2/22/2007

FINAL FELIZ


Estava chegando a hora e o dia já vinha raiando. Tivemos de nos despedir de mais uma folia de momo na bela Princesa.

A expectativa nossa é a de que possamos retornar, com certeza, para os próximos encontros e desencontros com a velha guarda, junto com os Ingratos e o novo Tradição ( foto ), a grande novidade de nosso carnaval e que também brilhou este ano.

Encontramos grandes figuras como Zé Wilson (irmão de Luiz Orlando), Puluca, João Martins, Neto, Jeremias, Padeco, Pedim, Iran, Paleca, Nilsinho, Jorge Filho, Chico Borges da rua do Amarante, Cachimbo, César, Jairo, Phillipe, Ceiça, Fatinha, Zé Bruno, Junim, Carlito, Antonio Reis, Hagamenon, Tim, o poeta Élio Ferreira, Astrobaldo, Joâo Vicente, Zé Filho, Dedé, Zeca Futuca, Pechincha, Clovis Ramos, Demerval, Carlos Sá, Teodoro, Gonzaga, Paulo Rios, Pinheiro, Eloneide, Edilson, Belo, Bega, Pedro Guida numa confraternização hilária.

Só o carnaval de Floriano para proporcionar essas emoções. Seria importante criarmos um intercâmbio para promover a volta de outros velhos foliões.

Foto:
www.noticiasdefloriano.com.br

2/19/2007

REVIVAL



Estávamos em plena adrenalina na concentração dos blocos - Ingratos e Tradição ( depois da dissidência ) no domingo de carnaval. Muita expectativa e nem mais uma polêmica: o bicho pegou.

O ronco da cuíca começara com gosto de gás e o triângulo de Jeremias ( foto ) fazia grande ritmo rumo à avenida do samba. Os instrumentos de sopro, então, nos levavam aos anos dourados de nosso carnaval e ao delírio ( foto ), de forma que ninguém conseguia ficar parado.

Precisamos manter esse padrão. Se não temos mais os carnavais de outrora, pelo menos ganhamos um revival autêntico pra ninguém por defeito.

Vamos segurar a peteca, certo ?

Foto:
www.noticiasdefloriano.com.br

CARNAVAL COLORIDO


Certamente que os carnavais de agora são outros, mas o de Floriano há, ainda, momentos épicos, grande reencontros, revival, uma mistura ululante, exaltando seu colorido ímpar. Vejam a multidão na tradicional Getúlio Vargas ( foto ). Esse é o grande momento onde a vida é vivida.

Chegando na beira do rio, no restaurante do Raimundão ( in memorian ), encontramos o Zé Wilson ( irmão de Luiz Orlando ), Tim do Bruno, Gervásio ( irmão de Protásio ), Paulo Rios, Zé Filho, Apolinário, Gilson, Pedim ( filho de seu Lourenço e hoje morando em São Luís ), onde podemos resgatar bons momentos.

Precisamos dar continuidade e melhorar a infra-estrutura de nosso carnaval. A COC precisa buscar novas alternativas, incrementar e reabrir algumas portas que hoje ainda permanecem fechadas.

2/18/2007

DE VOLTA ÀS MATINÊS

Estivemos fazendo uma visita ao velho Cine Natal. Hoje é um bar, administrado pelo nosso amigo Ribamar. É, também, um point aconchegante para reencontrar vellhos companheiros de luta.

Decidimos, desta forma, reviver as matinês: entramos e sentamos para tomar uns drinques para driblar a saudade.

O prédio, atualmente, está totalmente colorido, moderno e bem incrementado. Reencontramos, ali,velhos amigos, do tipo, Carlos Sá ( filho de Geraldo Teles ), Carlos Pechincha ( grande carnavalesco ), Clovis Ramos ( grande porta estandarte dos antigos Malandros ), Guilherme do Narcisão, Waldemir ( ex - projecionista do cinema ). O carnaval começa por aí neste domingo chuvoso.

A expectativa, agora, é aguardar o arrastão dos Ingratos, o bloco das velhas marchinhas. Grandes figuras do passado estarão lá se confraternizando, com certeza.

A foto acima é da década de cinquenta do acervo de Teodorinho Sobral.

2/17/2007

REENCONTRO


Estivemos cumprindo um roteiro significativo, agora, no carnaval florianense de dois mil e sete. Eu e o meu amigo Puluca ( grande craque do passado do futebol florianense ), fomos visitar o museu de Teodorinho Sobral.

De repente, encontramos a grande figura do nosso amigo Carlos Sá, filho de Geraldo Teles e piolho de bola.

Carlos Sá comandava, junto com Gusto, as famosas jornadas esportivas do famoso campo dos artistas nos anos sessenta, como se vê na foto o time do São Paulo. Carlos Sá é o quarto em pé e Puluca é o ponta de lança, agachado.

Revivemos bons momentos, observando as fotografias e todo o acervo do museu. Há uma expectativa de sua abertura oficial. Acreditamos que essa proposta seria de suma importância para quem quer reviverr e conhecer a história da bela Princesa do Sul de outras auroras.


2/16/2007

ARROCHA UM APERTA OUTRO

ESCOLA DE SAMBA - ARROCHA UM APERTA OUTRO

RESUMO DA HISTÓRIA

Segundo o nosso amigo Philippe Salha, dentro do contexto do romântico de nosso carnaval, para resgatar a memória e fazer justiça a quem de direito – “quero externar a verdadeira história da criação do Bloco ARROCHA UM APERTA OUTRO. A idéia da criação de nosso bloco surgiu durante as férias de janeiro de 1983. Eu e a Vera de Bruno combinamos de criar um bloco para resgatar o movimento que havia parado depois dos "Os Malandros", "Os Pilantras" e do "Bota Prá Quebrar"; então, nos reunimos na beira do rio, para criar um nome. A minha sugestão era “Balança nós no cais”, mas fui voto vencido. A primeira camiseta do Arrocha foi criação de Cosme Rocha, filho de Rafael Rocha, o mesmo havia sido o criador do desenho que ilustra a capa da nossa Constituição Cidadã...” – afirmou Phillipe.

Componentes do Arrocha:

Philippe Salha, Vera Bruno, Fefê, Roberto Tenório, Antonio Brandão...

Foto: Floriano Nigth / Fonte: www.florianoemdia.com

2/15/2007

BLOCOS ALTERNATIVOS


O AMANTE DAS ARTES, ÁGUIAS, BAIANAS E BAMBAS DA FOLIA

Em meados dos anos 30, possivelmente em 1935, surgiu um bloco de rua famoso - O AMANTE DAS ARTES, criado por inspiração de José Dutra, grande incentivador da arte musical em Floriano e por ele dirigido. Desfilou por dois anos consecutivos, percorrendo as residências mais importantes da cidade, brincando com muita harmonia e animação. Durante a sua trajetória usou fantasias de PIERROT, calças e blusas vermelhas no primeiro ano e calças brancas e blusas pretas no ano seguinte.

A porta-estandarte era a jovem Tintô Paixão. Para registro, citamos aqui os nomes dos demais integrantes do bloco e os instrumentos musicais que tocavam.José Dutra, flautas; João Dantas, violino; Arudá Bucar ( grande comerciante ), flauta; Maestro EuGênio Pereira, trombone; Nestor Coelho, saxofone; Sebastião Araújo, contrabaixo; *João de Deus Alves, piston; Zezinho Rocha, saxofone; Francisco Paixão ( pai da Tinto ), violão; José Cairara, banjo; Otacílio Paixão, violão; Antonio de Passos Freitas, cavaquinho; Odali Paixão, cavaquinho; Genésio, cavaquinho; Michel Demes, maracá; Olívio Paixão, pandeiro; Francisco Dantas, pandeiro.

Com a fundação do Floriano Clube, o carnaval passou a se restringir mais a ele, o da elite, pois o dos operários, continuou na União Artística. Todavia, blocos de rua ainda marcavam sua presença na cidade.Rafael Rocha, em sua crônica – Reminiscência, publicada no Jornal de Floriano, n.º 367, fala do “Águias” das “Baianas” do Arudá Bucar. E Luiz Pinto de Oliveira, memória viva da cidade, fizeram-nos recordar do “Bambas da Folia” que ele e outros elementos da União fizeram por muitos anos.

A foto acima é o Clube do Rum - um dos blocos mais criativos que surgiu nos carnavais da princesa / Fonte:
www.florianoemdia.com

Tempo de Papagaio

  Eu nunca fui bom de papagaio. Quando os ventos gerais chegavam, todo mundo corria à procura dos artesãos, dos craques na feitura dos surus...