Esquenta: 'Alegro de Carnaval' movimenta espaços públicos de Floriano

Floriano já está em clima de carnaval. Nas ruas, avenidas, praças, bares e restaurantes a expectativa é grande para a Folia de Momo da Princesa do Sul. Pensando nisso, a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer deu início ao "Alegro de Carnaval", atividade que promove a cultura e movimenta praças e locais públicos da cidade. 

Carnaval 2020

Segundo Elineuza Ramos, secretária de Cultura de Floriano, a atividade vai passar pelas principais praças da cidade. "Vamos levar a banda de música do município e também nosso Rei e Rainha do Carnaval. A ideia é deixar o florianense mais empolgado ainda para uma festa em que eles são as principais atrações. Nosso povo é nosso maior e melhor cartão de visita", disse. 

Na próxima sexta-feira, 14, o Alegro de Carnaval marca presença no Aulão de Dança que acontece a partir das 19h na praça do bairro Alto da Cruz. "Fizemos uma programação que vai contemplar todas as regiões", disse Elineuza Ramos. 

Agenda das Majestades

Muita gente não sabe, mas o Rei e Rainha do Carnaval tem uma agenda de eventos oficiais a cumprir nesse período, pois eles representam toda a alegria, hospitalidade e tradição da folia de momo da Princesa do Sul. "O Rei tem a chave da cidade. É uma maneira simbólica de dizer que nesse período ele é o dono de Floriano, trazendo toda a alegria, popularidade e tudo que há de bom na alma florianense. Já a rainha mostra a força e inventividade da mulher, com seu gingado e muito samba", lembra Elineuza Ramos.

Retratos de Floriano

Jornal "O Popular"

Na singela reflexão do professor Luís Paulo, quando editou os seus Flagrantes, esse relato, bem observado, fala de "uma antiga construção desta cidade dos anos de 1920.

Aí funcionou (foto) o Jornal O Popular de propriedade de José Pires. Foi um jornal de longa vida que durou cerca de 30 anos e só encerrou suas atividades em decorrência do Estado Novo, implantado no Brasil.

Era um jornal noticioso e vibrante. Esse prédio (foto) já pertenceu também a Epifânio Bprba nos anos de 1940. Teve vários inquilinos e, nos anos de 1950, até a década de 1970 funcionou como hotel, o Hotel Piauí de propriedade da tão conhecida senhora Aiá Botelho.

Hoje continua como hotel, mas sob outra direção. Podemos ver a arquitetura daquela época, platibanda trabalho em motivos vazados com uma frente, na porta principal, ornada com capitéis pontiagudos e um motivo em losango na frente, sobre a porta de duas folhas de madeira corrida, ladeada por duas janelas, tanto o lado direito como o lado esquerdo.

Hoje, já modificada guarda, porém, restos de traços do passado" - concluí o professor delicadamente.

Fonte: Flagrantes de uma cidade 1997/Luís Paulo

Por sorteio, 'Os Caipiras' abrirão desfile das escolas de Samba em Floriano

A Comissão Organizadora de Eventos de Floriano, COEF, se reuniu na última sexta-feira, 07, com os presidentes das agremiações carnavalescas de Floriano para realizar o sorteio que definiu a ordem dos desfiles das Escolas de Samba.

Reunião do Carnaval 2020

No dia 03 de fevereiro, o prefeito Joel Rodrigues realizou o repasse do incentivo às agremiações no valor total de 60 mil reais, divididos entre quatro escolas de samba. 

O desfile acontece na terça-feira de Carnaval, dia 25 de fevereiro. 

Pelo sorteio, desfilam a partir das 19h: 

- OS CAIPIRAS;

- BEIJA FLOR DA PRINCESA;

- MOCIDADE;

- ARROCHA UM APERTA O OUTRO;

Segundo Elineuza Ramos, Secretária de Cultura e Esportes de Floriano, a reunião foi tranquila e o processo de sorteio garantiu a lisura do desfile. 

"Foram colocados ainda outras questões como avaliação geral do Carnaval da Princesa neste processo de pré-organização. 

Ficamos felizes que os presidentes das agremiações elogiaram nossa programação.

Clube do Rum

José Carvalho

A história da “Club do Rum” tá perfeita, foi uma fase áurea é q marcou o carnaval de Floriano , pela animação , irreverência , desorganização organizada, .Falo isdo na condição do criador do grupo. Ele foi criado numa jornada etílica num bar da Conde da Boa Vista (Recife) ,por mim , Totonho e Pedro Bigola, depois falamos pra ter acesso de outros q estavam no Piaui. queríamos um grupo sem regras , cada um vinha qdo quisesse , livre pra entrar e sair, não foi realmente uma dissidência do bota pra quebra mas uma “rebelião “ modo de comando do Borbinha, altamente disciplinador, não se podia colocar o pé fora do cordão ou dar um beijo na namorado que levava um baita de um “esporro’, principalmente, nos que éramos os mais novos, queríamos ( Borbinha, nada pessoal).

O nome veio porq naquela época , a bebida  maus usada pelos os jovens era o rum com coca, saboroso e mais barato, então porque não não juntarmos o grupo de amigos e fazer a farra juntos?

No primeiro ano foram Eu (Dedé do Pedro Carvalho), meus irmãos Totonho e Paleca , meu primo Nilsinho , Pedro Italo , Neto, Flamarion , Vicente Roque Filho , Wilson Felizardo e Cajunior. O Luís Brandão q tinha Supermercado e morava em frete nossa casa , deu um patrocínio de 3 caixas de rum (33 litros, e nem lembramos de divulgar o patrocinii), nunca mais conseguimos outro patrocínio , esse 10 foliações tomamos esse 33 litros  mais todas as cervejas q compramos aa parte . O grupo foi tendo adesão muita gente até ser a referência de animação desorganizadas 

Vai uma das poucas fotos de registro do nosso primeiro ano, fim de festa , 

Vicente e Neto em pé e Eu (Dedé ) e Flamarion Martins sentados ( os outros membros já deviam estar embriagados .

Gestores discutem próximos passos da instalação do Distrito Industrial de Floriano

Novo Distrito Industrial

A secretária de Turismo e Desenvolvimento Econômico, Jaqueline Monteiro, se reuniu com os representantes da Associação Comercial de Floriano, Conegundes Gonçalves e José Benedito, para discutir o processo de implantação do Distrito Industrial de Floriano. Na pauta, os gestores definiram que a zona leste, na região do Bairro Alto da Guia, tem as melhores características para a instalação de uma espaço que possa abrigar indústrias de grande, médio e pequeno porte.

Outra possibilidade, também na zona leste, seria nas imediações da Polícia Rodoviária Federal. "Precisamos fazer todos os estudos de impacto ambiental e social para que as indústrias que desejam se instalar no município possam ter condições de gerar emprego para as famílias florianenses. Agora vamos levar o projeto à secretaria de infraestrutura para fazer a marcação do terreno pra dar outras providencias", disse Jaqueline Monteiro, secretária da pasta.

Municípios com Distrito Industrial implementado em seu território, possuem maior chance de atrair indústrias. Porque mais importante do que a isenção de impostos e taxas municipais, a atração de indústrias requer boa infraestrutura. Deste modo, o número de empregos e renda gerados no município, só tende a aumentar.

PREFEITURA concede repasse financeiro para agremiações carnavalescas de Floriano

Incentivos de Carnaval

Na manhã desta segunda-feira (3), o prefeito Joel Rodrigues em solenidade realizada na sede da Prefeitura, entregou aos dirigentes de agremiações carnavalescas o repasse financeiro que fomenta as escolas de samba do carnaval da Princesa do Sul.

O valor concedido na ordem de 60.000,00 foi destinado para as quatro escolas que desfilarão na Avenida Getúlio Vargas: Arrocha Um Aperta o Outro, Os caipiras, Beija Flor da Princesa e Mocidade Independente, com um total de 15.000,00 para cada agremiação.

Este ano, devido à proximidade do carnaval, a verba foi concedida integralmente e não em parcelas, como anos anteriores, devendo fazer a prestação de contas como definido pela gestão municipal, por meio da controladoria municipal.

Os repasses foram feitos pelas mãos do prefeito Joel Rodrigues aos devidos diretores. “O nosso carnaval é feito de diversidade, esse valor representa um incentivo para que a tradição das escolas de samba, tão prestigiados pelas famílias florianenses, se mantenham e não se percam no tempo”, disse. (SECOM).

Retratos de Floriano

CINE NATAL

Fundadores:  Bento Leão e Honorato Drumond de Carvalho, iniciou suas atividades: 15.06.1937 até 31.12.1988 durou 51 anos. (Fonte: Centro Cultural Laboratório Sobral)

Após minha tradicional caminhada pela orla do Rio Parnaíba, segui rumo a Banca do Jean, comprar figurinhas para o álbum da minha neta Ana de 4 aninhos, olha como surge um papo gostoso e informativo, na fila aguardando minha vez, surge o amigo Waldemir, fotógrafo, papo vem papo vai, lembrei o Cine Natal, seus olhos brilharam, e desandou para uma conversa descontraída, porém com recordações interessantes sobre o funcionamento dos operadores cinematográficos do inesquecível cinema...

- Waldemir, qual era  sua função no Cine Natal?

- Como eu tinha apenas 14 anos, fui convidado por Sr. Zé do Cinema para ajudar passar as películas de filmes.

- Você ajudava o Zé do Cinema?

- O esquema era o seguinte: o operador cinematográfico chefe era Sr. Antônio “Toinho”, Zé do Cinema (José Maria) era o segundo operador e eu entrei como auxiliar, mais tarde minha carteira de trabalho foi assinada como operador cinematográfico, e sorrindo completou, fiz 65 anos e agora sou aposentado... Bacana né!

-  Cada Operador tinha seu horário?

- Negativo, trabalhávamos os três em todas seções, pois a máquina e as fitas, principalmente as mais velhas, quebravam, e, era aquela loucura, no início quando danificava a gente passava pra frente perdia-se várias cenas (a galera xingavam ladrão), mas com o tempo fomos aprendendo a lidar com a situação e descobrimos que podíamos colar com acetona, foi uma grande sacada...

- Que estória é essa Waldemir, acetona que as pessoas utilizam para tirar esmalte?

- Sim, pois acetona seca rápido, assim foi um alívio...

- A fita quebrava muito?

- As fitas novas eram beleza como tudo que é novo, mas as antigas quebravam diversas vezes, era um zorra quando quebrava, a galera xingava de ladrão, FDP, vai pra isso, vai pra aquilo, e outros palavrões terríveis.  

- Como essas fitas chegavam em Floriano?

- As fitas vinham embaladas em caixas e transportadas  pela empresa de ônibus Princesa do Sul, meu amigo, às vezes atrasava, pense num sufoco, pois o cartaz estava na sala, com todas informações, o público não queria nem saber cobrava direto, um sufoco, mas quando a fita chegava era uma alegria só.

- Qual o filme mais longo que vocês apresentaram?

- Foi uma super produção de “Ben Hur”, 4 horas de duração, iniciava as 15:30 e as pessoas que ficavam para 2ª seção ficavam agoniados, e, o jeito era imendar direto, a máquina ficava quente, boas lembranças...

- Você lembra de algum filme que a fita quebrava muito?

- Rapazzzzzz, e, foi logo um bang bang italiano de 1966,   “O COLT É MINHA LEI”, com Anthony Clark, Michael Martin, um filmaço, só que quebrou muito de 5 em 5 minutos... inesquecível...

- De 5 em 5 minutos? Meu amigo que lembrança... vamos ali tomar um caldo de cana com pão massa fina... Kiakaaaaaaa...

Floriano(PI), 03 de fevereiro de 2020

Entrevistado: João “Waldemir” Miranda – Operador Cinematográfico - Fotógrafo – aposentado.

Pesquisa: Adm.: César Augusto de Antônio Sobrinho