2/16/2025

RETRATOS de Floriano

 

NANICO


Nanico e sua arte
José Edilberto da Silva, conhecido como "Nanico", nasceu em 1º de novembro de 1960, tendo como pais adotivos o senhor José Monteiro de Carvalho e a senhora Maria da Conceição Lopes, vivendo toda a sua vida em Floriano.

            Estudou o Ensino Fundamental na U.E. “Fauzer Bucar” e no Ginásio “Santa Teresinha”. Cursou o Ensino Médio na Escola Normal “Osvaldo da Costa e Silva”. Recebeu o apelido de Nanico, devido a sua baixa estatura. E com este, foi consagrado como artista.

               Teve seus primeiros contatos com a marcenaria ainda no período colegial, iniciando sés trabalhos com a idade de 16 anos. Seu mestre foi o Sr. João Borges, porém Nanico, aprimorou-se na arte de talha em madeira. Além da talha, Nanico também trabalhava com pirogravura, esculturas em gesso, marcenaria em geral, e também desenhava caricaturas.
Acervo Particular

            Casado com Nereida de Freitas Martins Silva teve dois filhos, Karolynne e Gabriel.

            Participou de várias exposições de arte, sendo ganhador do 1º lugar no Salão de Arte Santeira, em Teresina, e terceiras colocações nos anos posteriores.

            Suas obras retratam o homem nordestino, o cotidiano do piauiense e também a arte sacra.

Em Floriano, existem várias obras suas espalhadas, por várias igrejas e residências.

 São seus os entalhes do Mosteiro e do Noviciado, no bairro de Nossa Senhora da Guia. Há também obras suas na Alemanha e na Itália, e, apesar de ser reconhecido regionalmente, não recebeu devidamente, em vida, o justo reconhecimento por seu indiscutível talento.

Faleceu muito jovem, no dia 12 de março de 2004, quando tinha apenas 43 anos, vitimado por complicações do diabetes.
A sua arte o imortalizou, mas não o enriqueceu. São suas palavras: “Tudo o que faço é o que gosto. Passo o que vejo e sinto para a madeira, para que os outros também vejam; é só isso”.

Algumas informações me foram passadas pelo próprio artista ainda em vida, outras foram complementadas por Dona Mariquinha, irmã do artista.

Fonte: Umbelarte

2/04/2025

De volta para o Carnaval


Os Pilantras 1971

Colaboração - Dácio Melo

Do encanto que era o desfile dos blocos, dos vendedores de máscaras, óculos e nós toda hora apontávamos pra nossos pais, em meio a multidão barulhenta, na esperança que eles comprassem pelo menos uma máscara. 

Me lembro bem, papai segurando firme nas mãos dos mais jovens pra que não nos perdêssemos em meio a multidão barulhenta. Mas terminavam comprando ou máscara, óculos ou seringa. É a maizena comendo solta! Era muleque de cabelo ou a cara enlambuzada, todo melequento, alegre, todo feliz. 

E lá íamos nós descendo a avenida, da Pernambucana até o bar do Bento, onde se comprava o mais bonito e gostoso picolé de morango! Lambendo o picolé, ficávamos olhando os cartazes dos musicais carnavalescos com Grande Otelo, Oscarito, Zé  Trindade,  dentre outros. 

Os blocos passando, a batucada comendo e a multidão toda animada! E nossos pais de olho nos blocos e na mininada. É nós com as máscaras sobre os cabelos, nos lambuzando de morango em meio ao cheiro gostoso dos lanças-perfume que ainda hoje guardamos em nossa memória de saudosos carnavais.

Ah, tempinho bom!

2/03/2025

O CARNAVAL DE DEMERVAL NEIVA

 

DEMERVAL NEIVA - "Seu Dema" - O MAIOR FOLIÃO DE TODOS OS TEMPOS!

Resgate do carnaval da Princesa!

Demerval Neiva de Sousa ( In Memorian ), filho de Antonio Neiva de Souza e de Maria Mendes Soares, nasceu em Nova Iorque-MA, em 17 de abril de 1914. Naquela época a navegação fluvial era o único meio de transporte. Aos 11 anos de idade deixou sua terra natal e veio residir em Floriano com a finalidade estudar e trabalhar.

Desde criança / adolescente já evidenciava o guerreiro lutador e ousado que veria ser no futuro. No ano de 1938 encontrou a jovem bonita, Luiza Siqueira ( Beijinha ) com quem casou-se. Foi uma união de muitos anos de felicidade.

Do enlace tiveram 6 filhos: Antonio Neiva, Lélia, Carlota, Maria, Luiza Maria, Robson e Demerval Filho. Os filhos lhe deram 19 netos e 13 bisnetos. Deixou uma família unida ao longos dos seus 86 anos.Considerou a cidade de Floriano, a sua terra natal, nela conquistou grandes amizades, fazendo parte da grande sociedade florianense. Sempre foi uma pessoa alegre e comunicativa.

VEREADOR POR TRÊS MANDATOS

Como político, foi eleito para 3 mandatos de vereador, nas gestões dos prefeitos: Dr. Sebastião Martins e Tibério Barbosa Nunes(duas vezes). Atuou na área do comércio, chegou a ser presidente da Associação Comercial Sul do Piauí – 1937 a 1938.

CARNAVAL UMA PAIXÃO!

O carnaval para Demerval Neiva, era considerado a diversão de sua preferência. Desde jovem até a idade adulta participava de forma ativa, sendo considerado pelos florianenses um carnavalesco animadíssimo e muito feliz.

FOLIÃO DE RUA E DE SALÃO

Participou dos blocos de rua e de salão no Floriano Clube e Comércio Esporte Clube com a mesma desenvoltura e resistência invejável, com um detalhe se tivesse bloco ele brincava e sem bloco também, um fenômeno da animação, por isso tinha o eterno título de “O FOLIÃO Nº 1”. Um espetáculo à parte!

LATINHA DE CERVEJA E UM PAUZINHO – SUA MARCA REGISTRADA!

Usava uma lata de cerveja (vazia) na qual batia um pauzinho. Esse era o seu instrumento. Batia na lata e cantava a música “A Capital do Equador é Sempre Quito”.

UNIFORME PREDILETO

Outra marca registrada dele era o sapato preto e as meias que usava no meio da canela e o apelido que todos adoravam pronunciar: "SEU DEMA" Colaboração: Sgtº HÉLIO

SEU ÚLTIMO CARNAVAL!

No último carnaval que brincou, no ano de 1998, usou uma camisa com o slogan “ADEUS CARNAVAL”. Essa camisa foi idealizada e pintada por sua querida filha Lélia Neiva, que continua, no carnaval, sambando, vibrando substituindo o seu pai, o velho guerreiro!
Colaboração:

Jany Neiva – ( nora Demerval Neiva ) e esposa de Antonio Neiva Lélia Neiva – Filha de Demerval Neiva; Demerval Neiva Neto – “Beterraba” – Neto de Demerval Neiva; Francisco Neiva - "XICO PIPIRA" - Neto de Demerval Neiva.

1/31/2025

Clube Igualdade Juvenil Florianense

 

RETRATOS

Doutor Idilio e o Profssor José Leomar
Momento solene da inauguração da Biblioteca "Padre Pedro da Silva Oliveira" do Clube Igualdade Juvenil Florianense nos anos de 1960.

Na foto da direita, o professor José Leomar Soares Sérvio ao  lado do ilustre sócio honorário da entidade Doutor Idílio de Macedo Lima.


Prof. José Leomar em discurso solene
À esquerda, o professor Leomar em discurso de posse como bibliotecário do Clube "Igualdade Juvenil Florianense", com a senhorita  EVA F. LEAL,  sócia honorária do Clube ''IJF'' e lUIZ GONZAGA DE OLIVEIRA.

Momentos quando em Floriano ainda havia plenitude de igualdades em muitos eventos sócio-culturais, que envolvia vários seguimentos produtivos da cidade.

DEPOIMENTOS

Olá, meu nome é Francisco Matins Bezerra e fui sócio do IJF até início de 1973. Nesse dia da inauguração da Biblioteca eu estava presente na solenidade. O IJF marcou muito naquela época principalmente na realização da Semana da Amizade. Era um evento cultural que reunia jovens do estado do Piauí e Maranhão para debaterem temas importantes da época. A gente não debatia assuntos de religião e política.Fiquei contente em localizar essa matéria pois ainda ontem comentei com minha psicóloga a importância do IJF na minha vida. Eu mantive contato com o Professor Leomar até ano passado antes do seu falecimento.Tenho comigo foto de parte dos componentes do IJF. Fazíamos muitas atividade comemorativas no Salão Paroquial, como dia das mães, dos professores, das crianças e outros. Não lembro dos temas debatidos na semana da amizade, mas um em especial tema que eu defendi na época "O Brasil e as Potencialidades da Barragem de Boa esperança" A gente estudava o tema mas convidavam uma autoridade no assunto para responder as perguntas que não soubessemos responder. A gente não precisava saber de tudo nem tínhamos vergonha em passar a pergunta para uma pessoa mais competente no assunto responder. Estavamos aprendendo juntos. Era uma semana e cada dia com um tema diferente.

Meu nome é Francisco Martins Bezerra,e nessa época eu fazia parte do Clube IJF Igualdade Juvenil Florianense.fiz contato com Leomar até ana passado um pouco antes do seu falecimento. O IJF foi muito importante na minha vida e ontem mesmo comentei com minha psicóloga a importância do IJF na minha vida.
Além de muitos eventos sociais como, dia das mães, dos professores,e das crianças. Os clubes da região e do Maranhão promoviam a Semana da Amizade. Era um grande evento educativo onde cada dia da semana era debatido um tema diferente. Antes do evento os clubes indicavam dois sócios para participarem de um congresso com todos os clubes da regiao e do Maranhão a fim de escolherem os temas a serem debatidos na semana da amizade. Eu na época com outro sócio participamos de um congresso em Pastos Bons MA. Era a quinta semana da amizade em 1972. O Salão Paroquial onde era realizado o evento ficava lotado. Cada tema era defendidos pelos dois representantes do clube. A pesar de estudar o tema a ser defendido, a gente não era obrigado a saber de tudas as perguntas do aiditorio, e como tinham perguntas pois os outros componesntes começavam para que o auditorio seguisse, por isso, convidavamos uma pessoa com amplo conhecimento no assunto para responder ou complementar o que não sabíamos. O importante é que todos aprendiam juntos. Não era vergonha não saber a resposta, tudo era tratado com muito respeito. Ainda hoje lembro o nome de um dos temas desse ano, "O Brasile as Potencialidades da Barragem de Boa Esperança.
Aqui os nomes de alguns dos integrantes do IJF na minha época
Jose Leomar Soares Sérvio, Luiz Gonzaga de Oliveira, Afonso José Avelino, Elias Macedo Maciel, Antônio José de Amotim, Antônio Carlos Silva Torres, Pedro, não lembro o sobrenome e outros.

No tempo das calçadas

 

No tempo das calçadas
Fuçando baú da família, o nosso irmão Tibério Melo deu o diagnóstico completo dessa preciosidade fotográfica do final dos anos de 1950, ali na rua José Coriolano, quando a vida transcorria de maneira lúdica.

Mamãe, Ubaldo, papai, tia Sinhá (mãe da tia Inhá), casal tio Lili e tia Joana (nessa época o tio Lili estava fazendo uma turnê visitando os parentes). Ele teria achado uma pedra preciosa de 17 quilos, sobre a qual teria ganho um bom dinheiro. Não sabemos que tipo de pedra teria sido.

Sentados no sofá o Dácio, o Tibério e o Divaldo. Sentados na calçada a vovó Serva e o Djalma.

E lá se vão uns bons anos. O tempo se renova a cada instante.

1/20/2025

Retratos de Floriano

  FLORIANO - ESTADO DO PIAUI / BRASIL

Dados Sumários de 1925 a 1943 )

Por - Delmar Mendes dos Reis / Texto de Novembro de 1993

DIVERSÃO E ENTRETENIMENTO

Como não podia deixar de ser, em toda cidade interiorana que se preze, tem o seu espaço dedicado às suas horas de ócio e de lazer.

Floriano de então, e sendo a terceira cidade do Estado, também posuía lugares consignados para diversões - bares, cinemas, teatro ( este funcionando esporadicamente ), cabarés etc.

A elite social compunha-se de famílias das classes rica e média, ambas militantes do comércio de um modo geral.

Antes da existência do "Floriano Clube", os bailes sociais da chamada época áurea, realizavam-se em residências particulares, dependendo do motivo a ser comemorado. Os convites pessoais eram feitos com antecedência, a fim de que os convidados se preparassem devidamente. As despesas decorrentes desses eventos corriam sempre por conta dos anfitriões.

Também, aconteciam nas tardes domingueiras, promovidas pela sociedade, soirés dançantes beneficentes com passeio fluvial de 12 às 18 horas, a bordo dos vapores "Europa" ou "Manoel Thomas", gentilmente cedidos pelos respectivos comandantes.

Os bailes carnavalescos, bem como os de caráter beneficente, realizavam-se no Teatro Politeama, adremente ornamentado para maior brilhantismo dos festejos citados.

As pessoas pertencentes a classe operária, com raras excessões, formavam um bloco à parte. Suas festas, de um modo geral, eram promovidas na sede da "União Operária".

CARNAVAL

Durante os festejos dedicados ao rei Momo, o chamado carnaval de rua era bastante fraco, com um ou outro bloco, arremessando confetes e serpentinas, bem como "cabacinhas de cera", contendo água colorida às pessoas presentes. Era o chamado "Entrudo". Nos bailes, formava-se blocos distintos, devidamente fantasiados de acordo.

CINE TEATRO POLITEAMA

Esta ex-casa de diversão foi construída na avenida Álvaro Mendes, sobre o riacho do "Gato", por iniciativa do coronel Hermando Brandão, a fim de servir o público na projeção de filmes cinematográficos, especialmente. Também, servia como teatro. Nele aconteceram representações de várias companhias teatrais do Rio de Janeiro. Ainda, promovidas pela sociedade local, aconteceram teatrinhos de variedades, bem como peças dramáticas da larca do senhor Eleutério Rezende, o qual também brilhava como ator. Tais récitas e dramas, quase sempre eram beneficentes.

A força e luz para funcionamento do cinema era própria. os filmes eram do tempo do cinema mudo e as projeções se faziam acompanhar de músicas executadas por orquestra contratada, sob a direção do senhor Ranulfo Barros, exímio flautista.

CINE NATAL

Tempos depois, o senhor Bento Leão adaptou a sua residência em casa de divesão, inaugurando o cinema falado sob o título citado. Este funcionava com energia e luz próprias, pois este senhor possuía um motor para beneficiamento de arroz no qual foi adaptado um dínamo para energia elétrica.

Anexo ao cinema funcionava o Bar Natal de sua propriedade, passando este a ser o mais frequentado da cidade.

Passados alguns anos, surgiu outro cinema de propriedade do senhor Adala Attem, em prédio também adaptado, que este adquiriu de um patrício, o qual retornou à sua terra natal. ( o nome deste sírio não me ocorre, informe-se com seu mano Michel ).

AMPLIFICADORA DE SONS

Não possuindo Floriano estação de rádio-transmissora, foi criada no "Cine Natal", uma amplificadora para anunciar os filmes programados. Com o correr dos tempos, esta tornou-se um órgão de propaganda do comércio local, como também de informações, onde eram comentadas as notícias da cidade e do Estado de um modo geral. Nos intervalos das notícias eram transmitidas músicas orquestradas e cantadas, tornando-se, assim, mais um divertimento para o povo.

BARES E BOTEQUINS

O primeiro bar conhecido era de propriedade do senhor Doca Rocha, contendo além de bebidas e cigarros necessários ao bom funcionamento deste, salões para jogos de bilhar e sinuca, como também jogo de azar - carteado e outros.

Anos depois, referido bar foi adquirido pelo senhor Calixto Lobo para o senhor Moisés Kinahier, tornando-se um ponto de reunião frequente dos componentes da Colônia Sírio-Libanesa, especialmente. Estes eram conhecidos pela população piauiense pela alcunha de "carcamanos".

Também, o senhor José Cronemberger abriu um segundo bar, provido do necessário, tendo ainda amplo salão com sinucas e jogo de dominó etc. Não tinha jogo de azar. Seu estabelecimento era bastante frequentado por famílias da sociedade, destacadamente. O movimento maior era das 06 às 10 horas da noite. E nos domingos e feriados começava após a missa das 08 horas.

Outros bares - do senhor Genésio Nunes e do senhor Manuel Vieira dos Santos. Com o advento do "Bar Natal", os outros foram desaparecendo paulatinamente.

Os botequins ou tabernas funcionavam na zona boêmia, sendo os mais frequentados - o do senhor Anfilófio melo e o do senhor Francisco Gonçalves da Paixão.

BANDAS DE MÚSICA

A primeira banda de música pertencia ao saudoso professor de música - Manuel Martiniano da Costa. Depois a "União Operária" fundou a "Euterpe Florianense", sob a direção do senhor Joaquim Araújo. Este teve como sucessor o senhor João Francisco Dantas.

Anos após, e em decorrência da incrementação do futebol amador pelo comércio, surgiu uma terceira sob a direção do senhor João Martins. Este era saxofonista e procedia da cidade de Oeiras.

FUTEBOL

Este esporte bretão teve outrora grandes momentos de lazer para a sociedade e o povo em geral. Nas tardes domingueiras eram frequentes as partidas de futebol, entre os times amadoristas do comércio e do operariado.

O do comércio denominava-se "Comercial Futebol Clube", tendo como Presidente o senhor José Francisco Dutra, Gerente da firma Marc Jacob, e o da classe operária, tinha a denominação de "Artístico Fubebol Clube", cujo Presidente era o senhor Joaquim ( Quincas ) Araújo.

As torcidas de ambos vibravam com as atuações de seus times, chegando ao ponto de discriminação entre aqueles que militavam no comércio, e os operariados. As rivalidades eram notórias naquela época, daí o surgimento da banda de música acima referida.

Talvez, pelos motivos retro mencionados, o futebol amador tenha desaparecido de Floriano.

FOLCLORE

Nas épocas de junho, haviam congados e bumba-meu-boi e em dezembro pastorinhas e reizados, festas estas bastante animadas e apreciadas pela população. Também, em junho, faziam-se as tradicionais fogueiras, nas quais eram assadas batatas e macaxeiras, acompanhadas do célebre quentão ou gegibirra.

São tradições e eventos que estão quase desaparecendo neste País, o que é uma pena. Em contrapartida, a violência nas grandes cidades está crescendo assustadoramente.

RIO PARNAÍBA

Nos medes de verão, especialmente nos domingos, a juventude e a criançada realizavam neste rio momentos de entretenimento, não somente banhando-se nas águas e ainda, nadando e atravessando-o montados em talos de buritís, bananeiras para maior segurança de seu desiderato. Contudo, o rio Parnáiba não era apenas salutar para os banhistas. suas águas traiçoeiras, às vezes, conduziam os mais audazes às correntezas e fatalmente à morte. Recordamos com pesar os pranteados rapazinhos Alberto Drumond Neto, filho do senhor Honorato Drumond; José Carvalho, filho do senhor Abdenago Ferreira de Carvalho; e Milton da Fonseca Rocha, filho do senhor Martinho Rocha. Este afogou-se, não souberam como, quando em viagem de Teresina para Floriano.

1/17/2025

Secretária de Educação Marisol Simplício enfatiza prioridades para o início do ano letivo

A Secretária de Educação de Floriano, Marisol Simplício, falou nessa quarta (15), sobre os esforços da gestão para garantir um ano letivo produtivo e de qualidade para os estudantes da rede municipal.

“Estamos trabalhando para fazer uma boa gestão e darmos nossa contribuição para a educação no município de Floriano”, afirmou Marisol, destacando o compromisso da Secretaria de Educação com o avanço e a melhoria do ensino.

As matrículas nas escolas municipais começaram no dia 6 de janeiro e seguem abertas para garantir a matrícula de todos os alunos. “Nas escolas, estamos aguardando nossos alunos. O pai ou responsável deve levar toda a documentação necessária, que está disponível no edital e também nas próprias escolas. Estamos fazendo as matrículas de forma integral para iniciarmos as aulas”, explicou a secretária.

Marisol Simplício também revelou que uma de suas principais prioridades neste início de gestão é a visitação às escolas, a fim de compreender melhor as demandas da rede de ensino. "Estou visitando todas as escolas para conhecer de perto as necessidades e as condições de cada unidade. O início das aulas é nossa prioridade”, completou.

Outro ponto importante destacado pela secretária foi o avanço no modelo de ensino integral. "Já temos algumas escolas com ensino integral, e, no próximo ano, todas as escolas municipais serão de ensino integral", afirmou Marisol, ressaltando o compromisso da Secretaria com a oferta de uma educação de maior qualidade e com mais oportunidades para os estudantes.

Fonte: florianonews.com

RETRATOS de Floriano

  Raimundo Carvalho  Raimundo Carvalho  Quem guarda, tem. O nosso amigo Raimundo Carvalho, um dos filhos de seu Joãozinho Guarda, hoje econo...