2/27/2024
Campo dos Artistas
ANTIGA RUA DO OURO
"Só para esclarecer, a rua Fernando Marques chamava-se Rua do Ouro, porque entre a última década do Século XIX e primeira do Século XX, é por onde entrava a tropa de animais carregados de borracha da Maniçoba para serem embarcadas no porto até Luis Correia e daí para o exterior.
Como o preço da borracha alcançava alto preço no mercado internacional, o povo a identificava como muito valiosa, como Ouro. Daí vem o nome"., segundo nos explica o Professor Djalma Nunes Filho em uma de suas dissertações.
Já o Professor Élio Ferreira, diz que "com muito orgulho, nasci na Rua do Ouro. É muito bom saber de mais uma versão acerca da origem do nome da minha Rua.
Na minha infância, ouvi das minhas tias maternas, “as Benta”, uma das primeiras moradoras da Rua do Ouro, e também dos “Beirões”, também antigos moradores, narrativas diferentes, umas de memórias que envolviam o protagonismo desses antigos/as moradores/as e outras frutos do imaginário sobrenatural.
Por outro lado, a narrativa do Senhor e a do respeitável Senhor José Bruno dos Santos se aproximam pelo ponto de vista da formação econômica de Floriano.
É mais o elemento enriquecedor da memória da Rua do Ouro, sem, no entanto, retirar o mérito do imaginário narrativo e mágico do “ouro” da Rua do Ouro".
2/26/2024
Clube de Regatas de Floriano
Esse ano, em 2024, 56 anos depois, só estão vivos João Alfredo Gaze, Doutor Hélio de Castro Lima (87 anos), Wilson Pereira (89).
Já os falecidos, Doutor Lisboa, Astrogildo, Doutor Filadelfo, o Gerente Bel, Licinio Martins (que morava em Belo Horizonte), Gabriel Kalume, Ildefonso Ramos e seus filhos Eurico e Paulinho.
Agachados, o Doutor Herbrand, Pedro Atém, Doutor João Carlos (o eterno presidente do Regatas), e Doutor Itamar.
Há mais de 40 anos o Regatas está abandonado; em 1980 eu organizei a última Corrida de canoas (Regatas de Julho) e o tradicional pic nic debaixo das mangueiras.
Finalizando, emocionado, Teodoro desabafa, "tudo passa..."
O Lanche Decisivo
2/23/2024
Santo Dácio
Floriano, inverno de 1955.
Segundo narração de Dona Inhá (minha mãe) e vovó Serva (Maria Serva de melo).
Numa certa madrugada fria, bateram à nossa porta o voluntariado e funcionários da prefeitura a procura de papai que também era um voluntário.
O Velho Monge começava a subir ameaçando a população ribeirinha.
O voluntariado tinha por missão fazer esse translado de todos os ribeirinhos, de suas casas até aos locais onde pudessem abrigados até o passar do inverno. Geralmente eram colégios públicos, salões paroquiais, clubes ou outros espaços dependendo da dimensão do inverno.
Depois de toda essa arrumação, corria o voluntariado em busca suprimentos, roupas, colchões e cobertores pra ajudar os desabrigados. Era um trabalhão!
No correr dos dias, meses, ficavam todos a rezar esperançosos para que o Velho Monge recolhesse suas vastas e longas barbas ao leito natural do rio.
E quando isto ocorria era outra agonia, as famílias corriam a reparar e preparar suas casas e trazerem de volta todos os móveis e utensílios.
Era outra canseira do voluntariado, servindo-se de carroças e às vezes caminhões deslocavam todos os ribeirinhos às residências.
E foi no final de uma dessas missões que meu pai, mestre Walter, desceu até à beira do rio ainda vermelho da lama invernal, e olhando o rio, se pôs a pensar e meditar sobre todo aquele drama.
Foi então que perdido em seus pensamentos ele viu se aproximar e enroscar entre seus pés um tronco de porte médio e ele notou que mais parecia uma escultura. Abaixou-se e colocou entre as mãos e viu então que mais parecia a imagem de um santo. Não conseguindo identificar a imagem correu os olhos no pedestal e estava ali escrito, meio apagado o nome do santo.
Sto. Dacio e ele pensou: " oxente, mas eu nunca ouvi falar desse santo!
Minha mãe estava grávida do seu quarto filho e ele então conclui que Deus enviara pelas águas do rio o nome do seu próximo filho. Obrigado Senhor, deve ter dito mestre Walter, cansado porém feliz e realizado!
E foi assim que nos dias 30 de maio daquele ano eu vim ao mundo: Dacio Borges de Melo.
Devo, portanto ao Velho Monge o meu santo nome.
Em tempo, a antiga Faço a, era uma nação bárbara situada entre a atual Romênia e parte da Hungria. A duras penas foi conquistada por Roma e onde a Igreja Católica enviou o bispo e futuro santo Dacio para converter seus próprios irmãos, já que ele filho daquela nação.
Autor - Dácio Borges de melo
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2/22/2024
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