7/24/2008

LANÇAMENTO DE CD - CONVITE


Convite !

O Serviço Social do Comércio - SESC / Floriano, está convidando a comunidade florianense para participar do lançamento dos CDs da Primeira e Segunda Mostras SESC Piauí de Música.

O evento acontecerá no próximo dia 31 de julho às dezenove horas no nosso tradicional Espaço Cultural Maria Bonita.

Os músicos José Paraguassu e Cícero da Silva ( da Banda Romã com Mel ) são autor e intérprete, respectivamente, vencedores da etapa de Floriano.

Dentro do contexto atual da música atual e regional e de influências do consumo moderno, Floriano tem se destacado bastante, tendo como referências naturais o tradicional forró pé de serra.

A SEDUÇÃO DO CAIS DO PORTO DE FLORIANO



A SEDUÇÃO DO CAIS DO PORTO DE FLORIANO

"(...) o cais do porto guarda simpatia, sedução e mistérios."

Por: Jalinson Rodrigues - Jornalista
e-mail: jalinson@ig.com.br

A beira do Rio Parnaíba, em Floriano, é um espaço ambiental que em todas as épocas atraiu pessoas para o lazer e a diversão. No passado, a partir de 1865, pela circunstancia dos embarques e desembarques das antigas balsas, barcas e vapores no porto florianense, restrito a uma rampa acima da barra do Riacho da Onça, iniciou a fama deste local. Nas imediações havia bares e pequenas pensões e, mais camufladas, casas de prostituição.

Existiu um período que havia preconceitos com os freqüentadores noturnos do Cais do Porto.
Os anos foram passando e a margem direita do rio Parnaíba foi consolidando sua condição de lugar aprazível para uma relaxada ou um encontro mais intimo e secreto. As praias e conhecidas coroas no leito do Rio eram desfrutadas nos meses de junho e julho. Mesmo no carnaval a beira do rio mantinha sua fisionomia ecológica. Os blocos e escolas de samba durante os desfiles somente passavam pelo local, indo direto para o centro da cidade.

Com a urbanização mais elaborada do cais do porto, em 1962, que ganho aspectos moderno, com ampliação da rampa e a construção de vários atracadouros, trouxe mais comodidade para os negócios e freqüentadores daquela área. Assim, mais bares, restaurantes e até boates contribuíram para o desempenho deste espaço. Destacamos os restaurantes Flutuante, Velho Monge e o bar do senhor Domingos Preto.

Sem desconsiderar outras épocas, a década de 80 foi muito efervescente no cais do porto e proximidades. Era uma febre agradável. Nos finais de semana, à noite, a partir de sexta-feira, existiam opções de todos os níveis e diversidade. Durante as manhãs o banho no rio era sagrado. O espaço da laje do cais era disputado, principalmente aos domingos, pois servia para o banho de sol dos florianenses.

Existiram, também, em período de férias manifestações culturais organizadas em feiras, mostras de arte, folclore e culinária típica. Com as restaurações dos prédios da antiga usina elétrica e transformada em teatro e sala de documentação, hoje Espaço Cultural Maria Bonita, e do Estabelecimento Rural, hoje Terminal Turístico, o cais do porto firma posição de atração turística do município.

O cais do porto transcendia o município e influenciava outras cidades circunvizinhas de Guadalupe a Oeiras, passando, lógico, por muitas outras, inclusive do Estado do Maranhão. Tanto na moda como no comportamento fazia a cabeça dos visitantes. Os freqüentadores do Cais eram mais descolados e modernos.
Muitas relações afetivas começaram e terminaram ventiladas pela brisa do rio Parnaíba. O aspecto cosmopolita de Floriano, com seus filhos espalhados pelo Brasil e quiçá o mundo, sempre voltando em períodos de férias, ajudava na postura moderna e avançada das ondas da época.

A década de 90 confirmou a tendência do Cais do Porto como centro atrativo para o deleite e eventos de massa abertos. A realização dos carnavais com grandes bandas e trios elétricos, neste local, fortalece a vocação turística deste logradouro público.

A noite florianense, atualmente, está descentralizada. Muitas opções figuram pelos bairros e outras praças, mas o cais do porto guarda simpatia, sedução e mistérios.

Fonte: www.noticiasdefloriano.com.br

7/22/2008

FERROVIÁRIO - 1980


Voltando ao tempo, temos aí uma foto correspondente ao período romântico em sua última intância. Nada mais nada menos do que o famoso Ferroviário de Zé Bruno, que disputou grandes decisões nos anos setenta.

São conhecidos na foto o goleiro Marquinhos, Chiquinho, Mindim, Teodoro, Edmar e Carlos Alberto em pé; Dedé, Paqueroti, Zé Bruno, Paulinho, Neide e Cícero, craques do passado em decisão no estádio Mário Bezerra.

Havia uma parceria, uma união, onde todos costumavam correr para a vitória. Atualmente, o nosso futebol anda devendo, sem motivação e sem mais aquela garra que elevou a grandeza do nosso futebol de poeira.

7/21/2008

RETRATOS



Trecho que editamos na altura do riacho do Gato da rua Hermando Brandão e que ainda precisa ser revitalizado.

Há muitas vias, ruas, ruelas, becos e outros lugares pela periferia do centro que precisam ser vistoriados e saneados.

Seria de suma importância que os órgãos competentes e um mutirão social pudessem serem parceiros na reconstrução e revitalização desses arredores.

A Princesa do Sul ficaria ainda mais bela

7/17/2008

RETRATOS


Tomada extraída do cruzamento da rua Defala Attem com a praça doutor Sebastião Martins, mostrando o bar Sertã à direita, os antigos bares Carnaúba e Bar São Pedro e, nesse prédio alto aí, era onde funcionava a antiga agência intermunicipal de Floriano.

Tudo muito mudado, mas é isso, as cidades têm que tomar o seu rumo. A Princesa do Sul continua bela e temos que saber e apreciar contemplá-la.

Mas é claro que dá aquela nostalgia, uma saudade que nos persegue dos tempos de outrora. Vamos continuar observando o presente, o futuro mas também reviver os bons tempos da Princesa.

7/16/2008

RETRATOS



Trecho da rua Bento Leão na altura do Grupo Escolar Agrônomo Parentes, pegando o cruzamento da rua Alfredo Estrela.

Algumas coisas permanecem, mas sempre com o tempo algo desaparece e os casarios se modificam no contexto arquitetônico.

De forma que temos que aprender e conviver com o passado, o presente e o futuro, mas tentando sempre compreender a sua história.

7/11/2008

RETRATOS


Mais um edital fotográfico de nosso irresistível Cais do Porto, no momento em que as águas do Parnaíba estavam acima do limite em constante poesia.

O velho Naval ainda estava solitário e os pescadores, talvez, estivessem lá pelos patetas ou lá pelos regatas buscando seus surubins e piaus.

O instante é lírico, quando nossa imaginação permite buscar os tempos de outrora, quando as tardinhas nos deixavam viver intensamente a infância querida que os anos não trazem mais.

Foto: Umbelarte

7/10/2008

RETRATOS



Cenário do final da rua Alfredo Estrela, já chegando no bar do Raimundão na beira do rio. Isso aí no período de carnaval fica totalmente tomado de foliões.

Deveriam revitalizar esses trechos em torno do cais do porto, procurando higienizar, limpar e manter indicativos para incentivar o turismo local.

Essas vias tradicionais da cidade permitem uma visão estratégica para quem vem de fora e levar impressões que ficam marcadas; portanto, seria importante dar uma nova dinâmica a essas ruas e becos.

Foto: Umbelarte

7/09/2008

TRAVESSIAS



Essas travessias, esse vai e vem do Cais do Porto são parte da rotina do dia a dia de quem vive por aí. O cenário em voga bem que poderia ser melhor explorado.

O negócio é que, na verdade, isso daí encontra-se praticamente abandonado, sem nenhuma demanda que se possa construir uma rotina diferente.

O nosso turismo e a força dessas paisagens ainda nos fornecem uma certa dinâmica, mas só que precisa o poder público, em parceria com outras entidades, submeterem-se a desenvolver campanhas efetivas, para que novas possibilidades possam sobrevir a todos nós florianenses.

Foto: Umbelarte

POESIA FLORIANENSE



Rio Parnaíba

José Paraguassu


Rio Parnaíba
O dia vem raiando
E a luz do sol
Tua água faz brilhar

Sentada no cais
Com a trouxa de roupa
A lavadeira
Sua roupa vai lavar

A noite cai
Sobe à fumaça
Do barco que passa
Pra lá e pra cá

Atras da ponte
A lua aparece
E eu fico Olhando
Ela te paquerar

Tem um pescador
Tentando a sorte
De pegar um peixe
Pra se alimentar

Rio Parnaíba
Tenho pena de ti
O homem é mau
Quer te poluir

O peixe foge
Com o lixo na cama
O rio reclama
Com tanta sujeira não vou agüentar

Cadê as promessas
Daquele cidadão
Que já esqueceu
De te preservar

Rio Parnaíba
Leve para o mar
O descaso dos homens
E a dor que me dar

37º Aniversário do Cine Natal 1974