1/31/2025

Clube Igualdade Juvenil Florianense

 

RETRATOS

Doutor Idilio e o Profssor José Leomar
Momento solene da inauguração da Biblioteca "Padre Pedro da Silva Oliveira" do Clube Igualdade Juvenil Florianense nos anos de 1960.

Na foto da direita, o professor José Leomar Soares Sérvio ao  lado do ilustre sócio honorário da entidade Doutor Idílio de Macedo Lima.


Prof. José Leomar em discurso solene
À esquerda, o professor Leomar em discurso de posse como bibliotecário do Clube "Igualdade Juvenil Florianense", com a senhorita  EVA F. LEAL,  sócia honorária do Clube ''IJF'' e lUIZ GONZAGA DE OLIVEIRA.

Momentos quando em Floriano ainda havia plenitude de igualdades em muitos eventos sócio-culturais, que envolvia vários seguimentos produtivos da cidade.

DEPOIMENTOS

Olá, meu nome é Francisco Matins Bezerra e fui sócio do IJF até início de 1973. Nesse dia da inauguração da Biblioteca eu estava presente na solenidade. O IJF marcou muito naquela época principalmente na realização da Semana da Amizade. Era um evento cultural que reunia jovens do estado do Piauí e Maranhão para debaterem temas importantes da época. A gente não debatia assuntos de religião e política.Fiquei contente em localizar essa matéria pois ainda ontem comentei com minha psicóloga a importância do IJF na minha vida. Eu mantive contato com o Professor Leomar até ano passado antes do seu falecimento.Tenho comigo foto de parte dos componentes do IJF. Fazíamos muitas atividade comemorativas no Salão Paroquial, como dia das mães, dos professores, das crianças e outros. Não lembro dos temas debatidos na semana da amizade, mas um em especial tema que eu defendi na época "O Brasil e as Potencialidades da Barragem de Boa esperança" A gente estudava o tema mas convidavam uma autoridade no assunto para responder as perguntas que não soubessemos responder. A gente não precisava saber de tudo nem tínhamos vergonha em passar a pergunta para uma pessoa mais competente no assunto responder. Estavamos aprendendo juntos. Era uma semana e cada dia com um tema diferente.

Meu nome é Francisco Martins Bezerra,e nessa época eu fazia parte do Clube IJF Igualdade Juvenil Florianense.fiz contato com Leomar até ana passado um pouco antes do seu falecimento. O IJF foi muito importante na minha vida e ontem mesmo comentei com minha psicóloga a importância do IJF na minha vida.
Além de muitos eventos sociais como, dia das mães, dos professores,e das crianças. Os clubes da região e do Maranhão promoviam a Semana da Amizade. Era um grande evento educativo onde cada dia da semana era debatido um tema diferente. Antes do evento os clubes indicavam dois sócios para participarem de um congresso com todos os clubes da regiao e do Maranhão a fim de escolherem os temas a serem debatidos na semana da amizade. Eu na época com outro sócio participamos de um congresso em Pastos Bons MA. Era a quinta semana da amizade em 1972. O Salão Paroquial onde era realizado o evento ficava lotado. Cada tema era defendidos pelos dois representantes do clube. A pesar de estudar o tema a ser defendido, a gente não era obrigado a saber de tudas as perguntas do aiditorio, e como tinham perguntas pois os outros componesntes começavam para que o auditorio seguisse, por isso, convidavamos uma pessoa com amplo conhecimento no assunto para responder ou complementar o que não sabíamos. O importante é que todos aprendiam juntos. Não era vergonha não saber a resposta, tudo era tratado com muito respeito. Ainda hoje lembro o nome de um dos temas desse ano, "O Brasile as Potencialidades da Barragem de Boa Esperança.
Aqui os nomes de alguns dos integrantes do IJF na minha época
Jose Leomar Soares Sérvio, Luiz Gonzaga de Oliveira, Afonso José Avelino, Elias Macedo Maciel, Antônio José de Amotim, Antônio Carlos Silva Torres, Pedro, não lembro o sobrenome e outros.

No tempo das calçadas

 

No tempo das calçadas
Fuçando baú da família, o nosso irmão Tibério Melo deu o diagnóstico completo dessa preciosidade fotográfica do final dos anos de 1950, ali na rua José Coriolano, quando a vida transcorria de maneira lúdica.

Mamãe, Ubaldo, papai, tia Sinhá (mãe da tia Inhá), casal tio Lili e tia Joana (nessa época o tio Lili estava fazendo uma turnê visitando os parentes). Ele teria achado uma pedra preciosa de 17 quilos, sobre a qual teria ganho um bom dinheiro. Não sabemos que tipo de pedra teria sido.

Sentados no sofá o Dácio, o Tibério e o Divaldo. Sentados na calçada a vovó Serva e o Djalma.

E lá se vão uns bons anos. O tempo se renova a cada instante.

1/20/2025

Retratos de Floriano

  FLORIANO - ESTADO DO PIAUI / BRASIL

Dados Sumários de 1925 a 1943 )

Por - Delmar Mendes dos Reis / Texto de Novembro de 1993

DIVERSÃO E ENTRETENIMENTO

Como não podia deixar de ser, em toda cidade interiorana que se preze, tem o seu espaço dedicado às suas horas de ócio e de lazer.

Floriano de então, e sendo a terceira cidade do Estado, também posuía lugares consignados para diversões - bares, cinemas, teatro ( este funcionando esporadicamente ), cabarés etc.

A elite social compunha-se de famílias das classes rica e média, ambas militantes do comércio de um modo geral.

Antes da existência do "Floriano Clube", os bailes sociais da chamada época áurea, realizavam-se em residências particulares, dependendo do motivo a ser comemorado. Os convites pessoais eram feitos com antecedência, a fim de que os convidados se preparassem devidamente. As despesas decorrentes desses eventos corriam sempre por conta dos anfitriões.

Também, aconteciam nas tardes domingueiras, promovidas pela sociedade, soirés dançantes beneficentes com passeio fluvial de 12 às 18 horas, a bordo dos vapores "Europa" ou "Manoel Thomas", gentilmente cedidos pelos respectivos comandantes.

Os bailes carnavalescos, bem como os de caráter beneficente, realizavam-se no Teatro Politeama, adremente ornamentado para maior brilhantismo dos festejos citados.

As pessoas pertencentes a classe operária, com raras excessões, formavam um bloco à parte. Suas festas, de um modo geral, eram promovidas na sede da "União Operária".

CARNAVAL

Durante os festejos dedicados ao rei Momo, o chamado carnaval de rua era bastante fraco, com um ou outro bloco, arremessando confetes e serpentinas, bem como "cabacinhas de cera", contendo água colorida às pessoas presentes. Era o chamado "Entrudo". Nos bailes, formava-se blocos distintos, devidamente fantasiados de acordo.

CINE TEATRO POLITEAMA

Esta ex-casa de diversão foi construída na avenida Álvaro Mendes, sobre o riacho do "Gato", por iniciativa do coronel Hermando Brandão, a fim de servir o público na projeção de filmes cinematográficos, especialmente. Também, servia como teatro. Nele aconteceram representações de várias companhias teatrais do Rio de Janeiro. Ainda, promovidas pela sociedade local, aconteceram teatrinhos de variedades, bem como peças dramáticas da larca do senhor Eleutério Rezende, o qual também brilhava como ator. Tais récitas e dramas, quase sempre eram beneficentes.

A força e luz para funcionamento do cinema era própria. os filmes eram do tempo do cinema mudo e as projeções se faziam acompanhar de músicas executadas por orquestra contratada, sob a direção do senhor Ranulfo Barros, exímio flautista.

CINE NATAL

Tempos depois, o senhor Bento Leão adaptou a sua residência em casa de divesão, inaugurando o cinema falado sob o título citado. Este funcionava com energia e luz próprias, pois este senhor possuía um motor para beneficiamento de arroz no qual foi adaptado um dínamo para energia elétrica.

Anexo ao cinema funcionava o Bar Natal de sua propriedade, passando este a ser o mais frequentado da cidade.

Passados alguns anos, surgiu outro cinema de propriedade do senhor Adala Attem, em prédio também adaptado, que este adquiriu de um patrício, o qual retornou à sua terra natal. ( o nome deste sírio não me ocorre, informe-se com seu mano Michel ).

AMPLIFICADORA DE SONS

Não possuindo Floriano estação de rádio-transmissora, foi criada no "Cine Natal", uma amplificadora para anunciar os filmes programados. Com o correr dos tempos, esta tornou-se um órgão de propaganda do comércio local, como também de informações, onde eram comentadas as notícias da cidade e do Estado de um modo geral. Nos intervalos das notícias eram transmitidas músicas orquestradas e cantadas, tornando-se, assim, mais um divertimento para o povo.

BARES E BOTEQUINS

O primeiro bar conhecido era de propriedade do senhor Doca Rocha, contendo além de bebidas e cigarros necessários ao bom funcionamento deste, salões para jogos de bilhar e sinuca, como também jogo de azar - carteado e outros.

Anos depois, referido bar foi adquirido pelo senhor Calixto Lobo para o senhor Moisés Kinahier, tornando-se um ponto de reunião frequente dos componentes da Colônia Sírio-Libanesa, especialmente. Estes eram conhecidos pela população piauiense pela alcunha de "carcamanos".

Também, o senhor José Cronemberger abriu um segundo bar, provido do necessário, tendo ainda amplo salão com sinucas e jogo de dominó etc. Não tinha jogo de azar. Seu estabelecimento era bastante frequentado por famílias da sociedade, destacadamente. O movimento maior era das 06 às 10 horas da noite. E nos domingos e feriados começava após a missa das 08 horas.

Outros bares - do senhor Genésio Nunes e do senhor Manuel Vieira dos Santos. Com o advento do "Bar Natal", os outros foram desaparecendo paulatinamente.

Os botequins ou tabernas funcionavam na zona boêmia, sendo os mais frequentados - o do senhor Anfilófio melo e o do senhor Francisco Gonçalves da Paixão.

BANDAS DE MÚSICA

A primeira banda de música pertencia ao saudoso professor de música - Manuel Martiniano da Costa. Depois a "União Operária" fundou a "Euterpe Florianense", sob a direção do senhor Joaquim Araújo. Este teve como sucessor o senhor João Francisco Dantas.

Anos após, e em decorrência da incrementação do futebol amador pelo comércio, surgiu uma terceira sob a direção do senhor João Martins. Este era saxofonista e procedia da cidade de Oeiras.

FUTEBOL

Este esporte bretão teve outrora grandes momentos de lazer para a sociedade e o povo em geral. Nas tardes domingueiras eram frequentes as partidas de futebol, entre os times amadoristas do comércio e do operariado.

O do comércio denominava-se "Comercial Futebol Clube", tendo como Presidente o senhor José Francisco Dutra, Gerente da firma Marc Jacob, e o da classe operária, tinha a denominação de "Artístico Fubebol Clube", cujo Presidente era o senhor Joaquim ( Quincas ) Araújo.

As torcidas de ambos vibravam com as atuações de seus times, chegando ao ponto de discriminação entre aqueles que militavam no comércio, e os operariados. As rivalidades eram notórias naquela época, daí o surgimento da banda de música acima referida.

Talvez, pelos motivos retro mencionados, o futebol amador tenha desaparecido de Floriano.

FOLCLORE

Nas épocas de junho, haviam congados e bumba-meu-boi e em dezembro pastorinhas e reizados, festas estas bastante animadas e apreciadas pela população. Também, em junho, faziam-se as tradicionais fogueiras, nas quais eram assadas batatas e macaxeiras, acompanhadas do célebre quentão ou gegibirra.

São tradições e eventos que estão quase desaparecendo neste País, o que é uma pena. Em contrapartida, a violência nas grandes cidades está crescendo assustadoramente.

RIO PARNAÍBA

Nos medes de verão, especialmente nos domingos, a juventude e a criançada realizavam neste rio momentos de entretenimento, não somente banhando-se nas águas e ainda, nadando e atravessando-o montados em talos de buritís, bananeiras para maior segurança de seu desiderato. Contudo, o rio Parnáiba não era apenas salutar para os banhistas. suas águas traiçoeiras, às vezes, conduziam os mais audazes às correntezas e fatalmente à morte. Recordamos com pesar os pranteados rapazinhos Alberto Drumond Neto, filho do senhor Honorato Drumond; José Carvalho, filho do senhor Abdenago Ferreira de Carvalho; e Milton da Fonseca Rocha, filho do senhor Martinho Rocha. Este afogou-se, não souberam como, quando em viagem de Teresina para Floriano.

1/17/2025

Secretária de Educação Marisol Simplício enfatiza prioridades para o início do ano letivo

A Secretária de Educação de Floriano, Marisol Simplício, falou nessa quarta (15), sobre os esforços da gestão para garantir um ano letivo produtivo e de qualidade para os estudantes da rede municipal.

“Estamos trabalhando para fazer uma boa gestão e darmos nossa contribuição para a educação no município de Floriano”, afirmou Marisol, destacando o compromisso da Secretaria de Educação com o avanço e a melhoria do ensino.

As matrículas nas escolas municipais começaram no dia 6 de janeiro e seguem abertas para garantir a matrícula de todos os alunos. “Nas escolas, estamos aguardando nossos alunos. O pai ou responsável deve levar toda a documentação necessária, que está disponível no edital e também nas próprias escolas. Estamos fazendo as matrículas de forma integral para iniciarmos as aulas”, explicou a secretária.

Marisol Simplício também revelou que uma de suas principais prioridades neste início de gestão é a visitação às escolas, a fim de compreender melhor as demandas da rede de ensino. "Estou visitando todas as escolas para conhecer de perto as necessidades e as condições de cada unidade. O início das aulas é nossa prioridade”, completou.

Outro ponto importante destacado pela secretária foi o avanço no modelo de ensino integral. "Já temos algumas escolas com ensino integral, e, no próximo ano, todas as escolas municipais serão de ensino integral", afirmou Marisol, ressaltando o compromisso da Secretaria com a oferta de uma educação de maior qualidade e com mais oportunidades para os estudantes.

Fonte: florianonews.com

1/16/2025

 

BARAO DE GRAJAÚ


( foto da praça matriz na década de cinqüenta )

HISTÓRICO – Quando da descoberta do município de Pastos Bons pelos bandeirantes, invadiram também estes o território do atual município de Barão de Grajaú. Localizaram-se, todavia, depois, no município, habitantes do Piauí e, em 1884, já era povoado de certa importância.

Em homenagem ao Presidente da Província, Doutor Carlos Fernando Ribeiro, Barão de Grajaú, o povoado teve esse nome, que ainda hoje conserva, dado pelo piauiense Agapto Alves de Barros, que ali instalou o primeiro estabelecimento comercial.

Foi elevado à vila pela Lei estadual n٥ 345, de 17 de maio de 1904. A Lei nº 557, de 18 de março de 1911, criou o município e o Termo Judiciário de Barão de Grajaú, então 2º distrito do município e comarca de São Francisco do Maranhão ( ex – Iguaratinga ).

Criado o município, passou a termo da comarca de Pastos Bons, e pelo Decreto – lei nº 45, de 29 de março de 1938, foi elevado à categoria de cidade, situação que jamais foi alterada até os nossos dias.

Fonte: IBGE

1/15/2025

ENTREVISTA COM CRISTÓVÃO AUGUSTO

 Fonte: cabeçadecuia.com


Foto: Luiz Alberto Sanches -  
(Jornalista Deoclécio Dantas, filho de florianense 
e autor do prefácio do primeiro volume 
ao lado de Cristovão Augusto, coordenador
 do projeto)


Para saber mais detalhes da Coleção FLORIANENSES e sobre a Fundação Floriano Clube, o www.cabecadecuia.com conversou com o florianense Cristovão Augusto Soares de Araujo Costa, um dos organizadores do livro e da Fundação. Cristovão trabalhou por muitos anos em Brasília no Ministério da Educação, Ibama e no Senado, onde no Prodazem foi um dos quatro coordenadores da Constituinte e de várias CPIs,como as do Orçamento, Anões e Collor. Foi também chefe da assessoria especial do governo de Maria de Lurdes Abadia, no Distrto Federal.

cabecadecuia.com - Como e para que nasceu a Fundação Floriano Clube?

Cristovão Augusto - "O Floriano Clube foi fundado em 1938 mas estava abandonado há alguns anos. Então os sócios proprietários se reuniram e criaram a Fundação Floriano Club, uma entidade sem fins lucrativos e que trabalha para preservar, promover, desenvolver, incentivar e manter toda e qualquer manifestação cultural, além de promover a manutenção e recuperação de bens materiais e preservar o patrimônio histórico, arquitetônico e paisagístico da cidade de Floriano. A Fundação luta para preservar a história local, o folclore, a culinária e tudo o que venha a compor aspectos da tradição florianense. Nós já temos a projeto arquitetônico para o novo prédio, uma doação do Dr. Avelino Neiva. Inclusive toda a documentação já foi regularizada em cartório, em nome da Fundação. Estamos agora procurando meios e recursos para viabilizar essa construção."

"No ano passado, nessa epóca, durante as comemorações dos 115 anos de Floriano, nós lançamos o primeiro volume da "Coleção Florianenses", que objetiva recuperar e divulgar o perfil com dados biográficos, daquelas pessoas que contribuiram com a história da cidade. No primeiro volume nós trouxemos 10 pessoas. Já no próximo dia 07 de julho,nós faremos o lançamento do segundo volume com 23 pessoas. Além de trazer o perfil biográfico dessas personalidades homenageadas, o livro contém também a parte iconográfica, com fotografias. Para as próximas edições já temos relacionados 193 florianenses, e sabemos que há muitos mais a serem cadastrados."

cabecadecuia.com - Essa iniciativa recebe o apoio de quem?

Cristovão Augusto - "Essa iniciativa conta com o apoio dos florianenses, por enquanto. Ainda não conseguimos viabilizar outro tipo de apoio financeiro. Para esta segunda edição,solicitamos o apoio da Prefeitura de Floriano, mas ainda estamos aguardando uma resposta. Estamos propondo ao prefeito que nos ajude, comprando de 100 a 200 volumes de cada edição, para distribuir nas escolas, no município ou mesmo para presentear aos visitantes da cidade, enfim...Estamos ainda aguardando uma resposta da prefeitura."

"Quanto ao projeto arquitetônico da nova sede, iremos desenvolver um trabalho junto a orgãos do Estado, como a secretaria de Cultura, secretaria de Turismo, para sabermos como poderá ser viabilizada uma ajuda. Vamos buscar recursos também junto a orgãos federais como o Ministério da Cultura e Ministério do Turismo. Vamos também procurar os parlamentares piauienses, para tentarmos viabilizar algum tipo de verba, já que a Fundação não tem fins lucrativos e visa preservar o patrimônio histórico da cidade. No novo projeto arquitetônico, o salão de festas do antigo clube, por exemplo, será preservado. As novas instalações terão espaço para salas para escola de música, escola de dança, culinária e inclusão social. Haverá também um cinema, um mini-shopping com lojas e praça de alimentação, que serão alugados para ajudar na manutenção  do local.

cabecadecuia.com - Esta parece ser uma iniciativa pioneira no Estado. O senhor conhece algo parecido nos municípios piauienses?

Cristovão Augusto - Eu não conheço e algumas pessoas já me disseram que também não conhecem, principalmente esta iniciativa de ter livros publicados, com perfis biográficos de cidadãos que contribuiram para história da cidade.

cabecadecuia.com - De todo o material coletado até agora, muita coisa interessante e rara deve ter sido encontrada. O que o senhor destacaria como algo que foi recuperado para a história de Floriano?

Cristovão Augusto - "Eu destaco como raro, eu diria raríssimo e interessante, um bilhete do própio punho do ex-presidente Juscelino Kubitschek, datado de 17 de maio de 1955, quando esteve em Floriano em campanha para a presidência da República, e fez um bilhete para o então prefeito da cidade, Sebastião Martins Um outro bilhete, também de Juscelino, já eleito e também para o prefeito Sebastião Martins, onde ele pede que ele o represente num batizado de uma criança em Floriano."

"O lançamento da próxima edição acontecerá no próxmo dia 7 de julho, em Floriano, durante as comemorações dos 116 anos da cidade, no Espaço Cultural  Maria Bonita, um prédio que também tem um valor histórico muito grande para os florianenses, que foi inicialmente uma capela e depois passou abrigar a Usina Elétrica. O espaço ficou em ruínas, mas conseguimos recuperar no governo de Hugo Napoleão e do secretário Jesualdo Cavalcanti. Hoje o local funciona como se fosse um teatro."

cabecadecuia.com - Além de adquirir os exemplares das edições já lançadas, como o florianense poderá contribuir com a Fundação?

Cristovão Augusto - "O florianense pode participar de várias formas, mas o que mais nós queremos é o envolvimento das pessoas. Que os florianenses participassem mais e que não esperassem que a coisa acontecesse. Um documento valioso, uma informação... Sabemos que a ajuda financeira é dificil. O que queremos é a participação, o envolvimento. Se isso acontecer e o florianense se envolver de verdade... Isso é o que a gente busca. Existem outras pessoas que participam ativamente do projeto como o Luiz Paulo de Oliveira Lopes, a Rosenilta de Carvalho Attem, o Teodoro Ferreira Sobral Neto, o Avelino Neiva e que podem ser procuradas.

1/14/2025

Retratos de FLORIANO

 

Avenida Eurípedes de Aguiar na década de 40
Maravilhosa imagem da década de quarenta da nossa querida avenida Eurípedes de Aguiar na altura do cruzamento da rua Padre Uchoa.

À esquerda, na esquina, hoje funciona o Centro Cultural da família de Christino Castro. Observamos, ainda, a preocupação dos gestores da época com relação aos nossos arveredos no tocante ao clima da cidade.

Lamentavelmente, com o advento da tecnologia em todos os sentidos dos dias de hoje, Floriano também processa essas mudanças radicais. O asfalto, necessariamente, é uma questão de ordem, mas o clima torna-se cada vez mais quente.

O nosso rio Parnaiba alivia o calor, mas com a sua degradação, a situação tende a puiorar, se não tomarmos as medidas cabíveis. os nossos gestores atuais têm a obrigação de buscar alternativas no sentido recuperar o tempo perdido e apresentar soluções rápidas e ululantes.

Floriano precisa respirar um ar de moço bom, temos recursos para isso, mas cabe à sociedade e a quem está na linha de frente dos que comandam a cidade, o de reivindicar junto aos órgão federais e estaduais, os recursos a que temos direito.

Quem viver, verá!

RETRATOS de Floriano

  Raimundo Carvalho  Raimundo Carvalho  Quem guarda, tem. O nosso amigo Raimundo Carvalho, um dos filhos de seu Joãozinho Guarda, hoje econo...