2/15/2024

A Era de Ouro de Floriano, antiga Colônia São Pedro de Alcântara

 Extraído do livro - CRISTINO CASTRO ( Empresário Pioneiro em Floriano e na Região do Gurguéia em homenagem ao seu centenário ) do Escritor e Jornalista florianense FRANCISCO FERREIRA DE CASTRO, editado em 1997.

Nas primeiras décadas deste século, Floriano tornou-se, pelo trabalho, competência e determinação de seus habitantes, de modo especial daqueles pioneiros que lograram distinguir-se como impulsionadores do seu progresso, em importante centro comercial. De certo, contribuiu para isso, também, não somente a invejável posição geográfica que Floriano desfrutava comoporta de entrada dos caminhos que levavam ao sul do Piauí e do Maranhão, com o fato de seruma cidade ribeirinha do rio Parnaíba, a qual tinha no transporte fluvial uma via mais fácil e barata para o escoamento dos seus produtos e a comercialização de mercadorias vindas de outras praças do país e do exterior. O "boom" do progresso de Floriano se refletiu na qualidade de vida dos seus habitantes, assim como nos serviços de que dispunha a cidade para o conforto e bem-estar, educação, cultura e lazer da sua população. Com razão, a crônica da época cognominou Floriano de "A Princesa do Sul", do Estado.

Neste particular, Rafael da Fonseca Rocha, florianense de nascimento e de coração, hoje radicado em Brasília, em recente e oportuno trabalho feito sob o título "Floriano - de tão belas recordações", traz um precioso repositório sobre pessoas, coisas e fatos da vida da cidade, cujo trabalho representa uma notável contribuição à história de Floriano.

De outro lado, era de ver o gosto revelado nas construções residenciais da parte mais abastada de seus habitantes, os quais buscavam introduzir novas técnicas e materiais da melhor qualidade nas edificações realizadas. No excelente estudo feito pelo engenheiro-arquiteto José Nunes Fernandes, intitulado "Aspectos da Arquitetura de Floriano", publicado sob os auspícios da Academia Piauiênse de Letras, em 1991, ao descrever as construções realizadas em Floriano, desde o início do séx. XX até 1920, o autor focaliza as principais características e o estilo das edificações desse período, e, dentre muitas outras, por ele analisadas, registrou (às páginas 74 do acima referido trabalho): "Outra construção, feita em 1915, é outro grande exemplar de edificação inspirada na "morada-inteira". É a residência feita pelo Sr. Cristino Castro, que hoje pertence à sua família. O sr. Cristino Castro foi um dos comerciantes mais ricos da região. O mestre-de-obras e os ajudantes todos foram contratados por ele e vieram do Recife. O famoso mestre-de-obras que veio construiu a casa e fez também todos os ornamentos em massa que aparecem nas fachadas, já que a casa é de esquina. A porta principal dá acesso ao interior da casa através de um corredor. No corredor, como de costume, uma porta de madeira recortada, que fecha parte de um grande vão formado por um lindo arco ogivado bastante movimentado, divide o corredor da intimidade" (6). Como esta, muitas outras edificações da cidade foram analisadas pelo autor, a saber: a de Agripino Castro, Teodoro Sobral, e os "sobrados", casas de dois andares feitas por Salomão Mazuad, José Demes, Adala Atem, Calisto Lobo, e a mais antiga e bonita casa residencial do empresário e político Hermano Brandão.

Também no final da década de 20, chegaram a Floriano os primeiros automóveis importados. Eram de propriedade de Cristino Castro, Mundico Castro, Afonso Nogueira, José Fonseca, Leonidas Leão, aos quais se somava um Ford de bigode, do Major Carlino Nunes e outro de José Guimarães.

Portanto, o cenário em que se desenvolveu a cidade de Floriano foi dos mais propícios, desde a sua fundação até a primeira metade deste século, não só em razão dos recursos naturais de que dispunha o município, do qual faziam parte o rico vale do rio Itaueira, o Rio Grande e Nazaré, onde se situam as Fazendas Estaduais, antigas propriedades dos Jesuítas doadas pelo sertanista Domingos Afonso Mafrense. Também deve ter contribuído para isso, a dedicação e o amor ao trabalho daqueles que vieram para ficar, como autênticos pioneiros, cada um dando o melhor de si nas suas respectivas atividades, sem esquecer o retorno indispensável à comunidade a que pertenciam. Dentre essas pessoas distinguiram-se como os primeiros empresários: Neto, Pires & Cia., com filial em Parnaiba, tendo como sócios Pedro Vieira Neto e João Pires Ferreira; Hermano Brandão; José Rodrigues Pereira de Carvalho; Fonseca, Borges & Cia., sucessores de Estrela e Borges; Luiz F. Ribeiro Gonçalves; Farmácia Marques, do dr. Fernando de Oliveira Marques; Diocleciano Ribeiro & Cia. (agência de vapores), de Diocleciano da Silva Ribeiro e Frutuoso Pacheco Soares; Bazar Estrela, de Felix Estrela; Elisiário F. de Souza; Francisco Castro & Filhos; Antonio Pereira Neto; Raimundo Neves de Atayde; Mercearia Lealdade, de João Pereira Lopes; Almeida Guimarães & Passarinho; Alfaiataria Castro, de Manoel Conrado de Castro, Gabriel Gomes Ferreira; José Guimarães; Francisco Cavalcanti; Ourivesaria Franco, de Raimundo Pereira Franco; Francisco Antonio Nunes; Antonio Zarur, Filho & Cia. e Martinho Rocha.

Mais recentemente, num período que poderíamos dizer de consolidação e expansão de Floriano como importante centro radiador do progresso, distinguiram-se: Cristino Castro & Irmão; Salomão Mazuad; Calisto Lobo; Leônidas Leão & Filhos; Raimundo Mamede de Castro, que organizou a empresa Fazendas Reunidas Raimundo Castro S.A., o maior complexo agropecuário do Piauí, atualmente de propriedade do dr. Filadelfo Castro; Afonso Nogueira & Filhos (agência de vapores e comércio); Assad Kalume; Emilio Gabriel; David Kreit; José Demes & Filhos; Adala Atem; Milad Kalume; João Luiz da Silva (agência de vapores); João Vianna deCarvalho (agente dos hidroaviões "Condor); João Frejat; Bucar Amado Bucar; José Andrade Conrado Sobrinho; Mamede Arudá Bucar; Pedro Atem; Salim Atem; David Mazuad; Dico Leão; Francisco Lima; Famácia Sobral, do Dr. Teodoro Ferreira Sobral, hoje de propriedade do jovem e vitorioso empresário Teodoro Ferreira Sobral Neto; Farmácia Rocha, dodr. Raimundo Alves Pereira da Rocha; F. Antão Reis; Tufi Lobo; Jorge Waquim; Faiz Salim; Farmácia Coelho, de dr. Abilio Cavalcanti Coelho, aos quais se somavam importantes firmas de outras praças instaladas em Floriano, como a Casa Marc Jacob (gerentes: José Dutra e Manoel Alves de Almeida); Morais & Cia (gerentes: Antonio Anisio Ribeiro Gonçalves e Raimundo AraújoCosta); Casa Ingleza (gerente: Clóvis Mello); Machado & Trindade; (Gerente: Tiago Roque de Araújo); Casas Pernambucanas (gerentes: Odir Gonçalves e Anésio Batista); Lojas Rianil  (gerente: Gervásio Medeiros).

Não há a menor dúvida, o que Floriano teve de melhor ao longo de sua formação histórica foi o desenvolvimento e competência dos educadores de sua mocidade, os quais conseguiram plasmar um edificante espírito de comunidade que contaminou os diferentes segmentos da sociedade florianense. 

Dentre os que mais se destacaram, são aqui relembrados os seguintes educadores: Padre Uchôa, Padre Antonio Marques dos Reis, Juiz Everton Augusto da Silva, do Colégio São Vicente de Paulo; Padre Moisés Pereira dos Santos, fundador do Colégio 1º de Maio; Estefânia Conrado, Aleluia Azevedo, Morena Abreu, dr. José Messias Cavalcanti, Osternes Brandão, José Severiano da Costa Andrade, Iraci Martins, Alceu Brandão, Mirtila Cotrim, Araci Dutra, Veras de Holanda, Filó Soares, José Raimundo Vasconcelos, fundador do Colégio Santa Terezinha, em 1934, posteriormente dirigido pelo Dr. Manoel Sobral Neto, Padre Pedro da Silva Oliveira, Eleutério Rezende, Maria Matos, Josefina Demes, Albino (Binú) Leão de Fonseca, Juiz Fernando Lopes Sobrinho, Zélia Martins Rocha, Heloisa Sobral, Aldenora Olegário, Adélia Waquim, Raimunda Carvalho, Moema Frejat, Lurdes Martins, Abilio Neiva de Souza, Heli da Rocha Nunes, Dona Hercilia Camargo, Djalma Silva, Termutes Carvalho, Iracema Miranda, Oscar Cavalcanti,  Joaquim Lustosa Sobrinho, Mundiquinha Drumond, Jovenilia Rocha, Francisca Silva e as irmãs Iracema, Ligia e Beatriz da Costa e Silva, e Alda, Maria Enedina e Antonia Ferreira de Castro.

Se a classe empresarial, nos setores de agricultura, comércio e indústria, era esclarecida e competitiva, e os educadores cumpriam sua importante missão, Floriano contou também com uma liderança política atenta e responsável, inicialmente se destacando os Prefeitos: João Chico, 1º prefeito de Floriano, em 1894; seguindo-se Raimundo Borges da Silva (1904); Euripedes Clementino de Aguiar (1912-16); Antonio Luis de Arêa Leão (1922-26); Fernando de Oliveira Marques (1926-30); Cirilo Martins, João Rodrigues Vieira, Teodoro Ferreira Sobral (1931-34); Oswaldo da Costa e Silva (1934-45); Gonçalo Teixeira Nunes (1945); Djalma José Nunes (1945-47); Luiz Raimundo de Castro, Raimundo José Martins de Araújo Costa; Sebastião Martins de Araújo Costa (1943-50). Faleceu quando eleito pela segunda vez, em 1954. Tibério Barbosa Nunes (1951-55 - 1967-7); Herbrand Ribeiro Gonçalves (1056-58); Francisco Antão Reis (1959-62); Fauzer Bucar, faleceu quando eleito (1962), substituído pelo Vice, Hermes Pacheco (1962-66); José Bruno dos Santos (1971-73); Adelmar Pereira da Silva (1977-82); Manoel Simplicio da Silva (1983-88 e 01-01-93); José Leão Azevedo de Carvalho (1989-92).

Outras importantes lideranças políticas (que não faziam parte do mundo oficial) merecem citação como: Major Carlino Nunes, Marinho de Queiroz, 1º Presidente do Legislativo Municipal, em 1891, João Viana de Carvalho, Raimundo (Dóca) Rocha, Inácio Carvalho, Leto Leitão Ferrreira, Nilo Brandão, João Leal, João de Deus Neto, dr. Manoel Gomes Ferreira, Pedro Gaudêncio de Castro e Defala Atem. Filadelfo Castro, deputado estadual e João Calisto Lobo, eleito para o Senado Federal.

Como artistas, firmam-se Pindaro Castelo Branco, Raimundo Kalil e Cosme Coelho Rocha. Nas artes cinematográficas, Geraldo Sobral Rocha.
A essa época, além de várias escolas públicas e particulares, Floriano contava ainda com o Liceu Municipal, criado pela Lei nº 125 de 22-07-1929, dirigido pelo Prof. Felismino Weser, e a Escola Normal Municipal de Floriano, criada pela mesma lei, que passou a Escola Regional e, depois, a Colégio Dr. Oswaldo da Costa e Silva, em homenagem àquele que foi um grande incentivador da instrução no Município, à época, destacando-se, entre os de melhor índice de alfabetização do Estado.

Neste período, eram editados em Floriano os seguintes jornais: "O Popular", fundado em 1911, de propriedade do sr. José Pires; em 1925 circulou o jornal "Floriano", de propriedade do coronel Doca Borges; em 1935, surgiram os jornais "Correio do Sul", do coronel Raimundo Mamede Castro, tendo em Eugenelino Boson, advogado provisionado, chefe da editoria, e "A Luta", do dr. Oswaldo da Costa e Silva, o qual contou com a colaboração de Amâncio Calland, respeitado líder classista, e Osternes Brandão, como editorialistas para a campanha política daquele ano.

No setor cultural, Floriano contou, a partir da década de 30, com o Teatro Politeama, importante casa de espetáculos, destinada a representações teatrais e/ou populares. Duas bandas de música, a Filarmônica Florianense (1912) e a Euterpe Florianense (1933), alegraram os florianenses, sem contar os conjuntos musicais menores.
Nos esportes, os clubes de futebol mais importantes eram dois, bastante representativos dos mais importantes segmentos da sociedade florianense: o Comércio Esporte Clube e o Artístico Futebol Clube, este, mantido pela União Artística Operária Florianense, pujante entidade da classe operária fundada em 1920, numa memorável sessão presidida pelo sr. Agripino Raimundo de Castro, tendo sido eleito seu primeiro presidente o sr. Antonio Nunes de Almeida. Referida entidade mantinha o Colégio 1º de Maio e a Escola David Caldas, esta para adultos, à noite, além de patrocinar atividades artísticas, culturais e sociais.
Eram líderes conceituados nos meios operários florianenses Amâncio Calland, Manoel Camarço, Francisco Paixão, João Alves Silva, João Dantas, Mestre Eugênio Araújo, José Duque de França, Joaquim (Quincas) Araújo, José Oliveira, vulgo Zé Caboré, Miguel Borges, ourives, Luiz Pinto deOliveira, Epifânio Borba, José Olegário, Mestre José Manduca, José Ferreira Rocha.

2/14/2024

Cabeção do Ferroviário

 

Essa resenha, quem nos conta é o nosso amigo João Siqueira, o famoso João Rato ( foto ao lado de Zé de Tila ), extraída do www.florianoemdia.com, que nos tranposta aos belos tempos românticos de nosso futebol. Vejam só. João Rato conta que:

"Certa vez, Cabeção, ponta direita do ferrim, o cara era habilidoso demais e gostava de fazer umas jogadas diferentes, cruzamentos de letra, dribles desconcertantes, cheio de firulas e a nossa zaga, formada por Brahim, Bagana, Antonio Guarda e João Rato ( não davam moleza ), não brincava em serviço, o respeito era fundamental e a jogada foi a seguinte.

Estádio Mário Bezerra, tinindo de gente, passaram a bola para Cabeção, na ponta direita, mas quando ele foi dominar o pneu ( pelota ), pensei, é agora, senão ele passa, entrei de carrinho, com as travas da chuteira à mostra, na maldade e por pouco não o pegou, mas o cabra foi rápido, largou a bola e deu um pulo do gato ( como eu tenho raiva de gato! ), quando ele sentiu que estava vivo ainda, não vacilou, tirou a camisa e disse: “pode botar outro em meu lugar, pois eu tenho filhos pra criar, vai matar o diabo, infeliz ..." E saiu do jogo resmungando e não voltou mais.

A gozação e o comentário foi geral.

Em tempo: 

Por onde anda Cabeção? Alguns dizem que ele mora no rumo de Fortaleza.

Retrato de uma sociedade

 

Por - José Osório Filho

A imaginação humana esconde a realidade da sociedade, a esperança é invisível e vence a mente subdesenvolvida, não deixando ninguém pensar; assim temos uma população que vive esperando por algo que nunca chegará, espera por esperar, o que nunca acontecerá.

As dificuldades viram crenças e a fé aguarda por uma visão imaginária, fazendo acreditar num mundo melhor. Os problemas existentes no universo são criados pelos próprios humanos, que não sabem pensar, são as piores espécies que há, é melhor ter consideração por um animal rudimentar do que conviver com um “humano”, que vive mediante o atraso cognitivo secular.

A lenta imaginação sobre a vida, não deixa os sonhos reais desabrocharem, os caminhos seguem numa vaga escuridão da existência. Alguns parvos administram as ideias de inúmeros fracos de espíritos, a inteligência é suprimida pelos fatos políticos e a maldade se torna realidade, acabando com a esperança e decepando a verdade.

O povo ama a putrefação do sistema que vivemos, à ausência de caráter e as interpretações errôneas. Todos sabem que um ser nasce ignorante, mas dependendo da sua formação popular e dos costumes, ele pode se transformar em cidadão, caso contrário será mais um, a somar a imensa fileira do engano e da ilusão.

Fonte: piauinoticias.com

2/09/2024

Carnaval no Cais de manhã cedo

 

Em depoimento, o nosso amigo Teodoro, que entende muito de carnaval de Floriano, relembra que o "Carnaval no dia de sexta feira a festa era na AABB, sábado e domingo no Comércio e segunda e terça era no Floriano clube. 

No ano seguinte alternava, sábado e domingo era no Floriano Cube e segunda e terça no Comércio. Eu  lembro de que no ano de 1974 a Banda dos Iguais, assim que acabou a festa às seis da manhã, seguiu tocando até no cais do parnaíba e todos nós acompanhando, dançando e quando chegamos, banhamos no rio.

Preocupado, pois já era seis da manhã e eu não chegava em casa  papai foi atrás de mim e fizeram foi pegar ele e o jogaram no rio com roupa e tudo..."

Já o Janclerques, comenta que "Eu estava nesse dia em outra movimentação. Bebi tanto que vomitei, passei mal, mas depois tomei um caldo na Mascote e voltei ao normal... kkk"

Já a Maria do Socorro Gualberto, enfatiza essas "lembranças maravilhosas, e eu estava lá também..."

Tempinho bom.

2/07/2024

Rosa de Ouro

 
DEPOIMENTO
Teodoro Sobral  

Janclerques, essa foto não e de 1960, pois está aparecendo um balcão de tijolo e nesse ano o quiosque ainda era de Madeira. 

Se não me falha a memória, o prédio de tijolo, o Sr Kamilo construiu no final dos anos sessenta. Com ele está a palavra para tirar a dúvida . 

Quem poderia também elucidar o ano era o Sebastiao, falecido recentemente, que era o jornaleiro dele, e poderia nos ajudar nessa dúvida do ano. 

Eu comprava muita revista lá, mas fui também concorrente do Senhor Kamilo , pois meu pai era agente da Varig e eu pedia aos pilotos para trazerem as revistas da época: cruzeiro, manchete, fatos e fotos. 

Eu recebia as revistas no mesmo dia que eram lançadas no sul do pais e a Rosa de ouro só recebia na semana seguinte pois vinha via terrestre e ainda era via Teresina . Resultado , o Senhor Kilovolt me denunciou para a Varig, alegando que os pilotos estavam vendendo revistas, o que era proibido. 

Veio um inspetor da Varig apurar a denúncia e meu pai muito astuto inventou que eram pessoas de Floriano que morava em Brasília que traziam as revistas. O argumento colou, eu fiquei um tempo sem vender, mas como todo bom vendedor informal. 

Logo voltei as atividades. Para quem tinha só 11 anos de vida, era muito o dinheiro que eu ganhava. Foi aí que comecei a aprender a comercializar. 

E lá se vão 60 anos de lutas.

2/06/2024

Show Visagem 1979

Estamos observando um flagrante especial: trata-se de um momento musical com o famoso conjunto florianense - VIAZUL, liderado pelo nosso grande amigo José Demes (Ieié). Show realizado em 1979 no antigo Centro Social Urbano na Ibiapaba.


Era o show - VISAGEM, realizado nas férias de julho do ano de 1979, lotando praticamente todo o teatro local.

O Viazul foi um momento cultural revolucionário na cidade, digamos assim, dentro do contexto social local e congregava a juventude a se identificar com o processo criativo da música florianense nos anos setenta e oitenta.

Na foto, a cantora Célia Reis, José Demes, Adelmar Neiva e Nilson Coelho, dando um banho de interpretação.

Ainda faziam parte da composição da banda o produtor Ricardo Xavier (in memoria), responsável por letras, cenários e produção.

Devemos esclarecer que conseguimos gravar, em fita cassete, quase todos os shows do grupo e que hoje dispomos, hoje, em CD-r.

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...