- "NEGO CLÉBER" - IN MEMORIAN
- CLEBER RAMOS – BOLÃO E AMIGO!
- "Quadra do Comércio Esporte Clube. Palco dos grandes eventos esportivos. Torneio de Férias de Inverno. A quadra lotada. Jogo disputadíssimo. Numa bela jogada o time Sem P. faz um a zero contra o Narciso. Cleber Ramos, calmamente, foi no fundo da rede, pegou a bola e avisou seu Guilherme: "deixa comigo!" Quando Puluca bate o centro pro grande artilheiro, ele sai driblando todo o time adversário, faz o gol e sai naquela vibração característica!" - relembra Zeca Futuca.
- Cleber Ramos, florianense, filho de Valter Ramos e Dona Mirosa, seus irmãos: Valmir Ramos, Argeu Ramos, Carlos Ramos, Quinto Ramos e Décimo Ramos.
- "Não vou mais ganhar roupa, nem o cinquentinha quele me dava toda vez que vinha em Floriano" - narra Cangati, com a garganta entalada.
- Jogou no Grêmio Esportivo Florianense: Joaquim José, Teodoro Preguiça, Bagana, Antonio Guarda e Geremias; Bago e Babau; Janjão, Selvú, Gonzaga Preto e Nego Cleber ( Gonzaga Branco). "Era um timaço, assombrava" - conta Galdino.
- Perguntamos ao famoso barbeiro Galdino se ele lembrava de algum lance que fora inesquecível?
- Galdino, rápido que nem uma navalha:
- - Foi no Estádio Mário Bezerra lotado, Brasil e Grêmio, o Brasil de Bucar ganhando de 1 a 0 e, depois dos 30 minutos do segundo tempo, começaram a cantar em alto e bom som: “Adeus, Ingrata”, “Adeus, Ingrata...”, foram mais de dez minutos com a mesma música, mas aos 42 minutos do segundo tempo, numa bola cruzada dentro da área, e na confusão, Cleber caiu no chão, mas não perdeu a habilidade e, mesmo deitado, deu um tapa na bola e foi no ângulo de Bucar, foi uma loucura, uma correria para abraçar Cleber. Nisso, Calistinha, treinador e diretor fundador do Grêmio, gritou: Canta Adeus, ingrata, carcamano filho da mãe (vocês sabem!).
- “Na vida, só vi três jogadores fenomenais: Nego Cleber, Antonio Luis Bolo Doce e Karlaile, que jogava em Belo Horizonte”, frisou Roberto Holanda!
- “Eu acompanhava o Cleber em todos jogos que ele ia participar, era um amigo, adorava vê-lo, era o seu mascote!”, comentou Dr. Dílson.
- “Cleber Ramos me levou para jogar no time da cidade Senhor de Bonfim-BA, me deu todo apoio, sou muito grato , foi um amigão!” - diz Soleta.
- Cléber Ramos foi um grande atacante do futebol florianense, jogou ao lado de craques, como Jolimar (irmão de Parnaibano), era uma dupla que fazia alegria da torcida, Luis Orlando, Chiquinho, Iniciou no Campo dos Artistas e jogou no Piauí de Teresina ao lado de Sima, Carrinho, Valdemir, Toinho e outros artistas da bola. Morava em Senhor do Bonfim, Bahia, onde faleceu!
- Breve, uma reportagem sobre o inesquecível astro da bola.
- A FOTO ACIMA É RARÍSSIMA - VALE OURO – ARQUIVO BAGANA!
- GRÊMIO ESPORTIVO FLORIANENSE 1972 - ESTÁDIO MÁRIO BEZERRA.
- Técnico e Fundador do Grêmio Dr. Calisto(Calistinha), Teodoro Preguiça, Joaquim José, Antonio Guarda, Geremias, Bagana e Nego Cleber Ramos(de folga); Agachados: Janjão, Nego Bago, Babau (que substituíra o grande jogador de bola Puluca, que contundiu-se durante os jogos estudantís florianense), Selvu, Gonzaga Preto e Gonzaga Branco.
- ..............................................................................
- Pesquisa: César de Antonio Sobrinho.
4/19/2020
Retratos do nosso futebol
4/18/2020
Retratos de Floriano
Na expressão significativa do professor Luís Paulo, quando escreveu seus flagrantes em 1997, exalta perfeitamente a rua da Rampa, mostrando Floriano quando comemorava 50 anos de fundação.
Era a cidade de outrora, com o poste de iluminação, a Usina Itaueira (à esquerda) e onde hoje é o Bigodão (residência de José Guimarães.
Não havia calçamento, somente a farta arborização com figueiras que formavam a chamada "rua da Rampa", hoje João Luiz Ferreira -, desabafa o professor sobre essa paisagem saudosa e lírica.
Fonte: Flagrantes de uma cidade 1997/Luís Paulo
Era a cidade de outrora, com o poste de iluminação, a Usina Itaueira (à esquerda) e onde hoje é o Bigodão (residência de José Guimarães.
Não havia calçamento, somente a farta arborização com figueiras que formavam a chamada "rua da Rampa", hoje João Luiz Ferreira -, desabafa o professor sobre essa paisagem saudosa e lírica.
Fonte: Flagrantes de uma cidade 1997/Luís Paulo
Retratos do nosso futebol
Torneio do Campo dos Artistas
Por - Danúnzio Melo
Pois bem, chegara, então, o dia do torneio início daquela temporada, torneio esse que preambulava o campeonato de amadores. Campo do Artista - 1964.
Para a realização de tal evento, o Gusto, dono do time do Botafogo, e seu presidente, e também como membro da liga organizadora do campeonato, encomendara ao senhor Raimundo Beirão, renomado carpinteiro da cidade, as traves que seriam postadas no estádio.
Como combinado, tudo foi feito. Confeccionadas as traves, foram estas cuidadosamente fincadas nos extremos do campo, nos seus mínimos detalhes, como exigido nas regras do futebol.
O campo estava uma beleza e o dia maravilhoso para a prática do futebol, dado que até São Pedro mandara uma boa rajada de chuva par sedimentar o areão.
Dada a magnitude do evento, outro não poderia deixar de ser, o árbitro da partida, senão o famoso Vicente Xeba.
Tabela pronta, time equipados, disputariam a primeira partida o Santos de Pulu e o Botafogo de Gusto, sendo que todas as equipes, São Paulo de Carlos Sá, Caiçara, Flamengo de Tiberinho, Bangu do Bosque e outras, já encontravam-se equipadas e aquecidas para os embates.
Tudo bem, não fosse o incidente surgido naquela ocasião, em virtude de o dinheiro arrecadado pelo Gusto não ter sido suficiente para ocorrer como pagamento ao artífice Raimundo Beirão.
Ante esse fato, incontinenti, o seu Beirão, com a ajuda de seu auxiliar de serviços, arrancou as traves e levou-as de volta para a sua oficina, não obstante os apelos e as promessas de todos os que ali se encontravam de que a grana não demoraria.
Sem traves, restou aos cartolas a discussão sobre a realização, ou não, do torneio, muito embora soubessem que esta realização, em última instância, seria decidida pelo grande Xeba.
Assim sendo, dirigiram-se todos até o famoso rifiri, sendo que este, de dedo em riste, bradava:
“num quero nem saber; num quero choro; vai ter jogo; faz as trave de talo de coco; num precisa travessão; num precisa dizer que gol só vale rasteiro...”
Dito isso, apitando bem alto e forte, Vicente Xeba adentrou o campo, numa corrida cadenciada, em marcha a ré, concitando, com as mãos, alternadas, e cadenciadamente, a entrada dos alvinegros ao centro do belo areal.
Por - Danúnzio Melo
ERAM, ainda, os idos dos saudosos anos sessenta. Como sempre tenho abordado, o Campo do Artista era o palco dos campeonatos amadores de Floriano, o qual tinha como pano de fundo um frondoso cajueiro, onde se agrupavam atletas, cartolas, enfim, todos aqueles que, de certa forma, ajudavam ou atrapalhavam os espetáculos futebolísticos.
Pois bem, chegara, então, o dia do torneio início daquela temporada, torneio esse que preambulava o campeonato de amadores. Campo do Artista - 1964.
Para a realização de tal evento, o Gusto, dono do time do Botafogo, e seu presidente, e também como membro da liga organizadora do campeonato, encomendara ao senhor Raimundo Beirão, renomado carpinteiro da cidade, as traves que seriam postadas no estádio.
Como combinado, tudo foi feito. Confeccionadas as traves, foram estas cuidadosamente fincadas nos extremos do campo, nos seus mínimos detalhes, como exigido nas regras do futebol.
O campo estava uma beleza e o dia maravilhoso para a prática do futebol, dado que até São Pedro mandara uma boa rajada de chuva par sedimentar o areão.
Dada a magnitude do evento, outro não poderia deixar de ser, o árbitro da partida, senão o famoso Vicente Xeba.
Tabela pronta, time equipados, disputariam a primeira partida o Santos de Pulu e o Botafogo de Gusto, sendo que todas as equipes, São Paulo de Carlos Sá, Caiçara, Flamengo de Tiberinho, Bangu do Bosque e outras, já encontravam-se equipadas e aquecidas para os embates.
Tudo bem, não fosse o incidente surgido naquela ocasião, em virtude de o dinheiro arrecadado pelo Gusto não ter sido suficiente para ocorrer como pagamento ao artífice Raimundo Beirão.
Ante esse fato, incontinenti, o seu Beirão, com a ajuda de seu auxiliar de serviços, arrancou as traves e levou-as de volta para a sua oficina, não obstante os apelos e as promessas de todos os que ali se encontravam de que a grana não demoraria.
Sem traves, restou aos cartolas a discussão sobre a realização, ou não, do torneio, muito embora soubessem que esta realização, em última instância, seria decidida pelo grande Xeba.
Assim sendo, dirigiram-se todos até o famoso rifiri, sendo que este, de dedo em riste, bradava:
“num quero nem saber; num quero choro; vai ter jogo; faz as trave de talo de coco; num precisa travessão; num precisa dizer que gol só vale rasteiro...”
Dito isso, apitando bem alto e forte, Vicente Xeba adentrou o campo, numa corrida cadenciada, em marcha a ré, concitando, com as mãos, alternadas, e cadenciadamente, a entrada dos alvinegros ao centro do belo areal.
4/12/2020
4/11/2020
Retratos do nosso futebol
Retratos do nosso futebol
Palmeiras de Benilton
Torneio da Vereda
Esse time era o Palmeiras do Lulu e Benilton. Decisão do Torneio Ademarzão no campo do Ademar na Vereda.
Em pé temos o Klinger, Midim, Evandro, Maninho, Carlinhos Meiota (in memorian) e Bitonho.
Agachados, o dono do time Benilton, Jurandir, Magrão, Lulu e Marcelo.
Parece que após o jogo não queriam entregar a Taça. Teve briga. Masno entanto, entregaram, face da atitude corajosa daqueles craques à época da epopéia lírica do nosso futebol.
Retratos do nosso futebol
Histórias do nosso futebol
COMERCIO ESPORTE CLUBE
O time do Comércio Esporte Clube era bem organizado e foi o sucessor do Internacional e América.
Teve o provilégio de ser por algum tempo a única equipe a ter o seu próprio camp, o famoso Mário Bezerra.
O último campeonato que disputou foi no ano de 1967, sagrando-se campeão numa brilhante vitória sobre o tradicional Ferroviário em dezembro daquele ano.
Podemos citar, como principais jogadores, os piolhos de bola Olindo Nunes, José Nunes, Bilego, Anésio Batista, Geraldo Martins, Nilton Camarço, Roló, Tarquínio, Bicudo, Fenelon, Adauto, Colega, Defala Attem, Kelé, Serrinha, Daniel, Antonio Augusto, (Tunico Babaçu), Ildefonso Ramos, Paulo Carnib, Joao Luiz (destes últimos o técnico era Sebastiao Silva);
Balduino, Bruno dos Santos, Joao Batista Mendes, Djanlma Macedo, Joaquim Alencar Cunha, (quincas), Alfredo Nunes (antigo dirigente da CBF), Antonio Ulisses, Pepedro, Antonio José Carolho, Luizao Sansao, Nova York, Didi Nunes, Dos Santos, Raimundo Mendes, Washington (taxista) e Xico Pereira. Época romantica do futebol florianense.
Fonte - Laboratório Sobral
Foto: Time do Comércio de 1952
Dispersão Poética
Essas tuas matas, poeta, são frutos; que a natureza generosamente brota em silencio; pelos teus sertões que te alucina, vagarosamente.
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