4/10/2020

Floriano acolheu dezenas de sírios e libaneses


Presença de sírios e libaneses na cidade de Floriano, era forte no final do século XIX

Álbum Artístico Comercial do Estado do Piauí destaca estabelecimentos comerciais de Floriano (Foto)

Era forte, no final do século XIX, a presença de sírios e libaneses na cidade de Floriano. No início do século passado, provavelmente em 1910, o senhor Manoel Rodrigues Folgueira editou o Álbum Artístico Comercial do Estado do Piauí, no qual destaca alguns dos importantes estabelecimentos da cidade de Floriano.

Um deles, sob o comando dos senhor Habib Zarur, comercializava produtos importados da Europa e é aqui destacado em homenagem aos homens e mulheres que, vindos de tão longe, ajudaram na expansão das atividade comerciais do sul e extremo sul do Piauí.

Fonte: O Passado Manda Lembranças / Deoclécio Dantas.

Retratos de Floriano


 Que tal esta pelicula maravilhosa do Terminal Turistico, foto que desperta a saudade e o sensibilidade de quem gosta de Floriano.

Segundo algumas fontes, aí também foi um campo de futebol, onde se disputavam grandes jogos. Sao mais de cento e trinta anos de história que representa essa paisagem.

Ah, se pudessemos voltar no 

4/09/2020

Retratos do nosso futebol

Cori-Sabba 1980
Estádio Mário Bezerra
Ja na década de oitenta, o futebol florianense começa a mudar sua postura, o tempo foi passando e uma nova safra de craques foi despontando.

O famoso Cori - Sabbá foi investindo mais e começou a papar os títulos que disputava dentro do contexto local, ganhando, assim, fama e torcedores.

Na escalação ao lado ( foto ), temos aí o veterano zagueiro bom de bola Buema, o experiente Raimundo Galeria ( fundador e dono do Náutico da rua Sete ), o Anselmo ( filho mais novo de Augusto Mota ) e outros que não lembramos no momento.

De qualquer forma, a tendência era se buscar novas alternativas, pois os craques do passado foram indo embora em busca de novas oportunidades. Houve uma certa decadência, mas havia uma esperança, tanto que esse time aí foi buscar o caneco de campeão piauiense de 1991 com Walberto e companhia


4/08/2020

Retratos do nosso futebol

Cori-Sabba 1976

Fundado no dia 24 de maio de 1973 após a fusão de dois clubes amadores da cidade: o Corinthians (Cori) e o Auto-Posto Sabbá (Sabbá). Em 1991, o Cori profissionalizou-se e participou pela primeira vez do Campeonato Piauiense que passava por uma crise devido a ausência dos clubes de Teresina.
O Cori-Sabbá ficou apenas na oitava colocação, mas apresentou dois destaques; o atacante Walberto que foi o artilheiro com 15 gols e a melhor média de público do estadual. (Texto: fontedabola).

Conhecidos
Queixada, Sabará, Luis Parnaiba,Sinhô,João de Filó,Antonio Curru,Lucimar, Catuaba. O goleiro o lateral esquerdo e o ponteiro to em duvida.

Retratos do nosso futebol



 Retratos do nosso futebol

Cori-Sabbá 1976

Foi o nosso amigo César de Antonio Sobrinho que nos proporcionou essa raridade do time do Cori-Sabbá, gestão de 1976, sob a orientação do saudoso Pompéia.

Após a parceria com o time do Posto Sabbá, o Cori deu uma guinada significativa rumo ao futuro do desporto local, chegando a profissionalizar-se disputar o campeonato piauiense de futebol.

O título veio em 1995, quando Walberto e Companhia exaltaram toda a sua criatividade e disposição para nos entregar o título de campeão piauiense daquela temporada.

Na foto acima, podemos reconhecer os piolhos de bola Arimatéia, Euvaldo de Germina, Chiquinho de mestre Eugênio, Luiz Parnaiba, Bita, Sinhô e Pompéia em pé.

Agachados, Zezé, Gilberto, Lucimar, Chagas Velho e Walman Cardoso.

Época em que o nosso futebol respirava paixões fortes.


4/05/2020

Histórias que a gente conta

Cuidado com o João Besta

O pequeno carnaubal aflorava naquela tardinha chuvosa na quinta de dona Maria Prisulina. O Pocinho, jorrando sua água cristalina pros meninos tomarem banho depois de uma pelada no campo da Galeria.
Morro do Abrahão

As lavadeiras, com seus filhos pequenos, desatavam suas trouxas pra usar o melhor sabão da cidade, o Edubom. Ou era Edular? Era um corre corre de meninos exaltando suas traquinices numa gritadeira que se escutava a quilômetros de distância.

Entre galhos de Marias Mole, adentrávamos, com baladeiras em punho,  nas moitas da quinta próximo à lagoa pra atirar nas rolinhas e lavadeiras que aninhavam-se ali.

Foi quando percebi um João Besta se coçando no galho de uma goiabeira, talvez se preparando pra um novo acasalamento. Apontei a baladeira diretamente no passarinho com a melhor pedra de fogo que eu tinha na capanga. Na medida que aproximava mais o bichinho se aquietava. A cerca de um metro e meio, atirei e o João Besta (?) ali quietinho da silva xavier.

Quando errei o tiro, percebi que tinha sido atrapalhado pelo meu amigo Gungadim, companheiro de caçada, que se exaltou num desespero casual. Adiantou-se e atirou primeiro, espantando o pássaro que fora pousar em outros galhos.

- Porra, tu me atrapalhou!!!

4/04/2020

ANTONIO DE MELO SOBRINHO, 98 anos

Melo, 98 anos
ANTONIO de Melo Sobrinho, hoje, completa seus 98 anos de idade bem vividos.
HOMENAGEM de seus queridos filhos
FAMÍLIA MELO - E ASSIM TUDO COMEÇOU
Pesquisa: Tibério Melo
Seu Roberto Batista, Corró, fazendeiro, comerciante e autoridade do lugar Veados, hoje Artur Passos, no sertão piauiense, às margens do médio Parnaíba tinha 3 filhas, Maria de Lourdes, Doralice e Maria do Carmo, do casamento com Margarida, de pequena estatura, distinta e elegante senhora, aos padrões da época.
Maria de Lourdes, a mais velha, precisando tratar dos dentes, eis que teve que se deslocar para a cidade de Floriano a montante do Rio Parnaiba. A partida foi um show no lugarejo quando a mocinha teve, aos 10 anos, que embarcar, num bote, com uma sombrinha de modo a se proteger dos raios do tórrido sol nordestino. Foi seu primeiro contato com aquela cidade que viria a ser o torrão de sua familia. Após o tratamento a garota retornou à casa dos pais com mil novidades para as suas irmãs Doralice e Docarmo, ainda de tenra idade, e amigas. Hospedara-se na casa do Sr. Vicente Roque, comerciante e grande amigo do Sr. Roberto Corró.
Aos 14 anos a pré-adolescente teve que voltar a Floriano, ainda com problemas dentários. Desta feita hospedara-se na casa da Sra. Constantina, filha do Sr. José Pacífico, esposo de D. Aurora, prima de D. Margarida. Próximo dalí morava um distinto rapaz que ao ver a donzela teve seu coração abalado por emoções até então desconhecidas.
Familia Melo
Não conseguindo conter a agonia o jovem dirigiu-se à mocinha revelando as emoções que só ela podia conter. Ela disse que não sabia o que fazer mas que por pena tentaria algo que pudesse livrá-lo de tão angustiante emoção. E começaram a falar coisas de amor. Logo, logo, as palpitações foram abrandando e aí nasceu uma relação que já passou das bodas de diamante. Bravos!!!
Para a saudade dos dois, eis que a mocinha teve que retornar ao lugarejo Veados. Ao voltar, D. Margarida não demorou a desconfiar do comportamento da filha. Percebeu que a garota enjoara das bonecas e logo tratou de descobrir quem estava na linha de frente. A mocinha teve que se revelar sob as pressões da Matrona.
Aos 15 anos, não suportando a saudade, a moça disse que precisava fazer curso de corte e costura com uma costureira, famosa professora modista, D. Raimunda Pio. Lá que D. Margarida cedeu mas só porque hospedar-se-ia na casa de seu irmão, Benedito Batista, com mil recomendações. Cuidado com a moça. Desta vez Doralice, também, viera a Floriano e fora matriculada no Odorico às escondidas, mas Seu Roberto acabou se convencendo e resolveu montar uma residência na cidade de Floriano na Rua São João, hoje Defala Attem.
Antes desta mudança, o jovem apaixonado, Antonio Melo, teve que visitar os pais da moça em Veados. Até que foi bem recebido pelos futuros sogros mas as primas da moça não acharam nenhuma graça no rapaz pois não tinha, pelo menos, um dente de ouro. Ali mesmo o jovem pediu a mão da moça em casamento que veio a ocorrer em 08 de novembro de 1947.

ALDÊNIO NUNES - a enciclopédia do rádio florianense

  ALDÊNIO NUNES – A ENCICLOPÉDIA, NUMA ENTREVISTA INIMITÁVEL, MOSTROU POR QUE SEMPRE ESTEVE À FRENTE! Reportagem: César Sobrinho A radiodifu...