhia Telefônica de Floriano. Ele também foi presidente da Associação Comercial do Sul do Piaui por vários mandatos seguidos, até que insistiu em passar o cargo para outro. Ele foi uma pessoa ilustre, então, e certamente continua sendo para quem sabe dar valor à história de Floriano.

Foi do Rotary Clube sempre, desde a sua fundação em nossa cidade e foi condecorado várias vezes, por frequencia assídua, vez que também comparecia às reuniões em qualquer lugar do Brasil por onde passava, pois conduzia o seu guia do rotariano com todos os endereços do país e viajava bastante.

Ele foi um grande comerciante e exportador de couros, peles e crina, assim também foi industrial de cera de carnaúba, chegou a ter um projeto em mãos, para construir a sua fábrica. Era um senhor de respeito, que vivera à época da educação e da hombridade. Tinha também certa cultura, apesar de não ter escolaridade; chegou a ser advogado prático e hoje, quem se atreve a ser isso? Pois é, foi até delegado em Canto do Buriti quando era ainda solteiro. Isso é apenas um resumo da sua história, para qualquer pessoa ver que mesmo com toda modéstia, tem gente que não chega aos seus pés como diz o povo.

O povo e seus compadres que muito o admirava, como o Dr. Sebastião Martins, Dr. Rocha, Seu Andrade, Bernardino Viana, Seu Milad Kalume e outros inúmeros amigos que desfrutavam a reciprocidade da consideração e o conheciam a fundo, e sabiam que o homem, o cidadão, o pai de família Zé Luiz Neto deixou um legado diferenciado e especial para Floriano.

6/05/2008

RETRATOS


Era um domingo de muito sol, quando fazíamos um roteiro matinal pelos arredores do centro da cidade.

Observamos ao fundo, à esquerda, o casarão dos Demes e a fachada da antiga Casa Inglesa. Havia, certamente, no passado, mais poesia.

No entanto, tentamos mostrar os dias de hoje, todavia, com muita felicidade, quando a Princesa do Sul passa por um processo de transição e modernidade.

AGRONOMO PARENTES


O Grupo Escolar Agrônomo Parentes também participou, efetivamente, junto com outras escolas de Floriano, na construção de um trabalho voltado para a educação de base que existiu no passado.

Havia liberdade, sim, mas com responsabilidade. A preocupação maior, hoje, é com o consumo; é claro que não falta nada para esses novos alunos aprenderem com dignidade uma formação ideal, mas essa motivação de " base " é o que está faltando.

O aparelhamento moderno e a condição da nova tecnologia de hoje favorecem essa demanda, mas há que atuarem, enfim, na construção de uma nova ordem educacional, que possa vencer esses desafios de hoje.

6/04/2008

MASCOTE


Eu me lembro, ainda, de ter tomado umas mirindas e algumas esfirras no passado aí na Mascote, quando menino.

Temos saudades desses tempos: o seu Lourenço passava aí todo santo dia para apreciar um bom cafezinho e o aconchego de um bom bate papo sem pressa.

Era bom demais. É bom reviver essas coisas, mas temos que ir andando, observando e documentando essas passagens interessantes que acontecem na nossa bela Princesa do Sul.

6/02/2008

CAIS DO PORTO


Em nossa última visita a Floriano, registramos essa bela foto do Cais do Porto, um dos pontos mais aconchegantes da cidade.

Muita coisa foi mudando ao longo do tempo, a refomra da Maria Bonita e do Terminal Turístico e da própria avenida.

Achamos, porém, que ainda falta melhorar mais, a limpeza principalmente, a revitalização do cais em si e a arborização.

O nosso setor turístico tende a melhorar e a Princesa do Sul tem que mostrar que tem potencial.

6/01/2008

CAMPINHO DO ODORICO


Essa foto eu tirei de cima do muro, apanhando o antigo campinho interno do Grupo Escolar Odorico Castelo Branco, escola onde estudamos nos anos sessenta.

Atualmente, encontra-se desativado, mas a escola continua dando prosseguimento às suas atividades educacionais, proporcionando à gurizada um caminho novo para o futuro.

Mas é claro que temos saudades, quando nesse campinho aí costumávamos bater um futebolzinho de poeira de primeira linha. Era uma alegria, quando estufávamos as redes, fazendo os gols para o grito da galera.

Precisamos voltar a incentivar o esporte mais vezes e continuadamente nas escolas da cidade, proporcionar aos jovens um caminho esperto para o seu futuro, tá certo?

MATRIZ


Hoje, domingo, primeiro de junho, não podemos deixar de registrar a imagem de nossa bela Matriz São Pedro de Alcântara.

Sempre quando voltamos à velha Floriano, temos que registrar esse momento delicado, poético e sublime, pois a nossa inspiração nos leva a esse encanto.

Com os seus arredores ainda conservando um pouco de suas origens, podemos, enfim, matar a saudade, quando voltamos no tempo.

5/31/2008

PRAÇA


Momento atual da nossa tradicional praça doutor Sebastião Martins, reforma esta desenvolvida durante a gestão do prefeito José Leão.

Projeto arrojado, moderno mas que surpreendeu muitos saudosistas, pois a antiga praça já estava adotada nos corações dos florianenses.

Vejam a velha Sertão ao fundo à esquerda e um novo prédio que surgiu recentemente à direita.

Porém, está vindo aí uma nova reforma, desta feita resgatando suas origens anteriores mas com um quê de modernidade. Vamos aguardar. Estamos com pressa e com vontade de cantar " a mesma praça... " .

5/30/2008

RETRATOS


Cruzamento da avenida Getúlio Vargas com a rua Fernando Marqus extraída da esquina do antigo Cine Natal.

Era aí que costumávamos, às vezes, espiar os filmes pelos buracos das portas de enrolar. Era um barato.

O aspecto nostálgico nos fazem reportar a esses velhos tempos que não voltam mais, mas que precisamos rever nesse momento que sentimos saudades e ternura.

5/24/2008

AVENIDA


Foto extraída dia desses, quando de nossos passeios pelas ruas e becos becos de Floriano, a nossa bela avenida Getúlio Vargas exibindo-se moderna.

Impressionante, a evolução da Getúlio Varas ao longo do tempo. Seus casarões sendo substituídos por prédios tipo caixa de sapato.

De qualquer forma, temos hoje uma entrada para os visitantes se deliciarem da boa terra que somos.

5/22/2008

RETRATOS


Essa é a famosa rua Coelho Rodrigues, no sentido Ibiapaba centro, mostrando, lá na frente, o Laboratório Sobral.

Aí nesse trecho funcionou a zona do meretrício, no passado, onde havia muita movimentação de festeiros até altas horas.

Hoje, asfaltada e totalmente diferente, esses arredores tomam um novo contexto. É um passado romântico que se foi e um outro futuro que vem chegando, mas que não sabemos que rumo vai tomar.

Foto: Flagrantes de uma cidade

RETRATOS DO COTIDIANO


Esse é o contorno da praça da Liberdade à direita da Matriz, onde observamos uma imagem lírica e exubetante.

Observamos o antigo Cine Itapoã ( depois, cine Glória ), a saudade da Casa Vitor, Casa inglesa e os arvoredos que não mais existem.

De qualquer forma, esse belo cenário nos reporta aos velhos tempos, onde podíamos nos encantar com tanta liberdade e galhardia.

Foto: Flagrantes de uma cidade

5/20/2008

RETRATOS


Vejam a avenida Getúlio Vargas nos anos vinte, imagem extraída na altura dos correios, exaltando seu encanto e beleza.

À época, com pavimentação poliédrica e com os seus belos arvoredos. Avistamos, ainda, a torre da nossa matriz no alto à esquerda.

Hoje, estamos com essa nova e revolucionária avenida, asfaltada, mas sem os arvoredos de antigamente, lamentavelmente, arracadas, talvez, com o progresso da cidade.

Foto: Flagrantes de uma cidade

5/19/2008

TEMPOS MODERNOS


Vejam só o que acontece com os prédios da zona central de Floriano. Esse aí é o casarão dos Said, no cruzamento das ruas São Pedro com Fernando Marques, em processo de extinção.

Aí funcionou, em cima, a Rádio Difusora de Floriano e o Lojão da família Said em baixo.

Hoje, seus tradicionais portões foram substituídos por portas de enrolar, modernas e mais atraentes mas menos poéticas.

Há, lamentavelmente, também, o sumiço amarelado e das cores da fachada do prédio de antigamente, sendo pintado, vergonhosamente, com cores fora do contexto lírico de que um casarão desse naipe possa merecer ( foto ).

É preciso anotarmos essa transição que ocorre no centro histórico da cidade e alertarmos para os que tomam de conta do centro a usar mais imaginação e criatividade, no sentido de dar uma conotação mais atrativa para a Princesa do Sul.

Floriano merece, certo?

5/18/2008

FORMATURA



Em cerimônia realizada em 29 de abril último, no Palácio do Itamaraty em Brasília, o jovem diplomata florianense IGOR SOBRAL recebeu do Presidente da República, LUIZ INACIO LULA DA SILVA, o diploma de conclusão do Curso de Formação de Diplomatas e mestrado em diplomacia do Instituto Rio Branco.

Igor, que ingressou na carreira diplomata em 2005, foi prestigiado por alguns familiares, entre eles seus pais TEODOR SOBRAL ( do Laboratório Sobral ) e SOCORRO SOBRAL ( foto ), que foram à Capital Federal especialmente para a cerimônia.

Igor reside em Brasília desde 2000 e concluiu o curso de Relações Internacionais na Universidade de Brasília ( UNB ) em 2004.

FESTIVAL DE CULTURA DE FLORIANO


O Governo do Estado, através da Fundac, divulgou recentemente informações da realização do Iº Festival de Cultura de Floriano a realizar-se no período de 18 a 20 de julho deste ano.

De acordo com o Secretário de Cultura do Município, Esporte e Lazer Sidney Conrado, esse evento terá duração de três dias, de 18 a 20 de julho, haverá exibição de filmes de curta e longa metragens, sessão especial do Conselho Estadual de Cultura, levantamento das potencialidades locais ( culinária, artesanato, dança, números musicais ) e outras atividades.

O Secretário de Cultura fez ainda uma breve explanação de nossas potencialidades. De acordo com o Sidney Conrado, palestras, mesas redondas e debates estarão sendo inseridos na programação do evento que conta com o apoio do SEBRAE.

Fonte: piauinoticias.com

Melhores Momentos de Luiz Orlando

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