4/08/2020
Retratos do nosso futebol
Retratos do nosso futebol
Cori-Sabbá 1976
Foi o nosso amigo César de Antonio Sobrinho que nos proporcionou essa raridade do time do Cori-Sabbá, gestão de 1976, sob a orientação do saudoso Pompéia.
Após a parceria com o time do Posto Sabbá, o Cori deu uma guinada significativa rumo ao futuro do desporto local, chegando a profissionalizar-se disputar o campeonato piauiense de futebol.
O título veio em 1995, quando Walberto e Companhia exaltaram toda a sua criatividade e disposição para nos entregar o título de campeão piauiense daquela temporada.
Na foto acima, podemos reconhecer os piolhos de bola Arimatéia, Euvaldo de Germina, Chiquinho de mestre Eugênio, Luiz Parnaiba, Bita, Sinhô e Pompéia em pé.
Agachados, Zezé, Gilberto, Lucimar, Chagas Velho e Walman Cardoso.
Época em que o nosso futebol respirava paixões fortes.
4/05/2020
Histórias que a gente conta
Cuidado com o João Besta
O pequeno carnaubal aflorava naquela tardinha chuvosa na quinta de dona Maria Prisulina. O Pocinho, jorrando sua água cristalina pros meninos tomarem banho depois de uma pelada no campo da Galeria.
O pequeno carnaubal aflorava naquela tardinha chuvosa na quinta de dona Maria Prisulina. O Pocinho, jorrando sua água cristalina pros meninos tomarem banho depois de uma pelada no campo da Galeria.
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Morro do Abrahão |
As lavadeiras, com seus filhos pequenos, desatavam suas trouxas pra usar o melhor sabão da cidade, o Edubom. Ou era Edular? Era um corre corre de meninos exaltando suas traquinices numa gritadeira que se escutava a quilômetros de distância.
Entre galhos de Marias Mole, adentrávamos, com baladeiras em punho, nas moitas da quinta próximo à lagoa pra atirar nas rolinhas e lavadeiras que aninhavam-se ali.
Foi quando percebi um João Besta se coçando no galho de uma goiabeira, talvez se preparando pra um novo acasalamento. Apontei a baladeira diretamente no passarinho com a melhor pedra de fogo que eu tinha na capanga. Na medida que aproximava mais o bichinho se aquietava. A cerca de um metro e meio, atirei e o João Besta (?) ali quietinho da silva xavier.
Quando errei o tiro, percebi que tinha sido atrapalhado pelo meu amigo Gungadim, companheiro de caçada, que se exaltou num desespero casual. Adiantou-se e atirou primeiro, espantando o pássaro que fora pousar em outros galhos.
- Porra, tu me atrapalhou!!!
4/04/2020
ANTONIO DE MELO SOBRINHO, 98 anos
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Melo, 98 anos |
ANTONIO de Melo Sobrinho, hoje, completa seus 98 anos de idade bem vividos.
HOMENAGEM de seus queridos filhos
FAMÍLIA MELO - E ASSIM TUDO COMEÇOU
Pesquisa: Tibério Melo
Seu Roberto Batista, Corró, fazendeiro, comerciante e autoridade do lugar Veados, hoje Artur Passos, no sertão piauiense, às margens do médio Parnaíba tinha 3 filhas, Maria de Lourdes, Doralice e Maria do Carmo, do casamento com Margarida, de pequena estatura, distinta e elegante senhora, aos padrões da época.
Maria de Lourdes, a mais velha, precisando tratar dos dentes, eis que teve que se deslocar para a cidade de Floriano a montante do Rio Parnaiba. A partida foi um show no lugarejo quando a mocinha teve, aos 10 anos, que embarcar, num bote, com uma sombrinha de modo a se proteger dos raios do tórrido sol nordestino. Foi seu primeiro contato com aquela cidade que viria a ser o torrão de sua familia. Após o tratamento a garota retornou à casa dos pais com mil novidades para as suas irmãs Doralice e Docarmo, ainda de tenra idade, e amigas. Hospedara-se na casa do Sr. Vicente Roque, comerciante e grande amigo do Sr. Roberto Corró.
Aos 14 anos a pré-adolescente teve que voltar a Floriano, ainda com problemas dentários. Desta feita hospedara-se na casa da Sra. Constantina, filha do Sr. José Pacífico, esposo de D. Aurora, prima de D. Margarida. Próximo dalí morava um distinto rapaz que ao ver a donzela teve seu coração abalado por emoções até então desconhecidas.
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Familia Melo |
Não conseguindo conter a agonia o jovem dirigiu-se à mocinha revelando as emoções que só ela podia conter. Ela disse que não sabia o que fazer mas que por pena tentaria algo que pudesse livrá-lo de tão angustiante emoção. E começaram a falar coisas de amor. Logo, logo, as palpitações foram abrandando e aí nasceu uma relação que já passou das bodas de diamante. Bravos!!!
Para a saudade dos dois, eis que a mocinha teve que retornar ao lugarejo Veados. Ao voltar, D. Margarida não demorou a desconfiar do comportamento da filha. Percebeu que a garota enjoara das bonecas e logo tratou de descobrir quem estava na linha de frente. A mocinha teve que se revelar sob as pressões da Matrona.
Aos 15 anos, não suportando a saudade, a moça disse que precisava fazer curso de corte e costura com uma costureira, famosa professora modista, D. Raimunda Pio. Lá que D. Margarida cedeu mas só porque hospedar-se-ia na casa de seu irmão, Benedito Batista, com mil recomendações. Cuidado com a moça. Desta vez Doralice, também, viera a Floriano e fora matriculada no Odorico às escondidas, mas Seu Roberto acabou se convencendo e resolveu montar uma residência na cidade de Floriano na Rua São João, hoje Defala Attem.
Antes desta mudança, o jovem apaixonado, Antonio Melo, teve que visitar os pais da moça em Veados. Até que foi bem recebido pelos futuros sogros mas as primas da moça não acharam nenhuma graça no rapaz pois não tinha, pelo menos, um dente de ouro. Ali mesmo o jovem pediu a mão da moça em casamento que veio a ocorrer em 08 de novembro de 1947.
4/03/2020
Retratos de Floriano
Mas a sua marca, seu legado foi AMPLIFICADORA FLORIANENSE, a voz líder e potente da cidade, falando para a Avenida Getúlio Vargas e Praça Coronel Borges”. Muitos chamavam a amplificadora de “A BBC do Defala”
Melodias que o tempo não apagou, onde desfilavam cantores do cancioneiro popular como: Nelson Gonçalves, Orlando Silva, Cauby Peixoto, Ângela Maria, Carlos Galhardo, Alcides Gerard...
Foto acervo César Augusto: Homenagem do Colégio São Francisco de Assis, com seu irmão Fozzy Attem o representando no desfile de 7 de Setembro na Av. Getúlio Vargas
Fontes: Profª Josefina Demes.
Coleção Florianenses nº 4
Floriano(PI), 03 de abril de 2020
Pesquisa: Adm.: César Augusto de Antônio Sobrinho
3/29/2020
Retratos do nosso futebol
Floriano e Tiradentes 1975
Na década de 70, logo após a inauguração do Albertão, o Tiradentes de Teresina-PI, do técnico era Castilho, goleiro do Fluminense e Seleção Brasileira, Campeão do Mundo 1958, veio jogar em Floriano-PI. A Seleção de Floriano, com os craques: Antonio Luiz Bolo Doce, Gonzaga, Pedão, Mineiro, Jeremias, Zequinha Futuca, Almeida (magrinho como Vilmar Oliveira, batia um bolão, tinha visão de jogo diferenciado), o goleiro reserva Careca que após sua entrada defendeu até pensamento de doido. Já o famoso Tiradentes do Coronel Tupi Caldas, com craques a nível nacional: Murilo, Tinteiro (ex-Flamengo do Rio), Ivan Limeira, ex- Nautico-PE, Mimi ex-Botafogo-RIO, goleiro Toinho, e um tal de BALULA (cabeleleira espalhafatosa), que assombrava os goleiros adversários, inclusive o nosso goleiro aguentou pouco tempo e pediu para sair... Detalhe do jogo: Seleção de Floriano perdeu para o Tiradentes, placar apertado, mas o nosso artilheiro Antonio Luiz deixou um gol. As 14Hs o estádio Mário Bezerra lotado e a fila estava ainda próximo o atual Armazém Paraíba! Foi uma loucura, conforme lembra nosso amigo Milton Sá, um dos líderes do nosso futebol. Sensacional! Ouça o áudio de Milton Sá e saiba quem o Técnico Castilho mais gostou de ver jogar, ficou encantado...
REPPRTAGEM: Cesar de António Sobrinho
Comentarios:
Amigo César Augusto!
Acredito que o primeiro time que o nosso amigo Casimiro Júnior formou, chamava- se Nacional, me corrija se estiver errado.
O Nacional jogava contra o CRB do Almeida.
Lembro também que na mesma época tinha o time de Kangati.
A formação do Nacional tinha, ka-Júnior, claro, o dono do time; Zé Buraco; eu (Gilberto), Nêgo Val; Luisão Boca de Piau; Midim, dentre outros, cujos nomes esqueço, traído pela memória.
Acredito que Lulu também fazia parte da primeira formação do Nacional.
Penso que o cartola Ka-Júnior, ainda possa se lembrar da respectiva formação completa.
Oh que saudades daqueles bons tempos.
...
O primeiro time era: Evandro, Klinger, Benilton, Mindin e Osmundo; Kjunior, Jurandir Brandão e Mocó; Barzinho, Élio Ferreira e Marcelo (maranhense).
Os donos do time, inicialmente, eram Lulu, Klinger, Benilton e Mindin. No primeiro treino, o Lulu convidou o Galdino para treinador e deu a escalação do time titular para começar. Kjunior, Jurandir e Mocó ficaram no time reserva e Lulu se escalou junto com outros amigos, porém, com alguns minutos de treino os reservas davam um show e o Galdino parou o treino para fazer uma mudança. Trocou todo o meio campo, passando o Lulu para a reserva. Ato contínuo, Lulu chamou Galdino de lado e bem alto anunciou: "seu Galdino o senhor não serve para treinador e está demitido".
3/21/2020
Retratos do nosso futebol
Reno de José Amâncio
Outra foto Histórica!
Em pé: Zé Amâncio, "Nego Hélio", Pastor Freitas (Manoel Antônio Freitas), Pedrinho, Sabará e Siqueira (irmão da Professora Maria Helena Siqueira);
Agachados: Gonzaga,Tião, Pedro Taboqueiro (pai do nosso amigo Fofão), ____ e Lucimar.
Timaço do Reno
Local: Campo do Ferroviário (hoje Hospital Tibério Nunes)
Final da década de 60!
Pesquisa: César Augusto de Antônio Sobrinho
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